quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Por que as mulheres são tão tristes?

Por Martha Mendonça. Colaborou Fernanda Colavitti - Revista Época - Ed. 396 - 17/10/2009

Um estudo americano de 37 anos ilumina um terrível paradoxo: objetivamente, a vida das mulheres jamais foi tão boa. Subjetivamente, nunca foi pior.

O ano em que a redatora de televisão carioca Claudia Valli nasceu, 1963, foi marcado pelo lançamento de A mística feminina. O livro históricor de Betty Friedan alardeava a frustração feminina por ter apenas os papéis de esposa e mãe e foi um marco no movimento pela emancipação das mulheres. Hoje, prestes a completar 46 anos, Claudia olha sua própria vida e questiona essas conquistas. Ela trabalha oito horas por dia e administra a casa onde mora com os três filhos – um casal de adolescentes, de seu primeiro casamento, e um menino de 9 anos, do segundo. Tem empregada apenas duas vezes por semana e uma ajuda “relativa” dos ex-maridos. Raramente dorme mais que quatro horas por noite, já que muitas vezes precisa adiantar trabalho de madrugada, além de monitorar o caçula, que é diabético. Na mesa de cabeceira da cama, uma pilha de livros comprados e não lidos. Na mente, a preocupação com os quilos a mais e a falta de tempo para fazer qualquer tipo de exercício. Claudia está sozinha desde a última separação, há cinco anos, e diz que um namorado, agora, seria mais um motivo de estresse. “A emancipação feminina é como um contrato que foi assinado sem ter sido lido direito e que agora precisa ser renegociado”, diz ela. “A vida tornou-se um show que não pode parar.” Antes de dar entrevista a ÉPOCA, Claudia passou no supermercado para comprar pão, leite e banana. Depois de feitas as fotografias, preocupou-se em não parecer mais velha do que é: “Dá para melhorar com Photoshop?”.

Longe de ser uma anomalia, a insatisfação de Claudia com a própria vida é a mesma de milhões de outras mulheres mundo afora. Um estudo de Betsey Stevenson e Justin Wolfers, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra um surpreendente e acentuado declínio da satisfação feminina nas últimas três décadas – período durante o qual cresceram de forma exponencial as oportunidades de trabalho, as possibilidades de educação e, sobretudo, a liberdade da mulher de decidir sobre a própria existência, prática e afetiva. É possível afirmar, sem nenhum traço de dúvida, que as condições objetivas nunca foram tão favoráveis às mulheres desde o início da história humana. Entretanto, entrevistas anuais realizadas com 1.500 pessoas, homens e mulheres, desde 1972, nos Estados Unidos, mostram um cenário de crescente insatisfação subjetiva. A cada ano que passa, menos mulheres se dizem felizes com a própria vida, enquanto um porcentual cada vez maior de homens afirma estar contente. Isso acontece com mulheres casadas e solteiras, com e sem filhos, bem ou mal empregadas, brancas ou negras, pobres e ricas. A insatisfação atinge todos os grupos e se torna pior à medida que as mulheres envelhecem. Quando jovens, elas se dizem mais realizadas que os homens. Pouco depois dos 40, isso já se inverteu. “A tendência é clara, se manifesta em pesquisas realizadas no mundo inteiro, e vai na direção contrária à que nós poderíamos imaginar”, afirma Marcus Buckingham, especialista em pesquisas e autor de diversos livros sobre macrotendências sociais.

As razões dessa melancolia de gênero são difíceis de apontar com precisão. O estudo, assim como Claudia, tende a enxergar no acúmulo de velhas tarefas e novas responsabilidades a causa dos dissabores femininos. “A vida das mulheres ficou mais complexa e sua infelicidade atual reflete a necessidade de realização em mais aspectos da vida, se comparados aos das gerações anteriores”, dizem Stevenson e Wolfers. “As mulheres foram para a rua, mas mantiveram a responsabilidade emocional pela casa e pela família.” É o pesadelo da dupla jornada, física e emocional, que exaure as mulheres e destrói casamentos.

O problema com essa explicação, bastante óbvia, é que ela ignora a realidade estatística: nos países desenvolvidos, homens e mulheres trabalham o mesmo número total de horas diárias, cerca de 7,9. Os homens fazem 5,2 horas de trabalho pago e 2,7 horas de trabalho doméstico, em média. As mulheres fazem 3,4 horas de trabalho externo e 4,5 horas de trabalho doméstico. Uma pesquisa realizada em 25 países sugere que apenas em locais como Benin e África do Sul as mulheres trabalham muito mais horas por dia.

Outro fator que não ajuda a tese da sobrecarga é que a divisão das tarefas domésticas melhorou sensivelmente nas últimas décadas. Entre 1975 e 2008, o número de horas dedicadas ao trabalho doméstico pelas mulheres caiu de 21 para 17 por semana, enquanto a participação masculina cresceu de seis horas para 13 horas semanais. A mesma tendência se revela nas horas que pais e mães passam com as crianças. Logo, se a divisão de tarefas não é perfeita, ela vem melhorando ano a ano, ao contrário do estado de espírito das mulheres, que só piora. Diz Buckingham: “A infelicidade não parece ser uma questão de horas de trabalho ou de atitude. E a desigualdade em relação ao trabalho doméstico está desaparecendo. Onde está a explicação?”.

Na tentativa de entender, o estudo americano ressalta a extrema valorização da beleza e da juventude em nosso tempo, que afeta mais as mulheres que os homens. Enquanto elas aumentam seu nível de estresse com cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos, os homens muitas vezes ficam atraentes com a maturidade. Aos 50, quando as mulheres já deixaram para trás a possibilidade de reprodução, homens grisalhos começam novas famílias e viram pais. Eles podem ser charmosos à maneira de Sean Connery ou bonitos ao estilo José Mayer. Mas das mulheres se espera que continuem depois dos 40 com a aparência que tinham aos 20 anos. “Não adianta mostrar fotos de Sofia Loren maravilhosa aos 75 anos. O fato é que as mulheres envelhecem mais rápido que os homens, e a maioria de nós se incomoda com isso”, escreveu a articulista Penny Vincenzi, do jornal britânico Daily Mail, comentando as angústias femininas captadas pelo estudo. “Eu sou uma mulher abençoada com uma família grande e feliz, mas, ainda assim, me preocupo diariamente com as pelancas do braço e as rugas do rosto, que se multiplicam à velocidade da luz.”

