segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Comunicação do varejo não é atrativa nem motiva compra

Foco das marcas nas liquidações e reduções de preço prejudicam identificação por parte consumidor. Para ele, em diversas categorias todas são iguais ou muito parecidas

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Por Isa Sousa - Mundo do Marketing - 20/08/2012

A comunicação do varejo não é atrativa e não motiva a compra nas categorias de têxtil, hipermercado e eletrodoméstico. A falta de um planejamento adequado que faça o consumidor entender uma marca e, a partir daí, se identificar com a linguagem usada por ela é falha no Brasil. A conclusão faz parte da pesquisa “O que funciona e o que não funciona na comunicação de varejo”, da Officina Sophia, apresentada na Brazilian Retail Week em 2012.

Boa parte dos grupos dialoga com seu público-alvo de duas formas: primeiro na construção e exposição da imagem da marca e, em seguida, na mobilização da compra por meio de ofertas e ações promocionais. O problema é que a linguagem utilizada pelas empresas concorrentes para se destacarem é praticamente a mesma e a diferenciação pouco se nota.

Para o estudo, a Officina Sophia avaliou na categoria têxtil as redes C&A, Marisa, Renner e Riachuelo. A falta de discernimento é constatada a partir dos filmes feitos para a divulgação das coleções: 63% dos consumidores ouvidos na pesquisa não identificaram a marca que assinava o vídeo. “Se a comunicação não é bem trabalhada no sentido de mostrar os diferenciais daquela loja, para aquele target, a tendência é de distanciamento dos consumidores. O ponto de venda pode ter posicionamento muito claro, mas sem eficiência na comunicação, haverá uma lacuna entre marca e público”, avalia Valéria Rodrigues, Diretora da Officina Sophia, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Na categoria hipermercado, a instituição avaliou o Carrefour, o Extra e o Walmart. Ainda que haja confusão entre as marcas, ela é menor, com 65% de identificação. A categoria eletrodomésticos, com Casas Bahia, Magazine Luiza e Ponto Frio, também têm índices menos negativos, com 62% de reconhecimento por parte dos consumidores.

Elementos necessários
Mais do que oferta e ações agressivas que nem sempre alcançam o esperado, o essencial para um planejamento de comunicação é o posicionamento claro de quem é a marca e o que ela quer transmitir. O estudo da Officina Sophia indica, por exemplo, que 87% dos brasileiros entrevistados não se sentem atraídos para consumir e 86% não se sentem motivados por não se reconhecerem nas estratégias de Marketing das redes analisadas.

A pasteurização que o mercado de varejo enfrenta hoje poderia ser atenuado com elementos que funcionem independentemente de ofertas ou ações promocionais. O personagem Sebastian, da C&A, é um case de sucesso neste sentido. Por 20 anos à frente de comerciais e estratégias da marca e encerrando a parceria em 2010, o dançarino permanece no imaginário do brasileiro.
Considerado garoto propaganda, o ator foi além em sua participação, transformando-se em um elemento de identificação da C&A. “O Sebastian tinha tudo a ver com a imagem que a marca queria passar. Moderno, jovem, antenado, ele personificava isso e personifica até hoje, ainda sendo exemplo de uma lembrança positiva e com aderência. O que não significa que todas as marcas precisem de personagens. Um slogan, cores bem definidas, ações de sustentabilidade são exemplos de elementos. Sem eles, os grupos acabam não conversando com os consumidores”, afirma Valéria.

Pensar além
Segundo meio de comunicação com capacidade de atrair e mobilizar consumidores, as vitrines são esquecidas pelas marcas. De acordo com o estudo, 90% dos consumidores não sentem vontade de entrar nos estabelecimentos de nenhuma das categorias estudadas ao se depararem com as vitrines e 89% não sentem motivação para comprarem a partir delas.

