segunda-feira, 18 de agosto de 2014

"Anitta já nasceu como produto", diz psiquiatra que estuda o consumismo

Ana Beatriz Barbosa Silva - psiquiatra estudou o consumismo a fundo (Foto: Divulgação)
Por Bruno Astuto (com Acyr Méra Júnior e Dani Barbi) - Época - 09/08/2014 15h00 - Atualizado em 09/08/2014 17h05

Você é consumista? Se sim, relaxe; é como a maioria da população. É o que afirma a psiquiatra e escritora Ana Beatriz Barbosa Silva, que se tornou fenômeno editorial com a série 'Mentes', com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos no Brasil. Na próxima semana, ela lança Mentes Consumistas - Do Consumismo à Compulsão por Compras (Ed. Principium). "Eu mesma fui consumista até os 35 anos sem saber. Mas de 38 para cá (ela tem 49) minha vida começou a ficar boa. Hoje teria condição de gastar muito mais, mas tenho prazer em dizer não independente do preço", afirma Ana que acredita que algumas grifes não vão gostar muito do que ela escreveu. "É porque abordo uma nova maneira de consumir".

Compramos porque queremos ou porque somos induzidos?
Tentei entender como funciona o cérebro para que possamos comprar porque queremos, pelas nossas próprias memórias e não por manipulação. Enquanto houver o consumismo desenfreado, nunca vai haver igualdade social. Abordo o consumo saudável, consciente. Hoje em dia ninguém pode parar de trabalhar às 17h, bater um papinho no Ibirapuera e ouvir o Bolero de Ravel. Parte dessa energia foi transformada em ansiedade; o prazer foi todo para as compras.

Qual a diferença entre consumo e compulsão?
Consumir é preciso para viver, mas viver para consumir pode ser uma das maneiras mais eficazes de transformar a vida numa morte existencial. Se você não tem dívidas, não é consumista, mas sua vida está paralisada por causa disso, você é um viciado, exatamente como um drogado. Existe gente que tira etiqueta das roupas, deixa as coisas na mala do carro e camufla objetos no armário, ou seja, o prazer está no ato de comprar, não de usar.

Tem exemplos de produtos criados pelo marketing?
As concessionárias de carros adotam aquele cheiro do carro novo, as lojas puxam pelo olfato, porque é uma das coisas mais primitivas e descontroladas que a gente tem. As marcas estão se sofisticando e vendendo aromatizante por estação. É tudo pensado, mas é tudo um grande jogo de ilusão. Você sonha e nós vendemos o sonho para você. Essa cantora Anitta já nasceu como produto. Daqui a um ano ela não estará vendendo mais nada e vai entrar numa depressão profunda. Tenho certeza de que ela não tem nem noção de que é um produto. Agora uma cantora que conseguiu enfrentar a coisa do produto com dignidade foi Marisa Monte. Ela mostrou o que é fazer um produto raro, desejado, e que não tem toda hora. De dois em dois anos, no máximo, ela volta com seu reinado e a gente ama. Para sobreviver tem que se reinventar, que recriar, vintage é para Madonna, diva não fica velha, fica vintage.

O que causa a compulsão?
Dois aspectos: um perfil impulsivo, em que a pessoa busca o prazer quase de forma repetitiva e faz coisas para se sentir bem de forma imediata; e o obsessivo, em que ela faz a compra, tem o prazer e quer repetir. Outra coisa é que o povo de marketing sabe tudo de neurociência e tenta sempre suprir as necessidades sociais dentro de um sistema econômico. Somos impelidos a comprar, caso contrário, nos sentimos como se estivéssemos fora do contexto de beleza, poder e prazer.

A compulsão tem cura?
É uma doença silenciosa e, quando o problema explode, vários parentes já quitaram as suas dívidas. Os doentes têm uma disfunção e temos que reajustar em sessões. Bioquimicamente, eles estão com deficiência de alguma substância. Para repô-las, existem dois tipos de medicamento para diminuir os pensamentos obsessivos e a impulsividade. Costumo dizer que o primeiro cartão de crédito você nunca esquece, mas eu faço o paciente entregar todos e levo um tesourão simbólico para cortá-los. Os maridos adoram. No fim, aquela mesma pessoa chega ao consultório de calça jeans e camiseta, linda de doer. Fica leve. Existe elegância na simplicidade.

Qual o futuro da nova geração de consumistas?
Tenho muita esperança na nova geração que já cresceu com smart phones e têm um cabedal de informação. Nunca o capitalismo teve tanto dinheiro no mundo. A última crise não foi por falta de capital, mas de ética. Está tudo ficando acessível e vamos satisfazer essa ansiedade que causa o consumismo como? Conversei com economistas americanos que me falaram sobre 'capital espiritual', que é chegar numa hora em que materialmente vamos estar tão nutridos que buscaremos algo que o dinheiro não compra. Vamos ter uma evolução para o altruísmo. Hoje nos Estados Unidos tem gente investindo em grandes resorts para pessoas discutirem o sentido da vida, o que faz bem para a alma. O próprio Bill Gates está erradicando hepatite na África. Chegará a um ponto que as pessoas têm que dar um sentido à vida e se reinventar, porque as pessoas estão ficando enfadonhas.
Vamos passar por uma revolução em 10 anos que quero estar sentada para ver. As grandes grifes vão sacar e vender um produto eterno. Eles vão entender que o próximo desejo será mais do que material, um produto que não é descartável, tipo o pretinho básico da Chanel, que será eterno. A gente vai consumir por um conceito, comprar por um objetivo, para ter uma identidade que a grife está criando comigo e me ajudando e me reinventar.

Prezadas e Prezados, deem sua opinião e aproveitem para responder a questão que abre o artigo após ler o que a autora tem a dizer..



73 comentários:

  1. Normalmente essa compulsão por comprar se encontra nas pessoas com poder aquisitivo maior, por elas terem essa condição de compra. Isso nos faz pensar se a compulsão por comprar tem poder suficiente de gerar ambição para que as pessoas queiram ter maior poder aquisitivo. Portanto um aspecto leva ao crescimento do outro, quanto maior o poder aquisitivo, mais compulsão a pessoa está propícia a ter e, quanto maior a compulsão, mais ambiciosa ela vai ficar a ter melhor poder aquisitivo. É uma bola de neve que só pode ser interrompida com auto-controle.

    Rafael França - PPLBB - Noite - 6º período

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  2. Sou consumista (menos que muitos e mais que outros). E por estudar publicidade, entendo como o desejo de se obter algo é manipulado e maquiado até ser capaz de convencer a própria pessoa que aquilo é mais que desejo, é necessidade.
    Achei interessante a psiquiatra falar sobre o consumismo abordando um breve relato pessoal e principalmente tirando dúvidas sobre este universo tão capitalista. Porém, achei desnecessário colocar uma opinião tão pessoal sobre a Anitta, Marisa Monte e Madonna em um texto que diz pouco sobre isso. Elas não são o foco principal e para mim, joga-las no meio dessa discussão foi apenas um modo de atrair mais leitores (uma vez que o título sugere uma atenção para a Anitta e o texto apenas a cita). E ainda, para o meu desapontamento, me deixou confusa sobre o motivo dela ser considerada um produto e até incomodada com certas afirmações, como: “Tenho certeza de que ela não tem nem noção de que é um produto”. É uma pena que a Ana Beatriz não aproveitou o texto para dissertar mais sobre os seus argumentos e assim torná-lo mais interessante e verdadeiramente atrativo, o que também poderia vir a ser um diferencial de outros textos que falam sobre o mesmo assunto.

    Mariana Barros Rodrigues
    PPLBB - noite 6º p

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  3. Interessante um artigo que aborda opiniões próprias da autora mesclado com dados de pesquisa, contudo acredito que ao descrever sobre possíveis acontecimentos futuros o texto se mostra um tanto quanto ousado, pois a sociedade evolui de acordo com "adaptações" e neste momento discordo da afirmativa: "Essa cantora Anitta já nasceu como produto. Daqui a um ano ela não estará vendendo mais nada..", no meu ponto de vista ela não nasceu como um produto e sim em determinado momento de sua vida viu o cenário da sociedade, ideias/músicas que estavam dando certo, e se inseriu neste contexto, dessa forma se daqui a dois anos o cenário em que ela atua for outro e ela se adaptar a essa nova realidade ela ainda estará presente no mercado, o mesmo acontece com empresas que crescem, fazem sucesso e depois decretam falência por não se adaptar às novas gerações. Quanto ao consumismo percebe-se que ele é influenciado por classes mais altas que tem a necessidade capitalista de mostrar poder aquisitivo, necessidade essa que é refletida nas classes menos favorecidas na tentativa de igualar-se àqueles, concluo então que o artigo é útil para orientar a sociedade sobre o consumismo que está presente na cultura mundial, mas adota uma postura arriscada ao apontar acontecimentos futuros, pois se olharmos para dados passados a maioria das apostas feitas no século passado sobre o comportamento das pessoas nos dias atuais não condizem com a realidade do mundo em que vivemos hoje.

    Leonardo Coimbra
    PPLBB - Noite 6º Período.