O publicitário paulistano Jaime Troiano faz pesquisas periódicas sobre a mulher brasileira e diz não se surpreender com o crescimento da insatisfação. A multiplicação dos papéis que elas encarnam, ele afirma, pode ser vista claramente na propaganda. “Ao longo do tempo, a mulher tem se tornado alvo de mais mercados. Isso quer dizer que ocupa cada vez mais espaços na sociedade”, diz. Um estudo recente de sua empresa de consultoria mostrou o abismo entre a forma como ela se vê e a mulher que ela idealiza ser. “A maioria se diz simpática, confiável, sincera ou carinhosa, mas gostaria de ser informada, decidida, criativa ou corajosa”, afirma. “Elas querem ser poderosas, criam expectativas de todo tipo, mas ainda veem seu eu real ligado a características historicamente femininas. Isso causa angústia.”

Não se trata, aparentemente, de uma crise objetiva, que demande medidas concretas para sua reversão. Parece, antes, uma crise existencial das mulheres. Depois de quatro décadas de mudanças trepidantes, elas talvez precisem resolver que mundo desejam para si mesmas e que papel gostariam de exercer nesse mundo. Enquanto isso não se esclarece, testam, experimentam e, como mostram as pesquisas, sofrem. “O feminismo funciona em ondas”, diz a psicanalista gaúcha Diana Corso, estudiosa do universo feminino e autora do livro A fada no divã. Diana diz que vivemos o “refluxo” da euforia das décadas de 70 e 80, quando as mulheres se libertaram sexualmente e ingressaram com força no mercado de trabalho. “A mulher que emerge desse momento almeja muita coisa: quer ser a melhor mãe, ter uma carreira maravilhosa e um corpo belo e jovem que produza muitos orgasmos”, afirma a psicanalista. “A mulher emancipada ainda é uma novidade social. Como todo novato, exagera na cobrança das realizações. Não se pode estar plenamente satisfeita em tudo.”

A terapeuta corporal paulistana Olga Torres é bom exemplo das ambiguidades do mundo feminino. Aos 35 anos, ela admite que não descobriu os caminhos que a farão feliz. Casou-se aos 20 anos e, por uma década, preferiu cuidar apenas da casa. Com o tempo, sentiu que precisava trabalhar. Arrumou um emprego e voltou a estudar. A mudança na vida a dois acabou minando seu casamento. Agora vive a experiência inversa: realizada no trabalho, sente falta de ter uma família. E filhos. “Sei que eu não me contento com pouco. Não quero um homem qualquer, mas alguém que seja companheiro e, desta vez, entenda que minha carreira é fator de realização”, diz. Ela admite, também, que as mulheres ainda não sabem o que fazer com tantas opções. “A liberdade de escolha traz um peso enorme.”

Os homens sabem disso há muito tempo. A liberdade masculina, através dos séculos, sempre teve como contrapartida uma carga elevada de responsabilidade e angústia. Isso talvez explique por que os homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. Ser dono de si, chefe da família, chefe no trabalho ou líder do país são tarefas estressantes – às quais se somam angústias e insatisfações íntimas, que têm de ser relegadas em nome do resto. Essas são contradições e dificuldades que as mulheres começaram a vivenciar apenas nas últimas décadas.

Tema de reportagem do New York Times no dia 20 do mês passado, o paradoxo da infelicidade feminina ficou semanas entre as mais lidas e comentadas da versão on-line do jornal americano. “Será que a emancipação feminina beneficiou mais os homens que as mulheres?”, escreveu a colunista Maureen Dowd, conhecida por suas posições antifeministas. Indo mais longe, se poderia perguntar: será que os conservadores, que sempre denegriram o feminismo como antinatural, teriam razão? Será que as mulheres seriam mais felizes se retornassem ao papel tradicional de mãe e esposa? O assunto dividiu opiniões no blog de ÉPOCA Mulher 7x7. “Estou cansada? Culpada pela pouca atenção aos filhos? Sim. Sempre querendo ser a melhor no trabalho e também cuidar da beleza? Sim. Mas ainda assim prefiro a liberdade”, escreveu a leitora Carolina. Outra leitora, Andréa, pensa diferente: “Ao mesmo tempo que nossos direitos se multiplicaram, como acesso à educação, voto, mercado de trabalho, nossas responsabilidades cresceram exponencialmente. Temos de gerenciar casa, carreira, filhos, marido e ainda ser magras, cultas e sexy. Isso é irreal”.

Outros estudos recentes mostram sob outro ângulo o “cansaço” feminino. Na semana passada, o Centro de Estudos Políticos da Grã-Bretanha apresentou uma pesquisa sobre mulheres e trabalho: apenas 12% das 4.600 entrevistadas disseram querer trabalhar o dia todo; 31% declararam que não gostariam de trabalhar fora; 49% das mulheres com filhos de menos de 5 anos disseram que, se o marido trabalha, elas gostariam de ficar em casa. Essa é apenas mais uma de dezenas de pesquisas que apontam para um desejo de “volta ao lar”. De acordo com o censo americano, a participação de mulheres casadas, com filhos, na força de trabalho do país caiu de 59% em 1998 para 55% em 2004, quando vinha em linha crescente nos 22 anos anteriores. Cerca de 5,6 milhões de mulheres ficaram em casa com seus filhos em 2005 – 1,2 milhão a mais que em 1995.

No livro The feminine mistake (O erro feminino, no original uma alusão a The feminine mystique, de Betty Friedan), a jornalista americana Leslie Bennetts, editora da revista Vanity Fair, conclama as mulheres a fugir do que considera um retrocesso histórico. Apresentando argumentos e pesquisas, além de relatos, ela defende a importância do desenvolvimento da mulher como indivíduo à parte da vida doméstica, algo que só se consegue por meio do trabalho e da independência financeira. “Se as novas gerações não acreditam que as mães que trabalham são bons modelos, devem rever seu julgamento”, afirma. “Ter uma família e trabalhar não dará um resultado perfeito, mas é o melhor que se pode ter.” Equilibrar papéis sociais e expectativas parece ser a chave para que as mulheres possam retornar ao caminho da felicidade. Para isso, no entanto, é preciso aceitar a imperfeição. Da vida e da condição humana.

