segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Economia moral
Por Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - 14/08/2016
SÃO PAULO - O ser humano é bom ou mau? A questão já mobilizou filósofos e, principalmente, teólogos. A ciência moderna prefere uma resposta mais tucana. Somos uma espécie hipersocial, com cérebros programados para o altruísmo e a colaboração, até com estranhos, mas que podem também atuar de forma egoísta e mesmo violenta.
Como é grande o potencial destrutivo das ações dos oportunistas, acabamos construindo nossas instituições sociais imaginando que as pessoas agirão sempre de forma egoísta. Isso fica bem visível no direito e, especialmente, na economia, cujo modelo clássico tem como pressuposto agentes amorais que buscam maximizar seus interesses.
Como gostamos mesmo de melhorar nossas vidas, os incentivos econômicos funcionam na maioria das vezes. Mas, como a economia comportamental não cessa de revelar, em algumas situações o sistema de incentivos falha miseravelmente.
Samuel Bowles se debruça sobre essas falhas em "Moral Economy" (economia moral). O exemplo sempre citado é o da creche de Haifa (Israel) que passou a impor uma multa a pais que atrasassem para buscar seus filhos. Em vez de os atrasos diminuírem, como previa a teoria, eles aumentaram.
Deixaram de ser considerados uma descortesia para com os professores, que eram obrigados a esperar, para ser vistos como um serviço prestado pela creche. Pior, depois que a escola decidiu retirar a multa, os atrasos não diminuíram.
Bowles pega esse e muitos outros casos e os destrincha, recorrendo a experimentos econômicos e estatística. Para o autor, é preciso muito cuidado ao desenhar incentivos, pois, quando eles transmitem a mensagem de que o regulador espera que os regulados atuem de forma egoísta, as pessoas podem começar a agir exatamente assim. A conclusão de Bowles é a que está no subtítulo da obra: bons incentivos não são substituto para bons cidadãos.
Pessoal, qual a sua opinião? Podemos lembrar de outros exemplos que comprovam ou renegam os argumentos do artigo?
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Acredito veementemente que o ser humano não é naturalmente egoísta. Pelo contrário, acredito que sejamos seres altamente sociáveis e detentores de uma percepção rara, que é a empatia. Sentimos dor na dor do outro. Dividimos coisas com o outro sem pensar, quando pequenos. Porém, podemos, através das motivações culturais/capitalistas/hierárquicas sermos contraventores, atomizados, agressivos, egoístas, agirmos contra a moral imposta(uma "moral" que, diga-se de passagem, só existe pra manter a ordem em meio a tanta desordem/desigualdade/injustiça social provindas desse sistema).
ResponderExcluirBowles tem uma perspectiva behaviorista dos incentivos bem parecida com a do John Watson, porque considera que os estímulos dados vão ter uma resposta, mesmo que imprevista pela parte estimulante, que funciona com base de cópia comportamental, com o ser humano sendo imitador do seu meio. Faz muito sentido que as pessoas se aproveitassem da multa pra se atrasarem ainda mais. Afinal, é algo estimulado pelo ambiente. Ainda mais quando o critério de reflexão de valores é punitivista e ainda por cima econômico(!)
Podemos ser grandes espelhos de onde estamos enquanto somos geneticamente únicos. Podemos desenvolver, também através de estímulos externos e da nossa imparidade, pensamento crítico e questionar os próprios incentivos passados todo o tempo na cultura, na economia e nos meios de informação. Mas não somos naturalmente valores impostos. Só que as pessoas estão ocupadas demais sobrevivendo num sistema explorador e muitas vezes reprimem seu instinto de sociabilidade, como tantos outros. Mesmo com tudo isso, somos majoritariamente empáticos. Observemos as situações de solidariedade e gentileza que fazemos. Pagar a passagem de alguém, devolver a carteira que caiu no chão. Não somos os únicos. São maneiras de, dentro do próprio capitalismo, mostrarmos a que viemos.
Um adendo: Gosto bastante de um texto que vou deixar o link abaixo, e ele dialoga completamente com o do post. "As consequências desse pessimismo indevido sobre a natureza humana são notáveis. Como revelam as entrevistas e a pesquisa da Common Cause Foundation, os que têm visão mais sombria da humanidade são os que tendem a votar menos."
http://outraspalavras.net/posts/e-se-o-egoismo-humano-for-um-mito-interesseiro/
O ser humano nasceu como uma tabula rasa, inocente de qualquer conduta moral e ética. O processo de moldagem se dá pelos atores morais que agem disciplinando e ajudando a entender como o funcionamento da sociedade e regras se dá pela modo de agir que cada pessoa tem.
