domingo, 12 de setembro de 2010

CELULARES, PRIVADAS E "UNIVERSOS PARALELOS"

Por Elio Gaspari - Folha de S. Paulo - 12/09/2010

Em abril passado os mastigadores de números da ONU surpreenderam o mundo ao mostrar que na Índia (1,1 bilhão de habitantes) só 31% da população tinha acesso ao saneamento básico, enquanto 45% dos indianos tinham celulares. Privada x celular seria um indicador daquilo que o colunista americano Roger Cohen chamou de "universos paralelos".

A Pnad de 2009 mostrou uma situação parecida em Pindorama. Dos 190 milhões de brasileiros, 78 milhões não têm acesso ao saneamento, enquanto há no país 162 milhões de celulares. (Como há pessoas que têm mais de um aparelho, esse número não pode ser diretamente associado à população.)

É possível que essa comparação seja um fútil exercício estatístico, mas a ideia dos "universos paralelos" é estimulante. O cidadão mora em Itaboraí (RJ), não tem latrina, mas fala com a avó em Tauá, no interior cearense. Os serviços de comunicações, privatizados, expandem-se com mais vigor, e muito maior rentabilidade, que o saneamento estatal. Ademais, não se conhece caso de pessoa que tenha trocado saneamento por celular.

O cidadão com celular entra num universo onde pode se informar e reivindicar melhores serviços públicos. (Mesmo sabendo-se que 82% dos celulares brasileiros são pré-pagos.)

O mundo de "universos paralelos", com mais celulares do que privadas, torna-se chocante quando se vê a expansão mundial do mercado de água engarrafada. No próximo ano ele valerá US$ 86 bilhões, 51% acima da cifra de 2006.

A degradação (ou o medo) da qualidade da água da torneira criou um hábito regressivo. No século 19 o andar de cima de Londres consumia água encanada. Quem a comprava a granel era a patuleia, pois as fontes públicas espalhavam cólera.O Brasil é o quarto mercado consumidor de água engarrafada, depois dos EUA, México e China. Como a própria associação das empresas do setor reconhece, há marcas de "mineralizadas" que são apenas água da torneira (tratada com dinheiro da Viúva) enfeitada com alguns sais.
Prezadas e Prezados, dêem sua opinião sobre o que o conceituado colunista falou a partir do comportamento do consumidor

23 comentários:

  1. Nota-se que cada vez mais vivemos o ápice da “Era do Consumismo”, os números demonstrados pelo colunista realmente são impressionantes pois trata-se de dois universos diferentes os quais deveriam ser invertidos... pois saneamento básico deveria de vir em primeiro lugar com relação ao consumo de telefones celulares.
    Porém essa realidade em minha opinião não é somente culpa do consumismo pois quando se trata de saneamento básico acredito que o não acesso a ele o culpado maior é o governo que não trata do assunto da maneira a qual deveria ser tratada.


    Alberto Hodge
    7° Período Publicidade e Propaganda - Noite

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  2. Pelo visto, de forma alarmante e triste, é mais fácil comprar um celular do que ter acesso a saneamento básico. É como se os consumidores iniciassem um processo de "independência" dos órgãos públicos, deixando de lado a espera para irem à ação; ação esta no sentindo contrário, adquirindo bens de fácil acesso ao seu consumo, e distantes, talvez, de suas reais necessidades. É quase um processo reverso da pirâmide de Maslow, em que a ordem de necessidades é posta de lado para seguir seu próprio padrão de prioridades...como se eles precisassem se adaptar ao novo contexto.

    Priscilla Serradourada dos Santos
    7º período Publicidade e Propaganda - Noite

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  3. Luiz Felipe Bernardes - 6º Periodo - Noite14 de setembro de 2010 às 12:48

    Pelo texto podemos ter uma noção da qualidade dos nossos políticos. Onde o acesso ao telefone celular fica mais facil do que o saneamento básico. Mas isso se deve aos deveres. Quem deve cuidar do saneamento básico do nosso país? O governo! O cidadão não deve pegar uma pá e sair escavando a rua até o esgoto para criar o seu proprio saneamento. Isso é trabalho do governo. Por isso a dificuldade de acesso. Já o telefone celular, o consumidor de baixa renda tem condições de ir a uma loja e comprar o produto com uma certa facilidade e dividir em várias vezes.
    Falta saneamento básico... mas nunca falta uma cagada do nosso governo!