A identificação também é pouco assimilada: 80% não conseguem perceber qual é a rede apenas olhando uma vitrine. Para os entrevistados, não há entendimento do motivo que levam as lojas a taparem os produtos com preços em grandes formatos ou ainda cartazes que poluem a visualização dos mesmos. Estratégias como colocar looks completos ou apresentar peças com sobreposições e acessórios, na opinião dos consumidores, desmitificaria a funcionalidade do vestuário e, ao mesmo tempo, daria autenticidade à marca.

A não compreensão do uso das vitrines como mídia, tanto pelos grupos como pelas próprias agências criadoras de ações de Marketing, deixam uma grande oportunidade para trás e contribuem para a pasteurização. “Diariamente as marcas gastam dinheiro em mídias tradicionais ou online e não pensam na construção da imagem. Cada empresa deve ter seu posicionamento e usar isso para falar com o consumidor. Se as marcas deixarem de se comunicar, o distanciamento vai se tornar maior e a indiferenciação e comoditização também. Para o consumidor, tanto fará e tudo tem levado para esse caminho”, pontua a Diretora da Officina Sophia ao portal.

Prezadas e Prezados, a provocação é para os publicitários. Como vocês poderiam ajudar o problema?

23 comentários:

  1. Sinceramente não concordo com as afirmações acima.
    De uns tempos pra cá estou sendo surpreendida pelas campanhas da C&A, da Renner e da Riachuelo, esta que nem foi citada acima.
    A C&A em seus últimos VT's usou uma pegada mais descolada e um jingle bem grudendo.
    A Renner e a Riachuelo têm feito catálogos maravilhosos.
    Ambas andam buscando também referencias na alta moda, porém com preço relevante, o que no caso eu acredito que é o que o público alvo procura.
    Sem contar que elas aproveitam das redes sociais para criar uma proximidade com seus clientes.

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  2. Concordo com a Lorena demais, acredito também que pelo fato de vários estilistas famosos entrarem nessa onda de assinarem em marcas como C&A agrega muito mais valor e atrai um publico que muitas vezes passaria despercebido diante de lojas de departamento, além esses estilistas estão tambem artistas conceituais que lançam moda e que acaba chamando mais atenção nas campanhas!

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  3. Eu concordo com a matéria, exceto pela lojas de eletro domésticos, Casas Bahia, Magazine Luiza e Ponto Frio que na minha opinião apesar de usarem estratégias de comunicação parecidas, cada uma possui uma identidade própria. O que não posso dizer das Lojas da categoria têxtil, C&A, Marisa, Renner e Riachuelo que perderam a identidade com o tempo. Usar personagens famosos não basta para fixar uma marca na mente do consumidor e isso é o que todas elas tem feito ultimamente, e trocado frequentemente também, cada estação é representada por uma nova celebridade. Acho que elas poderiam focar na imagem que ela quer passar ao consumidor ao invés de focar no estilo de cada nova coleção, isso não fixa a marca e não torna o cliente fiel a aquela loja já que o estilo das roupas são bem parecidos.

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  4. Acredito que esse acumulo de informações visuais estão embaralhando a cabeça do consumidor, quando deveriam fixar a ideia de uma marca em seus pensamentos. Atualmente para que alguma marca seja conhecida, tem que sobrepor qualquer outra marca. O fato dos consumidores apenas reconhecerem ou não notarem a marca, talvez seja porque a marca não esta mostrando presença em seus produtos, mesmo que fosse apenas um lembre-te em uma etiqueta, exemplo: "Você está na C&A". Enfim, essa é uma oportunidade de inovar e adaptar a nossa nova realidade comercial onde o objetivo será valorizar os distribuidores de determinados produtos.