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  5. Somos sempre pressionados o todo tempo e em todos os campos da vida em ser o melhor e/ou ter o melhor, tanto pelos outros como por nós mesmos. Esse consumismo desenfreado é fruto de uma busca por aceitação através da autoafirmação em algum meio social, pois no mundo capitalista, você vale o quê tem. Podemos perceber que em diversas campanhas publicitárias, esse ponto de vista é exaltado e tomado como verdade absoluta, agravando o quadro de compulsividade de uma pessoa ou gerando isso em outras (que é a finalidade da campanha-vender-). É uma questão de autocontrole e sensatez dos consumidores para não alimentar essa indústria, forçando-a gerar bens ou campanhas conceituais e não descartáveis.

    Icky A.R. Araújo - PPLBA - Noite - 6º período.

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  6. Acho que a maioria das mulheres é consumista, já o homem não tanto igual nos mulheres. As pessoas também estão muito fácil de manipular, às vezes nem precisa, mas quer ter pelo status que a pessoa vai ter caso adquira o produto ou porque todos tem e não quer se sentir excluído da turma. Acho também que as pessoas consumistas compram para suprir uma dor ou um sentimento que só o prazer de comprar algo à pessoa já se sinta bem. Penso também que o consumista tem cura e acho que as pessoas que realmente são consumistas deve procurar um psicólogo para ajudar a se controlar, às vezes as pessoas gastam tanto dinheiro com coisas fúteis no qual nem chega a usar. E é um desperdício de dinheiro, pois tem tantas pessoas precisando enquanto outras gastam por um simples prazer.
    E em relação se ‘A Anitta já nasceu como produto’ acho que tudo passa, agora ela esta no auge de sua carreira, mas daqui a pouco descobre outro cantor e ela acaba caindo no esquecimento, como foi com vários outros cantores, que em uma época era muito famosos e dê repente cai no esquecimento.

    Bruna Lopes Guimarães - PP LBA / Noite - 6° Período

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  7. Existem vários tipos de consumistas, acho que a grande maioria tem a compulsão de comprar coisas por não conseguir outras, ou isso pode ser uma válvula de escape pra algum tipo de stress, trauma ou problemas mais graves. A única maneira de sentir bem é adquirindo alguma coisa, mesmo que não seja necessário. Compramos simplesmente por vaidade e para muitas vezes aparecer perante a sociedade e ser bem aceito no circulo social que convivemos.

    Alam Xavier - PP LBA / Noite 6° Período.

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  8. Não consigo pensar em consumismo só como uma forma de prazer, eu vejo esse termo como forma de exibição e de status As mulheres são muito criticadas ao irem ao shopping e gastarem todo o seu salário, estourar o cartão de crédito do marido ou fazer dividas futuras com o famoso 'compre com o cartão da loja e pague daqui a 90 dias' para comprar seus desejos. Muita gente vê o consumismo só nas mulheres, mas os homens também sofrem desse problema, e não me refiro a roupas e sim ao comprar um carro que todos os amigos irão elogiar e ficar mil anos pagando por aquilo que lhe faz bem. Carro é necesssidade, mas 'tal carro' é desejo e isso faz parte do consumismo, de querer algo além do que pode só para criar um status que muitas vezes não se tem.

    A diferença entre um consumismo sadio e uma compulsão por compras pode estar ligado muito ao 'sentimental' da pessoa, ligado aos problemas momentâneos e é nesse momento, em minha opinião, que devemos ter total atenção. Eu sou consumista, me controlar é algo difícil, só o prazer de digitar a senha do débito/crédito ou contar aquelas notinhas (que eu sei que poderiam ser gastas com coisas 'da minha necessidade' e não desejo) já me tranquiliza, principalmente quando eu estou com problemas familiares ou sentimentais.

    Após ler o ponto de vista da Ana Beatriz e comparar com o meu cheguei a conclusão que a parte em que é dito que a Anitta não fará sucesso daqui alguns anos ou que ela não sabe que é um produto não é algo que eu concorde. Qualquer cantor, mesmo que não pense pelo lado profissional de um comunicólogo, sabe que é um produto e sabe que ele tem que inovar (mesmo que a Anitta não faça isso, porque ela é uma cópia) e buscar encantar sempre o publico, o que me leva a discordar da necessidade que a profissional teve ao escrever isso no texto. Pode ser que no futuro as pessoas busquem comprar coisas não materiais, mas as empresas vão fazer de tudo para mudarem esse 'futuro' apontado por especialistas, porque só o pretinho básico da Chanel não é vantagem para nenhuma empresa ou para nós mulheres.

    Drielle Rodrigues Fonseca - PPLBA - 6º período/Noite

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  9. O consumismo vem sempre por necessidade, mas há aqueles por puro desejos. Os consumos do desejo vem de uma tentativa de se igualar a um determinado status, e ser referencia, ter algo que outros desejariam ter e aguçar o proprio ego, mostrar-se melhor economicamente.
    A publicidade e o marketing ajudam a aumentar o desejo do consumidor comparando com o que ele possui, e fazendo-o desejar algo melhor e além do que ele já possui, uma vez que se mostra que "somos o que temos" e vira uma questao e comparação de necessidade x desejo uma vez que oferta-se o que uma sociedade necessita. Sendo assim, voce consome o que necessita porem deseja o melhor da categoria.
    Há quem compra além da necessidade os compulsivos ou oniomania, neste caso é tratado como uma "doença" o ato de comprar torna-se um calmante ou terapia, brinco que isso é doença de rico e o "pobre" que sofre disso é porque foi contaminado pelo desejo e pelo ego de parecer ser o que não é.
    Em relação a Anitta ser um "produto" criado, ela pode também adaptar o seu produto, que é a música com a necessidade vier daqui um ou dois e se manter lembrada como Marisa Monte e Madonna. Sem mencionar que esta questão de um cantor ser lembrado é relativo a gostos musicais pois há muitos da geração de hoje que nunca se quer ouviram falar em Marisa Monte, o produto música é algo de gosto particular que não se ostenta, Anitta pode sim ser lembrada daqui a dez anos por queles que curtem o seu som.

    Leila Vieira - PPLBB - 6º/Noite

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  10. Este artigo deixa algumas indagações sobre nossa profissão. Será que é culpa nossa, publicitários, desse consumo compulsivo? Estamos errados de incentivar o consumo?
    Segundo a autora, "Outra coisa é que o povo de marketing sabe tudo de neurociência e tenta sempre suprir as necessidades sociais dentro de um sistema econômico.", mas será que é assim mesmo? O desenvolvimento dessa patologia é de responsabilidade nossa?
    A publicidade não pode ser totalmente responsabilizada por esse consumo doentio, até porque não somos mais os únicos responsáveis por incentivá-lo. Até blogueiros e famosos que expõem
    sua vida (e aquisições) nas redes sociais influenciam o consumo. E o problema não é só essa influência, a falta de educação financeira na formação escolar básica também contribui para a formação de consumidores compulsivos.
    A publicidade é a vilã que manipula ou as pessoas é que são facilmente influenciadas?
    Bom, essas perguntas exigem pesquisa e análise para respondê-las satisfatoriamente, mas ainda assim todos consumimos por algum motivo seja pela nova estação do ano, seja por necessidade fisiológica ou por prazer, entretanto cada um é responsável pela consequência de seus atos - culpar o "povo do marketing" não irá curar a compulsão nem pagará suas dívidas.

    Nathália Santos
    PPLBB - 6º / noite

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  11. Bem interessante o texto, de fato hoje a globalização e o capitalismo mais do que nunca caminham juntos e se tornaram uma grande ferramenta para o consumismo desenfreado. Um grande exemplo hoje em dia é o sucesso de vários blogs na WEB, no qual o blogueiros se tornaram grandes formadores de opinião e acabam influenciando os seus leitores na hora da compra ou até mesmo a ser um pouco mais consumista do que o normal, também não podemos deixar de citar os aplicativos para compras e até mesmo as "maquininhas" para aceitar cartão de crédito no Smartphone. Tudo conspira para te deixar mais consumista do que nunca!

    Acho que o texto está um pouco atrasado quando diz "Eles vão entender que o próximo desejo será mais do que material...", acho que as marcas já acordaram para essa nova realidade, elas estão cientes que o cliente não quer apenas o material, e sim o valor agregado no produto, o status e diversas outras coisas, aquele texto que eu lhe encaminhei é outro exemplo claro sobre isso.

    Abs!

    Roger Henrique - LBB - Noite

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  12. Bom, achei o texto bem rico, apesar de alguns detalhes. De fato, o consumismo é uma forma de satisfazer outros desejos pessoais, que de alguma forma não estão "sendo atendidos". E, observo que sem dúvida a ansiedade:sentimento causado por algo que não está em nossas mãos solucionar, é um grande precursor do consumismo. Vivemos numa sociedade imediatista, a qual deseja prazeres momentâneos, instantâneos. Um grande exemplo, disto é o "ficar". Desse modo, a aflição de não saber esperar, entre outros fatores, leva as pessoas a cometerem atos consumistas, como por exemplo estourar o cartão de crédito, quando poderiam esperar a liberação do limite para adquirir determinados produtos não essenciais temporalmente.