Colegas, qual a opinião de vocês?

33 comentários:

  1. Acredito que o mundo nunca vai ser perfeito, o descontentamento feminino existe, pois a liberdade feminina ainda é recente, o mundo externo sempre esteve adaptado ao meio masculino, isso vem mudando com rapidez, porém ainda falta muito para que o mercado tome a forma feminina.

    Muitas campanhas publicitárias ainda vêem as mulheres como donas de casa dos anos 40, ao mesmo tempo em que outras campanhas mostram a famosa mulher moderna, na verdade o que existe hoje é a mulher contemporânea, que sofre as pressões diárias no trabalho e em casa, que esta adaptando-se ao mundo e vice-versa.

    A midia explora muito a beleza feminina, acredito que talvez esse seja um dos causadores desse sofrimento, porém o que está em falta é a auto-cofiança.

    As pesquisas mostram que cada vez mais se não as consumidoras diretas, as mulheres são as grandes influenciadoras nas compras em geral.

    Concordo com o ultimo trecho do texto "Equilibrar papéis sociais e expectativas parece ser a chave para que as mulheres possam retornar ao caminho da felicidade. Para isso, no entanto, é preciso aceitar a imperfeição. Da vida e da condição humana."

    Gabriela Delfim 7º período/manhã

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  2. Como dito na reportagem, acredito que a insatisfação e frustração feminina seja fruto de uma falta de equilíbrio que ainda exista dentro de cada mulher. Apesar de ter mais de 30 anos, esta pesquisa aborda apenas 3 gerações de mulheres que vivem uma era de transição e readaptação de seu papel nas sociedades e na família.

    Toda liberdade pregada e cantada em versos por lares e esquinas de todo mundo são válidos, mas ainda não tem força suficiente para encarar frente a frente, séculos e séculos de subjugo da mulher frente ao homem.

    Para tentar inverter a situação, é comum ver mulheres que buscam a perfeição em todos os ramos que atuam, seja como: Esposa, mulher, mãe, filha, amiga ou chefe. Não importa em qual papel ela esteja interpretando, sempre quer ser a melhor.

    Tudo isso soma-se a uma fragilidade emocional maior da mulher, fatores psicológicos formados por séculos, fatores biológicos, hormonais, etc.

    Vejo também que o homem as vezes foge de seu papel de acolher e proteger a mulher. Usa-se como disculpa a independência feminina para "fugir" do seu papel de conselheiro, amigo, companheiro. Pode não parecer nada, mas, ainda hoje o diálogo é a melhor maneira de compreender os limites dos casais.

    Contudo, pela rotina dupla dos casais, acaba-se perdendo a essência da relação e o fio que une homens e mulheres.

    Essa perda de um apoio sólido, uma segurança dentro do lar, da vida, do dia a dia, pode ser outro fato que faz com que as mulheres fiquem mais tristes a cada dia.


    CHARLES CRISTIANO
    7º PUB. PROPAGANDA / NOITE

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  3. Atraves da repostagem vimos que não há um equilibrio emocional nas mulheres, elas vivem para o trabalho ou vivem para família, não conseguindo consiliar os dois. Contudo a preocupaçao com o trabalho, família e a aparência traz frustação as mulheres hoje em dia. Como diz na repostagem, ninguém se interessa muito por mulheres mais velhas, mas os homens mais velhos se tornam charmosos, o que acaba envelhecendo mais as mulheres e gerando o desinteresse pela sua aparência. Contudo isto veem trazendo muita infelicidade entre as mulheres, e já que os homens não tem essas preocupações, acabam se sentindo felizes e realizados!

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  4. Levando em consideração a analise psicologica do emocional da mulher efetuada pelo texto, colocando a como triste. Efetuei uma analise da interferencia que o lado emocional da mulher afeta em seu comportamento enquanto consumidora.
    Acredito que esse sentimento de tristeza em minha concepção mal adjetivado pelo autor, gera na mulher o desejo de esta sempre tentando superar este sentimento.
    Isso a deixa mais sucetivel ao consumo, levado a uma razão de compra emocional "compro logo me sinto bem" mesmo que por poucos instantes, ao contrário do comprar racional no qual o consumidor sa sabe o que quer e leva apenas aquilo, sem aceitar nenhum produto substituto.
    Este desequilibrio em relação aos papeis sociais da mulher faz com que a mesma aceite comprar qualquer coisa que alimente seu desejo de auto-controle mesmo que este ato revele um descontrole fatual. Pois, ao ver por exemplo, uma promoção de sapatos mesmo tendo muitos sapatos, uma mulher que se julga triste irá comprar um sapato e no ato da compra se sentirá melhor terá uma senssação de felicidade mesmo que momentânea.
    Sendo assim acredito que as "mulheres tristes" se tornam um alvo fácil para o consumo.

    Aline Vitoriano Meirelles /7°período/PP/Noite

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  5. A mulher que desenvolve atividade fora do lar enfrenta, muitas vezes, dupla ou até tripla jornada de trabalho. Ocupa-se em desempenhar funções profissionais para ajudar no orçamento doméstico e ainda tem que atuar como mãe, dona de casa e esposa. Tirando essas preocupações, a mulher ainda enfrenta, no seu dia-a-dia, preconceitos de toda ordem: ganhar um salário menor que o homem que executa a mesma tarefa, discriminação por ser mulher, a obrigação de estar sempre bonita e pronta para vencer as dificuldades de uma sociedade machista.
    Dessa forma torna-se quase que impossível manter um equilíbrio entre as duas ou três ou mais jornadas diferentes que a mulher precisa se submeter. Com tantas funções, com tantas ´´personalidades´´ para encarar o dia-a-dia a mulher se perde, e em meio disso perde sua própria identidade e sua motivação, pois acaba que não consegue se dedicar e obter resultados com maestria porque ela precisa ser mais do que ela realmente consegue.