ResponderExcluirAcredito que como indivíduos coletivos, precisam de norteadores para coloca-los no caminho certo. O pais como principais referencias que os filhos tem são a maior fonte para respostas e perguntas questionadoras. De fato eles moldaram o senso critico da criança, mas precisam dar abertura, liberdade e criatividade para que ela se torne um ser humano com capacidade de argumentação e posteriormente articulados de opiniões próprias referenciadas em formadores de opiniões que variam em todo o processo de vida.
Carlos Miguel de Oliveira
Sexto Período PP Noite
Camila dos Santos Rodrigues - LBA - Noite
ResponderExcluirDesde pequenos somos condicionados a pensamentos impostos e maniqueístas a respeito das observações do mundo. A família como uma das entidades para a introdução desta visão necessita repensar seus valores e desejos pra não continuar construindo uma lógica a cerca do bem ou do mal, pois como seres complexos e pensantes tais lógicas não se aplica aos tempos modernos em que vivemos. Precisamos parar de consumir ideias prontas pra que certos pensamentos que comumente adquirimos de forma vicária de outras pessoas não sejam repetidos e disseminem ódio gratuito e pré-conceito contras os diferentes. Se enxergar para poder enxergar o outro considerando as mudanças constantes da sociedade, ajudam a alinhar nossos valores e refletem em como tornamos o mundo um melhor lugar para se morar.
Nossas famílias são responsáveis por guiar nossos valores durante nosso crescimento. Após este período temos a capacidade de poder analisar a sociedade e nos encaixar no tipo de pessoa que queremos ser. O problema chega quando essa análise não segue o lado "bom" . Acontece quando recebemos incentivos que nos colocam em caminhos errados e, talvez devido a criação, seja difícil mudar de perspectiva.
ResponderExcluirGustavo Henrique - LBB Noite
Acredito que o ser humano é bem mais complexo do que a visão behaviorista de Bowles. Cada qual tem suas razões para agir de maneira singular, e não pode ser visto apenas como um todo, mas sim como seres únicos que reagem de maneiras diferentes se expostos a uma mesma situação. Mesmo possuindo, de acordo com Jung, o inconsciente coletivo, cada pessoa possui suas próprias particularidades que são moldadas por influência de diversos fatores, como a sociedade, a cultura e experiências de vida e até mesmo ao capitalismo. Isso faz com que muitas vezes pessoas tomem decisões mais baseadas nesses conceitos, do que em sua própria essência.
ResponderExcluirAriane - LBB Noite.
Há centenas de anos, Thomas Hobbes disse que “O Homem é o lobo do Homem”, comprovando que todos somos mutáveis e inconstantes, o ser humano é acarretado a diversas provações cotidianamente, o artigo é muito passável de não ser contestado, tendo em vista o acontecimento com a creche israelense, que as pessoas por acharem que o serviço de aguardar os pais era cobrado e não uma multa.
ResponderExcluirO mesmo vale para o serviço de garçom, muitas pessoas acreditam que o valor da bebida ou comida pedida esta incluso destratar o garçom caso desagrade sabor ou temperatura do alimento recém chegado a mesa, mas nunca será assim. Um pedido errado em uma rede de fast food não dá o direito de um cliente dizer “eu estou pagando” , senão, seguindo por esta lógica, um aluno de escola ou faculdade particular pode dizer que ele está pagando então ele tem que passar, ou de escola publica que diz que ele paga as contas e logo os salários do educadores. O homem se corrompe quando acredita que o direito dele se sobressai ao de outro, seja monetário, seja por quem é mais magro ou mais bonito, a padronização está intrínseco a essas relativizações e cada vez mais o homem tem que deixar de ser logo para se tornar cão, o melhor amigo do homem.
Nossa família faz com que crescemos com o que eles aprenderam no decorrer da vida deles. Com o passar do tempo crescemos e podemos ter a capacidade analisar a total certeza do que é bom ou ruim para nós mesmo mas sempre lembrando dos bons ensinamentos dos meus antepassados, pois são deles que tiramos bases e crescemos cuidadosamente até nos dias de hoje independente de cada opiniao de nossos pais.
ResponderExcluirFernanda Teles - LBB NOITE
Para Nietzsche "o conceito de bom ou mau na esfera moral não possui sentido em si mesmo, de modo que nada, em sua essência, é objetivamente bom e tampouco mau."
ResponderExcluirAcredito que somos condicionados pelo meio em que vivemos, mas ao mesmo tempo não podemos "culpar" a sociedade por certas atitudes imorais que talvez tenhamos.
E possível notar que há aquelas pessoas que naturalmente não tem uma pré disposição em ajuda/ de igualar as outras, mas na grande maioria das vezes nos deparamos com aquele tipo de pessoa que se atrasa para buscar o filho na escola simplesmente porque está pagando, aquelas pessoas que acham que por que "esta sem tempo" exige que um trabalhador lhe de preferência, ou até pensam que é melhor que alguém devido a seu poder aquisitivo... Sinceramente, prefiro acreditar que as pessoas nascem "boas" e o meio lhe condiciona a ficar assim,é deplorável a situação que o ser humano é capaz de chegar, como exemplo "Rafael Bicalho" que a cada notícia publicada nesses últimos dias me surpreende mais com a capacidade de ser "babaca".