    Foram citados os marketeiros, e publicitários. Concordo que tenham alguma influência, mas acredito que o problema é majoritariamente social. A sociedade vive um grande vazio, e busca incessantemente satisfazê-lo, das mais diversas formas.

    Já fui consumista, hoje não mais. É bem melhor saber que o dinheiro deu para fazer o que de fato eu precisava, sem que ficasse mendigando todo o mês para necessidades básicas. É preciso que tenhamos equilíbrio em todas as nossas ações. O de menos, falta. O de mais, sobra.

    Larissa Venturini
    PP LBB - Noite 6º período

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  13. Perdão, mas não gostei do texto. Respondo a pergunta, não me considero consumista, mas acredito que o conceito em si é muito vago. Não existe uma barreira, um limite tangível que nos diz se passamos de consumidores comuns a consumistas compulsivos. Acho que todo aquele que consome sem pensar e consome mais do que pode pagar, deve ser considerado consumista. Mas de novo, é minha opinião, e o texto não nos dá uma base para saber se tal afirmação é certa ou errada.
    Acredito que a pesquisa dela tenha fundamentos, mas discordo de vários pontos. Por vezes pareceu que ela deixa seu gosto pessoal interferir, como na comparação Anitta/Marisa Monte. As duas são sim produtos, talvez com longevidade e estratégias de venda diferentes, mas ainda assim produtos. Ou será que em plena sociedade capitalista, não é possível imaginar que o hiato de dois em dois anos de reinado da Marisa seja uma estratégia de Marketing para não desgastar a imagem da mesma?
    Entretanto, para mim, a parte mais ilusória do texto é a parte final. Se a autora acredita que somente daqui a 10 anos iremos "comprar por um conceito" ela deveria olhar melhor ao seu redor. O consumismo é impulsionado por esse conceito que as marcas trazem. Várias marcas já ultrapassaram há tempos a barreira de produto e se transformaram em estilo de vida. Hoje em dia a população já não compra apenas para consumir produtos, eles consomem a marca e todos os atributos intangíveis que ela traz.
    No final, grande parte das afirmações da autora está uns 10 anos atrasada.

    Valeu, Falou. Pedro H. Santa Rosa. LBB - Noite 6º período

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  14. Bruno Lopes - 6 périodo - Noite20 de agosto de 2014 às 07:54

    Eu me sinto bem consumista, pois as vezes vou para comprar um produto e acabo comprando sempre mais.Como por exemplo quando vou fazer compras no supermecado quando você está com fome você compra muito mais, do que quando você faz compra sem estar com fome. No meu caso posso dizer que eu um poucon consumista sim,pois gosto de comprar muita coisa sim, mas de roupas e acessórios acabo nem comprando muito, compro mais coisas de comidas dentre outros. Tento sempre me controlar pra não gastar muito. Com a facilidade da tecnologia hoje muitas pessoas compra pela internet, que não precisa sair de casa enfrentar filas e transito. O consumo cada dia mais está crescendo.

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  15. Patrícia Miranda - 6º período LBA - Noite20 de agosto de 2014 às 16:21

    A todo tempo o mercado nos engole com novidades, são carros modernos, roupas da moda, acessórios cada vez mais sofisticados, aparelhos eletrônicos de alta tecnologia enfim... Todos esses produtos são alvos de consumo. O problema e quando não estamos satisfeitos com o que temos, queremos sempre mais, o mais caro, o mas moderno, o que está na moda. Diante desse desejo desenfreado de comprar e o sentimento de querer sempre mais, o consumismo vira obsessivo, gerando a sensação de não satisfação no indivíduo. No meu ponto de vista é necessário sim que sejamos consumista, mas consumistas conscientes do que realmente precisamos e do que o nosso dinheiro pode pagar. Quando ultrapassamos esse limite o consumo passa a ser desenfreado e é onde a partir daí começamos a perder o controle da situação.

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  17. Acredito que hoje existe sim um tipo de consumismo considerado desenfreado, uma doença para satisfazer outros aspectos da vida de alguém, a cena de uma mulher na TPM sai comprando meio mundo já se tornou aceita e até incentivada, como se isso resolvesse os problemas. Sobre o marketing acirrado das marcas creio que estão parcialmente corretas afinal vivem disso e eu como profissional da área também não posso me colocar contra o incentivo as compras. A questão é que cada um tem que fazer uma auto avaliação e ver realmente se necessita de tudo aquilo que compra/consome ou está sendo levada pelo modismo ou tentando saciar outros aspectos. Todo mundo afinal está tentando "vender seu peixe" assim como a autora do livro, vende sua ideia. Sobre o que ela disse cortar os cartões de crédito com uma tesoura me lembrou um filme Delírios de Consumo onde acontece uma cena assim, aliás é uma ótima dica de filme para compreender melhor como funciona o pensamento de alguém que realmente tem o consumismo como doença.


    Elaine Pires Neves - 6º LBA Noite

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  20. Acredito que a falta de organização das empresas em relação à conduta e ambiente trabalhísticos gera diversas carências nos funcionários, que são a representação da massa consumista. Talvez programas de endomarketing, por exemplo, que incentivassem e motivassem o funcionário a trabalhar não só pelo produto final (salário), como também pelo desafio de gerar crescimento à empresa e pessoal, supriria a auto-desvalorização.

    A auto-desvalorização pode causar atitudes repressivas e inconsequentes, como o consumo desenfreado. Perdendo a noção de valor e preço, perde-se também a noção de condição. Os valores das necessidades são invertidos por puro despreparo emocional, então as pessoas gastam mais que podem, acreditando que o que falta nelas é algum bem material para serem aceitas e respeitadas, quando esta auto-insignificancia é efeito da desvalorização das empresas em relação à tal mão de obra.

    As pessoas precisam ser incentivadas pelo mercado, serem consideradas e valorizadas. O tratamento de “preços por cabeça” fere as razões humanas e causam estes tipos de “doenças” (vícios) comportamentais.


    João Ricardo Rios Fonseca Dias Mesquita - PPLBB - 6° Noite

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  21. Acredito que o consumismo nasceu devido ao desejo das pessoas de se igualarem aos demais membros da sociedade e de se sentirem aceitas no mesmo meio. O marketing foi o precursor
    deste conflito. Conflito este que faz com que as pessoas não se sintam bem consigo mesmas devido a problemas emocionais, financeiros, espirituais e tantos outros dramas da nossa sociedade. Com isso os consumidores acabam tendo a necessidade de comprar produtos por que sentem desejo em adquiri-los mesmo não os necessitando, e esse sentimento de desejo gera nas pessoas a tendência de praticar o consumismo apenas para ter status na sociedade, se destacar entre os demais e gerar inveja nos outros.
    A famosa frase do pensador Will Rogers relata esse conflito,"Tem gente que gasta o dinheiro que não tem, para comprar coisas que não quer, para impressionar pessoas das quais realmente não gosta para mostrar o que não é."
    Como não sou consumista posso dizer que cada pessoa deveria traçar o seu próprio caminho dentro da sociedade e se mover pela razão e pela necessidade dentro dos seus limites ao invés de se deixar levar pelo puro prazer de um desejo de consumo.

    Renato Ribas - LBA Noite 6° Período

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  22. O artigo escrito é bem interessante, temos fortes debates com as escritas, consumo? Todos nós gastamos muito, não só por ser consumistas mas por consumir, por precisar consumir, hoje as marcas são como estilos de vidas, não são apenas marcas, são estilos de vida. O consumo esta maior e com o tempo isso tende somente a aumentar, creio que a autora faz citações indevidas no texto, não vejo artistas como bombas, que a qualquer momento pode acabar, explodir, todos os artistas tem seus seguidores, seus consumidores, não podemos dizer que não dará certo. O setor de consumo é amplo, e acredito que não podemos consolidar para impedir que isso vire rotina, mesmo porque o consumo é necessidade, podemos sim dizer que certas marcas não estão ligadas a necessidade, mas ao consumo ou estilo de vida, as marcas sim são estilos de vida hoje, as pessoas compram por estares se aderindo as diversidades de marca.
    Washington Júnio - LBB Noite Publicidade e Propaganda 6º período.

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  23. Penso que o consumismo desenfreado é a soma de alguns fatores como a falta de tempo para lazer e esportes devido a excessiva de trabalho e estudos, a influência dos ambientes frequentados e das pessoas que fazem parte do nosso dia a dia e as ações de marketing que contribui de forma latente para despertar o desejo de compra.
    Acredito que o primeiro passo para mudar isso é auto analise e a identificação do nível ou onde se enquadra nossa forma de consumo, assim como a autora fez ao mudar seus hábitos de compra.

    André Luiz de Oliveira – PP LBA - Noite - 6º período.