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  5. Existe seus prós e contras nesse contexto. O varejo é um tipo de mercado que se importa, em termos, com a quantidade, por esse motivo cria campanhas para um grande público e esquece de selecionar, se posicionar e defender a sua marca, pra que ela seja vista com exclusividade. E talvez o erro esteja aí, a marca acaba caindo no ciclo vicioso da comunicação do varejo. Para o consumidor fica muito dificil distinguir quem é quem nesse meio, acho que entra detalhes importantes como:o layout das lojas,a maneira como os produtos sao exposto, o atendimento, as promoções entre outros fatores que na pratica são adotados pela maioria das lojas, as marcas só mudam o nome porque o padrão é o mesmo. Por outro lado, ha quem diga que usar personagens famosos para identificar a marca, seguir a mesma estrategia de campanha que os concorrentes é importante para se firmar no mercado e conversar com o cliente que já é acostumado com o ambiente do varejo.

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  6. Primeiro de tudo como a própria Valéria Rodrigues disse é necessário que as marcas criem uma diferenciação entre sí. Acho que essa ideia de “se o do fulano deu certo, eu vou fazer também”, estraga a concorrência entre as empresas. Um exemplo que podemos citar do que se deve fazer foi o do Ponto Frio que deixou de lado o estilo vendedor de feira gritando o preço em suas propagandas para uma coisa mais calma tranquila o que em minha opinião acaba conquistando o cliente e tornando a mesma diferente. É nota-se que as concorrentes estão começando a adotar essa política. As vitrines podem ser mais bem identificadas e diferentes, mas o que vem acontecendo parece briga de duas crianças onde uma mostra seu brinquedo e a outra quer mostrar também. Uma da o desconto de ate 50% a concorrente da 80% e sem juros. A briga de quem vende mais, quem lucra mais esquece o principal, atingir quem tem o dinheiro. Acho que a ideia de se construir um slogan ou mesmo criar uma identificação fixa sem mudar porque o concorrente criou uma propaganda com conceitos diferentes pode sim aproximar o cliente e fazer com que ele se torne um cliente fiel.

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  7. Quando procuramos um bar, restaurante, pub s para sentar com nossos amigos, sempre buscamos algum diferencial e muitas vezes nao é somente a propaganda do mesmo que nos atrae e sim o seu cartao de entrada, ou seja a sua "vitrine" quantas vezes queremos parar em um pub porque o astral do mesmo parece ser bom, quando passamos em frente com o carro? pessoas, iluminacao, cheiro, ambiente como um todo, a mesma coisa sao as vitrines destas lojas da categoria têxtil, elas nao conseguem atrair o publico deixando as vitrines sempre iguais como as das concorrentes, concordo que as campanhas publicitarias na televisao sao bastante diferenciadas e até chama atencao de todo tipo de publico, sempre gostei de assitir propagandas na televisao e digo que sempre vi as campanhas da C&A, e cia e acho as mesmas bem interessantes, cheio de vida, musica, mas ao passar em frente de uma Renner ou C&A eu nao consigo ser atraido para ver a vitrine, a propaganda na televisao acaba sendo sempre diferente do que é a realidade do produto e isso acho que queima muito o nome da empresa, mesmo assim acabam ficando cheias de consumidores por serem roupas baratas, mas é so isso que acaba atraindo a massa, preco baixo, nao mais do que isso.
    Acho sim que poderiam focar melhor na propaganda interna das lojas, fazer com que cada marca tenha um foco diferente que outras, ou uma historia, algo que consiga diferenciar das suas concorrentes e nao simplesmente somente no seu preco baixo. Hoje todas estas lojas citadas aqui em cima que focam somente no seu preco baixo, se eu tivesse que escolher uma delas para entrar e ver roupa, nao consiguiria hoje escolher uma ou outra, entraria em qualquer uma, a primeira que aparecesse na minha frente seria igual. Estas lojas nao possuem uma identidade para que eu possa focar a minha compra para um certo tipo de publico.

