quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O cérebro farsante



Por Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - 4/8/2013

Deu no "New York Times" que, depois que a Austrália implementou uma nova legislação que tornou os maços de cigarros mais repulsivos, com fotos explícitas das moléstias provocadas pelo tabagismo, fumantes começaram a queixar-se de que o sabor de seus cilindros tóxicos mudara para pior.

Como nada foi alterado no processo de fabricação dos cigarros, a resposta para a sensação dos fumantes só pode estar na psicologia.

Nosso cérebro, apesar da aparência de seriedade, é um grande farsante. Sobretudo nas faixas que operam abaixo do radar da consciência, que correspondem a algo como 98% dos processos, ele preenche os espaços para os quais não há informação com invencionices. Isso vale para tudo. Um caso emblemático é a visão. As "imagens" que chegam da retina não passam de um borrão desfocado com um grande buraco no meio. As áreas corticais destinadas à visão, valendo-se principalmente de nossa experiência passada, é que vão pacientemente reconstruindo tudo de modo a criar uma interpretação coerente para o que vemos.

As coisas não são diferentes com o gosto. Ao contrário até, por ser um sentido relativamente pobre, está sujeito a todo tipo de interferência olfativa, tátil e se deixa facilmente levar pelo contexto. Uma boa apresentação e um serviço eficiente melhoram o gosto da comida servida no restaurante. Psicólogos já provaram que um vinho ordinário de R$ 20 fica bem mais saboroso quando etiquetado como uma garrafa de R$ 90.

Talvez pudéssemos explorar melhor essa faceta de nossas mentes. É possível que, associando desde cedo drogas a valores negativos, consigamos reduzir os casos de dependência sem necessidade de criar custosas e ineficazes máquinas repressivas. Minha impressão é a de que algo assim já está acontecendo com o fumo, que vem perdendo adeptos desde que o "Zeitgeist" lhe atribuiu uma carga moral negativa.

Prezadas e Prezados, opinem sobre a nota e as consequências para a atividade publicitária.

44 comentários:

  1. O que a mente não faz né? Colocar imagens chocantes te faz inconscientemente um mal que você acaba sentindo "fisicamente". Mudanças, seja de quaisquer tipo, influenciam nas pessoas. Fato que comprova é o de mudanças de embalagens, se não bem estudada e reestruturada, perde a "credibilidade". Pessoas pensam: "a embalagem mudou, o gosto também."

    Carina Avelar Soares de Gouvêa - 6, PP

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  2. Esta foi uma campanha muito bem feita, pois ela faz com as pessoas projete o as conseqüências do uso do cigarro em si mesma, mudando ate o gosto do cigarro.
    Ao meu ver esta é uma campanha de uso de imagens muito chocante mas que podem "mudar" o habito das pessoas de fumar. Pois elas tiveram uma motivação por alguma necessidade interna ou externa que manifestou em níveis psicológicos e fisiológicos.

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  3. A campanha parte de um marco que busca impressionar o fumante através da visão, atrelou se a psicologia para agir de forma mais agressiva para redução do consumo de tabaco, como o texto diz; que nossa visão faz interferência ativa com o nosso cérebro seja impressão do olhar, olfato, tátil etc. A propaganda foi apenas mais forma criativa de interferir no comportamento dos consumidores para ir exterminando o vício que psicológico que adquiriam ou estão adquirindo. Apenas mais uma sugestão: Se as pessoas tem grande sentimentos de mal estar quando estão presentes em um velório ou urnas, porque não aproveitar disso e fazer imagens mais chocantes ? moral da história é a visão interferindo ativamente nos pontos do cérebro.

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  4. É impressionante a maneira com que uma propaganda pode impactar a mente das pessoas, assim se bem definidas e planejadas proporcionam um excelente resultado aos criadores, da mesma forma se pensada de maneira mal estruturada, poderá ocasionar na perda de clientes, dependendo do objetivo da mensagem. Essa tática permite sensibilizar a mente do consumidor, e deve ser aplicada em outros tipos de propaganda com mais audácia como: campanhas sobre dengue, uso de álcool combinado com a direção, entre outros, dessa maneira poderá incentivar a população quanto as graves consequências da irresponsabilidade.

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  5. Utilizar o fator sinestésico, uma imagem que altera o sabor, é uma ideia espetacular.