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  25. As pessoas compram por impulso, na maioria das vezes para se satisfazer, em outras, como uma fuga de um dia ruim, estressante e que essa compra dará um alívio, como se estivesse saciando depois de muito tempo sem beber água. As ofertas hoje em dia, estão cada mais mais personalizadas, as empresas estão se especializando a vender conceitos, vender "cheiros" como citado no artigo e os consumidores são atraídos por essas "artimanhas" que funcionam tão bem. Os consumidores impulsivos e obsessivos, precisam ser auto analisar e perceber se isto o faz mal de alguma forma, mudando os hábitos e não se deixar levar por essas impulsões. Fazer uma troca, por exemplo, ao invés de comprar para se satisfazer, tirar um dia em um final de semana para relaxar, para ter uma qualidade de vida melhor. É O que tento fazer sempre que possível, mesmo não tendo a impulsão de ser consumista.
    André Luiz Santana Fernandes
    6º Período - PP LBA - Noite

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  26. Achei bem interessante o texto! Ele traz algumas questões que merecem serem discutidas. Como por exemplo, o fato de que o consumo vem para substituir alguns prazeres. Hoje, a falta de tempo é um problema tão constante que não nos permite apreciar alguns dos prazeres da vida e acabamos indo para o consumo. Esse consumo vem dessa necessidade de se sentir satisfeito, realizado... completo! E como ela mesmo diz, o prazer está na compra, nem é no uso do produto/serviço. Outro ponto bacana a ser discutido é a “revolução” que ela cita no texto. Eu realmente acredito que chegaremos a um ponto onde o consumo será tão absurdo, que já não irá mais satisfazer as necessidades do homem. E aí ele precisará se reinventar para atender essas necessidades. Buscará o prazer nas coisas mais e simples e de mais valor. Tomara que isso não aconteça tarde demais.
    Caíque Tinoco – LBA – PP – Noite – 6º Período

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  27. Nós dias de hoje o consumo é visto como uma forma de se pertencer em alguns grupos sociais e algumas sociedades alternativas. Não se trata de apenas um problema psicológico, mas sim um problema da sociedade dos dias de hoje. Acredito que o grande problema do século XXI é justamente o capitalismo, em quem tudo se torna produto e pode ser comercializado. Muito das vezes compramos coisas que não são necessárias , não há uma utilidade imediata, são supérfluos. Mas isso é consequência de uma séria de coisas que induzem nós consumidores a comprar como: as datas comemorativas ,etc..
    O resultado disso tudo é cada vez mais pessoas endividadas, lembrando que o consumismo muito das vezes é uma atitude inconsciente. Assim muitas pessoas para atingir o padrão de sucesso e boa vida, investem seus esforços para adquirir bens que não necessitam.
    se torna produto e pode ser comercializado.
    Por outro lado existe também o consumo consciente, que é aquele em que as pessoas compram produtos que estão precisando verdadeiramente. Pesquisam os melhores preços e buscam produtos que não prejudicam a natureza.

    Pedro Túlio R Faria - LBB - Noite

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  28. Creio que o consumo seja parte da nossa geração, por isso, me considero consumista sim. A velocidade com que as coisas mudam e a informação corre atualmente no mundo faz com que os mais antenados, sempre atrás de novidades e até mesmo de status, nunca se sintam satisfeitos e busquem suprir desejos (e não necessidades) que os façam sentir bem no contexto social em que estão inseridos.
    Sobre a ideia dos produtos de marketing, percebo que a autora entrou em contradição. Ela mesmo cita que a rotatividade, a criatividade e a reinvenção do produto cria o desejo no consumidor, caso dos aromas para carro criados para cada estação do ano. Quando cita o mercado da música, sinto que ele também tem grande potencial de se reinventar, independente do artista, uma vez que novas plataformas e táticas para o lançamento de CDs, DVDs e até mesmo de Video Clipes surpreendem quem acompanha o dia a dia dessa área do mercado que precisa inovar a cada dia para combater, por exemplo, a pirataria.
    Felipe Augusto Oliveira de Carvalho – 6º período – LBA/Noite

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  29. De acordo com o texto, dizendo de uma maneira bem radical, pude ler o que já venho pensado a muito tempo: o planeta gira em torno do consumo, e o consumo faz o planeta girar. O ato de "consumir" está se tornando algo muito maior do que buscar por objetos e serviços que supram as nossas necessidades básicas. Hoje consumir é muito mais que isso. É se satisfazer, é querer mostrar para os outros nossa qualificação financeira. É status.

    E essa minha opinião se baseia muito além do texto apresentado nesta página. Digo pois, respondendo à pergunta lançada, sou uma pessoa consumista, e em grande parte de coisas supérfluas. Meu maior alvo é o mercado musical. Sou fascinado por comprar CD's, DVD's e outros artigos, sendo que já possuo tudo em meu computador e celular. E isso remete ao exemplo dado da cantora "Anitta". O mundo da música (os cantores) não são nada mais nada menos que meros produtos criados para satisfazer o entretenimento dos consumidores. Discordo da autora quando ela cita Marisa Monte como exceção. Não interessa se a música é diferente, se o trabalho é autêntico, lançada de forma diferenciada, ou etc. Tudo é feito para atingir as expectativas dos consumidores e prende-los de alguma maneira (o que me faz pensar que a autora é tão adoradora dos produtos "Marisa Monte" que nem percebe esta situação).

    Victor Marinho Ribeiro - LBB Noite - 6° período.

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  30. Eu me considero um consumista, mas um consumista consciente, tendo em vista que prático este ato, na maioria das vezes, por necessidade, e não por vontade de saciar algum tipo de desejo imposto guela abaixo pela sociedade do que é bonito, do que esta na moda. É claro que eu tenho vontades, como ter roupas bonitas, celulares tecnológicos que vão ser úteis para minha vida, mas não faço loucuras como entrar em dívidas porque tenho exemplos de pessoas que fizeram e hoje estão em uma bola de neve. Torço muito para que o que foi dito na parte final do texto seja verdade, torço para que as pessoas se cansem do consumo exagerado e que possam consumir por um conceito, que gostem realmente do que estão comprando e não da sensação de comprar.

    Jonathan Eustáquio de Castro LBA - PP - NOITE

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  31. Nunca li algo que fizesse tanto sentido sobre como estamos consumindo. A autora defende um ponto de vista bem interessante, não podemos viver para consumir e isso é o oposto do que a indústria nos diz. A cada dia encontram uma maneira intimista de convencer o consumidor de que sem o 'produto x' a vida não existe. Outro ponto interessante do texto é a projeção do futuro baseada no comportamento de consumo atual. Acredito que muitas pessoas, até as que tem poder aquisitivo limitado, estão chegando em um momento de suas vidas em que comprar por comprar mostra-se uma atividade sem sentido. Em primeira instância, acredito que consumimos um produto para que parte de sua imagem se transfira a nós, mesmo que por um momento. Quando percebemos que o efeito dessa 'transferência' pode ser mais limitado (ou até mesmo nulo), entramos em um processo de busca interminável por algo novo. Algo que ainda não está pronto, que sequer não existe, mas que é um desejo. E nesse ponto, a coisa complica. Para finalizar, uma frase me chamou a atenção "Existe elegância na simplicidade". Estamos buscando nos produtos a elegância que está no simples prazer de viver a vida.

    Diobert Junio Nascimento de Souza - LBA - PP - Noite

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  32. "Eu me perdi na selva de pedras... Homem primata, capitalismo selvagem..." A letra é da música "Homem primata" da banda Titãs e diz o que o capitalismo representa para a sociedade. Nos ajuda a entender melhor a questão da obsessão pelo gasto de dinheiro que proporciona prazer em grande parte da população. A autora toca em um ponto importante em relação ao consumo desenfreado, dizendo que é preciso reinventar para que uma demanda seja criada e atinja picos exorbitantes já vistos por outros produtos antigos no mercado. Quando este produto pode ser percebido nas mãos de grande parte da sociedade, a pessoa que não o possui se sente excluída, entrando em um estado de completa ansiedade e se auto destruindo com problemas de saúde causados pela mesma. Talvez seja por isso que cada vez mais temos a sensação de que o tempo passa rápido e lá na frente há um pensamento de que poderia ter aproveitado melhor a vida com momentos simples que proporcionam a paz interior intensa, momentos que possam ser lembrados após anos. Um gasto pode não ser lembrado no futuro, é momentâneo e isso se torna um vazio nas lembranças futuras.

    Gustavo Santana da Cunha - LBA - PP - Noite

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  33. O consumismo surgiu a partir do desejo de suprir o que não se tem, para ter acesso aos grupos sociais. Devemos nos distanciar do desejo de obter, do dinheiro e, depois, desperdiçado. Isto é boa parte das pessoas estão se deixando levar apenas por aquilo que podemos comprar ou adquirir. Com isso, nos tornamos seres incapazes de realmente enxergar o mundo real que nos cerca. Uma solução seria procurar a essencialidade, de aprender a se desprender das coisas supérfluas e inúteis que sufocam para obtermos "aceitação" dentro de um convívio social. A autora diz que "Anitta já nasceu como produto". A cantora ou personagem Anitta é um produto midiático que surgiu e está em relevância atualmente, mas que com o tempo desaparecerá como os outros. Podemos dizer que a mídia é a principal janela interpretativa da vida contemporânea. Por isso produtos midiáticos surgem o tempo todo para representar a vontade dos consumidores.