    Renata Perez - 7° período Noite

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  6. A mulher que desenvolve atividade fora do lar enfrenta, muitas vezes, dupla ou até tripla jornada de trabalho. Ocupa-se em desempenhar funções profissionais para ajudar no orçamento doméstico e ainda tem que atuar como mãe, dona de casa e esposa. Tirando essas preocupações, a mulher ainda enfrenta, no seu dia-a-dia, preconceitos de toda ordem: ganhar um salário menor que o homem que executa a mesma tarefa, discriminação por ser mulher, a obrigação de estar sempre bonita e pronta para vencer as dificuldades de uma sociedade machista.
    Dessa forma torna-se quase que impossível manter um equilíbrio entre as duas ou três ou mais jornadas diferentes que a mulher precisa se submeter. Com tantas funções, com tantas ´´personalidades´´ para encarar o dia-a-dia a mulher se perde, e em meio disso perde sua própria identidade e sua motivação, pois acaba que não consegue se dedicar e obter resultados com maestria porque ela precisa ser mais do que ela realmente consegue.

    Renata Perez - 7° período Noite

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  7. O mundo está crescendo de uma maneira desenfreada, tudo muda constantemente, com isso, as vontades, anseios e objetivos do ser humano, naturalmente também se transformam.
    Quando as mulheres lutaram pelos seus direitos, o que elas mais queriam era a igualdade entre homens e mulheres. Conquistaram autonomia, liberdade de escolha, mas penso que a igualdade elas nunca conquistaram. De lá pra cá, o que as mulheres passaram a ser? Esposas, mães, gestoras do lar, trabalhadoras e ainda sim, tentam acompanhar o “modelo” estético feminino, pregado na sociedade. Enquanto o homem simplesmente, trabalha como a maioria dos chefes de família. Isso é igualdade?
    Penso que o espaço que as mulheres conquistaram no mercado de trabalho e no mundo, foi um grande passo, mas como tudo tem dois lados, consequentemente isso gerou mais mudanças.
    Segundo o IBGE, a taxa de divórcio em 23 anos, cresceu 200%, isso significa que, para cada quatro casamentos, há uma separação. Na edição 1830 da Revista Veja, publicada em 26 de novembro de 2003, saiu uma matéria sobre o assunto, e contando a história de um homem que se separou aos 62 anos e casou-se dois anos depois com uma mulher quinze anos mais nova, ou seja, após a separação, geralmente eles buscam outras companheiras, e cada vez mais novas. Já as mulheres fazem excursões com as amigas, entram na universidade da terceira idade, fazem cursos. Para muitas delas, o divórcio representa uma libertação. A partir disso, podemos realmente confirmar que, nós mulheres somos cobradas o tempo todo, pois estão sempre procurando em nós a mulher perfeita.
    Antigamente nos entregávamos 100% aos maridos, filhos e a casa, hoje a situação é diferente. Ao tentar conciliar nossos deveres, o tempo de dedicação para cada um se torna reduzido ao extremo, esquecendo de nós mesmas, e do nosso bem estar. Hoje acordei cedo, malhei, vim pro trabalho, estou fazendo minha obrigação de faculdade no meu horário de almoço, pra mais tarde ir pra faculdade. Prazer, sou mais uma “super-mulher” do século XXI.

    Sthéfane Domingues 7°PP/Noite

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. É a inquietação que move o mundo. É errônea a maneira com que foi tratado o sentimento de vazio, comum a todos os seres humanos como tristeza. Esse sentimento causa excitação e motivação de consumo. Os homens também se frustram em não conseguir acompanhar o crescimento dos filhos, e os filhos por não terem tanto tempo com cós pais.
    O mundo novo pede reformulações aos estilos de trabalho, venda, compra e consumo. Frustramo-nos facilmente e o consumo é confundido como remédio para frustrações.
    Movimentos feministas discordariam e com razão da posição das autoras, que de certa maneira rebaixam a conquista das mulheres que fazem e/ou procuram sucesso na carreira profissional. Esse não é o caso a ser discutido, o importante seria percebermos as vantagens que podemos nós, cientistas da comunicação ganhar sobre esse fenômeno. A compra de um anel de brilhantes, um perfume ou uma roupa não supriria essa sensação de infelicidade?As compras estão sendo motivadas pelo emocional ou pelo racional?
    Não concordo que essa pesquisa valha atualmente no Brasil, uma vez que foi realizada nos EUA e dias se passaram.
    Triste é pensar que o mundo publicitário ainda não percebeu que a publicidade tem que acompanhar essa evolução.


    Paulo Henrique 7° período PP-manhã

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  10. O fator principal que vejo nas mulheres que afetam tanto positivamente quanto negativamente, é o lado emocional, onde mesmo na hora do consumo ela usa isso como uma característica de compra. As mulheres são mais preocupadas, será porque além do trabalho, a grande maioria chega em casa e ainda tem que arrumá-la? Querendo ou não, isso afeta sim as mulheres.

    As mulheres tentam atingir a igualdade mas não conseguem sair do esteótipo de grandes "donas de lar", mãezonas, e trabalhadoras, sendo que muitas mereciam ser chamadas de GUERREIRAS.

    Imagino que a mulher é mais triste por causa dessa falta de espaço e discriminação.

    Não imagino a mulher inferior ao homem, imagino dois seres humanos que lutam para conquistar seu espaço, e quer saber quem pode ganhar muito com isso? As marcas, divulgando seus produtos para todos os tipos de mulheres e de homens, sem diferença e nem preconceito.
    o Consumo feminino é maior, e no meu ver, é devido a falta de controle de muitas mulheres.


    Rodrigo Machado - 7o Publicidade e Propaganda

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  11. Caros amigos,

    é a mulher que está totalmente desequilibrada
    em seus desejos, anseios e obrigações, ou foi o mundo de possibilidades que a deixou assim.