    Mesmo sem estarem cientes, os publicitários abusaram da capacidade inconsciente do ser humano de se projetar no lugar dos outros. Fazer uma pessoa que olha essas imagens se ver nelas obriga seus corpos e suas mentes a ficarem "brigados" com o cigarro.
    Talvez indo um pouco além e abusando do que foi aprendido durante as aulas sobre Freud:
    A mente de um amante do cigarro, que sempre preencheu o vazio de ser separado de sua mãe com o fumo, criou um conforto e uma situação de equilíbrio ao usar o produto.
    Quando este amante do fumo vê essa imagem terrível ele se sente subconscientemente traído pelo seu amado derivado do tabaco. E essa traição o remete à uma situação semelhante ocorrida durante a formação de sua personalidade, quando ele estava confortável junto de sua mãe e foi traumaticamente separado dela.
    Sendo assim a sua mente ordena ao corpo subconscientemente, sem qualquer vontade própria, a repudiar esse objeto que o remete a esse grande trauma, e como ele faz isso? Ele faz o corpo sentir um gosto ruim no produto.

    -

    Isso me lembra uma propaganda contra o crack feita em São Paulo:
    http://www.youtube.com/watch?v=MRt0oEjgaLk

    Vermes devorando o cartaz assim como a droga estraga a vida das pessoas.
    Chocar um individuo pode afeta-lo muito mais profundamente do que ele mesmo pode compreender e perceber.
    E esses são dois exemplos claros de como a psicologia esta profundamente atrelada às decisões da vida cotidiana.

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  6. Achei importante esse texto e mostra o quanto o papel do publicitário pode influenciar no consumo quando usado a forma correta de se comunicar e nos mostra também o quanto as embalagens e materiais de comunicação devem ser bem pensados e produzidos para atrair a atenção e buscar atrair a atenção também por fatores psicológicos `` Psicanalítica`` onde dessa forma é possível valorizar e atrair consumidores para o que se planeja ser vendido.

    Temos a faca e o queijo na mão!!!

    Boa semana a todos.

    At
    Denis Felício

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  7. É muito interessante o que uma campanha pode fazer com o nosso cérebro, persuadir e manipular dessa forma.
    Cada vez mais, a publicidade está usando essa forma impactante, mostrando realmente a realidade das conseqüências do uso do produto em si, e assim, chamando atenção de seus consumidores. Afetando não apenas o psicológico, mas o físico, mudando até o paladar. Outro exemplo: “Se beber, não dirija!”, com imagens de acidentes.
    Acredito que com essas associações psicológicas já confirmadas, a publicidade vai usar esse método em outras propagandas, como o texto citou, usando apenas a interpretação do cérebro pra aquilo que enxergamos.

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  8. Concordo que o nosso cérebro pode sim, ser "manipulado" positiva e/ou negativamente a favor de conduzir nossas atitudes de forma condicionada, contudo, neste caso específico das imagens nas embalagens dos cigarros, credito a baixa no índice de fumantes a um movimento, uma moda, uma tendência que cresceu nos últimos anos, que é o movimento de um corpo mais saudável. Vejo o aumento sensível de pessoas que praticam hábitos saudáveis e replicam aos amigos, pessoas do trabalho, familiares e em redes sociais o quão é importante fazer exercícios e alimentar-se de maneira adequada. Essas pessoas tornam-se exemplo para quem fuma e tem vontade de parar com o vício.

    *Uma observação: não dá pra concordar com o autor quando ele julga como ordinário um vinho de R$20,00. Hoje é possível comprar bons vinhos neste valor e até um pouco mais baratos, inclusive brasileiros.

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  9. Agora falando em relação a PP, muito mais que as propagandas negativas sobre o cigarro, nas embalagens, um grande divisor de águas para a redução de fumantes foi a ausência das propagandas positivas sobre o cigarro e os fumantes. Para quem não se lembra, qualquer um que, na minha época, assistisse a uma propaganda do Marlboro ou do Free tinha vontade de fumar, pois elas ligavam o cigarro a conceitos como virilidade, intelectualidade/inteligência, destreza, (pasme) prática de esportes, entre outras coisas muito positivas. Não sei julgar qual foi o impacto para o mercado de PP quando se findaram estas propagandas,(pararam de passar por determinação de lei), afinal, e principalmente para os criativos, é mais fácil vencer tais obstáculos... basta reinventar o que já deu certo, ser criativo e inovar na criação de novas campanhas.