Camila Gosling LBA
Fato que nos seres humanos complexos que somos em alguns momentos de nossas vidas iremos realizar ações que poderão ser interpretadas com o que conhecemos de bom ou mau, mas isso não nos qualifica como seres individualistas, egoístas e definições afins. Segundo um estudo realizado pela Fundação Causa Comum a maioria das 1000 pessoas pesquisadas 74% identificam-se mais com valores altruístas ( é um tipo de comportamento encontrado em seres humanos e outros seres vivos, em que as ações voluntárias de um indivíduo beneficiam outros. Não é sinônimo de filantropia. No sentido comum do termo, é, muitas vezes, percebida como sinônimo de solidariedade) do que com valores egoístas. Ou seja não dá para afirmamos que seres humanos estão no alto nível de bondade, muito pelo ao contrário, precisamos melhorar muito ainda, mas sentenciarmos que somos seres que não possuímos uma pré disposição para fazermos o bem sem interesses próprios não é uma constatação da realidade.
ResponderExcluirNúbia Ribeiro LBB Noite
Os incentivos de certa forma costumam funcionar, mas não quer dizer vão influenciar a todos. No caso da lei seca, por mais que diminua os riscos de acidentes, sempre vão ter aqueles que tende a seguir contra a lei,contra uma regra, ect. Sabendo disso o correto é saber balancear, ver se esta compensando manter ou não certa lei ou regra, para o incentivo que se deseja causar, para que se possa ter um melhor aproveitamento do indivíduo ou grupo.
ResponderExcluirOs incentivos de certa forma costumam funcionar, mas não quer dizer vão influenciar a todos. No caso da lei seca, por mais que diminua os riscos de acidentes, sempre vão ter aqueles que tende a seguir contra a lei,contra uma regra, ect. Sabendo disso o correto é saber balancear, ver se esta compensando manter ou não certa lei ou regra, para o incentivo que se deseja causar, para que se possa ter um melhor aproveitamento do indivíduo ou grupo.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSomos absolutamente seres em mutação, diariamente passando por varios acontecimentos de valores tanto para o bem quanto para o mal. Claramente na história da humanidade tentaremos evoluir para o mundo perfeito. Mas ja sabendo que tudo certo ou perfeito demais acaba ficando chato.
ResponderExcluirDesde que nascemos ouvimos pensamentos e valores que nos são impostos, pelas pessoas que convivemos. Assim crescemos com uma pré base sobre o mundo, sendo moldados com um certo senso critico. Cabe a cada um depois de uma certa idade saber escolher seus valores e ideais. A sociedade tenta nos impor, além da nossa família, valores e verdades diariamente. Depois que temos nosso senso critico “formado” sabemos definir o que é certo e o que é errado, mesmo que isso vá de pessoa para pessoa. Há quem acredita que tenha superioridade sob o próximo por causa de seu poder aquisitivo, assim tenha a liberdade de tratar como o outro como bem queira. Porem, as causas sociais não permitem que somos ao todo egoístas, isso cabe ao valor que escolheu para você. Não apenas ongs e instiruições, mas ate mesmo um ato de ajuda ou caridade que fazemos no nosso dia a dia.
ResponderExcluirLBA
A sociedade em que vivemos é capaz de nos condicionar em anos de comportamentos previamente estabelecidos. Os modos, a ética e hábitos infelizmente são carregados durante décadas para que seja alterado um outro modo de viver.
ResponderExcluirSer bom ou não ser é uma questão de quebrar paradigmas, tabus e outros. O ser humano possui muitas atitudes que na maioria das vezes provém de suas crenças, sejam religiosas, políticas, familiares ou outras. O que é certo para um pode ser completamente errado para outro.
O que se deve é compreender o que instiga o ser humano a fazer aquilo que convém a ele e o que afeta o próximo. Compreender que muitas das vezes hábitos provenientes de uma crença religiosa pode não ser a melhor forma de se posicionar na sociedade. Que o que se acredita na Lei pode não ser a melhor solução.
A imposição de determinadas regras em diversos âmbitos apodrece a sociedade, enfraquece o homem e o torna uma forma moldada. Crescer com espelhos dentro de casa como se fossem o melhor a se seguir quebra a percepção automática que se deveria ter ao longo da vida. Crescer e se deparar com as regras limita o homem a muitas vezes olhar para o outro, não praticando empatia, pelo simples fato de dizerem que aquilo não é correto.
