sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Com Black Friday, lojas faturam em 24h o equivalente a 15 dias


Levantamento do ReclameAqui diz que, apesar de alto índice de reclamações, o volume de vendas superou R$ 800 milhões

Por Redação da Revista Época - 05/12/2013 18h17 

Os consumidores reclamaram bastante da Black Friday, dia com descontos em diversas lojas, mas os resultados foram motivo de comemoração para os empresários. O volume de vendas ultrapassou R$ 800 milhões em apenas 24h, o equivalente a 15 dias comuns para o varejo online, na média de 2013, segundo levantamento do site ReclameAqui, divulgado com exclusividade a ÉPOCA.

>> 63% dos consumidores ficaram insatisfeitos com a Black Friday

“O volume de vendas teria sido ainda maior se não fossem os problemas técnicos”, diz Maurício Vargas, presidente do ReclameAqui. Ao todo, 8,5 mil consumidores fizeram queixas sobre as lojas virtuais participantes da Black Friday, 6% a mais do que em 2012. A principal reclamação era sobre a dificuldade de acessar o site das lojas. Páginas de grandes varejistas, como Americanas, Submarino e Shoptime, não suportaram o volume de acessos. Os consumidores também relataram problemas para finalizar as compras (o produto estava esgotado, mas ainda aparecia no site) e casos de maquiagem nos descontos, que tinha sido a principal reclamação no ano passado. “Neste ano, todo mundo estava de olho nas empresas que subiam os preços antes da Black Friday. Houve menos ações desse tipo”, afirma Vargas.

O ReclameAqui identificou que, mesmo com dificuldades tecnológicas, as lojas Americanas, Submarino e Shoptime conseguiram oferecer um bom atendimento aos clientes. O ReclameAqui permitiu a todos os participantes da Black Friday falarem diretamente com os consumidores por meio do seu site, para atendê-los em tempo real e evitar reclamações. A B2W, grupo que reúne as três redes, foi o que melhor usou o recurso. O total de vendas ficou estimado em torno de R$ 390 milhões.

>> ReclameAqui lança ferramenta para monitorar a Black Friday

O grupo Nova Pontocom, que reúne as marcas online Ponto Frio, Extra e Casas Bahia, também teve problemas nos sites e não conseguiu oferecer um bom serviço de atendimento, diz o ReclameAqui. “A empresa subestimou a quantidade de vendas”, afirma Vargas. Muitos consumidores tiveram de esperar mais de 30 minutos para falar com um atendente por chat. Mesmo assim, as marcas atingiram a casa dos R$ 300 milhões em vendas, perto de um mês de faturamento médio do grupo.

O WalMart e o Magazine Luiza fizeram bons planejamentos, de acordo com o ReclameAqui, e apresentaram menos problemas. As plataformas ficaram estáveis durante todo o dia e o atendimento praticamente não teve filas. Cada uma das empresas vendeu cerca de R$ 150 milhões.

O próximo desafio é a fase de entrega dos produtos. “Podem surgir mais reclamações. Vamos acompanhar o que acontecerá, em razão do grande volume de pedidos perto do Natal”, diz o presidente da ReclameAqui. Em geral, as empresas prorrogaram os prazos de entrega.

>> Danilo Venticinque: A hora de parar de comprar livros

Maurício Vargas diz que, em média, os descontos da Black Friday ficaram em torno de 20%, com alguns produtos com 50% ou mais. “O Brasil não tem descontos tão altos como nos Estados Unidos por causa dos impostos e também pela cultura dos empresários nacionais”, afirma. Mas a tendência é que os consumidores continuem aproveitando promoções do tipo, ainda que pequenas.


Outros sites também realizaram pesquisas sobre os descontos do dia 29 de novembro. Segundo o Ebit e o Busca Descontos, organizador do evento, o faturamento foi em torno de R$ 430 milhões. O ReclameAqui calculou o valor de mais de R$ 800 milhões com base nos cadastros de compras feitos por consumidores em seu site. A página oferece um serviço de acompanhamento dos pedidos, para intermediar possíveis problemas entre consumidor e fornecedor. Foram feitos mais de 4 mil registros, que serviram como amostragem para estatísticas sobre o total de transações na Black Friday.

Prezadas e Prezados, o que tal notícia nos diz sobre o comportamento do consumidor brasileiro em geral? E quais as oportunidades para o profissional de comunicação?

