domingo, 26 de maio de 2013

Estudo Dirigido III - Influência do Grupo

Lembrando nossa aula (que pode ser também conferida no livro), façam um gráfico de possíveis influências dos grupos de referência no consumo indicando a posição de dez produtos ou serviços, em posições variadas, conforme seu ponto de vista, justificando, brevemente, sua opinião, como nos exemplo abaixo.

Cigarro: o uso do cigarro e a marca a ser consumida são fortemente influenciados pelos grupos porque se trata de um hábito social.

Cuecas: o seu uso não necessita da pressão do grupo, mas o uso tem uma certa influência na escolha da marca, embora não muito forte para a maioria dos consumidores, pela inexistência de visibilidade. O que tem, inclusive, incentivado a 'moda' entre uma parcela pequena de jovens das calças baixas que mostram a marca no elástico. É uma tentativa de 'puxar' o produto para um ponto mais acima da tabela.

Perfume: há uma relativa pressão do grupo para o uso do perfume, embora em grande parte seja uma opção pessoal ligada à personalidade. Mas a escolha da marca é fortemente influenciada pelos grupos de referência.

'Chapinha': os grupos sociais femininos fortemente influenciam seus membros para o uso do produto/serviço, mas ainda não há a pressão forte para a escolha da marca (ou do salão), embora tenha crescido com o tempo
 
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Trabalho é Individual com entrega para o dia da 3a. avaliação. 

Caso queiram a correção anterior, pode ser entregue antes. Mas lembro que, neste tipo de exercício, o que conta é o raciocínio e a lógica no pensamento estratégico, não exatamente uma resposta certa ou errada para aquele determinado tipo de produto/serviço. Por exemplo, há o argumento plausível de que o cigarro está cada vez mais tendo menos influência do seu consumo pelos grupos para se tornar uma convicção pessoal (já que os grupos, ao contrário, estão recriminando aqueles que fumam) e que também perdem espaço para a influência do grupo na escolha da marca, pelo mesmo motivo anterior mas também pela legislação cada vez mais restritiva à publicidade.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ipsos aponta que consumo está mais humanizado



Crise mundial é o eixo da mudança de comportamento

Por Kelly Dores - PropMark - 10/12/12 10:59

O consumo é o maior paradigma da sociedade contemporânea. A conclusão faz parte da “6ª Onda do Observatório de Tendências da Ipsos,” estudo que capta as tendências de comportamento e consumo nas principais capitais do mundo. A tendência mais marcante este ano foi batizada de Know Your Rights (Conheça Seus Direitos) — a emergência do socioeconômico. “A base dessa tendência é o consumo, que na verdade é um paradigma da sociedade contemporânea, pois ela está alicerçada no consumo”, explica a coordenadora geral do Observatório de Tendências da Ipsos, Clotilde Perez.
Outro ponto central é que, por causa da crise, as preocupações com o social e a economia cresceram dentro do conceito de sustentabilidade, deixando um pouco estagnada a atenção com o meio ambiente. “É um reajuste por causa dos problemas econômicos. Na Rio+20, por exemplo, o debate sobre o meio ambiente não foi o que teve mais repercussão, e mesmo os desdobramentos da conferência giraram em torno da discussão sobre os índios e Belo Monte, dimensões mais sociais”, pontua.

O consumidor foi classificado em três grandes eixos: Crítico — relacionado a posturas mais radicais, como o anticapitalismo; Ético — uma preocupação maior com possíveis abusos em relação a mão-de-obra, direito dos trabalhos e dos consumidores; e Sofisticado — busca por qualidade. “O que a gente percebeu é que, nos últimos anos, esse eixo crítico começou a se diluir e houve uma fusão entre o crítico e o ético. O comportamento dominante é de que não adianta consumir produtos orgânicos se o consumo for excessivo, ou comprar de empresas que não respeitam o trabalhador”, exemplifica Clotilde. Também por causa da crise, a percepção é de que o luxo começa a se voltar para o básico e fica mais austero. “As grandes marcas de luxo continuam crescendo, mas muito em função do core business”.