    Pensando nos dias atuais, não acredito que a proibição em criar, para alguns produtos, impacte tão negativamente assim para os profissionais, talvez para o anunciante sim seja ruim, pois, acredito que é justamente este o grande desafio da profissão, é esta constante procura por inovar o velho e impactar o público com as campanhas. Portanto, a proibição ou não pode ser uma derrocada para um profissional ruim, ou uma grande oportunidade para um profissional perspicaz.

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  10. Os publicitarios de hoje, podem e devem explorar dos cinco sentidos (tato, oufato, paladar, visao e audiçao) para poder vender uma ideia ou ate mesmo conscientizar, como foi projetado no caso citado... Mexer no inconsciente da pessoa, de fato, gera um resultado nao esperado e estraordinario! A ideia colocada, mesmo nao sendo de caso pensado, fez com que todos parassem para perceber o impacto que uma imagem pode fazer em todo organismo.

    Ass. Camila Moreira . 6periodo_noite OsOsOsOsOsOsOs

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  11. Já é provado e comprovado que, desde sempre, o nosso psicológico influencia em momentos onde nada mais ajudaria, como em curas de doenças e melhorias em tratamentos (o chamado efeito placebo). Acredito sim que temos mais poder sobre nós mesmos do que imaginamos e a publicidade pode sempre aproveitar disso, tanto para se beneficiar, como para usar contra o concorrente, por exemplo. Sabemos, por vivência, que uma marca bem quista, bem falada e bem promovida nos remete a coisas boas e sempre lembraremos dela quando nos for citado algo sobre o segmento que atua. Isso também acontece quando alguma empresa é descoberta envolvida em algum escândalo. Então acho que basta saber se colocar e usar desse poder psicológico para se auto promover, que será bem aproveitado por nós, como muitas das vezes já foi.

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  12. Vanessa Franco - 31027509
    Acredito que nosso cérebro tem N possibilidades das quais ainda são desconhecidas, a publicidade por sua vez usa de seus atributos para facilitar a 'influencia' de uma peopaganda para consumo, como na citada acima muitas vezes usamos o inconsciente mais que o consciente, se a cada estudo aprendermos mais sobre essas funções cerebrais a publicidade so tem a ganhar com isso, principalmente em campanhas contra as drogas, violência no transito que ja vemos com propagandas mais marcantes assim ficamos com mais receio de fazer ou utilizar algo que possa nos prejudicar. Com isso todos saimos ganhando de alguma forma

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  13. Impressionante! Eu tenho um pai fumante, e posso dizer que ele so começou a pensar de parar de fumar quando começaram a aparecer imagens mais fortes do que pode vir a acontecer com quem fuma. Imagens reais podem sim chocar as pessoas e fazer com que elas vejam realmente o que aquele produto é de verdade.
    Nossa mente é incrível... temos o poder de ver as imagens e associa-las ao que elas parecem a partir das imagens. Nos restaurantes por exemplo eles procuram tirar a melhor foto para que assim o cliente possa ser atraído pela imagem. E assim está sendo com os cigarros e com as drogas, estão colocando imagens "feias" para que assim eles não sejam atraídos pelo consumo. As empresas de cigarro que se cuidem !!
    Angélica Lorena de Araújo Braga - 6º PP noite

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  14. Luiz Toussaint

    A campanha presente nos maços de cigarros que foi estartada na Austrália, segundo o NY Times foi de certa maneira bastante inteligente e eficaz para dar um nó no cérebro de seus consumidores.
    Como já dito na matéria muitos dos consumidores influenciados pelas capas aterrorizantes notaram que o cigarro tinha passado a ter um sabor diferente do anterior e ruim de acordo com os consumidores.
    Esse é o poder do nosso subconsciente de projetar sensações e desejos involuntariamente em contato com determinados momentos, objetos, produtos ou quaisquer sejam.
    E isso ocorre bastante no meio publicitário e na propaganda em geral, quando anúncios, campanhas e promoções são bem elaboradas atissando a curiosidade do consumidor fazem que o mesmo se sinta convencido de adquirir determinado produto ou serviço, movido pela curiosidade ou interesse em comum.

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  15. A campanha mostra o grande poder que as imagens tem em nossa mente. A prova disso é que imagens chocantes como as utilizadas pelas marcas de cigarro, como doenças e traumas afetam o psicológico do público, pois os mesmos associam as fotos na embalagem com alterações no produto final. Isso pode ser considerado quase um efeito placebo, aonde mesmo sem alteração no produto, a ação realizada, influência na opinião geral.