Os valores que escolhemos pode não ser o que queremos na realidade. A questão é, devemos nos policiar até o fim de nossas vidas, ferir uns aos outros, ou devemos esperar uma nova sociedade surgir ? Acredito que nenhuma das opções é justa.
Lucas Bambirra - LBA - Noite
Não concordo numa totalidade , ou seja nascemos egoístas ou não ? Cada um de nós apresenta uma personalidade, que pode ser um descendência genética ou não. O que nos enquadra ou diferencia dos demais tem relação direta com a nossa criação. Aquela frase que educação vem de berço vem para desmistificar já que cada um tem seus próprios interesses.
ResponderExcluirEmbora nossa tudo que aprendemos quando criança é o que levamos como bagagem não podemos afirmar que nossa genética é independente. Mesmo tendo o inconsciente coletivo como afirma Jung, cada um de nós temos nossas particularidades que são influencias por meios internos e externos.
O ser egoísta está ligado ao instinto de morte. Quebrar uma regra , não ser cordial faz com que o individuo se sinta bem.
Denise Rinara LBB Noite.
ResponderExcluirNos seres humanos estamos expostos ao bem e ao mau, ter atitudes boas ou ruins vai depender da escolha que o individuo optar, e essa atitude determinara o próprio eu perante á si mesmo e a sociedade durante a vida. Na minha opinião o ambiente familiar tem extrema importância para desenvolvimento moral e ético da criança, atos de bondade e generosidade são aprendidos através do constante contato entre a criança e a família, mais isso nem sempre é o fator chave, a ambição tende a corromper os corações mais puros, o que tente a torna-lo uma pessoa mau, o mundo no qual vivemos tente a força as pessoas a se adaptarem e mudarem o seu comportamento por causa dos padrões da sociedade, para que assim sejam aceitas perante aos outros. Tudo isso é bem relativo não tem como genarizar o comportamento do ser humano pois cada ser é único.
KARINA VIEIRA SILVA - LBB
O que é o bem ? O que é o mau? Isso pode variar de pessoa para pessoa.
ResponderExcluirNossas atitudes são decorrentes das nossas famílias, amigos, o nosso meio social em que temos convívio.
Afinal muitas pessoas são violentas por isso ser algo comum em sua vida, e outras pessoas pegam violência presenciadas, e usam de maneira oposta (transformando violência em amor). Assim como pessoas também pegam "amor" e transformam eesse "amor" em violência.
Não podemos generalizar.
E sobre egoísmo, todos nós somos egoístas em algo, e muitas vezes ser egoísta é até necessário.
Acredito que nascemos bons e inocentes, podemos nos tornar maus devido a nossa criação, traumas, ou algum problema no curso da vida. Não nascemos com a maldade em nós, existem pessoas que mesmo com algum trauma ou decepção na vida ainda continua uma pessoa boa, feliz e que deseja bom ao seu próximo, mas existem também pessoas mais sensíveis a maldade.
ResponderExcluirA nossa vida é feita de escolhas, e por mais que criação e o convívio possam afetar nosso entendimento de certo e errado, a escolha continua sendo nossa.
João Pedro Ferreira - LBA - Noite
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAs pessoas nascem "puras" porém não permanecem puras, no sentido de que, elas podem ser corrompidas com o passar do tempo,na medida que ela for crescendo ela vai mudar a visão do mundo.
ResponderExcluirQual é o conceito de bom e ruim? Esse conceito não é bem especifico. Vamos pegar um exemplo comum, vemos postagens diariamente nas redes sociais de pessoas fazendo caridade, isso é "ser uma pessoa boa", mas a mesma pessoa faz isso pra ganhar status, ou seja , não é por amor, isso a faz "ser ruim". Mas ela ajudou , não ajudou? Portanto, o que ela é? Boa ou ruim?
O meio onde a pessoa vive contribui bastante pra isso também, se uma criança ( menino) cresce numa casa onde o pai bate na mãe dirimente, ou ele vai odiar o pai por estar fazendo isto com a mãe ou ele vai achar certo e fazer isso futuramente com outras pessoas e se, nesta mesma família tiver uma criança , menina, ela vai crescer achando que aquilo é uma maneira certa do pai punir a mãe (argh) ou vai odiar o pai. A criação faz com que moldemos nosso caráter.
Portante, a vida é feita de consequências, todas as suas escolhas podem voltar contra ou a favor de você.
Ana Gabriela- Lba- Noite
31415147
Por muito tempo nosso comportamento foi orientado por “metas” éticas e morais baseadas em costumes, tradições e no modo como o povo vivia até então. Isso nos fez lidar com deveres e obrigações como forma do nosso cotidiano, mas novas questões surgiram nesses contextos e geraram uma nova reprodução de certos valores da vida em sociedade. Se você parar e prestar atenção, vai achar que as pessoas são na maioria más, que faltam pessoas boas. Nós vemos muito mais casos de pessoas desonestas do que honestas. É muito mais gente fechando o cruzamento no trânsito do que dando a preferência pro pedestre na faixa. Regras e normas de convivência são tão importantes e mesmo com ela para nos direcionar “no caminho do bem”, ainda encontramos atalhos que deixam esse caminho mais prático.