    Já sabemos que a mulher é multi-funcional, que ela valoriza muito sua alto-imagem e que sempre varia em seus sentimentos e hormônios, mas isso não significa que ela seja uma consumidora descontrolada.Acho que ela apenas tem consumido muitas coisas para se identificar, e como a identificação das coisas e a personalidade das marcas estão variando muito, logo ela precisa consumir novamente, consumir outras coisas até o encontrar o que pareça perfeito.
    Temos aqui uma nova oportunidade de mercado, porque não pensar a mulher em suas necessidades concisas.
    Não sei quanto a vocês, mas eu não me identifico com a definição de mulher que está aí, que todo mundo alimenta mas não alcança. E ainda fica difícil entender porque a maioria das mulheres não se sente feliz. Um modelo inalcançável; você pode não ter o rosto da Angelina Joulie, mas pode usar a mesma tintura de cabelo que ela; mas, quando usa o efeito é tão pequeno que a frustação da mulher, como cunsumidora logo aparece.
    Foi essa deixa que a Dove aproveitou, lançando uma campanha famosa e conhecida por todos, usando mulheres reais para vender um produto comum. Precisamos mais disso, pesquisa(o que tenho certeza que a empresa fez) e sinceridade com o consumidor, a propaganda é um diálogo, e a resposta dos seus efeitos são vistos em vendas ou pesquisas como a apresentada no Post.

    Josiele Cristian, 7º PP, Noite

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  12. Através da reportagem vejo uma grande insatisfação feminina,uma base de desiquilíbrio onde elas não se encaixam no padrão da sociedade, elas vivem pela família ou pelo trabalho mostrando-se infelizes com a própria vida, pois antigamente a mulher se entregava mais aos maridos hoje elas vivem uma dupla ou mais rotina com os filhos, trabahlos etc..., esquecendo delas mesmas gerando uma grande frustação. Elas lutaram tanto pela independência feminina que ignoram a realidade estatística. O fato de não terem tempo de cuidar da beleza, a forma como ela se vê e se idealiza no mercado de trabalho acaba causando mais angústia, exagerando na cobrança das realizações que elas almejam alcançar, tornando-se sua liberdade de escolha um peso enorme em suas decisões. Portanto concordo com o último parágrafo no trecho que diz "se as novas gerações não acreditam que as mães que trabalham são bons modelos, devem rever seu julgamento", pois nada impede de ter uma família , ser uma grande chefe realizada no trabalho e ainda cuidar da casa podendo sim cuidar da beleza que é o que elas tanto desejam para aumentar sua alto estima, mostrando ser capaz de se equilibrar papeis sociais e aceitar que ninguém é tão perfeito o quanto deseja ser que o certo é buscar o jeito prático de ser feliz.

    Ana Paula Santos Andrade 7º PP/NOITE

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  13. Vou fazer uma análise mais distante da situação apresentada, mas que pode ser uma possível explicação para o assunto.
    A real situação, não só da presente época mas desde que o mundo se entende por mundo, é que o equilíbrio nunca existiu. Para os cientistas e céticos, um desequilibrio grandioso de uma explosão de caos surgiu a ordem. Para a outra versão da história, a desobediencia da mulher e do homem fez com que fossem expulsos de um lugar equilibrado e perfeito para um mundo de assassinatos, guerras e conflitos. Tudo começou com desequilibrios. Estes vão gerar conflitos, que por sua vez são agentes criadores de mais conflitos. E por ai vamos indo.
    O desequilibrio extremo encontra-se na atividade que mais realizamos: nas relações humanas. A grande resposta para isso é a liberdade. No caso do texto, uma mulher é constantemente frustrada pelas atitudes do homem. Essas atitudes representam sua liberdade. Ao tentar privá-lo, surge o desequilibrio, e ai vem o conflito. O mesmo acontece com o trabalho. Somos forçados a abdicar nossa liberdade todos os dias. Isso faz surgir um desequilíbrio grandioso. Conflitos entre ideiais fazem surgir guerras. Privar alguém da sua liberdade de ir ao banheiro tem um efeito ainda mais estarrecedor e visível.
    A infelicidade de ambos os sexos se baseia nessa constante busca por liberdade e equilíbrio. Somos escravos do mundo, das tendências, das pessoas, do trabalho, dos filhos, e até de nós mesmo. E todas essas coisas que nos escravizam também são desequilibradas. Nunca vamos nos libertar disso. É natural. A infelicidade não é diretamente a pressão do trabalho, dos filhos, do serviço doméstico, da mudança da mulher na sociedade, da sua participação em tudo. E isso pode até ser questionado, como no texto, na tentativa de entender a infelicidade das mulheres, mas não pode, nem será efetivo. Mas não é de todo inútil. O questionamento pode ser usado como peso para o outro prato da balança na nossa busca pelo equilíbrio. Tentando sempre achar uma solução com a análise de dados e estatísticas, dando esperança de melhoria. Mas a verdade, neste ponto de vista, é essa que foi apresentada. E assim seguidos.

    Karine Dibai 7º PP Noite

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  14. Considero que a insatisfação das mulheres está aumentando, pois se criou uma expectativa muito grande referente aos direitos iguais que elas lutaram muito para conseguir. Mas o que aconteceu não foi ainda o que elas realmente esperavam, porque elas conseguiram obter direitos de algo que elas não tinham, mas os mesmos ainda estão longe dos iguais, pois elas além de assumir novos postos de trabalhos, entre outras coisas, acumularam essas tarefas com as que já faziam antes.Isso fez com que as mulheres execercem um carga de tarefas muito maior do que as que geralmente os homens fazem.Isso faz com que elas trabalhem mais, para buscar a igualdade, consumam mais para serem vista como os homens, demonstrando assim suas marcas para o mercado, mas que mesmo assim não conseguem satisfação plena.Antigamente as mulheres estavam mais satisfeitas,porque sabiam suas limitações e obrigação, fazendo que com isso seu conceito de satisfação provavelmente fosse outro.Acho que elas consideram que está cada vez mais difícil obter essa satisfação também, porque a casa dia que passa elas se cobram mais e mais, e isso traz a impressão de frustração de não conseguirem estar satisfeitas.

    Sérgio Augusto 7º PP Noite.

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  15. A insatisfação crônica com a imagem corporal, com atividades do lar, com serviços externos entre outros, exemplifica o insidioso percurso que tende a colocar a mulher em uma busca militante pelo alcance de ser uma multi mulher. Na verdade, estabelece-se, assim, torna-se, um autêntico conflito contra uma certeza que nos é inalienável: nossos limites humanos. Por isso, nos dias de hoje é extremamente raro uma mulher que não passe por uma crise de melancolia ou depressão.
    O que as mulheres de hoje verdadeiramente precisam é de mais auto-confiança e aceitação.