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  4. Camilla Vidal - 6º Período Noite


    Podemos perceber que cada vez o consumismo está se desenvolvendo e até passando as necessidades básicas de um indivíduo. Para as pessoas hoje, muitas vezes se torna mais importante ter um celular e fazer parte do mundo globalizado do que ter saneamento dentro de casa. Na atualidade, a teoria que havia sido proposta por Maslow ganha novas dimensões, pois a necessidade de auto-realização está ultrapassando todas as necessidades anteriores. O que era prioridade está se tornando secundário e vice-versa.
    E o maior problema é que a falta do saneamento básico não deveria ser uma grande preocupação se o governo tomasse a iniciativa de cumprir seu papel. Mas infelizmente hoje as pessoas se "acostumaram" com o jeito de que no Brasil, as coisas dificilmente são resolvidas e acabam "deixando para lá", o que não ajuda a trazer soluções para o país.

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  5. Ana Cláudia Souza Lopes - 6ºperíodo - PP noite

    Infelizmente esta é a realidade do nosso país, é mais fácil ter acesso a um aparelho de celular do que a um saneamento básico. Não devemos culpar a população por isso, pois é obrigação do governo levar conforto a população já que pagamos impostos por isso. Com a facilidade do crédito, não me espanta que pessoas de classe baixa possam adquirir bens como celulares. Vivemos num mundo capitalista e somos constantemente estimulados a consumir, até mesmo aqueles que vivem em condições precárias.

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  6. As estatísticas "saneamento x celular" são paralelos que opõem na hierarquia de Maslow. Porém o saneamento não é algo que o indivíduo possa comprar, é sim uma responsabilidade governamental. Neste caso, ter acesso, ou não, ao saneamento básico não é uma opção e sim uma imposição.
    Com relação ao consumo de água engarrafada, os consumidores tendem a acreditar que os produtos industrializados são mais confiáveis que os "in natura". E de fato deveriam ser, pois teoricamente passam por um processo rigoroso de qualidade. Obviamente, nem todo produto possui esse processo, quanto mais rigoroso.

    Lorena Soares Moreira
    6º Período Noite

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  7. Sobre o assunto que na Índia,há mais celulares do que saneamento básico, é o destaque para percebemos que o grau de pressão de consumo de um aparelho celeluar se torna mais acessível so que uma necessidade que o país sofre a bastante tempo.
    Se formos parar pra pensar, desde quando o celular existiu e como foi a mudança de comportamento das pessoas ao adiquirir um aparelho, é bastante numeroso o índice de compras até hoje e cresce a cada ano, mais e mais.

    Isso, só destaca como aumenta o consumismo no mundo por essa tecnologia, forçando as pessoas que no caso da índia, é precária em saneamento básico, trocam essa idéia e colocam como na frente da primeira necessidade do ser humano,que de acordo com a teoria de Maslow, seria as necessidades fisiológicas que deveria ser o primeiro passo, ainda mais na Índia!

    Mas isso não vai mudar, ao contrário, vai é aumentar a cada pessoa que nasce e assim com o apssar do tempo.Porque? Isso porque a sociedade está exigindo cada vez mais de todos nós, por ex: O cara que trabalha na Índia, ele precisa se comunicar, e ter um celular para que seja acessível aonde o indivíduo estiver, e assim gsanhar o seu pão de cada dia!

    RAFAEL PAZ - 6P - PP/NOITE

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  8. Acredito que o problema é maior do que ter dinheiro para pagar, ou poder dividir em muitas vezes, pois na questão do saneamento básico o indivíduo na sociedade paga muito mais caro, e em muito mais vezes do que na compra do celular.
    O mesmo indivíduo paga diversos impóstos imbutidos em produtos (inclusive no celular), paga impóstos declarados, e até após seu falecimento continua pagando através de descontos em seu auxilio à familia ou aposentadoria.
    O grande problema está na falta de organização e poder de conjunto e intelectualidade da grande maioria que precisa deste e de outros serviços de necessidades básicas e/ou fisiológicas. Quem tem essa organização e poder para mudar, não se encontra na primeira situação e sim na porcentagem de pessoas com mais de um celular, que estão atendendo suas necessidades do topo da piramide de Maslow.
    Não sei até quando vamos "assistir" a essas injustiças, mas acredito que ainda temos muita "pipoca" e um comprido "longa metragem" pela frente.

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  9. Saneamento básico, serviço que todos deveríamos ter acesso já que pagamos nossos impostos em dia. Mas, diante deste pequeno texto percebemos que a realidade não é bem assim!
    Neste Universo Paralelo onde não se conhece caso de pessoa que tenha trocado saneamento por celular, podemos perceber esta é uma situação vivenciada pela maioria da população brasileira.
    O problema para mim está na falta de estrutura do Governo Federal que é o responsável pelos investimentos necessários para acabar com o déficit dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Ouve-se falar que o Estado não dispõem de recursos necessários para solucionar o problema da falta de saneamento no País. Mas, o que assistimos hoje, são escândalos cada vez mais freqüentes de desvio do dinheiro público e para mim a questão que temos que analisar e avaliar é, será que realmente existe a falta de recursos ou a forma como os recursos são gastos e as prioridades estabelecidas é que estão incorretos?
    Por isso, nós como cidadãos deveríamos pensar melhor na escolha de quem irá governar nosso País.