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  16. A influencia e impacto de uma propaganda é gritante. Porém uma vez que planejada de maneira errada, tudo pode ir por água abaixo, é preciso muito cuidado para obter um bom resultado.
    Incrível é observar o quanto as imagens tem poder de impactar nossa mente, que foi o que aconteceu com a estratégia da campanha de cigarros. As pessoas passaram a comentar que o sabor do cigarro era outro sem nem ter sido alterado absolutamente nada na composição do mesmo. É o nosso subconsciente falando mais alto...


    Yasmin Moreira - PP 6º período - noite - 31113303

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  17. Muitos dos fumantes, se não todos, sabem que o cigarro faz mal pra saúde, mas a publicidade precisou dar mais uma ajudinha para que os fumantes, a cada dia, vão sendo cada vez menos entre os homens e mulheres de todo o mundo. Usando imagens com o intuito de chocar e mexer com o psicológico dos fumantes, essa é uma campanha bastante interessante e a gente vê o quanto uma imagens pode fazer com que a gente mude nossos hábitos, nesse caso para melhor.

    Sarah Paranhos Esteves - 6º período - Noite

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  18. Acho um tanto abusivas essas imagens impressas nos maços de cigarro. Fumar faz mal? Sim, e acredito que a maioria das pessoas também saiba disso. Bebida alcoólica faz mal? Sim, pode provocar cirrose, perda dos sentidos, coma alcoólico, perda do auto-controle, gastrite e outros problemas, mas nem por isso encontramos imagens chocantes no rótulo de uma cerveja ou de um champagne francês. Acredito que a campanha contra o tabagismo tenha eficácia, mas vem de uma publicidade agressiva e sem limites que inclusive gera preconceito contra a parcela fumante da sociedade, sendo muitos hostilizados
    em locais públicos.
    Acredito que as imagens expostas nos maços podem ser tão tóxicas quanto o próprio tabaco, já que temos conhecimento que algumas doenças são causadas somente por fatores psicológicos. O fato de um fumante reter uma imagem de doença causada pelo cigarro no seu inconsciente pode fazer com que a doença realmente se manifeste através de fatores psicológicos e não físicos.

    Fernando Silva - PP Noite - 6º período

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  19. Acredito que nós, publicitários temos uma missão muito grande e com carga maior a cada ano que se passa. O consumo está cada vez maios e precisamos utilizar o ato de propagar para ajudar e influenciar de forma posivita as atitudes. Todo o que se é feito na publicidade tem que, mesmo que seja de forma subliminar, ajudar a construir de forma ética e correta as formações humanistas.

    Marina Araújo Amaral - Noite PP - 6º período

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  20. Mostrar ao consumidor que o cigarro é um dos vícios mais prejudicais da saúde pode até parecer fácil, mas exige grande capacidade de persuasão e uma visão lógica muito sagaz para ativar a mensagem com sucesso. Creio que a troca das imagens nos maços de cigarros é só um ponta pé inicial para criar no consumidor a repulsa pelo produto. Mas é necessário mais que isso.
    Se para grande maioria, as imagens utilizadas deformam a qualidade do cigarro, isso já é um indício muito favorável. O grande problema da mente de muitos consumidores, é que o pior nunca irá acontecer com ele, com isso muitos vêem as imagens mas não se identificam com a situação, e assim não são impactadas pela mensagem.

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  21. Por mais que o consumo do cigarro tem caído, as pessoas mesmo sabendo do que o cigarro é capaz ainda assim continuam fumando. É um fator psicológico e uma briga interna que diz que o cigarro faz mau a saúde mas há outro impulso que é o vício que acaba sedento ao fumo, espírito de morte como estudamos. A publicidade vem camuflada, hoje não temos propagandas de cigarro mas as próprias pessoas fazem a propagando fumando mesmo sabendo que é prejudicial a saúde.

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  22. Muito interessante a utilização das imagens nas embalagens de cigarro, é impressionante como nossos sentidos nos dão uma forma interpretativa a determinado produto, e nesse caso maior ainda, nós temos a função de trabalhar mais com esses sentidos nas propagandas atuais, pois aliados a uma boa campanha geram bons resultados, como nesse produto em especifico, onde as imagens estão fazendo com que as pessoas parem de fumar por diversos motivos prejudiciais e agora por mais um motivo, o mal gosto

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  23. Boa Tarde.