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Estudo Dirigido I - Cidade das Pizzas


Prezado(a),


Faça a leitura do texto abaixo (no Material Didático ou nos livros da Biblioteca)

TEXTO: Estudo de Caso – São Paulo, Cidade das Pizzas
SAMARA, Beatriz S.; MORSCH, Marco A. Comportamento do consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Prentice Hall, 2005. P.17-19.

Responda as seguintes questões:

  1. Defina o que é motivação a partir do que foi visto em sala de aula.
  1. Qual(is) a(s) motivação(ões) que levou(aram) o consumidor paulistano a adotar o hábito de frequentar assiduamente as pizzarias da cidade?
  1. Descreva o hábito do paulistano em ir às pizzarias pelo ciclo de decisão de compra descrito por KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do Consumidor. 2. Ed. 3. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008, p. 20 (edições diferentes podem modificar o número da página).
  1. Com base na experiência da Pizza Hut, explique como a adequação do produto ao ambiente, mercado e consumidores é vital para o sucesso do negócio.
  1. A partir dos mesmos argumentos da resposta anterior, especule porque a Pizza Hut não deu continuidade aos seus negócios em Belo Horizonte.
  1. Relacione os fatores que você considera importantes na escolha de uma pizzaria para jantar com os amigos.
  1. Com base do que já vimos até agora em sala, explique a importância do estudo do comportamento do consumidor no contexto da publicidade e propaganda
 Trabalho INDIVIDUAL a ser entregue no dia 28/02 (turma noite) e 10/03 (turma manhã).

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Grife em rolezinho pode elevar vendas, mas afastar elite, dizem consultores


Por Camila Neumam - Do UOL, em São Paulo 03/02/2014 06h00

Os rolezinhos em shoppings (encontros de jovens da periferia em locais frequentados pela classe média alta), que têm causado confusões, chamaram a atenção também pelo fato de seus participantes usarem roupas, calçados e acessórios de grifes caras --por exemplo, tênis Mizuno de R$ 1.000 e camisas polo Lacoste de R$ 250.

São marcas normalmente associadas a um consumidor de elite, que quer exclusividade. A popularização e mesmo a associação com imagens de violência podem afetar as vendas entre grupos que compram roupas para se diferenciar, apontam especialistas ouvidos pelo UOL.
As empresas não se posicionam oficialmente sobre os efeitos, mas marcas de luxo consultaram institutos de pesquisa para avaliar como poderiam se descolar dos rolezinhos.
"Algumas empresas me procuraram dizendo 'minha marca está virando letra de música, febre na periferia e não quero estar associado a esse pessoal'", disse Renato Meirelles, diretor do instituto de pesquisa Data Popular, especializado em dados de mercado da classe C.

Uso pela classe C tem efeitos diferentes na marca, dizem consultores

Segundo especialistas em posicionamento de marcas, o consumo de grifes pela classe C pode ser positivo no lucro das companhias, por vender mais para novos clientes. Por outro lado, pode também afastar seu público-alvo, que procura por produtos não massificados.
Para Marcos Machado, sócio da consultoria de marca TopBrands, a mudança de público pode ser um risco para essas marcas, já que a tendência entre seus consumidores é usá-las para manter uma identidade.
"Se eu crio uma marca que serve de identificação para um público e outro começa a usar, a tendência é o público original se afastar. É um risco.", disse.
Já para George Rossi, professor em estratégias de marketing da ESPM-SP, o aumento no número de consumidores é uma oportunidade de as grifes de luxo aumentarem seu caixa.
"A quantidade de pessoas pertencentes a essa classe social é muito superior às outras existentes no país. O que essas marcas têm que fazer? Vender, mesmo que fique com imagem de massa. Com esse lucro, essas grifes podem criar marcas mais luxuosas", afirmou Rossi.
Jaime Troiano, diretor do Grupo Troiano Branding, vê a questão como uma oportunidade de renovação das marcas.
"Acho bom que isso aconteça, seja pelos rolezinhos ou por qualquer grupo que leve as marcas à classe C. É um exemplo de democratização do consumo e obriga as marcas que estavam acomodadas no topo da pirâmide a se renovar", diz.