    RENATA LOPES - 6ºPP NOITE

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  10. Podemos incidir sobre o texto acima a visão voltada à privatização e possibilidade de investimentos.
    As empresas de Telefonia são privadas, dando assim oportunidade de pessoas com baixa renda terem acesso à telefonia celular ( que hoje já não se é mais um luxo ). A necessidade de comunicar-se hoje é realmente indispensável, mas assim também é indispensável o quesito condições mínimas de sobrevivência. O Brasil vem crescendo a 7% ao ano e seu governo é incapaz de acabar com fontes de doença e mortes. Ao falarmos em saneamento básico lembramos também que qualidade de vida, onde conseguimos de maneira triste e canibal lembrar de como o homem era nos tempos das cavernas.
    Quem sabe a privatização não seria um bom começo para mudarmos essa história?
    Agora, voltando nosso olhar para o consumidor em si percebemos o quanto querem ser aceitos em seu meio e o quanto desejam estar cada vez mais atualizados. Preferem um aparelho celular à uma privada. Será mesmo que isso é uma questão de governo que não nos da condições ou uma questão de escolha para satisfazemos um desejo próprio?


    7º período - PP
    UNA-Noite

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  11. o que move as empresas hoje é o lucro, as empresas que lucram através de venda, vendem. As empresas que lucram sem fazer nada, continuam sem fazer nada. E esse artigo retrata isso, que as empresas privadas trabalham muito mais para a sociedade do que o serviço público básico.

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  12. Hoje em dia muitas pessoas têm o seu próprio celular, para adquirir e simples, não tem burocracia. As pessoas estão sempre preocupadas em comprar o seu celular, porque o consumo e alto, a cada semana e um modelo diferente que e lançado no mercado. Mas para obter uma ajuda do governo em relação ao saneamento básico e difícil. Pagamos por um serviço que muitas vezes não temos isso e responsabilidade do governo, é com essa época de eleições, temos que para e pensar em quem votar, e com base nisso que poderemos saber se tudo isso vai mudar um dia. Tudo isso está relacionado a Teoria de Maslow.
    Brena PP/ Noite

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  13. A questão não é a população ter celular, o que vem a tona é que pagamos nossos impostos que incluem melhoras nos serviços sociais, e não somos totalmente atendidos. Acho que ir em uma loja e comprar um celular, seja mais fácil do que tentar entrar em contato com os responsáveis e cobrar pelo serviço que por sinal já está pago.
    o que não cabe é cobrar um cidadão por ele ter um celular e não ter uma rede de esgoto, neste caso cabe os governos cumprirem o seu papel.
    Por que o cidadão gosta de reclamar, mas na hora de gastar o seu crédito para cobrar por um tratamento de água ele não concorda.

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  14. Para muitas pessoas fazer parte do mundo globalizado é muito mais importante do que o saneamento básico. Nos dias de hoje, podemos perceber que a teoria de Maslow, toma outras direções, a necessidade de auto-realização está passando na frente das necessidades anteriores, o que não é importante tem ocupado um grande espaço, deixando outros serviços de necessidades básicas e / ou fisiológicas em segundo plano. O grande problema do saneamento básico está na falta de organização e poder, o governo não toma as devidas decisões para solucionar o problema, acho que falta iniciativa do governo e quem pode mudar está situação também é a porcentagem de pessoas que compram e tem mais de um aparelho celular, que estão atendendo suas necessidades do topo da pirâmide de Maslow. Por isso, nós como cidadãos deveríamos pensar melhor na escolha de quem irá governar nosso País e na necessidade de sermos aceito em um meio, será que é apenas uma questão de satisfazer um desejo?

    Paola Nascimento - 7ºPP - NOITE

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  15. O consumidor dos dias atuais, está cada vez mais preocupado com coisas superficiais do que com suas próprias necessidades básicas.
    Ele se preocupa em ter um "status" na sociedade, em se mostrar para as pessoas. Tendo esse tipo de status no próprio meio ele deixa as necessidades como a saúde, em ter uma vida melhor em segundo plano.
    O mundo globalizado, torna as pessoas cada vez mais individualistas e que se preocupam somente com o seu bem estar social e não com o seu bem estar na saúde, na vida em família, com o seu saneamento.