As mudanças de hábitos de consumo nas 23 cidades pesquisadas durante o ano pela Ipsos também chamam a atenção — foram analisados 11 países, entre Brasil, Alemanha, França, Dinamarca, China, Chile e Argentina. Um exemplo é a compra de roupas por quilo em Paris ou a venda por dose (e não por embalagem) de protetor solar nas praias do Nordeste. “Mais do que entrevistas, fizemos imersões em espaços públicos, visita a lojas, galerias, restaurantes e outros locais. No Brasil, a criatividade do empreendedor nordestino foi o destaque, enquanto na França a mensagem é de que não importa a grife, mas uma calcinha não pode custar mais do que uma jaqueta nas lojas que vendem por quilo”, destaca Clotilde. Ao mesmo tempo em que o consumo se “humanizou”, ele não é mais visto como vilão e é apontado pelos governos como uma solução para a crise mundial. “O tom é de que o consumo pode ajudar a economia. Em função da crise, o estímulo ao consumo é uma saída que os governos estão buscando”, ressalta.

No Brasil, outra tendência verificada é de que o houve uma expansão do conceito de consumo para além do ato de comprar, com as pessoas  buscando mais a satisfação pessoal e abrindo espaço para investimentos em educação, lazer e cultura. “Aquele primeiro momento de consumo material que se deu entre as classes emergentes passou. Aqui no Brasil há, por exemplo, três milhões de aplicativos de idiomas para o celular. De fato começa a haver um movimento para essa dimensão pessoal”, finaliza a coordenadora da Ipsos.

Prezadas e Prezados, dê a sua opinião e relacione algum outro exemplo de mudança de comportamento de consumo que acredita estar acontecendo.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Quando os Flinstones vendiam até cigarros



Fred e sua turma são, até hoje, o desenho animado mais popular e mais utilizado para vender produtos

Por Shareen Pathak, do Advertising Age - Meio & Mensagem - 04 de Abril de 2013 • 12:26


Entre todos os personagens de desenhos animados já utilizados para vender produtos, continua sendo intrigante que uma família pré-histórica tenha sido a mais popular. Além de ter usa própria marca de vitaminas, os Flinstones usaram sua influência para fazer propaganda de produtos que certamente não existiam na Idade da Pedra: cigarros Winston, KFC e Dove, para citar alguns. A precisão histórica, como se vê, nunca foi um forte do desenho animado, que durou seis temporadas, entre 1960 e 1966, afinal de contas, Fred e sua turma frequentemente também celebravam o Natal.

Quando a animação foi ao ar, os cigarros Winston eram um dos patrocinadores. Isso pode ter acontecido porque originalmente o desenho foi comercializado para adultos. Vale lembrar que Fred e Wilma foram um dos primeiros casais a aparecer na cama em horário nobre (e que estava subentendido que Barney e Betty tiveram problemas para conceber filhos, o que levou à adoção de Bambam). E os anúncios também flertavam com um pouco de machismo: em um deles, Barney e Fred assistiam suas esposas realizando um volume pesado de tarefas. “Eu odeio vê-las trabalhar tão duro”, disse Barney. Fred, então, sugeriu que eles saíssem até o quintal para que não fossem obrigados a vê-las trabalhando e pudessem fumar seus cigarros.

Naqueles tempos, a publicidade já estava integrada à narrativa – o que hoje chamamos de product placement. E geleia de uva, aparentemente, combinava com cigarros. Um comercial dentro de outro mostrava Fred assistindo à televisão quando a geléia de uva Welch´s aparece no televisor. Em outro, Pedrita, a filha de Fred e Wilma, pediu um suco de uva e, embora a marca não tenha sido explicitamente mencionada durante o desenho, a empresa passou a comercializar seus vidros ilustrados com os personagens. O laboratório Miles (hoje Bayer), fabricantes de Alka Seltzer, fez Fred ligar para sua “mama” (nunca vista, aliás) para perguntar onde estavam os antiácidos. No final dos anos 1960, o laboratório apresentou sua vitamina Flinstones.