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  8. Quando procuramos um bar, restaurante, pub para sentar com nossos amigos, sempre buscamos algum diferencial e muitas vezes não é somente a propaganda do mesmo que nos atrai e sim o seu cartão de entrada, ou seja a sua "vitrine" quantas vezes queremos parar em um pub porque o astral do mesmo parece ser bom, quando passamos em frente com o carro? pessoas, iluminação, cheiro, ambiente como um todo, a mesma coisa são as vitrines destas lojas da categoria têxtil, elas não conseguem atrair o publico deixando as vitrines sempre iguais como as das concorrentes, concordo que as campanhas publicitarias na televisão são bastante diferenciadas e até chamam atenção de todo tipo de publico, sempre gostei de assistir propagandas e digo que sempre vi as campanhas da C&A, e cia e acho as mesmas bem interessantes, cheio de vida, musica, mas ao passar em frente de uma Renner ou C&A eu não consigo ser atraído para ver a vitrine. A propaganda na televisão acaba sendo sempre diferente do que é a realidade do produto e isso acho que queima muito o nome da empresa, mesmo assim acabam ficando cheias de consumidores por serem roupas baratas, mas é so isso que acaba atraindo a massa, preço baixo, não mais do que isso.
    Acho sim que poderiam focar melhor na propaganda interna das lojas, fazer com que cada marca tenha um foco diferente que outras, ou uma historia, algo que consiga diferenciar das suas concorrentes e não simplesmente somente no seu preço baixo. Hoje todas estas lojas citadas aqui em cima que focam somente no seu preço baixo, se eu tivesse que escolher uma delas para entrar e ver roupa, não conseguiria hoje escolher uma ou outra, entraria em qualquer uma, a primeira que aparecesse na minha frente seria igual. Estas lojas não possuem uma identidade para que eu possa focar a minha compra para um certo tipo de publico.

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  9. Como consumidora concordo que todas as marcas se tornaram muito parecidas. A impressão que se tem é de que todas elas estão desesperadas, as propagandas e ações são, de certa forma, agressivas.

    Acredito que as empresas destes setores deveriam investir menos em campanhas e ações promocionais e mais em táticas de diferenciação e posicionamento de marca. As propagandas, vitrines e até mesmo a forma de distinção entre setores no interior da loja são consideradas iguais pelos consumidores, é urgente a necessidade de se trabalhar a identidade.

    O consumidor precisa enxergar e se identificar com o perfil da marca. Se a marca não possui boa definição em relação à este quesito não há como existir diferenciação e tão pouco identificação por parte do consumidor.

    Penso que o consumidor, no geral, não se importa em pagar um pouco a mais para adiquirir um produto que acredita expressar e/ou representar à si mesmo sua identidade.

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  10. Assim como nas pessoa, uma marca deve possuir sua própria personalidade e através dela, construir seu próprio caminho. Não esquecendo que, suas ações devem ser coerentes com a construção empregada nesta personalidade.

    O fato das empresas e dos setores citados no texto não terem um retorno esperado acredito que é devido a homogeneidade destas personalidades.
    O consumidor evoluiu, o preço faz parte apenas do valor simbólico do que ele almeja adquirir, o produto em si e suas funcionalidades é apenas um fator. O envolvimento, e os questionamentos destes consumidores devem ser levados em consideração a todo tempo.

    Um outro fator que também me chama atenção é a esquizofrenia de posicionamento de algumas marcas que, ao analisar um case de sucesso, mudam completamente a sua forma agir e “ chupam” a ideia sem ao menos notarem que aquela ação na maioria das vezes não tem nada haver com sua proposta de comercialização e posicionamento.

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  11. Bruno Eduardo Vieira Lopes28 de agosto de 2012 às 12:03

    O publico hoje é questionada em ter um bom atendimento nos lugares ou um indicaçao de para ir em uma pizzaria,em um restaurante,ir no cinema essas coisas assim! E as lojas Renner,Riachuelo, CeA tem dado bem mais um grande publico pois sao lojas mais baratas porem os produtos sao de boas qualidades e estao cada vez mais ganhando seu espaço e uma certa identidade.