    Rodrigo Bryan - LBA/PP- NOITE

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  35. Um bom ponto de partida seria ler o artigo não como um simples leitor, mas sim como alguém que em sua profissão vai trabalhar, e contextualizar o consumismo à realidade proposta pelo cliente, e pelo próprio consumidor final, para o qual a ideia será vendida agregada ao produto e/ou serviço. Mediante a tudo isso é possível conseguir enxergar no texto proposto uma visão um tanto quanto contrária a que de fato vamos estar empenhados em perpetuar. Entender o consumismo é uma forma de entender o mercado, e criar estratégias para estreitar os laços mercado/consumidor. Pra muita gente a sociedade de consumo é consequência do materialismo, do egoísmo humano, e é também responsável pela degradação ambiental. Na verdade há muita desinformação na sociedade de consumo em relação aos efeitos colaterais do consumismo. O que ocorre é uma compulsão traduzida na transferência para bens materiais, do direito individual à felicidade. Mas se analisamos por outro lado, não há outra sociedade existente que não seja a de consumos, pois todo ser humano está ligado a atividade de produção e com a atividade de consumo. Penso que é preciso ter mais informação sobre o que nos leva a consumir. O problema é que se começa a criar uma hierarquia de necessidades, porem toda forma de consumir está localizada culturalmente em algum lugar da história.

    Bruno Henrique dos Santos Figueiredo
    PP LBB - 6 Período Noite

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  36. Acho que serei umas das poucas a ter essa opinião mas enfim, a vida é mesmo feita de divergência (ou de gente chata, julguem como quiser). Hipocrisia seria dizer que não achei o texto interessante e que não tenha parado pra repensar um pouco na vida, entretanto, continuarei consumista. Eu e boa parte das pessoas.

    Posso ter como ponto positivo ser publicitária e com isso, ter um pouco mais de consciência sobre os meus gastos,fazendo com que eles não tão sejam excessivos e até mesmo entendendo onde há manipulação ou não. Mas antes de ser essa profissional sou humana como todos os outros consumistas que em um momento de distração - poucos, já que a vida, o trabalho, a criação dos filhos, o estudo, consomem tanto as pessoas - se deslumbram com tanta facilidade. E mais, como todos esses tais humanos que tenho citado, também compro as vezes somente para desestressar. Em resumo, acho que o problema não estar em consumir, ou em consumir por ser manipulado, acho que o problema está na vida corrida que temos. A partir do momento em que isso mudar, se mudar, as pessoas passam a deixar o consumo um pouco de lado e passam a ocupar seu tempo com outros lazeres.

    Ah, e sobre o título do texto criticado por algumas pessoas como forma de manipular a leitura, é por mim um ótimo título. Digo e repito, a vida anda muito corrida talvez se o título fosse algo explicito com a palavra consumismo não chamaria tanta a atenção. Manipulação? Eu prefiro chamar de inteligência. Sem sombra de dúvidas a Anitta - boa ou ruim - é muito observada pelas pessoas e a grande maioria dessas, gostaria de ir ler uma "fofoca" sobre a cantora. Logo, a autora(ou o jornalista) ainda que talvez não tivesse tido essa intenção, pra mim, foi muito feliz ao escolher esse título para seu artigo.

    Marianna Alves
    PP LBA - 6 Período Noite

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  37. Sim me considero consumista, mas não imposto pela sociedade ate porque na maioria das vezes eu compro o inverso do que o povo anda comprando e não por afronta por gosto mesmo e mesmo sendo consumista tenho noção de ate onde posso ir . E a compra sem limite acontece pois na maioria das vezes a compra e para o existencial na época que estamos vivendo hoje uma frase que e ate famosa que e “penso, logo existo “ de Descarte seria “ compro, logo existo “ a busca por aceitação fazem as pessoas comprarem cada vez mais e com isso acabam passando por problemas que fazem voltar a compra para se estar ne um determinado grupo e que nesse mundo que criou em torno do grupo seja onde as pessoas estejam felizes e contentes . E sobre o futuro que autora fala que as pessoas irão buscar algo que as pessoas não utilizaram dinheiro, este futuro esta muito longe de acontecer (e se acontecer ) ,devido a cada vez mais as pessoas estarem ocupadas e com menores tempo então acaba que cada tempo que passa a busca pela compra aumenta devido a suprir algo que esteja precisando mentalmente e podendo ser feita rápida mesmo que efeito seja momentâneo .
    Raniery Santos Fernandes – LBA –PP - Noite

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  38. Concordo com muitas das ideias apresentadas no texto em especial a de que descontamos a falta de tempo para atividades relaxantes e direcionamos toda a nossa motivação em se "entreter" com algo que somos fisgados pelas condições de pagamento a perder de vista com juros altíssimos, entramos em uma fila com mais itens do que podemos pagar e usar. Isto faz de nos presas fáceis para a arapuca dos credores, lojas e estabelecimento.

    Sobre a questão do "capital espiritual" acho que ainda estamos longe de uma prática mais difundida, teremos apenas poucas pessoas, se comparado com o potencial global, uma vez que a maioria da população ainda está galgando a subida na cadeia de riqueza e ainda tem muita coisa supérfula para consumir para depois se sentir vazia por dentro e apta a desenvolver esse altruísmo citado no texto.

    Guilherme Mendes de Oliveira
    6º Período -LBA- PP- Noite

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  39. Não me considero uma pessoa consumista. Sou bem controlada e compro apenas o que realmente preciso ou que me agrada. É claro que como todos, ou pelo menos a maioria das pessoas, já cai em tentação. Graças ao profissional de marketing/publicitário fui induzida a comprar para me sentir dentro de um determinado contexto, padrão ou simplesmente por vaidade.

    Acho que não podemos culpar os profissionais da área, o papel deles é esse, vender! Como consumidores devemos estar atentos a isso. O que realmente eu preciso? O que realmente me agrada? Isso teria utilidade pra mim ou seria algo surpéfluo?

    Quanto ao texto, achei bem interessante o relato pessoal da escritora, mostra que ela possui uma experiência no assunto. Porém, achei meio contraditório ela dizer acreditar que algumas grifes não irão gostar muito do que ela escreveu, pois ela aborda uma nova maneira de consumir. Ao final do texto ela diz que em 10 anos passaremos por uma revolução em que o próximo desejo será mais do que material. No meu ponto de vista isto já está bem presente na sociedade hoje, a compra por um conceito, objetivo ou identidade, principalmente nas grandes grifes. Os consumidores não pagam valores absurdos pelo tecido ou pelo material utilizados, mas sim pelo que a marca representa .

    Carina Alves Pires
    PPLBB - Noite - 6º período

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  40. Não! Não sou consumista! Gosto e compro alguns objetos que são considerados por muitos (principalmente pela minha mãe que teve um vida difícil com relação á bens materiais ) que são supérfluos - Como um celular - que ela considera absurdamente caro - e outras coisas, que de fato eu não morreria se não tivesse. Porém, não sou dessas que não pode ver uma placa de liquidação que vai logo entrando na loja. Não tenho ilusões com roupas ou sapatos " de marca" e não sofro se não posso comprar algo que eu queira muito.

    Sobre Annita, concordo completamente com a psiquiatra. Assim como a maioria dos novos "artistas" essa forma de entretenimento é um produto assim como qualquer outro. A pessoas gostam de uma música num dia, imitam o jeito de vestir no outro, mas em menos de um mês a "modinha" deixa de ter graça e é substituída por outra modinha e assim sucessivamente.

    Ana Raquel, LBA - 6º noite.

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  41. Não me considero consumista ao extremo, sempre fui bem controlado com os meus gastos. Não acredito que um dia vai existir igualdade social então também não acredito que o ato consumista das pessoas irão se extinguir algum dia. Vejo que consumir se tornou uma forma de distração, um programa cultural diário. A mídia a mídia e a mídia, não aguento mas falar que a mídia é isso e que é aquilo, atribuir meus problemas a uma coisa que de fato tenho o controle de filtrar, vejo que o consumo está muito mas ligado a uma forma de sempre querer seguir um modelo, precisamos estar uniformes iguais para evitar jurgamentos sociais e a cada tempo aparece um modelo novo, fazendo assim que as pessoas procurem se espelhar novamente.

    Anita, reconheço que ficar em cima de um palco fazendo entretenimento não é fácil e reconheço o esforço diário que essa menina deve ter para isso acontecer, mas de fato ela é um produto de baixa qualidade, e produtos assim não costumas ter um final muito bom, mas tenho certeza que ela sabe disso e não vejo que vai ficar triste e tal, pois para aquilo tudo acontecer existe um processo estudado e repensado, com prazo de validade já estipulado, então quem sofre com o produto da Anita sou eu pois tenho por muitas vezes escutar mesmo sem querer.

    Rafael Bresson, LBA - 6 Período Noite

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  42. Sou ex-consumista. tenho noção do Exagero e desperdício, talvez essa consciência venha do fato de ser Publicitaria e acompanhar no dia-a-dia as noticias do consumismo capitalista. Muito interessante a psiquiatra ressaltar a questão consumismo, e citar a cantora Anitta como de produto de consumo, mas acredito que o problema começa de uma ''bagagem'' de necessidades da sociedade que é estimulada através do alto índice de tecnologia, modismo etc.

    Para algumas pessoas parte do consumo é ambição e compulsão que na maioria das vezes acontece naquele momento de stress, comprando algo que as vezes não tem necessidade mas satisfaz o ego, não me refiro a roupas e sim a produtos para exibição, como por exemplo um carro do ano, no qual se parcelou de varias vezes com juros, somente para mostrar aos amigos que ele tem poder aquisitivo.