    Nome: Luiz Felipe Valério Alves
    Publicidade e Propaganda - 6°

    A propaganda por si só é uma forma de impactar, seja ela causando um sorriso, levando a um sentimento de fome ou até mesmo causando repulsa. Estudos apontam que a cada três brasileiros um parou de fumar após a proibição da veiculação da propaganda de cigarros na TV e em veículos de massa, a mesma pesquisa realizada pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) aponta também que os brasileiros são a favor dessas medidas contra o fumo. Fato é que o nosso psicológico trabalha com o processo de associações, logo utilizar uma propaganda cada vez mais agressiva quanto aos impactos causados pelo cigarro, consequentemente limita o psíquico e choca com a realidade, isso pode provocar no consumidor um tipo de reação diferenciada como citado na reportagem acima.

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  24. Essa alternativa criada para tornar os maços de cigarros mais repulsivos é bastante interessante. No caso da publicidade podemos exemplificar tal estratégia quando uma embalagem ou produto sofre mudanças visuais para chamar a atenção de seu público.
    Certas empresas costumam fazer alterações utilizando cores e tipografias da moda, o que ajuda o consumidor a se identificar com o produto. Mas, não é sempre assim que funciona. Em alguns casos, como o da Gatorade, que mudou sua marca e cores, o público não teve uma boa aceitação e a empresa se viu obrigada a retornar a marca antiga.
    A grande dificuldade do publicitário nestes casos é saber até que ponto a mudança, ou a estratégia pode atingir seus consumidores e se serão atingidos para o bem ou para o mal.

    Izabella Fernandes Costa - 6º Período

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  25. marcelo resende vieira de assis- publicidade e propaganda 6 periodo noite- A propaganda ja provou ser o melhor metodo de consumo sobre o consumidor, seja ela negativa ou positiva é de suma importancia pra industria tabagista, se voce for um pouco atras no tempo a marlboro tinha em um cowboy seu garoto propaganda fato que passava uma imagem de inatingivel da pessoa fumante, hoje em dia com a proibicao da veiculacao das propagandas da industria do tabaco, e aliado as imagens negativas no verso do cigarro o consumidor que antes achava que era lindo fumar hoje em dia ele tem nocao de tudo o que o tabagismo provoca em sua saude.

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  26. A tática de persuadir o cliente psicologicamente através de imagens está cada vez mais utilizada no mercado publicitário ultimamente.
    Como mostrada na matéria, a forma explícita como utilizam as imagens para passar uma ideia negativa que o produto transmite ao consumidor é extremamente impactante e funcional. Por meio de interpretações, nosso cérebro imediatamente associa a imagem uma impressão negativa com o efeito que aquele produto irá passar para o consumidor. Porém, é uma maneira de divulgação extremamente delicada e precisa, que, publicada de maneira errônea, poderá obter outra interpretação equivocada.
    A meu ver, se usássemos cada vez mais essas campanhas com apelo negativo, ocorreria uma diminuição considerável, não só de dependentes do fumo, como também em outros casos.

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  27. As imagens utilizadas nas embalagens de cigarro, são bem pesadas mas que fazem com que os consumidores reflitam sobre o produto que estão consumindo, se compensa realmente continuar com este vicio sendo que atrás tem uma imagem não muito agradável do que o cigarro pode causar para a pessoa. Como foi dito no texto acima, as pessoas começaram a reclamar do sabor do cigarro, depois das imagens tão chocantes colocadas no verso. E ai podemos perceber como que essas imagens foram tão impactantes que começou a mexer com o inconsciente das pessoas, fazendo com que larguem o cigarro por vários motivos, seja ele o gosto ou medo de acontecer com ela o que a imagem passa. E a propaganda tem que mostrar realmente o que pode acontecer com a pessoa consumindo tal produto, seja ela cigarro, bebida alcoólica, entre outros. São coisas que não podemos evitar, e que com a ajuda da propaganda pode nos tirar de um vicio ruim, e mudar tudo na vida da pessoa.