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  12. Sou consumidora dessas lojas citadas.
    Concordo plenamente que falta planejamento e identidade.
    Pessoalmente, quando vou a essas lojas entro e realizo minhas compras porque "conheço" os produtos. Raramente porque a vitrine ou a campanha me fisgaram.

    Como futuros publicitários, ou melhor comunicólogos acho que é nosso dever pensar em um planejamento macro.
    Ao criar uma campanha, não podemos nos prender apenas a mídia tradicional e digital. Temos que lembrar também das estratégias de PDV, de merchandising, endo marketing, assessoria de imprensa, mkt de guerrilha e tantas outras.

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  13. Concordo com o texto no sentido de as propagandas serem sim muito parecidas,principalmente as loja de eletrodomésticos.Quanto as lojas de roupa,acredito que só ter uma pessoa famosa para falar da marca já se tornou um clichê e particularmente isso já não é mais critério do consumidor para efetuar uma compra. As empresas precisam focar em um diferencial,não algo que todas façam igual.Precisam de alguma forma se destacar para chamar atenção do público de uma maneira que não fique cansativo e que principalmente o público alvo consiga diferenciar e se sentir atraído e não simplesmente entrar na primeira loja que vê.

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  14. Eu, Ana Luiza, estudante de Publicidade, sinceramente vejo sim identidade das lojas do setor de varejo. Porém, tenho a plena consciência que isso não é uma situação universal e compartilhada pela maioria da sociedade e público que é atingido pela comunicação desse tipo de comércio. O problema é sim generalizado e complexo.

    Antes de tudo, para se ter sucesso no varejo, não penso ser somente uma ação de MKT apenas isoladamene, mas sim a junção de três fatores: conhecer bem o cliente, ter uma visão abrangente do produto e entender que mkt e vendas caminham sempre lado a lado. Isso tudo, sevirá como alimento de uma estratégica macro de comunicação, facilitando as grandes sacadas.

    Além disso, as empresas devem se preocupar mais com como estão sendo posicionadas, faladas e vistas pelo seu consumidor no ambiente online, do que qual será a iluminação colocada na vitrine. Claro, uma vitrine bem feita é atrativa, porém, cada vez mais a decisão de compra e reputação criada no imaginário do consumidor se constroi a partir do que é comentado, discutido e visto na internet. Uma coisa a ser pensada por exemplo é uma loja virtual bem-estruturada que garanta também a interação e possibilidade de comentários dos consumidores. A C&A, por exemplo, sendo a maior rede de varejo de moda do Brasil, já deveria estar estabelecida nesse ambiente.

    Além disso, por ser um segmento de muitas vendas e que coloca seus consumidores a pensarem não serem exclusivos, o caminho pode ser trabalhar com ações de experiência do usuário, em que ele se sentisse único e importante nesse cenário.

    Enfim, penso que novos caminhos devem ser explorados e arriscados que pelo o que a pesquisa apontou, as lojas varejistas estarão colocando muito a perder (pelo contrário).

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  15. A questão pontuada na pesquisa relata bem o cenário comercial que vivemos, onde tudo parece comoditizado, logo bastante homogêneo.Entretanto para refletirmos neste aspecto é necessário que voltássemos ao passado, a fim de verificarmos a existência de outra situação no mercado nacional.
    Um forte exemplo disso foi a empresa CeA, que durante algumas décadas desde a sua inauguração no Brasil tinha bastante definido o seu posicionamento, que era vender moda, passando a imagem de juventude, ousadia e irreverência, que tinha como foco públicos da classe A e B.( Apesar da empresa não dizer isto claramente, era esta a imagem que eu tinha)
    Com a mudança econômica brasileira, onde a classe C se desponta aumentando o seupoder de compra , a família brasileira independente de classe social ou idade passam a ter “sede pelo consumo”, logo empresas do ramo comercial como a empresa CeA que visam a questão da lucratividade,tiveram que se adequar a este público.E com isso para a CeA a ousadia proposta inicialmente acabou ficando para o segundo plano.
    “O problema da maioria das empresas é que elas tentam ser tudo para todos o tempo todo. Quem quer ser tudo para todos, acaba não sendo nada.”
    Acredito que para Empresas que visam moda tem sim que ter em sua vitrine a essência do seu negócio. Por exemplo, a CeA que tem como público-alvo jovens que visam a moda, devem apresentar em sua vitrines coisas ligadas a idade, elementos musicais da idade, artistas que remetem a juventude cores vibrantes ou quando a tendência for rock in’ roll deve-se ter em seu merchandising elementos carregados de rebeldia e inovação tudo isso como muita moda.
    Outro caso é loja Marisa que incialmente tinha como focoas lingeries, logo acrescentou outros públicos mudando o seu ideia inicial. Acredito que ela possa sim vender outros produtos, porém não pode perder a sua essência. E que a sua comunicação visual deva focar muito nas cores rosa ena meiguice feminina. Tendo assim mais proximidade com a mulher como era o seu objetivo inicial.