    Na minha opinião seria interessante se criar uma meta, uma tabela de prioridades, não que devemos deixar de comprar algo que queremos, mais selecionar melhor o retorno que o produto ira trazer naquele momento, pesquisar melhor a questão de preços, olhar o que melhor lhe é viável, para que o consumo não seja algo manipulado e sim um bem necessário dentro do orçamento de cada um.

    Francielle de Sousa Lima, LBB- 6º Periodo Noite

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  43. Considero relativo dizer que sou ou não uma pessoa consumista. Às vezes compro algo porque preciso outras porque gosto, ou porque vou me sentir bem com aquilo. Como a psiquiatra mesmo disse, ela foi consumista por 35 anos sem saber, por isso acredito que seja muito complicado se rotular como consumista ou não consumista.
    No mundo em que vivemos o tempo todo nos deparamos com situações e coisas que podem nos levar ao consumo sem que percebamos isso. Por muitas vezes compro algo que considero útil porque está com um bom preço, para não perder a oportunidade de levar mais barato, mas não saio como um descontrolada entrando em todas as lojas com plaquinhas de descontos extraordinários e oportunidades ''únicas''. Acredito que o ato de consumir torna-se comum a cada dia, mas muitas vezes as compras se dão por necessidade.
    Concordo plenamente com o exemplo da cantora Anitta. Convivo diariamente com pessoas que imitam as roupas que ela usa justamente porque está na moda. Muitos gostam do estilo dela, mas odeiam as músicas, e talvez ela até saiba disso, mas não tenta se reinventar e ser diferente do que hoje em dia já é tão comum.. Talvez esteja se deixando levar pelos tão previsíveis ‘’15 minutos de fama’’.
    Sou a favor da ideia de que as pessoas precisam saber pesar as coisas de forma em que a vida fique mais proveitosa. Além de comprar roupas e sapatos existem várias outras maneiras de tornar a vida mais simples e feliz.
    Importante ressaltar que sempre existirão necessidades e vontades, só não podemos deixar que essas vontades controlem o nosso racional. Sempre existirão liquidações fantásticas, descontos de encher os olhos, mas cabe a cada um pensar se comprar tudo o que convém é válido.


    Dayane Almeida Silva, PP - LBA - 6° Período - Noite.

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  44. Penso que todos nós já nascemos com impulso de consumir, que seja por necessidade ou por prazer, mas tem pessoas que desenvolve essa compunção além da conta. Quem nunca compro no impulso e depois se arrependeu, por que simplesmente não precisava daquilo, comprou por que foi atraída por um preço, uma vitrine que chamou atenção ou simplesmente por está sentido deprimida e se viu no direito de se presentear. É isso que as lojas, marcas e fenômenos instantâneos como a cantora Anitta quer nós induzir a comprar compulsivamente para que possamos sentirmos melhores, parecido com a celebridade ou simplesmente atualizado. O mundo de hoje meio que cobra isso de nós, se não temos o celular do momento ou não cantamos a musica de sucesso da hora, estamos excluído do mundo. Eu vejo que temos a necessidade de consumir coisas uteis para o nosso dias-a-dia ou que pelo menos tenha alguma utilidade.
    Jessica Ayala da Silva Souza, PP-LBA- período-Noite

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  45. O que ela diz para mim, como pessoa, é bom para ser alertado, sobre saber diferenciar consumir com consumismo, porém para o Fernando Publicitário não é tão bom.
    Na nossa profissão o resultado é sempre a pessoa consumir algo (produto ou ideia) e se elas deixarem de consumir teremos um trabalho maior para fazê-las voltarem a tal ação.

    E respondendo a pergunta, sim, me sinto consumista, muitas vezes tento me controlar, mas acabo estrapolando.

    Fernando H. Bastos da Silva - PP 6º periodo LBA - NOITE

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  46. Nos dias atuais, não é possível mais sair de casa sem receber uma "interferência" externa voltada para o consumismo: propagandas em rádios, TV, internet (por todos os cantos, literalmente), jornais, etc. Porém, por existir tantas opções e condições, os consumidores estão ficando cada vez mais seletivos - procuram a melhor relação de custo x benefício. Não sou um consumista descontrolado, estabeleço limites de gastos, mas se aparece alguma oportunidade vantajosa, posso abrir uma exceção. Mas nunca sem avaliar as consequências, vantagens e desvantagens.
    Então as empresas disponibilizam muitos produtos e serviços para o público, porém estão são sendo exigidas cada vez mais para entregar um produto final de qualidade e que faça o consumidor ser fiel - não ao produto, mas sim à marca.

    Breno Luiz Alves da Costa - PP 6º período LBB - Noite

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  47. Com exceção do uso das cantoras Anitta, Marissa Monte e Madona como exemplos, que me pareceu uma comparação bastante supérflua e aleatória, o texto é interessante na sua essência de mostrar a compulsividade de alguns em seus hábitos consumistas. O mundo de hoje se tornou um lugar onde é bastante difícil evitar ou ignorar totalmente essas "tentações", e num cotidiano cercado de estresse, correria, a propaganda e ilusão de que a aquisição de determinado produto nos causará bem estar e satisfação interior. Porém penso que cada caso é um caso, que essa impulsividade sem freios deve ser analisada particularmente em cada indivíduo. Por exemplo, me considero, sim, uma pessoa consumista. Mas procuro ter controle de tudo começando pelo fato de não possuir (ainda) um cartão de crédito, e isso não diminui em nada o meu prazer de comprar ou sequer impõe limites justamente por haver um planejamento por trás dos meus gastos. Entretanto, como o texto também citou, essa é uma geração que, por mais abrangentes tenham ficado seus hábitos de consumo, está expandindo suas necessidades e canalizando em prazeres não materiais. É essa evolução e conscientização que tem que crescer na mente das pessoas, pois o consumo é presente em tudo que fazemos, o problema é fazer este crescer de forma irracional e equivocada.

    Bruna Carvalho, PPLBB - 6º Período/Noite.

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  48. O consumismo a cada mostra-se mais presente na nossa vida, no entanto, nem sempre percebemos isso. Pessoas hoje consomem não somente pelo fato de gostar do produto, mas pelas atribuições que o mesmo oferece. Como por exemplo, status,seriedade e etc.
    E como cita no texto daqui um tempo deixaremos de consumir produtos e sentiremos necessidade de ir além disso, cabe às empresas entenderem as nossas necessidades como consumidores.


    Ana Luísa Ribeiro Duarte, PPLBA 6 Período/Noite

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  49. Quando comparamos Anitta e dissemos que ela é um produto criado pelo marketing, estamos equiparando-a com outras cantoras, divas do pop nacional e internacional.
    Como todas as outras cantoras, Anitta se transformou para vender seu produto, sua imagem. E o está fazendo, por enquanto.
    Mas, como ela, outras cantoras fazem o mesmo. Madonna, Britney Spears, Beyoncé e até a citada no texto Marisa Monte. A diferença dessas cantoras com Anitta é que o Marketing feito a partir dessas continua conquistando fãs, enquanto o sucesso da Anitta acreditamos que é passageiro.
    Costumo comparar Anitta (ou qualquer cantor que faça sucesso momentâneo no Brasil) a duas bandas que também fizeram sucesso:
    A primeira, Restart. Durante quase 2 anos, a banda não saía dos holofotes, eram convidados para todos os programas de televisão, seus videoclipes passavam durante todo o dia na MTV e eram mto assistidos no youtube. eles tinham uma legião de fãs e uma agenda lotada.
    Hoje, não ouvimos mais falar deles. O público cansou, eles não inovaram, não conseguiram sustentar aquilo que tinham e por isso não vendem mais seu produto.
    A segunda banda é a Mamonas Assassinas. Apesar de um final trágico, que fez o Brasil ficar de luto em 1996, talvez o acidente tenha sido a melhor coisa que poderia acontecer para a marca Mamonas Assassinas. Todos os integrantes de uma banda, morrerem em um acidente quando estavam no auge é ter glória eterna. O público não teve tempo de cansar deles, até hoje produtos quem trazem o nome da banda são vendidos e todos lembram com muito carinho dos integrantes da banda.
    (Não digo que foi bom para os integrantes e famílias o acidente deles, mas para a marca, isso foi ótimo).
    Então, acredito que não exista algum cantor na atualidade que não seja puro marketing. Anitta, Madonna, Justin Bieber e até Marisa Monte... todos são fruto de uma jogada de marketing e vendem tanto por terem uma equipe preparada para tal.

    Clarice Nogueira Mota - PPLBB 6º período Noite

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  50. Não acredito que o consumo material será totalmente suprido. Acredito que o grande desafio das marcas é criar novas formas para que as pessoas queiram consumir mais ainda seus produtos "descartáveis", pois elas vivem de vendas e criar um produto "eterno" não é interessante. A Anitta é uma cantora que ainda não tem um público totalmente formado e fiel, alguns vão para os shows só para curtir o evento e que por coincidência a cantora está participando. O produto que a Marisa Monte vende também não é eterno, porém o público enxerga um valor muito grande ao consumir suas músicas. São vertentes diferentes as duas cantoras, a Marisa Monte canta para um público que consome suas músicas que foram lançadas há mais de 10 anos e eles são mais fiéis do que o público da Anitta. A Anitta precisa produzir mais sucessos, pois as músicas são muito tocadas em rádios e o público enjoa fácil. Acredito que são formas diferentes de atingir cada público.