ResponderExcluirRaianny Paiva
LBA
Somos completamente influenciados pela nossa criação, afinal, ser bom ou não depende muito do ponto de vista de aonde você vive e executa seus atos, e o que você considera bom ou ruim pode não ser a mesma coisa para a outra pessoa. Porem existe o senso comum, onde a maioria entra com a mesma ideia para que se forme uma opinião mutua, assim, por decisão da maioria, algo pode ser ruim mesmo que apenas uma pessoa a considere bom, como por exemplo, um serial killer tem o prazer de matar pessoas, e para ele isso eh bom, mas em maioria definitiva isso eh considerado ruim.
ResponderExcluirConcluo com isso que a opinião perante a esse assunto é baseada no universo em que se retrata.
Patrick Rayner, LBA
A nossa criação tem influência na forma como vamos crescer, ditando os valores e atitudes que nossos pais e famílias sempre falam ser o certo, até porque eles são os nossos pilares e os maiores incentivadores desde à infância até a fase adulta. Mas também acabamos sendo influenciados pelo o que a sociedade dita, e assim que vamos crescendo, quando começamos a tomar nossas próprias decisões e a ter opinião própria acaba misturando família mais sendo comum, e cada um se molda da maneira que acha mais adequado. Um exemplo seria a lei seca: a sociedade nos dita que não é correto misturar bebida alcóolica com direção, que há muito perigo nesta mistura, porém na cabeça de quem bebe e pega o carro em seguida é que não tem nada de errado em dirigir sob efeito da bebida e que não acontecerá nada de ruim.
ResponderExcluirRafaela Cavalcanti Ribeiro - LBB noite
Fábio Paiva Chehayeb
ResponderExcluirA primeira instituição de ensino que temos contato é a própria família, e de acordo com as tradicções e os conceitos que seus pais acham os corretos você é educado recebe informações por eles, depois de um certo tempo você ja é capaz de interpreta-las e aceitar quais serão vantajosas e quais serão descartadas, a partir do meio em que você convive seu carácter e seus valores serão construídos do modo que você viver. De certa forma somos egoístas sim, a partir do momento que buscamos nossa independência, tanto pessoal quanto financeira, estamos visando o nosso bem e satisfação.
As leis são uma especie de controle para dizer que é bem e o que é mau, cabe a nós também ter senso de que é certo e é valido o que convém.
Podemos usar de exemplo o consumo de drogas, atualmente na lei possui um artigo que criminaliza o uso e o porte dessas substancias, porém não é o que acontece de fato. Pois mesmo havendo a proibição as pessoas teimam em consumi-las.
Fábio P. Chehayeb
rogerio lba noite
ResponderExcluirquando criança aprendemos o que é certo o que é errado temos a nossa dita educação pelos pais, somos moldados para ser pessoas perfeitas,mais as vezes nao é bem assim, temos nossa personalidade começamos a ter nossa maturidade e dai começamos a ter outros olhos outra educação e nossa personalidade formada perante a sociedade.
O ser humano nada mais é do que uma vida frágil e de armazenamento. A formação de uma pessoa é feita pelo que lhe é passado, assim como na infância tudo é novidade e nada representa perigo ou obrigação, então todas crianças são bem abertas ao aprendizado. Quando na fase jovem, já se começa a ter obrigações e já se percebe o mundo de outra forma, então para se defender a pessoa acaba criando uma parede entre ela e outras pessoas, o que pode ser considerado o egoismo, onde so se pensa nelas e sempre acha que o outro vai acabar te ferindo, seja no físico ou sentimental e quer fazer tudo o que te convém, por isso quando se é obrigado a algo, sempre vão fazer o contrário, para poder assim se sentir no controle da situação. Quando já adulto e com todo conhecimento possível, a pessoa percebe que nem tudo é perigo e obrigação e acaba agindo de uma forma mai inteligente e racional.
ResponderExcluirDárcio Júnior - LBB
O ser humano nada mais é do que uma vida frágil e de armazenamento. A formação de uma pessoa é feita pelo que lhe é passado, assim como na infância tudo é novidade e nada representa perigo ou obrigação, então todas crianças são bem abertas ao aprendizado. Quando na fase jovem, já se começa a ter obrigações e já se percebe o mundo de outra forma, então para se defender a pessoa acaba criando uma parede entre ela e outras pessoas, o que pode ser considerado o egoismo, onde so se pensa nelas e sempre acha que o outro vai acabar te ferindo, seja no físico ou sentimental e quer fazer tudo o que te convém, por isso quando se é obrigado a algo, sempre vão fazer o contrário, para poder assim se sentir no controle da situação. Quando já adulto e com todo conhecimento possível, a pessoa percebe que nem tudo é perigo e obrigação e acaba agindo de uma forma mai inteligente e racional.