    TAMIRYS GABRIELA GOMES MOURA - 6 PERIODO - NOITE - PP

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  16. Keylla Paiva 7 periodo,
    essa matéria mostra claramente que as pessoas estão em busca cada vez mais de status e esquecendo das prioridades.Na piramide das necessidades vemos que Maslow nos encina que primeiro são as necessidades fisiologicas, na medida que cada uma é saciada cresce um degrau da necessidade, já na reportagem vimos que os indianos já pularam para o topo da sem que a base estivesse totalmente realizada.

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  17. É interessante notar como as pessoas valorizam mais o status do que uma necessidade básica, do que sua higiene. Como a Keylla disse, foi dado um salto na hierarquia das necessidades. A valorizaram do celular mostra como as pessoas preferem ter status perante os outros do que se sentir bem, ter saúde, etc. E é até um pouco estranho ver esses dados...
    Anderson Soares Mendes 7º Noite

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  18. 7PP-Bernardo Leão

    Bom no meu ponto de vista esse foi o melhor post até agora, porque realmente nos passa boas informações!
    Analizando os dados e as informações diria que no Brasil com certeza existem pessoas que tem celular mais não tem vaso, pois as pessoas que mais investem em celular são as de classe mais baixa que muitas das vezes não tem saneamento basico, ao ler esse texto me recordei de um programa do Luciano Huck onde ele ia numa casa que não tinha saneamento basico não tinha onde o povo durmi direito para ajudar reconstruindo a casa, o ilario disso tudo é que a dona da casa não investia em nada disso mais dentro da casa tinha uma TV scarlet da LG de 40 polegadas que custava 3 mil reais na epoca e a mulher disse que tava pagando no carne.
    Então sinceramente posso dizer que o Brasileiro dá preferencia para aquilo que é de interesse proprio sem se importa com o que é realmente importante.

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  19. Hoje vivemos em um mundo cercado de injustiças, prbrezas, desigualdades sociais, fatos estes que crescem em grande escala, aos olhares de nossos governantes, mas nada é feito.
    Toda mudança acontece de forma gradativa, mas para que isso acontece é preciso tanto comprensão dos nossos governantes e da propria populãção.

    Noticias como essa devem ser diuvulgadas a todo tempo, para as pessoas se darem conta o quão alarmante se encontra a população do nosso pais hoje, pois as pessoas estao dando valores a coisas superfulas, do que suas proprias necessiadades.
    Hendy Matos - 7º PP - Noite.

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  20. acho que este tipo de consumidor que o texto aborda, o que não tem privada, mas têm celular, é um tipo de consumidor que já se acostumou com a falta de saneamento, que já faz parte de sua vida desde criança. Já o celular, é uma novidade que esta muito mais acessivel a ele, oq ue o faz querer comprar, afinal, o celular conecta ele com outras pessoas, e é essencial para conseguir um emprego, ter um número para receber chamadas. Agora, isto não justifica a falta de "abrir os olhos"do governo para esta necessidade básica! Uma "privada"significa muito mais dignidade a um bairro, mais higiene, mais saúde, e poderia evitar diversos futuros problemas. Mas não há verba ne? é esta a desculpa que sempre ouvimos.
    Talita Palhares Ra 0511604

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  21. Esse artigo nos permite enxergar os estímulos que fazem do capitalismo a principal característica do mundo atual.

    De um lado as empresa que só visam o lucro, que investem mais em pontos de venda e marketing do que na própria qualidade de seus produtos.

    Do outro está o Estado, que com pouquíssima participação na vida dos cidadãos ele não interfere nas condições do mercado. Com essa distância atua facilmente sem nenhuma cobrança, já que o povo não consegue alcança-los para exigir o suporte quanto suas necessidades básicas.

    O cidadão encontrasse indefeso, sem apoio do governo e frágil às tentações do mercado, tornando-se fácil preza para o consumismo e o grande concretizador desse sistema.

    A inversão de valores e preferências prioriza um celular do que uma privada. Sendo assim acredito que o consumidor dê mais valor ao produto do que saneamento não pela vontade de se comunicar, mas sim pelo desejo criado pelas publicidades que fazem desse indispensável para ele. É um ciclo, são estimulados para comprar, então compram, reafirmando a oportunidade de ofertar mais.

    Carolina Thusek 6°p - Noite

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  22. Acredito que isso é resultado de uma inversão de prioridades nas vidas dos consumidores dos países do bloco que mais cresce, como Brasil, Índia, China e outros.

    A necessidade de status e auto-promoção bombardeada pela mídia, faz com que pessoas invertam suas necessidades, como por exemplo gastando dinheiro com aparelhos e créditos para celular ao invés de poupar para tentar mudar para um bairro com menos problemas de saneamento e necessidades básicas.

    A culpa, nesse caso, é a falta de instrução de pessoas de baixa renda e principalmente das mídias de massa.

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