·
Façam
trios,
ou faça individualmente.
·
Consulte
suas anotações, o livro base da disciplina, os textos no Material Didático, vá
à internet...
·
Dia da entrega e apresentação*: 3 de dezembro (Turma LBB) e 7 de dezembro (Turma LBA) – IMPRESSO e E-MAIL (claudio.marcio@prof.una.br
·
O texto deve ter, no
mínimo, 5.000 caracteres (c/espaço).
1) Analisem
a reportagem abaixo:
Economizar no básico para manter
o supérfluo
Novo perfil. Brasileiro adota mesmo tipo de
comportamento observado no consumidor europeu durante a crise econômica mundial
de 2008.
Por
Igor Veiga - Metro Belo Horizonte - 14/10/2015
Sabe
aquela história de que em tempos de crise todo mundo corta os pequenos luxos
para manter o básico? Só que esse conselho tão pregado pelos economistas não
corresponde ao atual comportamento de compra dos brasileiros. Um estudo recente
da dunnhumby, empresa inglesa especializada em ciência do consumidor, analisou
hábitos de 22 milhões de consumidores no país por três meses e constatou que,
mesmo em meio à crise, os brasileiros têm economizado em produtos básicos para
não abrir mão do que pode ser considerado como item supérfluo.
Comportamento
idêntico foi observado no consumidor europeu durante a grave crise econômica
que se instalou na Europa, em 2008. Conforme o estudo, os brasileiros estão
poupando em alguns itens básicos de sua cesta para poder "esbanjar"
em outros, fazendo também avaliações de quando economizar em itens básicos ou
menos importantes para poder comprar outros produtos de maior valor afetivo ou
especiais. É o cliente "econômico extravagante", uma adaptação da
expressão em inglês "save and splurge".
"Essa
é a ponta do iceberg de uma mudança bem maior. Temos um novo consumidor, que
não quer abrir mão de seus ganhos de padrão de vida, conquistados durante a
última década e que, para isso, economiza em produtos mais básicos para manter
os seus pequenos luxos e indulgências", afirma Adriano Araújo,
diretor-geral da dunnhumby no Brasil.
Ainda
segundo o pesquisador, não se trata de um movimento exclusivo da classe C, mas
sim um comportamento que tem acontecido em todas as classes sociais. A pesquisa
detectou, por exemplo, que as classes C e D têm optado por comprar produtos
mais baratos de limpeza, higiene pessoal e farináceos para manter seus gastos
com refrigerantes, frios e sobremesas.
Já
os brasileiros da classe A e B têm economizado em massas secas, laticínios e
itens de mercearia em geral para manter seus gastos com cereais saudáveis,
doces, sobremesas e bebidas não-alcoólicas. Esse novo consumidor de alta renda
tende a trocar parte do consumo em carne bovina por cortes de aves, em vez de
passar a comprar cortes mais baratos de carne de boi.
8
ou 80
Com
o atual cenário de crise econômica, o brasileiro tem comprado mais marcas
premium e as do outro extremo, as mais baratas. Os produtos com valor médio têm
ocupado menos espaço no carrinho de compras. Uma outra pesquisa da dunnhumby
investigou o consumo de seis categorias de produtos e detectou que, para
economizar, os consumidores estão comprando menos doces e sobremesas, além de
salgadinhos e congelados. Das categorias pesquisadas, o que chama mais atenção
são as cervejas. Para fugir dos preços mais altos, 56% dos entrevistados
afirmaram que têm frequentado menos bares e restaurantes com a crise e 40%
deles disseram que passaram a comprar mais cerveja para tomar em casa.
Corte
de gastos
Com
uma inflação de 9,5% registrada em setembro, o pior índice no país desde 2003,
oito entre dez brasileiros tiraram menos o 'escorpião' do bolso nos últimos 12
meses, conforme levantamento feito pela agência Hello Research, especializada
em pesquisa de mercado. Comprar roupas novas, gastar com lazer e comer fora
foram as atividades mais afetadas.
2) Seu cliente pediu que fizesse uma análise
BEM DETALHADA e CUIDADOSA sobre a reportagem, para que vocês pudessem ajudá-lo
a entender esse novo consumidor.
Vocês
deverão utilizar as referências e os conhecimentos adquiridos durante a
disciplina. Para a avaliação do professor, será IMPRETERÍVEL que deixem claro
quais foram esses conhecimentos e como foram trabalhados fazendo sentido com a
reportagem. Ou seja, o professor/avaliador deve ver, OBJETIVAMENTE, sobre quais
assuntos tratados em sala foram utilizados para a análise.
Podem
haver DOIS tipos de relatórios:
1) Relatório de análise de perspectivas e
tendências, onde o grupo irá conjecturar sobre o que pode ou não acontecer
e
2) Relatório de contextualização, que
comprovem as temáticas abordadas, utilizando, como exemplos, anúncios
publicitários ATUAIS (colocar data de publicação e revista/jornal veiculado).
Os
grupos/indivíduos devem escolher UM TIPO de relatório e deixar claro, no
título, qual foi a escolha.
Em
resumo, foram os tópicos tratados em sala:
A) Tipologia
B) Teorias da Motivação
C) Necessidades e Desejos
D) Percepção
E) Personalidade
F)
Grupos e classes sociais
G) Neurociência e consumo
H) Influências
Situacionais
Ao final da análise, deverão ter sido citados, ao longo do texto, pelo menos SEIS dos tópicos aqui listados, sendo que Grupos Classe Sociais e Influências Situacionais são obrigatórios. Para que não haja dúvidas, DESTAQUE no texto (por item, por cores distintas; diferentes tipologias) quais tópicos estão tratando naquela parte do texto.
Última dica: cuidado com os chavões do tipo “o brasileiro é assim”, pois, como viram na reportagem, seu comportamento pode (e deve) se comparado com outros consumidores. Lembrem-se que, no básico, temos características universais enquanto seres humanos, sendo brasileiros ou russos. Nos diferenciamos em níveis culturais e sociais, mas para que não seja confundido com características inatas (“o brasileiro nasce assim”), deve-se explicar sobre quais aspectos culturais e/ou sociais o brasileiro poderia se diferenciar de outros habitantes do planeta. E que não há um “brasileiro típico”, mas “brasileiros”.
3) O texto deve ter, no mínimo, 5.000
caracteres (c/espaço).
4) A apresentação será opcional, mas ajudará
no esclarecimento ao professor de questões que, porventura, não estejam claras,
ou mesmo na correção de eventuais erros ANTES da nota final.