    Elaine Rodrigues - 7º PP - Noite

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  16. Independentemente da época, a mulher se sentirá frustada, pois a própria sociedade estipula um ideal a ser seguido. Se antigamente, estátuas com formas de mulheres gordas eram adoradas, hoje são as magras, ou as com pernas grossas, ou quem sabe o que irão inventar.
    Este é um comércio lucrativo, sempre a mulher vai querer estar na moda, basta conseguir estar no ideal.
    O que movimenta o mercado é justamente quem não consegue mantar esse ideal de beleza, pois gastam muito dinheiro tentando alcançá-lo.d
    A questão não está relacionada aos direitos iguais, mas sim ao grande número de informações que a mulher tem, sobre a sociedade mudar seus valores.

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  17. Podemos perceber que a pesquisa não relata um estilo de vida especifico pelo qual as mulheres vivam, que seja o motivo pelo qual estão infelizes. Essa infelicidade ataca todas as mulheres, de todos os estilos de vida, acredito que isso está relacionado à insatisfação das mulheres por tudo, tudo mesmo, elas nunca estão satisfeitas com sua vida amorosa, seu trabalho, sua familia, com o carro, as roupas do armário, etc. E isto se dá a comparação excessiva das mulheres com outras pessoas, principalmente com outras mulheres. Nos homens é notável a diferença, eles na maioria das vezes estão satisfeitos com o que tem, isso não quer dizer que não possuem ambição ou algo do tipo, é muito além disso, eles conseguem e na verdade procuram conseguir colocar o papel deles como algo importante, mesmo que não seja. É nosso psicológico trabalhando de acordo com o que cada um procura. È isso mulheres vamos aceitar a grandeza que cada uma de nós temos, independente do seu tamanho real.

    Hany Cintra Lara

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  18. O papel da mulher na sociedade vem mudando e ganhado espaço cada vez mais, antes eram apenas mais uma na multidão, responsáveis pela criação dos filhos e arrumação da casa, com o tempo foram ganhando novas funções e responsabilidades que só agregaram àquilo que já fazia e sem contar com o apoio do parceiro ou de qualquer outra pessoa. As múltiplas atividades demandam tempo e esse cada vez mais parece ser pouco para o que tem que ser feito durante o dia. Ai entra a frustração, pois o dia acaba e nem todas as atividades foram feitas, além de ser mulher, ser mãe, ser esposa, ser chefe, tem que ser feminina , sexy e ter disposição, tem que estar sempre de bem com o espelho e ter auto-estima elevada. Só que chega uma hora que não tem como ser tudo isso, não existe a perfeição, pois antes de serem tudo isso , são seres humanos que tem necessidades e anseios como todos os outros e não conseguem suprir, pois estão atribuladas com tanta função que foi delegada mesmo que involuntariamente.
    Chega o grau do stress de não conseguir manter as coisas no lugar e do jeito que queriam que fosse, ai vem a sensação de impotência. Mau esse que vem com a vida moderna que traz atribuições e obrigações que a algum tempo não existiam, mais tudo passa por uma fase de adaptação, e com o tempo as coisas se ajeitam no devido lugar, ou então sofrem mutações para que se adéqüem as necessidades.
    Com essas transformações surgem novas profissões que se enquadram as novas demandas e vão criando anseios novos , um ciclo que está sempre em movimento, procurando se encontrar em um ponto final que parece não chegar.

    Rayssa Nolasco de Andrade - 7° PP noite

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  19. Esse acentuado declínio da satisfação feminina apontado no texto reflete totalmente as tarefas em que, as mulheres estão submetidas no cotidiano da sociedade. Como o texto diz, “com a crescente oportunidade de trabalho e a liberdade da mulher de decidir sobre a própria existência, pratica e afetiva”, as vidas das mulheres ficaram muito corridas, pois além de enfrentarem uma jornada de trabalho, tem que dar conta também dos serviços domésticos, cuidar de seus filhos para ir à escola, alimentação para membros da casa. Eu penso que esse dever de cuidar de uma forma relativa da casa, as mulheres não terão como fugir de suas funções, mesmo que arrumem alguém para ajudar ou auxiliar, elas terão que se desdobrarem para realizar os trabalhos do cotidiano, pois cada mulher “pensa de um jeito e querem que suas coisas estejam do seu jeito”.
    Em relação com a vaidade, penso que as mulheres envelhecerão mais rápidas do que os homens, pois utilizam produtos químicos, como cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos para valorizar as sua beleza e tentar manter uma aparência de 20 anos mais novas, os homens agem de forma natural, ficam mais atraente com o envelhecimento e assim conseguem ate uma outra reprodução e construção de uma outra família e é por essa maturidade que os homens se sentem muito mais felizes.

    Walisson Ap. Brandao
    7° perido/PP noite

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  20. A mulher na sociedade vem ganhado espaço cada vez mais, ela desenvolve atividade fora do lar no qual deixa de ser cada vez mais dependente do homem.
    No mundo machista em que vivemos sabemos que a mulher nunca irá ocupar o lugar do homem, pois cada um conquista seu espaço de diferentes formas, a mulher provavelmente é mais triste pelo simples fato de não conseguir atingir o mesmo espaço que o homem tem na sociedade devido a uma sociedade machista e não pela incompetência.
    Kelvia Botelho 7º PP/NOITE

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  22. Pois bem, a mulher hoje em dia é sim mais triste que o homem, exatamente por ter que carregar o peso nas costas de ser aquela mulher que toma conta do lar e tem o sentimento feminista de igualdade. Não que a mulher não tenha capacidade para o fato, pelo contrario tem e muita capacidade, mais pecão no sentido machista contido nas próprias mulheres, eu acho que o maior preconceito esta dentro desse tipo de mulher, claro nunca generalizando.
    Bom mais é esse tipo de publico, que o mercado consumidor adora, é a mulher insatisfeita, com desejo de gastar, hoje vi uma reportagem sobre maios... Falando que podem valorizar qualquer tipo de corpo. Segue o link para quem quiser conferir esses tipos de maios. http://bit.ly/dgCSde
    Paulo Fernando Nobre 7° PP

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  23. A Mulher com certeza está bem insatisfeita,na sociedade em que vivemos hoje,pois ao mesmo tempo que os direitos femininos se multiplicaram, as responsabilidades cresceram significamente, o que gerou jornadas triplas de trabalho às mulheres. Agora além das obrigações tradicionais como ser mãe, esposa, e cuidar da casa, as mulheres ainda tem que se preucupar com a carreira, serem magras, bonitas,cultas e sexy.
    Assim as mulheres estão cada vez mais sobrecarregadas e insatisfeitas com tudo, sem saber se é melhor viver o desenvolvimento feminista ou voltar ao papel tradicional de mãe e esposa, a partir disso fica cada vez mais dificil manter o equilibrio.
    Por isso concordo com o ultimo trecho do texto "Equilibrar papéis sociais e expectativas parece ser a chave para que as mulheres possam retornar ao caminho da felicidade. Para isso, no entanto, é preciso aceitar a imperfeição. Da vida e da condição humana."