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  16. Acho que o texto apontou a solução para destacar determinada loja. O segredo é transformar a marca em um estilo de vida. Estratégia similar é vista nas campanhas da Havaianas. Com a adoção desse método, a marca conseguiu distinção ante as várias opções de sandálias.

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  17. Com o texto pode-se perceber a busca pela massa porém, o problema é que as marcas não tem o cuidado de mostrar o seu diferencial. Se resumo uma loja bagunçada que não interage com o seu público, cheia de roupas que estão isoladas porque uma não tem muito a ver com a peça ao exposta ao lado. No caso da vitrine da C&A aqueles manequins azuis HORROROSOS que não passam absolutamente nada! Acredito que a vitrine seja um excelente e barato modo para mostrar ao público um pouco do que a loja tem a oferecer mas está sendo mal utilizado. As empresas tem que voltar a mostrar algo que interesse de verdade ao consumidor e os departamentos de comunicação devem sair do arroz com feijão porque colocar uma placa de 50% de desconto na vitrine qualquer um pode fazer.

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  18. Concordo plenamente com o texto. Vejo pouquíssima diversificação na divulgação das marcas. Claro! Alguns pontos diferenciam uma das outras, porém vemos o mesmo tipo de publicidade para todas as empresas de mesma categoria. Tanto C&A, Riachuelo, Renner, Marisa.. Quanto as Casas Bahia, Ricardo Eletro e Magazine Luiza entre outros possuem características tão parecidas que, sabemos que todas existem, mas sempre ligamos uma a outra de alguma maneira. Pequenas diferenças nos fazem preferir uma a outra, mas nada que impeça o consumo na concorrente.

    Acredito que criar identidade visual, mudar a forma como os produtos são expostos, a maneira como são feitos os comerciais. Usar de fato a criatividade para tornar MESMO DIFERENTE uma empresa da outra é essencial para enriquecer e fortalecer a marca.

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  19. Concordo que uma marca tenha que possuir um meio de se diferenciar de suas concorrentes, assim como o personagem Sebastian, da C&A. Isso garante que a marca tenha uma posição de destaque na mente do consumidor e se sobreponha em sua categoria. Acredito que além de elementos visuais, saber se comunicar com o público através das experiências é também de extrema importância. Tomando como exemplo disso, a Pepsi quem vem com a frase "Pode ser?". A própria marca reconhecendo que não está em primeiro lugar na mente dos consumidores usufruiu desta situação e criou uma campanha criativa em cima disso. A partir disso, pode-se concluir que a mistura de bons elementos visuais, criatividade e saber o que o público quer ouvir é a fórmula para uma publicidade eficiente.

    Mateus S. Silva.

