Blog da disciplina Comportamento do Consumidor, do curso de Propaganda e Publicidade do Centro Univers. UNA, de BH/MG. Vamos debater casos e a profissão do publicitário.
Os comentários não devem se repetir ou ao texto, trazendo observações pertinentes.
Cada comentário valerá 2 pts. até 15 dias após o post. Após isso, ainda serão válidos, mas valerão apenas 1 pt.
São 10 pts por bimestre, não valendo após o seu encerramento.
Aqui também estarão os trabalhos de classe. Fique atenta(o)!
Prezadas e Prezados, A partir do Projeto Cultural Centenário Vinícius de Moraes, desenvolvido no Instituto de Comunicação e Artes da UNA na disciplina de Marketing Cultural, façam o seguinte exercício: Expliquem a Teoria de Maslow com suas próprias palavras* e utilizem a obra de Vinícius de Moraes para exemplificar as necessidades humanas. Vr.: 5 Pontos (em caso de *plágio, será menos cinco pontos). Será MUITO avaliado a qualidade do trabalho. Trabalho fraco = 0; trabalho ótimo = 5 pontos. Portanto, caprichem.
Mínimo DUAS páginas.
Se entregar, HOJE, até às 11:15 (turma manhã) e 22:35 (turma noite) na sala dos professores, poderá ser em dupla. Entregue no dia 24/06, o trabalho deverá ser individual.
Os consumidores das classes A e B se mostram incomodados
com algumas consequências da ascensão econômica da classe C, que passou a
comprar produtos e serviços aos quais apenas a elite tinha acesso. É o
que apontam dados de uma pesquisa do instituto Data Popular feita
durante o primeiro trimestre, com 15 mil pessoas das classes mais
favorecidas, em todo o Brasil.
De acordo com o levantamento, 55,3% dos consumidores do
topo da pirâmide acham que os produtos deveriam ter versões para rico e
para pobre, 48,4% afirmam que a qualidade dos serviços piorou com o
acesso da população, 49,7% preferem ambientes frequentados por pessoas
do mesmo nível social, 16,5% acreditam que pessoas mal vestidas deveriam
ser barradas em certos lugares e 26% dizem que um metrô traria "gente
indesejada" para a região onde mora.
"Durante anos, a elite comprava e vivia num 'mundinho' só
dela", diz Renato Meirelles, diretor do Data Popular. "Nos últimos
anos, a classe C 'invadiu' shoppings, aeroportos e outros lugares aos
quais não tinha acesso. Como é uma coisa nova, a classe AB ainda está
aprendendo a conviver com isso. Parte da elite se incomoda, sim", afirma
Meirelles.
Para especialistas, os consumidores da classe AB correm o
risco de fazer críticas mal-direcionadas aos chamados emergentes.
"Existem setores, como o de viagens aéreas, que expandiram a quantidade
de clientes e perderam em qualidade, deixando o serviço realmente pior",
diz Rafael Costa Lima, professor de economia da FEA-USP e coordenador
do Índice de Preços ao Consumidor, da FIPE. "A crítica deve ser feita às
empresas e à infraestrutura dos aeroportos, não aos novos
consumidores", diz Lima.
Para o professor, apesar dos aeroportos superlotados, de
modo geral os consumidores de ambos estratos se beneficiam da ascensão
da classe C. "Empresas como a Apple e montadoras de veículos vieram
produzir e vender no Brasil, porque agora existe escala de consumo, o
que trouxe mais opções de produtos para todos", diz Lima. "Além disso, a
entrada de milhões de pessoas na classe consumidora foi o motor da
estabilidade de crescimento brasileiro nos últimos anos", afirma.
Outro dado curioso da pesquisa do Data Popular mostra que
55% da classe AB acha que pertence à classe média (ou C), enquanto um
terço acredita ser um "consumidor de baixa renda". "Ao responder a
pesquisa, eles diziam que precisam pagar colégio e convênio de saúde
particular para três filhos e viagem para a Disney todo ano, não sobrava
dinheiro para quase nada, logo não poderiam ser chamados de classe AB",
diz Meirelles, divertindo-se com a afirmação.
Segundo dados recentes
, 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média nos últimos dez
anos, levando essa camada social a representar 53,9% da população atual.
"Se fosse um país, a classe C brasileira seria a 17º maior nação do
mundo em mercado consumidor. O Brasil só não quebrou [ na crise econômica internacional
] por causa da ascensão da classe C, que garantiu o consumo interno", diz Meirelles.
Prezadas e Prezados, depois de nosso debate sobre classes sociais, o que podem opinar sobre a notícia acima?