segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Trocando algumas coisinhas...


Pessoal, apenas respondam a pergunta do video.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Crianças ganham Guia do Consumidor Mirim



Por Metro Jornal SP - 10/10/2016 às 2h00

As crianças estão ganhando à véspera de seu dia o Guia do CDC Mirim (Código de Defesa do Consumidor Mirim), uma publicação on-line, que pode ser baixada gratuitamente (www.proteste.org.), dirigida ao público infantil.

Nas relações de consumo, as crianças não podem ser tratadas como adultos porque ainda não têm todas as condições para analisar o que expõem as propagandas. Antes dos 12 anos, ainda falta experiência para selecionar os itens de mais qualidade pelos melhores preços.

O Guia do CDC Mirim mostra ainda que o futuro adulto deve aprender, nos primeiros anos, conceitos como do orçamento familiar e da comparação entre artigos que pretenda comprar.

A publicação trata também de questões de cidadania; tópicos da legislação; como evitar o consumismo; a publicidade abusiva; alimentação saudável; mesada; dicas para as compras; e consumidor de A a Z.

De acordo com Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste,  responsável pelo trabalho, havendo educação para o consumo na infância, o adulto saberá, entre outras coisas, que não deve se endividar.

Também aprenderá, diz ela, a avaliar qualidade e preços de diversos produtos e serviços, além de exigir o cumprimento do que foi estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor dos adultos.

Pessoal, analisem a cartilha a partir do que falamos em sala e dos conhecimentos de produção publicitária que já têm, e apontem suas qualidades e possíveis aprimoramentos. 


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Os desafios da segunda plasticidade cerebral

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O filme 'Divergente' é considerado como uma metáfora desta época da vida

Por Lino de Macedo - Revista Nova Escola - Setembro 2016

Muito se fala da importância da primeira infância e da estimulação para o desenvolvimento sensório-motor e cognitivo da criança. De fato, nesse momento da vida, o cérebro tem maior plasticidade, ou seja, alto índice de criação de sinapses (conexões entre as células), o que interfere diretamente na capacidade que ela terá de aprender. O cientista suíço Jean Piaget (1896-1980) valorizava imensamente essa etapa. Mas também atribui ao período que vai dos 12 aos 20 anos de idade a última e mais sofisticada etapa de desenvolvimento, o das operações formais. É que nessa época amadurece o córtex pré-frontal, área cerebral em que se processam as funções executivas, que são habilidades cognitivas, afetivas e sociais necessárias para a vida adulta, como controlar emoções, se relacionar e tomar decisões.

O momento é complexo para o que passam por ele e também para quem acompanha essa passagem. São cinco os principais desafios enfrentados pelos jovens e que nós, adultos, devemos ficar atentos para auxiliá-los a superá-los.

1. A ESCOLA. Até o 5o. ano do Ensino Fundamental, a criança conta com um professor principal que orienta suas atividades.  A partir do 6o. ano, ela já não tem mais essa estrutura externa que o guia o tempo todo. Tem que aprender a ser gestora de sua própria vida escola. Espera-se que cuide de si mesma e de seu tempo e que saiba administrar os vários docentes e obrigações como lições de cada, estudos, provas e anotações das aulas.

2. A VIVÊNCIA EM FAMÍLIA. O sujeito ganha responsabilidades em casa, como arrumar a cama, cuidar do irmão e ir e volta da escola sozinho. Já não é tratado como criança e os pais deixam de ser as únicas figuras importantes para ele.

3. A VIDA SOCIAL. Os amigos adquirem grande valor. Há o desafio de fazer amizades e mantê-las, de se relacionar. Compartilhar confidências e opiniões com os pares, desabafar sobre problemas e falar sobre desejos são rotina.

4. O INTERIOR. Nessa fase, é problemático gerenciar sentimentos como a culpa e descobrir a sexualidade; ser você e também alguém participante ativo de uma sociedade; moderar a tendência à impulsividade ao mesmo tempo que se tem a necessidade de experimentar coisas novas; aprender a fazer escolhas e ir além das regras impostas, mas estabelecendo e respeitando limites. Não à toa, muitos se iniciam no uso de drogas e bebidas.

5. O FUTURO. Ele é o grande mistério. Momento de decidir que profissão seguir, de perseguir sonhos, de optar por continuar como está ou fazer tudo diferente, experimentar ou reprimir.

Nessa travessia dos jovens para a fase adulta, não podemos ser indiferentes ou omissos. Principalmente, não se dá para sermos os últimos a saber o que se passa com eles. Dialogar, orientar, respeitar, observar e dar alternativas às suas ações e ideias faz parte de nossa responsabilidade para com os que se preparam para ser como nós ou, quem sabe, melhores do que somos.

Pessoal, invistam alguns instantes para pensarem em vocês, para analisarem seus comportamentos recentes e perceberem em que momento desta travessia para a fase adulta vocês se encontram (revejam os cinco desafios). Mas não precisa responder aqui, apenas para si mesmo. Nos comentários deste post o que precisamos escrever é em que acreditam que essa travessia afeta no consumo dos jovens e na consolidação de seus hábitos de consumo quando maduros.