    Ana Cláudia Gonçalves de Castro
    Publicidade e Propaganda - Noite 6° Período

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  28. Antigamente para aumentar a venda do tabaco e criar o vício nas pessoas, os publicitários usaram como estratégia imagens de pessoas saudáveis e felizes para de estimular a venda dos cigarros. Hoje com um cenário totalmente cheio de pessoas com problemas de saúde graças à cultura que os publicitários de antigamente criaram, o governo pede para que as agências de publicidade usem a mesma estratégia que eles usaram antigamente, para reverter os danos que eles causaram nos jovens dos passados, para que as pessoas do futuro não sofram as mesmas consequências. Sendo assim, mais uma vez a publicidade mostra seu poder sobre a sociedade e deixa transparecer o quanto manipuláveis somos , pois com uma única imagem no lugar certo , nossas opiniões e atitudes podem mudar.

    Wellington Luiz da Silva – 6º período PP

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  29. Igor Gustavo Mendes dos Santos10 de setembro de 2013 às 04:35

    O uso de imagens é uma forma bem interessante de passar para as pessoas o que o cigarro em si faz para seus usuários. De certa forma o número de fumantes deu uma diminuída, porém em todo mundo o número ainda é muito grande. As pessoas ao se depararem com a imagem, sabem que isso pode acontecer ao decorrer do uso do cigarro, mesmo sabendo disso o desejo e vício passam por cima. Seu sabor e gosto são os mesmos, o que muda realmente é o pensamento que cada um tem, de achar certo ou de achar que realmente aquilo que é passado faz sentido. 6º período - PP - Noite (IGOR GUSTAVO).

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  30. Sendo o cérebro humano de acordo com estudos, o sistema vivo mais complexo do Universo. Podemos sim, de acordo com exemplo dado acima mudar e/ou criar novos hábitos para a sociedade, alterando apenas a forma de divulgar aquele determinado produto. Por exemplo o caso do cigarro citado, antes ele era visto como algo legal, elegante, chic... E hoje, com essa nova "conscientização" em suas embalagens e a proibição de propagandas voltadas para esse comportamento errôneo, a primeira palavra que vem em nossas cabeças é que é CANCERÍGENO, pois o cérebro interpreta assim pra poder tentar afastar esse hábito da pessoa.
    Então realmente devemos cada dia mais levar em consideração esse processo de interpretação do cérebro humano, para podermos criar uma estratégia do produto em foco, como que imagem eu quero passar do meu cliente.
    PAULA DE OLIVEIRA JÚLIO PP-6ºPERÍODO (NOITE)

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  31. Kivia Conceição Oliveira Gois 6 º Periodo Noite

    Todos os dias nosso cérebro recebe várias informações e muitas das vezes agimos inconscientemente. Ouvimos sempre a frase "Beleza não põe mesa, mas abre o apetite", é mais ou menos isso que acontece com alguns anúncios e propagandas divulgadas. Um desses caso é a contra-propaganda que existe nos maços de cigarro, com imagens de destruição e danos causados pelo uso de cigarro. Nossa mente sem perceber acaba fazendo uma analise de sua vivência e experiências vividas (como é explicado pela teoria cognitivista) e acaba sentido o gosto ruim no cigarro pois, a partir da propaganda percebe que aquilo não fará bem à sua saúde. Devido a isso, devemos tomar cuidado com todas as informações passadas ao cliente no nível consciente ou inconsciente.

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  32. Através do texto podemos ver a influência dos conceitos e imagens em nosso cotidiano. Acredito, assim como o autor, que se começássemos a usar imagens negativas para drogas, teríamos menos pessoas passando por esses problemas. É comprovado que nosso olhar faz com que desejemos ou não o que está a nossa frente. Por isso, devemos como publicitários, direcionar o olhar do consumidor ao que seja útil, importante e saudável.

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  33. Essa campanha mostra claramente a força que a Publicidade tem no psicológico dos indivíduos.Pelo simples fato deles terem colocado mais "explícitas" as imagens, os consumidores do cigarro acabam achando que até o gosto mudou por conta das imagens. Com isso nos publicitários devemos ter cuidado ao direcionar o tipo de mensagem que queremos passar para a sociedade de uma forma geral.

    Caio César - 6ºPP Noite

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  34. É de suma importância à publicidade conhecer essas nuances da mente humana. Não é à toa que cada vez mais vemos cursos e linhas de estudo que abordam o aspecto neurológico e o comportamento do consumidor no momento da compra e usam tais aspectos na construção de linguagens de comunicação mais eficazes. Assim como aprendemos em aula, a psicanálise explica nossos comportamentos e seu entendimento em nosso meio publicitário, pode tornar um produto ou serviço mais atraente ou repulsivo ao consumidor. É incrível o que a mente humana pode fazer, e isso porque nós sabemos bem menos da metade do que o nosso cérebro é capaz. Vamos continuar a aprender!