    Luiza Aguilar 7º PP Noite

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  24. Que mulher não ficaria triste em saber que seu único papel reconhecido na sociedade é o de dona de casa?
    Ou pior, a exploração da imagem da mulher como ícone sexual. Que mulher se sentirá bem sabendo que nunca terá uma bunda igual aquela que rebola na TV?
    E no mercado de trabalho?? Igualdade?? É difícil de se ver uma empresa que trata homens e mulheres no mesmo jeito.

    Acho que só quem pode dizer se são ou não felizes com essa sociedade são as próprias mulheres. Mas nem pra isso a opinião delas velem né?

    Artur Andrade

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  26. Mulheres e homens são genéticamente diferenciados (que bom, né? hehe).

    Não sei dizer, e talvez nunca saberemos, se elas estão preparadas para levar esse tipo de vida, geneticamente, eu digo. Porém, também não sei se nós homens estamos. O ser humano está preparado, para o caos deste mundo capitalista?

    Afinal, não fomos "construídos" para isto. Vivemos afundados em maus hábitos, que nós mesmos construímos. Estamo enterrados pelo desespero criados pelas nossas próprias criações (tempo, dinheiro, fama, sucesso e etc.).

    O lado emocional, é tão, ou muitas vezes, mais forte do que o racional/psicológico.
    Não temos controle sobre nossas emoções, e é de convenção geral, que GENETICAMENTE as mulheres são, na verdade, mais emocionalmente sensíveis que os homens.

    De fato, sou contra tal "inversão de papéis". Apesar de soar pejorativo esta nomenclatura, a pesquisa realizada, nos indica que, realmente, ocorre certa destoância neste atual panorama.

    Bom, esta é minha humilde opinião.
    É que pra certas coisas, eu sou careta, ou apenas, conservador!

    Mas no mais...
    Bjo bjo
    e See ya!

    Rodrigo Firmo
    7ºPP Manhã

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  27. “A emancipação feminina é como um contrato que foi assinado sem ter sido lido direito e que agora precisa ser renegociado”. Com base nesta afirmação de Cláudia Ville é que considero que a teoria é bem diferente da prática. Muitas mulheres consideram esta visão ultrapassada e ainda julgam as que pensam como ela, porém, a grande maioria delas ainda não viveu tal experiência. É fato que quando se trabalha duro, dorme 4 horas por dia, estuda para tentar se manter bem no mercado de trabalho, cuida de filhos, da aparência, do marido, da casa, e etc, etc, etc e vive esta rotina diariamente, as opiniões vão alterando.
    Considero importante também a observação de Leslie Bennets quando diz que “ter uma família e trabalhar não daria um resultado perfeito, mas é o melhor”. Sim, é o melhor, afinal ser uma mulher dependente do marido e ser uma típica “Amélia” são fatores que também não fazem mais nenhuma mulher feliz e é exatamente por causa desta emancipação feminina que os homens hoje nos respeitam e nos admiram mais. Porém, o que tem feito com que as mulheres se sintam desmotivadas é a sobrecarga de trabalho, jornadas duplas, triplas, quádruplas que nos transformam em verdadeiras máquinas de trabalhar.
    O que tem mesmo valido a pena é repensar se nossas avós não eram menos estressadas que nós e repensar ainda se dinheiro, status, reconhecimento profissional e cansaço excessivo são mais importantes do que qualidade de vida!

    Geralda Cristina Lino Carbonaro – 7º PP – Noite

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  28. Este estudo revela vários pontos da insatisfação feminina e como esta insatisfação vem crescendo e mudando sua forma com o passar do tempo.

    Acredito que grande parte dos pontos ressaltados nas pesquisas e nos comentários feitos acima, fazem parte do interesse no consumo, não seria nenhum exagero dizer que as mulheres tem uma necessidade maior de consumo do que os homens. E talvez por este motivo tem se criado este tipo de mulher ou simplesmente explorado a consumidora insatisfeita com a vida pessoal, matrimonial, afectiva, amorosa e profissional, que tenta fazer do consumo uma válvula de escape. Não estou afirmando que todas as mulheres são assim e sofrem com estes problemas, muito menos excluindo este problema da vida masculina. O que quero dizer é que tem funcionado em termos de consumo, apostar nesta fragilidade aparente de algumas mulheres, tem dado resultado.

    Fernando Amorim 7º PP - Noite

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  29. Nunca nos sentiremos totalmente satisfeitas, aliás, não só nós mulheres como, também, os homens.

    Nós, mulheres, nos dias de hoje, obtemos uma conquista maravilhosa que está além da vida doméstica. Como diz no próprio texto "Ter uma família e trabalhar não dará um resultado perfeito, mas é o melhor que se pode ter".

    Antes as mulheres nem eram contadas na sociedade. Não havia sua manifestação ou participação em tomadas de decisões. Hoje, somos donas de casa, temos uma vida profissional, cargos iguais aos homens, salários compatíveis, participação nas decisões etc.

    O caso apresentado sobre a carioca Cláudia Valli é o caso de muitas outras, mas há mulheres que se sentem satisfeitas em desfrutar desta conquista de ter uma carreira profissional e ter suas funções na família, mesmo que se sinta exausta fisicamente, se sente realizada.