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  20. Concordo que a comunicação do varejo da indústria nas categorias de hipermercado e eletrodoméstico não é nada atrativa e diferenciada. O fator decisório para a escolha de lojas que oferecem estes produtos é o preço, a qualidade e o diferencial não é visto em redes destes segmentos.
    Já na categoria têxtil, acho sim que elas não possuem identidades muito diferenciadas entre elas, mas através de assinaturas de estilistas famosos , podemos ver uma tentativa de “exclusividade” que hoje já é adotada por duas marcas, C&A e Riachuelo. Essa estratégia é refletida nas vendas e na associação da marca ligada ao nome de estilistas ou modelos famosas.
    O que difere a comunicação destes segmentos é que hipermercados e lojas de eletrodomésticos, trabalham oferecendo o mesmo produto, já as lojas têxtil poderiam trabalhar muito mais a comunicação além de personificar a marca, já que neste caso, o fator decisório é a identificação com o estilo da marca. Das marcas téxtil citadas, acho que a C&A trabalhava com um mkt muito bom, pois durante anos teve um garoto propaganda que era muito ligado à marca e um slogan bastante conhecido, “abuse e use C&A”, o que facilitava a identificação da marca. Hoje acho que ela perdeu essa essência.
    Ao meu ver a solução é fazer uma pesquisa para saber o que realmente falta nestas marcas e trabalhar o relacionamento com o consumidor alinhado à forma de conversar com ele, seja através de slogans, personagens, ideias sustentáveis ou outras táticas. O importante é se aproximar do cliente de forma que ele se identifique com aquela marca por diferentes motivos, fazer com que ela se torne um estilo de vida, e fazer com que não seja atrativa apenas pelo preço, mas sim pela imagem que ela passa.

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  21. No meu ponto de vista, o problema destas grandes lojas de departamento e "fast Fashion" como Riachelo, C&A e Renner, está no mito cômodo de que alguns publicitários tem de que vender para a CLASSE C não precisa tanto esforço. Impulsionados em vender para classe que é a nova força econômica do país, continuam criando campanhas como as de quando esta classe não tinha vez. Focadas sempre no preço baixo, na comunicação óbvia e recursos precários. A classe C de hoje, lê mais, navega mais, viaja mais, consome mais e por fim tem mais experiências, com isso estão cada vez mais exigentes e se quisermos atingi-los, temos de despir dos métodos antigos e arcaicos de se fazer propaganda e entreter, emocionar, atrair para se destacar entre tantos estímulos publicitários.

    ALBERTH FRANCONAID
    0922610

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  22. Samara Ferreira Mendes Abrahão16 de setembro de 2012 às 09:01

    Acredito que a solução é exatamente a que foi proposta: começar pelo cartão de visita. Hoje em dia as vitrines dessas lojas só divulgam suas promoções e ofertas, quando deveriam mostrar, da melhor forma, o que realmente tem de bom tem pra nos oferecer. A mudança deve começar por aí. Uma boa "apresentação", é uma iniciativa para se mudar visões negativas já presentes sobre a marca. Seguida de uma estratégia bem elaborada, que mostre o quanto a marca se preocupa com a identificação do seu consumidor. A ideia é conseguir mostrar da melhor maneira o que a Renner já propôs com a campanha "você tem seu estilo, a Renner tem todos": que existe lugar pra todos os estilos de vida dentro dessas marcas.

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  23. A comunicação das lojas deve explorar mais o ego do consumidor aguçando a vontade de compra, a exemplo a marca Apple que se posiciona como algo a ser desejado, único e diferenciado das demais marcas concorrentes.
    Posteriormente utilizaria a mídia das vitrines para convidar o consumidor para visitar o interior da loja de uma forma mais límpida, diferenciando da poluição de informações presente em grande parte do varejo hoje, que antes de ser atrativo tem confundido o consumidor. No interior das lojas, o cliente seria constantemente relembrado de onde está e do diferencial da varejista em relação às outras lojas. Concluindo com campanhas de fidelizações para manter os clientes assíduos e alcançar novos, pesquisas constantes com o público também seriam aplicadas para verificar a satisfação, visão, conhecimento, entre outros temas pertinentes.

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