    Felipe Cavalieri - 6º período/Noite

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  51. Penso que, a psiquiatra quebrou seu paradigma sobre o consumismo ao utilizar Anitta e Marisa Monte como exemplos. Por que, na visão da psiquiatra, Anitta é um “produto” e Marisa Monte um “produto raro”? O consumismo não se apoia necessariamente no que está no apogeu, ou que é consumidor por mais ou menos pessoas, mas sim no gosto do consumidor. Pode existir consumistas compulsivas de Anitta, como, também, consumistas compulsivas de Marisa Monteque, que assistem dezenas de vezes o mesmo show e farão das cantoras um conceito eterno.
    O consumismo não é um substituto do prazer, mas sim um tipo de prazer. É pensando nisso que, nossa profissão apoia-se na motivação do consumidor e o conduz ao desejo de assistir uma, duas, três, 10ª vezes o show da Anitta ou Marisa e no final do show não se enxergarem como consumistas. O que pode ser o caso da própria psiquiatra (rs). Esse tema ainda está longe de um consenso, pois ao meu ver, pegando outro ponto da entrevista, até na “simplicidade” de calça jeans e camiseta por haver forte impulso consumista.

    Cláudio Victor - PPLBA - 6º período, noite.

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  52. muitas das vezes compramos por que pensamos que só assim vamos ser aceitos no seu ciclo social e por apenas um simples ato de vaidade ou ate mesmo por nervosismo.
    compramos também as vezes por não conseguirmos tudo que queremos e meio que encontramos de se distrair eu pelo forte ato de impulso.

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  53. Não existe sociedade sem consumo, como comentado em sala de aula, consumimos involuntariamente desde a hora que acordamos até a hora de dormir.
    Hoje em dia somos induzidos a ser compulsivos. A cada estação é uma coleção diferente, extensões de linha, sofisticações. As promoções de marketing e a publicidade causam grande influência para sempre querermos estar na moda.
    O filme Czech Dream (Sonho Tcheco) retrata muito bem como somos induzidos ao consumo. Ele conta uma história em que dois publicitários fazem uma magnífica campanha de lançamento de um falso hipermercado (inédito e completo, que haveria de tudo para satisfazer os desejos dos consumidores). A campanha levou muitos moradores da cidade para a inauguração, cheios de expectativas para conhecer e gastar muito dinheiro no hipermercado. Mas chegando lá, só existia a fachada de um edifício. Toda a campanha não passava de uma farsa e isso gerou grande revolta em quem compareceu no evento.
    Enfim, o consumismo está diretamente ligado ao capitalismo e para mudar este cenário levariam décadas ou talvez séculos. O que todos devem fazer é ter consciência de consumo e controle emocional, pois o mundo gira em torno do dinheiro e nós publicitários temos que fazer nosso trabalho!

    Amanda Carolina Bernardino Porto
    6º Perído de PP- LBA Noite

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  54. Achei o texto um pouco pessimista e saudosista. Vivemos em uma sociedade imediatista e consumista e isso já não é uma novidade. O consumo faz parte e movimenta a vida das pessoas. Não existe um sociedade sem consumo. A forma e as escolhas que fazem a diferença.

    Victor Galuppo
    6º Perído de PP- LBA Noite

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  55. Acredito que somos influenciados o tempo todo ao consumo. O estimulo não vem só dos meios convencionais midiáticos. Hoje em dia a publicidade está espalhada pelo ar, uma simples camiseta que represente um grupo especifico, desperta no consumidor o desejo de fazer parte de tal grupo em relação ao uso de marcas. O Funk ostentação, nomeado pelos próprios articuladores e propositores do estilo musical, prega em suas músicas um consumo exagerado e alto em relação a aquisição de produtos e acessórios (compra). A Classe c e d, que mais consome esse estilo musical, tem como saída a compra de produtos similares, não originais. Saciando a necessidade de fazer parte de um grupo x.
    Charlene Duarte PP Noite

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  56. A convivência também é um grande vilão em relação ao consumo desenfreado, pois quando se convive com uma pessoa que consome em grande escala, você acaba sendo influenciado a fazer o mesmo, além da mídia incentivar o tempo todo. As pessoas realmente fazem das compras um prazer, mas na verdade estão utilizando dessa desculpa para descontar as suas frustrações no ato de consumir. Não acredito que a nova geração nos traga esperança em relação a isso, pois o consumo está começando cada vez mais cedo e em grandes escalas, com apoio dos pais, pois de certa forma mantem as coisas em controle. Não se vê mais crianças na rua, brincando , como era na minha época, estão ocupadas com jogos, celulares e cada vez mais tecnologia.
    Jéssica Lorrayni G. Coimbra
    6º Perído de PP- LBA Noite

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  57. Somos todos consumistas, alguns mais que outros, mas claro consumimos todo o tempo, o que difere então um consumidor comum de um consumista? Talvez seja só a coragem de admitir, o consumismo move o mundo e vai continuar movendo. A Anitta já nasceu como um produto, a maioria de nós ao menos está crescendo como um, ou você não pensa em como atingir as pessoas através da sua imagem, como manter-se no mercado através de sua profissão.
    Vejo o consumismo como um fator natural da sociedade, existe quem consome de modo exacerbado, e acaba sendo consumido por essa necessidade de consumir. A consciência sobre esse consumismo por compulsão pode mudar, mas o consumismo nunca vai deixar de existir.

    Camila Coelho - LBA - noite

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  58. Sou muito consumista, mas já fui mais em outros tempos. A falta de tempo pra pensar em comprar também ajudou muito a diminuir o consumo, devido aos estudos, trabalho e o corre corre do dia dia.
    Hoje, os famosos viraram produto de muito valor agregado, um exemplo citado é a Anitta, onde todos querem usar uma roupa que ela se apresenta nos shows, fazer o mesmo corte de cabelo e ter o mesmo comportamento que ela. Mas tem uma grande diferença em querer e poder. Às vezes as pessoas podem levar anos para descobrir que é uma verdadeira consumista, como citado pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva.

    Ao escolher o curso de Publicidade, pude relacionar em determinadas disciplinas, os desejos desenfreados e sem necessidade do ser humano e entender o que realmente precisamos pra viver, que é o consumo básico e não a compulsão. Vivemos na era em que todos querem acompanhar a tecnologia e viver na moda.

    Turma LBB - noite

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  59. Muitas vezes não sabemos porque consumimos um determinado produto, se é porque precisamos ou se é porque somos induzidos a consumir. está cada vez mais comum comprarmos algo que não precisamos por impulso, a resposta está no fato da tecnologia ter se desenvolvida de uma maneira tão grande que nos faz adquirir um determinado produto pelo simples fato de nos garantir um status que não precisamos ou até mesmo para acompanhar a moda. o texto faz uma comparação entre a cantora Anitta com um produto, afinal se ela não se reinventar provavelmente cairá no esquecimento.

    André Felipe Souza LBA - noite

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  60. Consumir é necessário, mas o modo como é feito e estimulado é errado. Estamos vivendo numa era em que considera-se mais importante os bens materiais do que as qualidades individuais das pessoas, mas acredito que como tudo tem seu ápice também passará por um declínio. É importante pensar até que ponto adquirir status através do consumo excessivo é válido. Recebemos estímulos para consumir o tempo todo e somos influenciados, é quase impossível fugir disso, já que vivemos numa sociedade capitalista. Os produtos não são feitos para durar, o capital tem que estar sempre circulando e a publicidade cada vez mais cria novos meios para fazer com que as pessoas consumam.
    Acredito que todos somos um "produto", mas fica a cargo do indivíduo escolher que tipo de produto quer ser, durável ou não.
    A solução é educar as pessoas a consumir corretamente.

    Cláudia Pereira Oliveira PPLBB - noite

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  61. Se sou consumista? Sim. Mas por trás dessa pergunta vem uma série de outras, para entender qual o padrão estamos levando em consideração e o que leva a essa situação. Afinal, o consumo ganhou proporções imensuráveis e acho que o texto deixa um pouco a desejar ao analisar este contexto. Acredito sim que fatores como a ansiedade tornam o impulso pela compra um reflexo do que carecemos. E também que Anitta já nasceu um produto, claro. Mas como ela pode dizer que Marisa Monte não é um produto? Então a periodicidade com que produz novos trabalhos é aleatória, resultado de seu processo criativo? Ou é uma estratégia para continuar alimentando os rendimentos da cantora? O consumo é inerente à sociedade capitalista, e estratégias como essas são respostas à exigência de diferença de um produto. Além disso, conceitos como o Marketing 3.0 já mostram que o consumidor não está mais preocupado com o produto em si, mas com a imagem da empresa e o que ela defende. Então não precisamos esperar dez anos para “comprar conceito”. Daqui a dez anos espera-se a evolução desse conceito que já norteia o consumo.