ResponderExcluirDárcio Júnior - LBB
Apesar das teorias, não existe uma definição concreta de certo e errado, pois esta pode e será influenciada por diversas cosias como Sociedade, Cultura, Situação, Criação. E dentro desta própria estrutura, a Moral pode ser influenciada conforme o crescimento do indivíduo. Assim como já estudado em Freud, o ser humano é movido por impulsos, indiferente da moral imposta na situação. Porém por acordo cultural e social, temos limitações do que devemos ou não fazer. Já em um segundo nível de "freio de atitudes" temos a culpa e vergonha, normalmente provindas da sociedade ou família como segundo freio, nos obrigando até certo ponto, segurar nossos atos, ou simplesmente oculta-los da sociedade, para que então não sejamos vistos como excluídos do todo. Portanto, Valor e Moral, irão sempre ter significados e pesos diferentes conforme os fatores sociais que os moldarem
ResponderExcluirNas aulas percebemos o quanto a genética influência na formação do nosso caráter, e claro com o auxilio dos pais vamos crescendo formando tal caráter, com os tempo os pais já não tem mais tanto acesso assim a nossa formação, e é ai que podem ter alterações não muito boas dependendo de como é nosso convívio, com quem ou quais lugares frequentamos, mas é claro que sempre temos opções. Com isso as pessoas começam a ter atitudes que nem sempre condizem com o que foi repassado pelos pais, começamos a fazer só o que não convém e não o que seria certo, se esse "certo" for te prejudicar ou somente te dar algum trabalho, infelizmente todos estão sujeitos a isso, e se alguém impor uma situação para algum problema em vista, muita das vezes fazemos exatamente o contrário.
ResponderExcluirLBB noite - periodo
Excluir"Nossa fulano era tão comportado e bonzinho quando era criança, agora que cresceu, ficou desse jeito." Já ouvimos essa frase muitas vezes na nossa vida, mas o que faz uma pessoa que quando criança era "comportada" ficar tão mal educado e sem comportamento ? Acontece que quando o ser humano ainda é uma criança, ele não construiu ainda um sistema próprio e estável de sentimentos, interesses, valores e reações sociais. Quando a criança cresce e se torna um adolescente/adulto, ela começa ter as habilidades e ter tomadas de decisões
ResponderExcluirpróprias, sem a ajuda ou opinião de ninguém, pois o desejo dela no atual momento e se alto descobrir; ser o que quiser sem a opinião de ninguém. Diante disso deparamos com as mudanças de comportamentos positivas ou negativas. O comportamento pode também sofrer influencias de diversos parâmetros, como a cultura, a criação, o local e pela sociedade.
Rubiana Ferreira - LBB (noite)
314117431
Me lembrei, inevitavelmente, do vídeo passado em sala de aula! Já é claro que as motivações são inerentes e intrínsecas ao ser humano, e que o que podemos fazer é alimentar ou ceifar essa motivação já existente. Quando se discute o apelo egoísta evocado pelo texto, se discute, na verdade, a forma como a psique negocia as decisões. A psicanálise discute a relação de negociação existente entre Ego, ID, e Superego. Os pontos situacionais são levados em consideração e muitas vezes os "costumes e boa moral" prevalecem pela visão de exposição social. Ao passo que acrescentar um "incentivo" que reduz o peso moral da decisão (como no exemplo da creche) pode desbalancear a negociação, fazendo-a mais egoísta.
ResponderExcluirMe lembro do tal vídeo, que diz sobre como a recompensa em dinheiro pode funcionar como impulso ou freio ao rendimento individual. Receber bonificações pode ser incentivador, mas receber grandes quantias pode fazer com que o rendimento seja visto como imposição, fazendo com que o rendimento seja menor (em trabalhos intelectuais e criativos). A pressão dessa recompensa acaba por travar todo o processo. Devemos pensar muiiiiiito bem se a punição com "greve de sexo" funciona menos ou mais do que a oferta de "ménage" como recompensa!
Jean Alfredo - LBB (Noite)
ResponderExcluirEm 2012 foi realizado um estudo na Universidade de Harvard justamente com o objetivo de descobrir se a natureza humana era egoísta ou gentil. E, por incrível que nos pareça, os resultados foram positivos, comprovando que nós, seres humanos, aprendemos a ser egoístas, não temos essa característica nata, como muitos acreditam. Essa pesquisa tem muito das características Humanistas que dizem a respeito da aprendizagem com o meio, as situações e as próprias pessoas.