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  35. Acredito que a psicanálise tem uma forte influência na publicidade.Todas as decisões, atos e gestos tomados no dia a dia são atos feitos pelo relexo do nosso consciente e do inconsciente.Na propaganda descrita acima , podemos confirmar o poder que o psicológico possui nós.Em específico na propaganda do cigarro , o fato da pessoa associar a imagem ao gosto da droga, mostra claramente como nosso psicológico age sobre nós.O poder que a mente possui sobre nosso corpo .Esse processo é de extrema importância para a publicidade.O poder de persuasão que o publicitário tem , está ligado indiretamente ao poder que o psicológico tem sobre cada indivíduo.

    Mara Poliane - PP Noite

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  36. Já faz algum tempo que campanhas utilizam de artefatos psicológicos para impactar sua mensagem. A ideia de utilizar imagens reais e fortes sobre os problemas causados pelo cigarro, mostra que foi uma boa tática para reduzir o número de fumantes. O Brasil por exemplo, utiliza essa tática, porém com imagem brandas e às vezes subjetivas. Nossa mente é sempre bombardeada por várias informações e aquelas que nos impactam de maneira positiva gera mais resultados, seja por status, beleza, fama, etc. É fato que nosso psicológico é manipulável e por isso, a publicidade tem que explorar essa área cada vez mais.

    Arthur Alves Silva Rodrigues - PP - 6º período - noite

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  37. Andrezza Magalhães - PP Noite12 de setembro de 2013 às 11:45

    A propaganda visual mais agressiva veio pra impactar e conseguiu. O "poder da mente"seja positivo ou negativamente, a mente pode ser manipulada. Imagens chocantes como estas, fazem com que indireta, inconscientemente acabe afetando "fisicamente". O que antigamente era visto como "ser elegante, atraente" hoje o cérebro já nos remete a uma outra mensagem, que o cigarro é sim prejudicial a saúde e ponto!

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  38. Essa campanha mostra que as imagens tem o poder de manipular o cérebro de uma pessoa, fazendo com que mude sua opinião com relação a qualquer produto. Geralmente, essas imagens causam um impacto enorme no pensamento das pessoas, fazendo com que elas se vejam na mesma situação em que se encontra o indivíduo mostrado. Ou seja, essa campanha prova que imagens que envolvam grande impacto podem mudar o pensamento dos consumidores.

    Thiago Galindo Roza - 6º PP Noite

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  39. Essa campanha como outras são usadas para poder conscientizar o consumidor do uso constante e inadequado de determinado produto, ou seja, o que aquilo pode proporcionar com uso o abusivo. Desta forma campanhas que usa os sentidos (5 ou um deles) sempre traz algum resultado, pois acaba sendo explorativa no lado psicológico e apelativa em suas mensagens. Podendo influenciar no poder de compra do consumidor.

    Lorena Kelly Brandão Silva - 6° Período - PP noite.

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  40. A intenção dessa campanha no meu ponto de vista é bastante assertiva para o objetivo final. Concordo plenamente que nosso psicológico é responsável pelo que sentimos, queremos, vontades, desejos entre outras questões ligadas ao ser humano. Ao ver essa imagem repulsiva o que tende a ocorrer é a recua do usuário pelo produto.As campanhas de conscientização estão cada vez melhor.

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  41. Esse tipo de interferência que explora os sentidos como condutores da percepção final é cada vez mais utilizado para atividades publicitárias e têm gerado bons resultados. Aliás, o diferencial na comunicação se faz exatamente na capacidade de garantir a interpretação correta da mensagem pelo público. Assim sendo, nada mais eficaz do que permitir que o mesmo seja conduzido à experiência que garantam sua compreensão e percepção.

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  42. Este comentário foi removido pelo autor.

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  43. O objetivo da campanha foi de causar impacto nos consumidores de cigarros, mexendo com seu psicológico. As imagens colocadas nas embalagens dos cigarros faz com que as pessoas se vejam na mesma situação, criando assim um repulso pelo sabor do produto. A campanha é apelativa, mas conscientiza o consumidor.

    Lorrayne Mara 6º PP Noite

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