Em 1970, o Congresso norte-americano aprovou uma lei que proibia as propagandas de cigarro na TV e no rádio. Embora eles nunca tenham mostrado o Barney sofrendo de câncer no pulmão, em 1986 os Flinstones fizeram um anúncio de interesse público para a Associação Americana de Câncer. Mais tarde, as referências ao patrocinador Winston, foram retiradas da abertura da primeira temporada do desenho.

Fred e Barney também chegaram a falaram alegremente sobre a cerveja Busch, em um curto vídeo promocional feito para os funcionários da empresa.



E, mais recentemente, em 2005, Wilma apareceu em uma campanha publicitária da Ogilvy & Mather de Chicago para a linha de produtos Dove Hair Styling, ao lado de Jane Jetson outras personagens de animação. “Meu cabelo ficou preso na Idade da Pedra”, disse Wilma. A campanha impressa mostrou-a fabulosa, com os cabelos soltos e volumosos. E com alguns quilos a menos, também?



Prezadas e Prezados, o que a trajetória dos Flinstones no ensina enquanto comportamento do consumidor?

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Edward O. Wilson: "Evoluímos graças à luta do bem contra o mal"

VIDA ENTRE OS INSETOS O biólogo Edward Wilson em seu escritório na Universidade Harvard. Sumidade no estudo das formigas, usa o que aprendeu com os insetos para explicar o ser humano (Foto: Rick Friedman/Corbis)

Por Peter Moon - Revista Época - Ed. 772 - 11 março 2013

O criador da sociobiologia explica sua nova tese sobre a seleção natural, resultado da tensão permanente nos seres humanos entre egoísmo e altruísmo.

Edward O. Wilson é considerado o maior biólogo vivo. Especialista em formigas, Wilson, nos anos 1970, criou a sociobiologia, um campo científico que estuda as sociedades dos insetos. Desde então, somou a seu pioneirismo científico na Universidade de Harvard uma brilhante carreira literária. É o único autor a ganhar um prêmio Pulitzer por um livro de biologia. O último livro lançado por Wilson – aos 83 anos, quando se pensava que não tinha mais nada a dizer – propõe uma inovadora a visão científica da evolução humana. Segunda ele, a lógica que explica a formação dos formigueiros também se aplica à humanidade. Centenas de biólogos se insurgiram contra sua teoria. Seu maior crítica foi o também escritor e cientista Richard Dawkins. "Ele não é um cientista. É um escritor de ciência", afirma Wilson.

ÉPOCA – O senhor estuda formigas. É o maior especialista no assunto. Como a biodiversidade brasileira influiu em sua carreira?
Edward O. Wilson –
Vou contar um caso curioso. Cresci em Mobile, no Alabama. Desde criança, colecionava insetos e borboletas. Certo dia, em 1942, achei uma formiga que nunca tinha visto antes. Descobri que não era americana, mas brasileira, da espécie lava-pés (Solenopsis invicta). Aquelas formigas eram invasoras biológicas. Tinham desembarcado no Porto de Mobile dentro da carga de navios vindos do Brasil. Desde então, a formiga lava-pés se tornou uma praga. Ela, hoje, infesta o sul e o sudeste dos Estados Unidos. Quem primeiro identificou a invasão fui eu. Foi minha primeira descoberta científica. Só tinha 13 anos. Foi por causa da lava-pés que acabei dedicando minha vida ao estudo das formigas.

ÉPOCA – Certa vez, o zoólogo brasileiro Paulo Vanzolini, ex-diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, disse que vocês são amigos.
Wilson –
Sim. Conheço Vanzolini desde 1950, quando cursávamos o doutorado aqui na Universidade Harvard, em Boston. Lá se vão 60 anos de amizade.

ÉPOCA – Vanzolini (autor do célebre samba “Ronda”) é um famoso compositor de sambas...
Wilson –
Claro! Ele vivia tocando violão aqui na universidade. Vanzolini é um grande biólogo e um grande homem. É especialista nos répteis do Cerrado brasileiro. Gosto dele, mas não o vejo faz anos, desde minha última ida a São Paulo. Estive no Brasil três vezes, entre São Paulo, Rio de Janeiro e Amazônia.

