quinta-feira, 17 de outubro de 2013

No 'Dia de Sair do Armário', publicitária diz que empresas ignoram o mercado


Por Lincoln Chaves - G1 - 11/10/2013 07h40 - Atualizado em 11/10/2013 07h40

Anna Castanha cita números do consumo LGBT: 'Giram R$ 150 bi ao ano'. Criado em 1988, 'Dia de Sair do Armário' é comemorado nesta sexta (11).

Celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos há 25 anos, 11 de outubro é conhecido como sendo o “Dia de Sair do Armário”. A data, comemorada nesta sexta-feira (11), faz alusão à expressão popular que define o momento no qual se assume a homossexualidade. O ato de “sair do armário”, porém, é algo que depende do ambiente familiar no qual a pessoa está inserida e de uma sociedade que ainda tem características “patriarcais”. É o que vê a publicitária Anna Castanha, fundadora de uma agência especializada em consultoria de marketing para o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais). E segundo ela, essa resistência fecha os olhos de empresários para o potencial deste mercado no Brasil.

De acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat-GLS), o universo LGBT movimenta R$ 150 bilhões por ano. Além disso, uma pesquisa da “Out of Now Global”, também especializada neste universo, mostra que mais de 80% destes consumidores estão inseridos nas classes A e B. “Como a maioria dos casais homossexuais não tem filhos, há duas rendas, grandes, unidas em uma mesma casa. Então, sobra dinheiro para investir em artigos de luxo, cultura, boa alimentação e viagens. Os ramos gastronômicos e de turismo são fortes”, conta Anna.

A publicitária destaca, também, o poderio de consumo do universo LGBT observado na Parada Gay de São Paulo. Na edição de 2012, por exemplo, foram movimentados R$ 188 milhões. Os gastos dizem respeito à hospedagem, alimentação, transporte, lazer e compras. “Cada turista gasta, em média, US$ 140 (R$ 308) na semana da Parada. Só nas roupas, especificamente para a data, chegam a gastar até R$ 2.500. Isso mostra que esse público quer se divertir em alto estilo”, enumera.

Os números, no entanto, ainda não são suficientes para convencer as empresas a dirigir serviços ao público LGBT. A influência da “sociedade patriarcal”, na visão de Anna, além do receio de perder pontos com a clientela atual. “A maior parte das empresas pensa assim: se fizer uma comunicação voltada para o público homossexual, o que os clientes heterossexuais vão pensar? Não estarei denegrindo a imagem (da empresa)? Não vai virar uma bagunça? Então, na verdade, por carregarem preconceito, acabam tendo uma visão míope e deturpada, deixando de investir em um segmento promissor. Deixam pesar a visão pessoal, ao invés da empreendedora”, critica.

O cenário já foi pior, afirma. “Cada vez mais se observa uma maior tolerância. As pessoas de mais idade vêm de uma educação diferente, apegada a certos padrões e regras, mas os jovens lidam de forma mais natural com a homossexualidade. A mídia tem colaborado, por meio de novelas e filmes”, analisa a publicitária, embora reconheça o peso que ainda é exercido pela sociedade na decisão de sair ou não do “armário”.

Um tipo de pressão que, para Anna, só atrapalha. E é aí que entra a importância da data comemorada nesta sexta-feira. “Quando você sai do armário, sem ter de esperar que o outro o aceite, você não se esconde mais. Passa a ter orgulho de quem você é. Vira uma pessoa livre. Quando você não se esconde, mostra que é uma pessoa normal, que não tem uma "doença". A data (“Dia de Sair do Armário”) traz esse encorajamento para que outros também se assumam. A comunidade LGBT é muito unida”, conclui.

Prezadas e Prezados, estudando sobre grupos sociais, e a partir do exemplo da nota acima, o que devem os profissionais de comunicação ficar atento para o melhor exercício de suas atividades?

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Estudo Dirigido II: Personalidade e Percepções

Prezadas e Prezados,

Este Estudo Dirigido tem como objetivo a consolidação dos conhecimentos sobre a formação da personalidade (em especial pelas teorias de Horney, Rieman e Ericksin) e percepção.


1) Formar grupos de até 4 membros.

2) Escolher um produto ou serviço não lucrativo.

3) Descrever sinteticamente uma ação de marketing sensorial, como o demonstrado no video acima.

4) Elencar as características da percepção que a proposta utiliza como base e justifique a resposta. 

5) Descreva os objetivos de proposta e o perfil do público-alvo a partir de uma ou mais teoria de formação de personalidade.

Apresentação dia 10 de outubro.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tamanho (de gadgets) é documento



Por Metro - 2/10/2013

Pesquisadora testou comportamento com base em eletrônicos

A professora Amy J. C. Cuddy, da Havard Business School (EUA), aproveitou um momento de ócio na fila de check-in no aeroporto, para criar uma tese, a "iPosture: the Size of Electronic Consumer Devices Affects our Behavior" (iPostura: o Tamanho do Dispositivo Eletrônico Afeta nosso Comportamento, em inglês).

A pesquisadora observou que quanto maior era o aparelho, mais atitude as pessoas tinham. Intrigada, Amy se aliou a outro pesquisador, Maarten Bos, e observou em seu estudo o comportamento de 75 pessoas, que tinham que realizar tarefas em um dos quatro dispositivos da Apple: computador de mesa, laptop, tablet e iPodTouch.

Como Amy já havia percebido na fila para embarcar, sua pesquisa provou que quanto maior o gadget, mais segura é a pessoa que o manuseia. Conforme os participantes, Amy saía da sala dizendo que ia buscar o pagamento, mas não voltava. Com base na reação dessas pessoas, ela concluiu que enquanto 94% dos usuários de iMac iam atrás dela, apenas 50% dos que usaram iPod Touch tiveram a mesma atitude.

E você, qual o tamanho do seu aparelho?

Prezadas e Prezados, primeiro deem sua opinião sobre os resultados desta pesquisa no que condiz o comportamento do consumidor. Depois, exemplifique por experiência própria ou a partir de sua observação se esses resultados se repetem, ou contradizem, o que a pesquisadora registrou.