Já em outro estudo, dessa vez pela Universidade Yale, percebeu-se que a gentileza e o cuidado para com o outro é instintivo. A escolha do egoísmo se dá justamente quando paramos para pensar sobre nossas atitudes. Esse estudo já se relaciona bastante com a teoria da Psicanálise que se apoia em questões de consciência e inconsciência.
O ser humano não nasceu egoísta, essa cultura de recompensa foi incentivada desde a infância, no âmbito familiar.
ResponderExcluirCito uma fala de Darwin que se inspirou na cooperação entre as formigas para tentar entender a natureza humana.
Ele diz: "Pode-se pensar que a seleção natural poderia favorecer indivíduos que são exploradores e egoístas, mas, na verdade, nós sabemos agora, depois de décadas de pesquisa, que essa é uma visão simplista das coisas, especialmente se o "gene egoísta" da evolução for levado em consideração".
"Explico-me: não são os indivíduos que têm de sobreviver, mas sim seus genes. Os genes só usam os organismos – de animais ou de humanos – como veículos de propagação."
"Os genes egoístas" se beneficiam, portanto, de organismos que cooperam entre si", conclui.
À partir dessa citação, entende-se que a natureza humana é cooperativista, um ajudando o outro para um bem comum.
Alex Sander Júnior - LBB Noite
Nossa moral é moldada nos primeiros anos de vida por nossas famílias.
ResponderExcluirEssa conduta permanece ou não quando criamos nossas próprias opiniões e vemos se aquilo que nos foi ensinado cabe ou não.
Acredito que a família seja a base de uma pessoa bem estruturada ou não.
Nós, filhos acabamos nos espelhando em nossos pais, eles são nossos heróis e dependendo da forma em que a família se poe, essa imagem de herói acaba se tornando inversa.
Educação e moral são as bases.
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ResponderExcluirNossa famílias nos guiam para que nossos valores sejam o melhor possive somos acessíveis a mudanças, e acho sim que tem pessoas que sao egoísta, mais não em um geral. Isso vem da pessoas. Vem de como ela foi criada e de como ela vive mais o ser humano se molda na base que ele foi criado, nas virtudes que lhe foram dadas. isso faz que ele absorve o máximo para aplicar em sua vida.
ResponderExcluirFelipe de Souza Sodré Mendes LBB Noite
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ResponderExcluirOs seres humanos não nascem prontos pelas mãos da natureza, e nem com um pensamento de egoismo formado, nossa familia nos incentiva durante o crescimento com os costumes, valores e tradições que eles foram criados. Depois de uma certa idade já temos a capacidade de distinguir e analisar as situações ao nosso redor. As leis e regras de convivencia são importantes mas não consegue "obrigar" todos as seguirem, um caso que não nos deixa mentir e do consumo de cigarro, mesmo as pessoas sabendo que pode levar a morte continuam fumando.
ResponderExcluirAnna Carolynne LBA
Nascemos um saco vazio. Somos condicionados de acordo com o que nossos pais acham que deve ser. Nos ensina um caminho que é titulado "ruim" e tem o outro que chamam de "bom" A partir desses dois conceitos começamos a separar em dois enormes baldes as coisas que de fato prestam e as que "não prestam" Pois aprendemos que tau ação não é legal. Quando saimos de dentro de casa, e começamos a conhecer pessoas diferentes de nós seja na cultura ou na crença que tem outros valores, que joga no balde BOM coisas que pra você é RUIM, começamos a perceber que tem algo de errado, a partir disso começamos a ser modelados, até formar nossa personalidade. Mas isso não quer dizer que tal coisa seja errada por que eu considero assim. Cada um acredita em uma coisa, cada um foi criado de uma forma diferente, devemos saber conviver com as diferenças, e ter o bom senso das coisas que fazemos. Todas as coisas me são licitas, mas nem todas me convem.
ResponderExcluirRhayane de Oliveira Santos
Lbb - noite
A moral do ser humano é criada e/ou gerada de acordo com a vivência dela. Quando de criança, consegue enxergar o mundo de egoísmos e de valores "nem tanto" morais. O jeito de Bowles pensar é exatamente o jeitinho behaviorista de ser: O estímulo resposta.
ResponderExcluirExemplo: Multa para pais que atrasam para buscar seus filhos.
Então, Bowles crê que nesta relação, o pai ou mãe, vai pensar 2x antes de atrasar, e, para não pagar a multa, não atrasará.
E a respeito da moral do ser humano, ela é criada juntamente com os espelhos dela. Com sua família, com seus amigos e ou com as pessoas que fazem parte do seu arredor. E tudo isso, não vem da família X ou da Y. Mas sim, algo praticamente formado/feito/sido com todas as famílias. O ser humano aprende em casa e ao redor, porém, já é algo antigo..