    Jéssica Carolina A. Gomes - PPLBB - Noite

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  62. Me considero uma consumidora consciente. Diferente do consumismo exagerado, que é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade. O consumismo hoje é bem mais presente, pois ele tem vínculos emocionais, sociais e até psicológicos, pois levam as pessoas a gastarem o que têm e o que não têm com a necessidade de suprir a baixa-auto-estima, a indiferença social, a falta de recursos financeiros. Tudo isso tem sido, muitas vezes, utilizado para sobressair ou até mesmo ser aceito em determinado grupo. O que preocupa é que as aparências estão sendo lidas através de status/roupas, mas as percepções naturais estão sendo banalizadas.

    Mayara Laila de Paula - PPLBA - Noite

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  63. O consumismo está muito presente na sociedade atual em que vivemos. Eu não sou uma pessoa consumista, consumo quando tenho necessidade e não desejo, mas, com todas essas teorias que marcas e empresas criam para tornar as pessoas mais consumistas e atraidas pelo seu produto - exemplo disso é a metodologia de investigação criada pela Narita Design que busca acessar o Sistema Límbico das pessoas, sistema esse aonde as emoções e sentimentos são originados - acredito que a sociedade vai ser tornar cada vez mais consumistas e com desejo de compra maior. Com a globalização o mundo anda muito rápido, as pessoas enjoam muito rápido das coisas, querem sempre o mais novo e o produto que não é só o produto, que existe um conceito embutido nele e é por isso que empresas e marcas sempre estão inovando o jeito de atrair o consumidor ao consumismo.

    Bruno Ferreira Alves - PPLBB - Noite.

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  64. Gostei muito do texto. Por mais que eu tente disfarçar, me senti inserido em vários momentos, principalmente quando a discussão aborda o impulso. Acredito que a minha relação com o consumo parta disso, de um impulso, de uma forma de distração e em poucas vezes por necessidade. Mas diferente da autora, eu não tenho esperança na próxima geração, principalmente por já nascerem pedindo o que desejam através das redes sociais.

    Vitor Timóteo -LBB/6º período/Noite

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  65. Consumimos primeiramente por necessidade virando uma ansiedade e consequentemente vem o prazer, muitas pessoas usam o consumo como um “remédio” (para se sentir melhor), mas muitos abusam desse “se sentir melhor” para o consumo exagerando, consequentemente ficando cada vez mais endividando, para que o mesmo seja controlado é preciso que você tenha um auto controle de si mesmo e de seus prazeres. No mundo que vivemos hoje, é mais difícil ter um auto controle, pois estamos em um mundo em que a tecnologia ajuda para que comprar vire rotina.

    Laís Ottone Mendes 6º período / LBA- Noite

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  66. Consumir é uma atividade diária do Ser Humano, que pode ser motivada por necessidade ou simplesmente por prazer, sendo: Consumo o ato da sociedade de adquirir o que não é indispensável e o que é necessário a sua subsistência; já ao ato do consumo de produtos supérfluos, denominamos consumismo. O capitalismo é, por grande parte alimentado pelo consumismo proposto a todo momento pelos anúncios publicitários, que usam diversas estratégias para que a pessoa, ao comprar determinado produto, de determinada marca se sinta superior, feliz. A cada dia que passa o mercado vai se inovando e novas modas vão surgindo, o consumismo vai sendo estimulado (minha opinião é contraria a da autora em relação ao futuro da nova geração de consumistas) e as pessoas passam a sentir que precisam de determinados produtos que na verdade são supérfluos. Esta falsa sensação de necessidade, que gera prazer e sensação de superioridade, muitas vezes pode se transformar em compulsão, uma doença tão grave como a dependência em drogas, onde a pessoa fica viciada em comprar e não enxerga limites para isso, podendo ser levada a ruína. O mundo precisa de se reinventar, mudar seu conceito, principalmente pelo fato da degradação do meio ambiente e os graves problemas ambientais que estamos enfrentando devido ao grande desmatamento e poluição. O Ser Humano deve mudar sua essência, na medida em que a sociedade impõe e enxerga apenas o TER e passar a dar importância para o que realmente é fundamental: o SER!

    Samuel Lemos de Carvalho - 6º período / LBA- Noite

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  67. Sim, eu sou consumista, algumas vezes controlada e outras nem tanto. E creio que como ou até pior mais de 80% da população mundial também seja.
    Temos acompanhado com o passar dos anos muitas mudanças estabelecidas nas relações afetivas, bem como no cenário econômico e cultural e acredito que essas mudanças tenham contribuído de forma significante para o aumento do consumo.
    Vemos surgir novos sentidos para consumir, é notável que estamos vivendo em uma sociedade onde o ter muitas vezes predomina o ser, onde o consumir para ser feliz é vital. E isso contrariando a autora creio que não mudará para melhor agora e nem daqui 10 anos. Percebo que as pessoas estão tão frágeis que se quer compreendem esses novos sentidos adquiridos através do consumo, pois a sociedade é moldada pela economia de mercado que tem como pilar central a publicidade, e esta cria no ser humano novas necessidades, cria paraísos acessíveis somente com a compra de determinado produto e isso gera no ser humano desejo, que gera ansiedade, que gera compulsão. É um círculo vicioso, e o consumo muitas vezes é tanto que não há objeto que sacie a necessidade de consumir, por isso acredito que sempre haverá um outro para chamar de seu, para substituir o que já fora comprado.

    Paloma Oliveira Nunez
    LBB

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  68. Me considero uma 'viciada' nas compras, não sou controlada, me identifiquei com boa parte do texto, e achei super interessante quando texto citou que 'Enquanto houver o consumismo desenfreado, nunca vai haver igualdade social..', realmente, cada dia que passa as pessoas começam a consumir coisas desnecessárias, como no meu caso, que compra sapato,roupa,acessórios sem necessidade, compra porque aquele mês o dinheiro rendeu, sobrou, então vamos gastar! Acredito que a nova geração não mude muito, pois cresceram vendo os pais consumindo muito, hoje maioria das pessoas tem um carro bom, um celular de ultima geração, alguma roupa de marca, e isso os filhos crescem aprendendo que é normal gastar demais. As vezes temos que pensar no futuro, investir o dinheiro, eu acredito que se todo mundo começar a pensar mais antes de consumir algum produto o pais poderá realmente mudar um pouco. Acredito que hoje em dia as pessoas trabalha tanto que se sente no direito de gastar, o prazer de muitas pessoas é o consumo, meu caso mesmo, trabalho muito, e o tempo que tenho sempre vou gastar. Esse texto é muito interessante, pois é um assunto muito abrangente, que possa ser discutido, pois cada um que lê se identifica de uma forma. E espero mudar, pois não quero chegar aos 38 anos (como a autora) pra tentar mudar.

    Nathália Mendes Duque LBA 6ºperiodo

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  69. Sim, sou bastante consumista. Faço parte da massa que ajuda o sistema capitalista se manter firme. No que se diz a respeito de comprar porque queremos ou porque somos induzidos, digo que é um pouco dos dois. Estamos sempre querendo alguma coisa, mesmo que inconscientemente, e muitas vezes não sabemos o que queremos. O marketing identifica essa nossa fraqueza psicológica, nós achamos que precisamos de algo, eles dizem o que é e o sistema se mantém. O que me chateia nesse sistema é quando as próprias pessoas se tornam esses produtos de satisfação e rejeição instantânea e isso causará danos psicológicos que podem ser irreversíveis. Sobre consumir: Por que não fazer? Essa é a base do sistema que nos rodeia.

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  70. Estamos cada vez mais consumiatas, o marketing, a publicidade e a psicologia encontram cada vez mais novas ferramentas para aguçar desejos e gerar necessidades. Vitrines, tv, rádio, redes sociais, email, remarketing, algumas das ferramentas atuais. Uma simples visita a alguma loja virtual gera remarketing, toda hora de lembrando do produto ao ponto de lhe convencer a comprar-lo ou em um ato falho comprá-lo por impulso em um momento de baixa estima para suprir uma necessidade. As futuras gerações estaram cada vez mais consumistas devido as diversas ferramentas existentes para promoção dos produtos, sejam eles: moda, tendência, música, acessórios, gadgets.

    José Carlos Luz - LBA

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  71. Assumo que o consumismo faz parte sim da minha vida e do meu dia-a-dia, mas de forma moderada.
    O consumismo faz parte da vida de todos de certa forma, pois no dias atuais o fato de consumir está ligado a diversos fatores da vida de todos, não apenas as necessidades básicas.
    A publicidade influencia muito sim no comportamento do consumidor, pensando que a propaganda e os diversos meios em que todos estão diretamente conectados diariamente passam sempre essa ideia de que aquele determinado produto ou serviço está ali para suprir alguma necessidade ou desejo dos consumidores.

    Júlia Castro - LBA

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  72. Acreditamos que cada vez mais ha uma necessidade pertinente de se reinventar, e no artigo acima as citações contextualiza os bens materiais adquiridos por uma sociedade compulsiva com os produtos criados para a mesma,
    Acredito que dentro dos traços pisicologicos traçados ha possibilidade de mapear as reações diante dessas circunstancias, entretanto cada individuo tem suas propiás motivações que o levam a ter ou abster de tal compulsividade.

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