Roupa de marca é usada nos rolezinhos para atrair garotas

Originalmente, os rolezinhos reúnem jovens da periferia paulistana para paquerar e, principalmente, ostentar roupas de grife. Os rapazes dizem que os que usam as marcas mais caras são os que mais atraem as meninas.  Entre as preferidas, eles citam Mizuno, Lacoste, John John, Oakley e Nike.
"Tenho várias fãs [no Facebook]. Quando elas me veem, me dão presente, até desmaiam", diz Vinicius Andrade, 17, morador do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, e frequentador de rolezinhos. Ele se gaba de ter mais de 90 mil seguidores no Facebook, a maioria garotas.
O UOL procurou pelas marcas citadas para saber sua posição sobre o aumento da procura de seus itens na classe C, mas somente a Nike se pronunciou, por e-mail.
"O Brasil é um país-chave para a Nike que, ao longo de sua história, conquistou a posição de líder de venda em sua categoria e também vem sendo considerada por diferentes pesquisas de opinião como a marca favorita ou a mais lembrada. Não abrimos dados específicos sobre perfis e faturamento de cada público, mas reforçamos que todo consumidor é importante neste processo e respeitamos muito suas opiniões", diz a Nike.

Prezadas e Prezados, a partir do que estudamos em sala, quais são as motivações envolvidas em todos os lados (jovens, marcas, classes sociais...)?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Perfis Digigráficos – Uma nova maneira de classificar o consumidor



Por Lucas Pereira - Comunicadores.Info - 07/02/2012 - Sugestão da colega Cristiane Gontijo 2012-2

Perfis Digigráficos, foi como a agência DM9 denominou uma nova classificação de consumidores criados nessa era digital. Segundo a agência, a divisão “tradicional”, que se baseia em informações variadas (como dados demográficos, por exemplo), já não basta, pois a tecnologia mudou o mundo.
Após um estudo que foi feito com pessoas entre 8 e 60 anos, foram identificados cinco perfis, que mostram os consumidores em relação ao uso da tecnologia, e como ela impacta a sua realidade. Veja no vídeo:



Os 5 Perfis são:
- Os Emparelhados (link do vídeo)
- Os Fascinados (link do vídeo)
- Os Imersos (link do vídeo)
- Os Ferramentados (link do vídeo)
- Os Evoluídos (link do vídeo)

Essa pesquisa se mostra bem interessante, já que vivemos em um momento único, num mundo onde as fronteiras estão cada vez mais indefinidas e a mobilidade social tem aumentado, talvez seja a hora de buscar entender o consumidor de acordo com o seu comportamento, a sua interação e a sua compreensão do mundo, e não apenas classificando-o através de medidas antigas e que representam uma realidade que já não mais nos pertence.

A qual Perfil Digigráfico você pertence? 

Prezadas e Prezados, além de responder a questão acima, dêem uma avaliação crítica sobre essa notícia.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dicas para uma boa disciplina


Prezadas e Prezados,

Seguem algumas informações sobre a nossa disciplina:


1) São três os tipos de avaliações, elaboradas no estilo do ENADE: 4 provas de 15 pontos cada; 20 pontos de participação neste Blog (veja a regra no cabeçalho) e 20 pontos de estudos dirigidos. Datas e regras de avaliação dos Estudos Dirigidos encontram-se no Plano de Aula, distribuído em sala e presente na seção de Material Didático do SOL.

2) Tais Estudos Dirigidos serão explicados em sala de aula, mas estarão também neste Blog. É importante ficar atento às postagens e aos prazos de entrega. Todos os textos dos Estudos Dirigidos serão disponibilizados digitalmente na seção Material Didático no SOL. Todos os trabalhos deverão ser entregues em formato físico, não aceitando, sob qualquer argumento, a entrega virtual, via endereço eletrônico ou outro. Trabalhos entregues fora do prazo perderão pontos.

3) Nossas aulas são expositivas, com debates e ampla participação, que também será avaliada. As aulas são uma exploração dos capítulos 1, 2 e 3 do livro "O Comportamento do Consumidor", de Eliane Karsaklian. Você vai poder participar melhor da aula se ler os textos anteriormente, conforme a temática prevista no plano de ensino. O livro tem em bom número na biblioteca, conforme determinação do MEC, mas costuma ter todos os exemplares emprestados nas vésperas das provas, pois outras disciplinas também o utilizam. Fique atento!

4) É importante os alunos manterem um caderno de anotações para as aulas expositivas. O professor alterna escrita no quadro com slides, mas apenas com as idéias principais. Os estudantes devem anotar suas próprias impressões ou observações que acharem pertinentes junto ao tópico. Tal metodologia ajuda na fixação da matéria e tem se mostrado um fundamental roteiro de estudo para as avaliações.

5) Os slides apresentados NÃO serão disponibilizados pelo mesmo motivo explicado acima.

6) Não há abono de faltas, nem por doença atestada com comprovante. Os únicos abonos aceitos são aqueles determinados pela secretaria acadêmica, os APDs.


Boa disciplina para todos.