ÉPOCA – Nos anos 1970, havia um programa de perguntas e respostas de sucesso na TV brasileira, o Oito ou oitocentos?. Um dos grandes vencedores foi o biólogo Mario Autuori (1906-1982), ex-diretor do Zoológico de São Paulo. Ao longo de 17 semanas, milhões de brasileiros ficaram conhecendo tudo sobre o mundo das formigas. O senhor chegou a conhecer o professor Autuori?
Wilson –
Sei quem ele era, mas nunca o conheci pessoalmente. Que bom que os brasileiros puderam conhecer um pouco sobre as formigas na TV brasileira! Elas são animais fantásticos. Há 14 mil espécies. Seu estudo não tem fim. As formigas são animais que desenvolveram uma organização social fascinante, que só rivaliza com a sociedade dos cupins, das abelhas e do ser humano.

ÉPOCA – O senhor explica a evolução de sociedades animais como as formigas com o conceito de seleção de grupo. O que é isso?
Wilson –
Segundo o mecanismo da seleção natural de Charles Darwin, a evolução das espécies se processa quando os indivíduos com características vantajosas à sobrevivência da espécie acasalam e transmitem tais características às gerações futuras. Essa é a seleção individual, que ocorre no nível do indivíduo. Ela não se aplica às formigas. Entre elas, quem atua é a seleção de grupo. As formigas operárias não acasalam, logo não transmitem seus genes. A única fêmea que reproduz é a rainha. Ela é mãe de todas as formigas e transmite seus genes a todo o formigueiro. Segundo a seleção de grupo, às operárias não importa que jamais reproduzam nem transmitam genes. Elas evoluíram para contribuir para a sobrevivência do formigueiro.

ÉPOCA – Em seu novo livro, A conquista social da Terra, o senhor afirma que nem a seleção individual nem a seleção de grupo se aplicam ao ser humano. Em seu lugar, o senhor propõe uma nova teoria, a seleção multinível, uma combinação da seleção individual e de grupo.
Wilson –
A seleção multinível é o principal motor da evolução humana. Ela é o produto do conflito entre as escolhas egoístas da seleção individual e as escolhas altruístas da seleção de grupo.

ÉPOCA – Como assim?
Wilson –
A condição humana é produto da história, não apenas dos últimos 6 mil anos, mas de milhares de milênios. Cerca de 2 milhões de anos atrás, na África, nossos ancestrais do gênero Australopithecus tinham uma dieta vegetariana. Aos poucos, como comprovaram os paleontólogos, aqueles primatas foram tomando gosto pelo consumo de carne. A transição de uma dieta vegetariana para outra carnívora não poderia ocorrer em bandos de caçadores que fossem sedentários, como acontece com os chimpanzés de hoje. Seria mais eficiente manter um acampamento em que as mulheres pudessem tomar conta das crianças e mandar caçadores atrás da caça para alimentar o grupo. Apesar dessa divisão de tarefas, nem todos os caçadores nem todas as mulheres poderiam conquistar o direito de acasalar, ter filhos e transmitir seus genes. Mesmo assim, todos continuam contribuindo para a sobrevivência do bando.

ÉPOCA – O senhor diz que é o conflito entre altruísmo e egoísmo é o que define a condição humana.
Wilson –
A seleção individual tende a promover o egoísmo e o interesse individual dentro da família, enquanto a seleção de grupo promove as características que fazem o grupo prevalecer. Entre elas, está a moral, o altruísmo, a coragem, a fidelidade e a lealdade. A seleção natural do ser humano é resultado da tensão constante entre esses dois níveis. A seleção individual é responsável pela maioria das coisas que definimos como pecado entre os seres humanos. A seleção de grupo é responsável por nossas virtudes. A generosidade, que originalmente se sobrepôs a nossos instintos egoístas mais primitivos, foi o principal ingrediente da evolução humana.