    O trabalho doméstico, as tarefas como mãe, esposa e trabalho externo, melhorou e muito.
    Há escolas para crianças deste 1 ano de idade, há diaristas disponíveis para a ajuda nas tarefas de casa, mesmo que não seja todos os dias, há a compreensão de muitos homens na ajuda das atividades domésticas e, até o governo na melhoria da carga horária de trabalho para mulheres e a preocupação em ver e contribuir no lado feminino no trabalho.
    Atualmente estamos vendo notícias sobre o benefício do projeto de lei - que aguarda sanção presidencial - onde as empresas decidirão se as funcionárias poderão ou não ter seis meses de licença-maternidade. Mesmo que venha a ser facultativa para as empresas, será mais um benefício concedido e mais uma nova conquista para nós mulheres.

    A frustração, a infelicidade não está na divisão de tarefas de casa, no trabalho externo, em ser esposa e mãe, até porque a participação masculina nas tarefas domésticas cresceram; mas é geral. O ser humano nunca se sente satisfeito e, creio eu, que não se sentirá. A insatisfação e frustração é pessoal. "Onde está a explicação para a insatisfação?"

    Julienne Felício Pereira - 7º período/ Noite

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  30. Nunca nos sentiremos totalmente satisfeitas, aliás, não só nós mulheres como, também, os homens.

    Nós, mulheres, nos dias de hoje, obtemos uma conquista maravilhosa que está além da vida doméstica. Como diz no próprio texto "Ter uma família e trabalhar não dará um resultado perfeito, mas é o melhor que se pode ter".

    Antes as mulheres nem eram contadas na sociedade. Não havia sua manifestação ou participação em tomadas de decisões. Hoje, somos donas de casa, temos uma vida profissional, cargos iguais aos homens, salários compatíveis, participação nas decisões etc.

    O caso apresentado sobre a carioca Cláudia Valli é o caso de muitas outras, mas há mulheres que se sentem satisfeitas em desfrutar desta conquista de ter uma carreira profissional e ter suas funções na família, mesmo que se sinta exausta fisicamente, se sente realizada.

    O trabalho doméstico, as tarefas como mãe, esposa e trabalho externo, melhorou e muito.
    Há escolas para crianças deste 1 ano de idade, há diaristas disponíveis para a ajuda nas tarefas de casa, mesmo que não seja todos os dias, há a compreensão de muitos homens na ajuda das atividades domésticas e, até o governo na melhoria da carga horária de trabalho para mulheres e a preocupação em ver e contribuir no lado feminino no trabalho.
    Atualmente estamos vendo notícias sobre o benefício do projeto de lei - que aguarda sanção presidencial - onde as empresas decidirão se as funcionárias poderão ou não ter seis meses de licença-maternidade. Mesmo que venha a ser facultativa para as empresas, será mais um benefício concedido e mais uma nova conquista para nós mulheres.

    A frustração, a infelicidade não está na divisão de tarefas de casa, no trabalho externo, em ser esposa e mãe, até porque a participação masculina nas tarefas domésticas cresceram; mas é geral. O ser humano nunca se sente satisfeito e, creio eu, que não se sentirá. A insatisfação e frustração é pessoal. "Onde está a explicação para a insatisfação?"

    Julienne Felício Pereira - 7º período/ Noite

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  31. Atualmente, podemos observar as mulheres mais independentes do que antigamente. Ou seja, mais resolvidas, determinadas. Elas não precisam mais daquela dependência do sexo masculino. Quando digo independência, me refiro principalmente à questões financeiras e do lar.
    Muitas preferem criar seus filhos e levar uma vida de solteira, sem precisar se preocupar com mais ninguém, a não ser pro si própria.
    Só que se vê muita tristeza nas mulheres em geral a partir de uma certa idade da vida. Muitas não estão satisfeitas do modo como vivem, fazendo parte de uma família com marido e filhos, ou não.
    Com essa nova “dependência” da mulher, elas acham que tem “obrigação” de trabalhar para ajudar em casa. Mas na verdade, muitas sentem saudades de antigamente quando ficavam dentro de casa, tendo a responsabilidade apenas de cuidar da casa e dos filhos. Não estou dizendo de um modo geral, de algumas. Mas também, antigamente era tudo tão mais fácil e tão mais barato, que dava pra se levar numa “boa”. Apesar da grande tecnologia que temos hoje, há muita complexidade para poder usufruí-la adequadamente.
    Não podemos reclamar de nada, pois lutamos muito para garantir essa “liberdade”, dependência, e agora temos que arcar com as conseqüências. No momento da minha vida, com 20 anos, não tenho nada a reclamar, pois ganho o meu dinheiro trabalhando com o que gosto e gasto como bem pretendo, com coisas que me satisfazem. Mas isso por enquanto, quando for daqui a uns 20 anos, eu respondo essa pergunta novamente do por quê as mulheres são tristes.

    Brenna Safadi Queiroz – 7º período – PP manhã

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  32. Ninguém é de ferro. E é esse o motivo da insatisfação feminina.

    Lutou-se por muitos anos pelos direitos femininos, pela igualdade entre os sexos, pelo reconhecimento da mulher como mulher e não só como o sexo frágil.

    Sexo frágil? Talvez sim. Mas quem é (homem ou mulher) que fica satisfeito ao ter que viver de uma forma extremamente agitada e cansativa, tendo que se preocupar com o trabalho, com a casa, com os filhos e com todos os outros problemas da vida? Ninguém!

    O que acontece é que, apesar da conquista pelos seus direitos, a mulher continua exercendo seu papel de "dona de casa" e, geralmente, os homens acabam se preocupando muito menos com tudo isso. Daí a sobrecarga para as mulheres e a demonstração de sua insatisfação.

    Raphaella Nereu - 7ºPP/noite

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  33. É fato que a mulher tem cada vez mais conquistando se espaço no mercado e desbancando muitos homens, mas a fixação por este aspecto acaba sendo prioridade em sua vida e acaba esquecendo de sua responsabilidade familiar, colocando-a em segundo plano. Estamos em um período histórico totalmente estético, tanto atributos físicos quanto em relação a imagem passada diante a sociedade. Desistir destas conquistas depois de tantas dificuldades é inviável, sendo assim, a prioridade deve ser realmente o equilibrio familiar, emocional e mercadológico.

    Thiago Augusto Fonseca de Almeida
    7º Período - Publicidade e Propaganda - Manhã

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