ÉPOCA – Bem e mal, direita e esquerda, capitalismo e comunismo. O que move a evolução humana é a luta constante entre ideias e sistemas econômicos e sociais antagônicos?
Wilson –
Essa é uma hipersimplificação, é claro, mas há uma verdade essencial na afirmação. Sim, evoluímos graças à luta do bem contra o mal. Esse conflito tem guiado a evolução humana até hoje. Quando se pensa nisso como uma possibilidade, fica muito mais fácil descobrir como surgiram as contradições da mente humana, de onde vem a consciência e por que parece impossível viver em paz com nosso semelhante, quanto mais viver em paz com nossa própria consciência. Sei que essas afirmações são um grande salto para a psicologia – e que não são nem um pouco científicas. Na minha opinião, nossa espécie é fruto de pressões evolutivas individuais e coletivas. Juntas, elas criaram o conflito entre os melhores e os piores sentimentos da natureza humana.

ÉPOCA – Como pode comparar formigueiros com tribos e nações? Somos animais racionais dotados de cultura, não insetos.
Wilson –
Seria um erro comparar formigas com humanos. O que comparei foram apenas os eventos na seleção natural que contribuíram para a evolução de formigas e do ser humano. As formigas vivem em sociedades extremamente complexas. Antes da evolução do ser humano, a sociedade das formigas era a mais avançada do planeta. A vida em sociedade evoluiu apenas 17 vezes durante os 4 bilhões de anos da história da vida na Terra. Entre as dezenas de milhões de espécies extintas e os milhões de espécies viventes, só 17 passaram a viver em sociedade. É o caso do homem e das formigas, mas também das abelhas e dos cupins. Homens são totalmente diferentes de formigas, mas as pressões adaptativas que levaram à evolução dos formigueiros podem ser comparadas às pressões instintivas que desembocaram na civilização humana.

ÉPOCA – Sua teoria da seleção multinível aplicada ao homem é rechaçada por centenas de cientistas. O senhor é acusado de ter uma visão reducionista e simplificadora da condição humana.
Wilson –
Na ciência, quando são feitas perguntas importantes e se descobrem respostas originais, elas sempre causam controvérsia. Na minha carreira fui abençoado por contar com inimigos brilhantes, como o biólogo James Watson (ele descobriu, com Francis Crick, a molécula do DNA) e o paleontólogo Stephen Jay Gould. A crítica é parte essencial do método científico. Nos anos 1960, quando um grupo de biólogos – entre eles, eu – propôs que a cultura influencia a evolução de nossa espécie, os antropólogos se insurgiram. Disseram que estávamos loucos, que era impossível e que os genes não guardam relação alguma com a cultura. Hoje, ninguém mais duvida de que a cultura influencia a evolução biológica do Homo sapiens.

ÉPOCA – O biólogo inglês Richard Dawkins é seu crítico mais ferrenho. Ele afirma que ninguém aceita sua teoria, que o senhor não reconhece esse isolamento e, por isso, sofre de uma “arrogância absoluta”. Ele defende a tese de que seu livro seja “ignorado e jogado no lixo”.
Wilson –
(Gargalhada) Desculpe-me por rir. Richard Dawkins não é um cientista. É um escritor de divulgação científica. Ele só escreve sobre o que os outros descobrem. Dawkins já foi cientista. Ele não entra num laboratório nem publica um trabalho científico há muitos anos. Ao criticar minha teoria, ele mostra seu total desconhecimento da teoria evolutiva. Repete o que seus amigos dizem. Ele não sabe o que fala. Dawkins está muito contrariado, porque o conteúdo de vários livros seus sobre a evolução humana perdeu o sentido ao não levar em conta a seleção multinível. Não gosto de desmerecer um escritor de sucesso como Dawkins, mas, ao criticar-me, ele foi muito além de sua própria capacidade de análise.

Prezadas e Prezados, como puderam ver, são opiniões controversas. Qual a sua opinião e como esse tipo de pesquisa podem influenciar nos estudos de comportamento do consumidor?