A tirinha de Mafalda, completamente perfeitamente com o tema aqui abordado. O ser humano procura também, se encaixar em tais meios que a sociedade impõe e assim, culpa os outros por próprias imoralidades.
Rafael Duarte Lincoln de Almeida - LBA
Acredito que nós seres humanos temos milhões de escolhas e possibilidades. Somos moldados desde que nascemos, e ao decorrer da vida podemos fazer várias escolhas, entre o certo e o errado, porém já nascemos em uma sociedade marcada por regras historicamente construídas, inclusive definidora do que é bom ou ruim. Para a psicologia analítica de Jung a psique humana é composta simultaneamente de luz e sombra, sendo que a “sombra” é a parte mais obscura da nossa psique onde depositamos tudo aquilo que não aceitamos como parte da nossa personalidade e a “luz” seria o nosso lado bom, o lado das possibilidades do ser humano. Nossos valores partem do nosso crescimento e acredito que a família é a responsável por guiar durante o crescimento, após essa fase, somos nós sozinhos quem decidimos e fazemos nossas escolhas.
ResponderExcluirGabriella Camila - LBB / Noite
O que somos e pensamos durante a infância aprendemos a partir do que nos ensinam. Se temos uma lar onde o caráter e o bem prevalece, dificilmente esses valores vão ser perdidos durante nossa vida em sociedade. Da mesma forma que uma pessoa que não foi criado em um lar com valores e caráter, pode ser tornar uma pessoa boa diante da sociedade. Ninguém nasce mau, se torna a partir daquilo que vivenciou. Seja em casa ou na rua vivendo em sociedade. Formamos nossa personalidade com todas as informações e aprendizados que adquirimos na vida. Mas ser bom ou mau isso é escolha unicamente de cada indivíduo.
ResponderExcluirDo mesmo jeito que o ser humano nasce como uma massa amorfa que se molda com o tempo, nossa personalidade também se molda. Neste processo levamos características de nossos pais, mas também formamos a nossa. E a partir disso, creio que nós seres humanos não nascemos egoístas e sim adquirimos isso com o tempo e a partir de todas as informações que recebemos da sociedade, como normas, valores familiares e etc.
ResponderExcluirNós seres humanos somos acostumados e condicionados à cultura de incentivo e recompensa. Somos moldados desde criança com os ensinamento que constroem nossa moral e personalidade. Existem, porém, vários fatores que podem nos influenciar fazendo com que os incentivos e recompensas muitas das vezes não funcione.
ResponderExcluirNome: Núbia Gabriella Ferreira Alves
LBA - noite
Na minha opinião, todos nascemos animais que vivem em coletivos, logo, trabalhamos para a proliferação da espécie. Acredito que o ser humano nasce sim altruista e parte do todo, porém isso se perde quando ele entra em contato com o atual sistema cultural e econômico em vigor, onde a lei do mais forte está em vigor. Dentro da nossa sociedade, infelizmente, é preciso lutar, competir e ser superior, porém isso não é condizente com a evolução da espécie, pois ao prejudicar irmãos, nos deixamos de ir para a frente.
ResponderExcluirFelipe Leal Pinheiro
LBB - Noite
Seja no âmbito social, cultural ou moral estamos a todo instante sujeitos a circunstâncias de influencias oriundas geneticamente, ou até mesmo da nossa própria criação familiar. Um fator determinante na formação de nosso caráter, que assim como determina a teoria cognitiva, todas as nossas motivações são originadas a partir de freios, informações ao qual o indivíduo antevê as consequências de seu comportamento mediante a experiências passadas. Na mesma circunstância, Freud estabelece os impulsos como o fator que alimentará o nosso caráter mediante a diferentes formas de influência ao qual somos submetidos a todo instante, algo que muitas vezes foge da formação familiar estabelecida formando caráter distintos num mesmo círculo familiar. Desta forma, podemos estabelecer os valores morais e circunstâncias sociais como fatores preponderantes na formação do caráter de cada indivíduo.
ResponderExcluirTiago Martins Teixeira LBB noite
O ser humano no geral é um pouco egoísta mas por um lado, considero esse fato um pouco positivo pois vivemos em uma sociedade um tanto individualista.
ResponderExcluirOs costumes, tradições e vivências de vida nos costroem dia após dia e no meu ponto de vista, influencia em vários aspectos das nossas atitudes e personalidade. O mau e bom é de fato bem relativo. E os bons incentivos certamente são influenciáveis, da mesma forma que os maus também são. Carregamos por fim uma bagagem, de costumes antepassados que certamente vão se passando para a próxima geração.
Dayanne Cassimiro Elias LBB NOITE
Penso que ao longo da nossa construção e desenvolvimento como ser humano o nosso caráter e modo de enxergar o mundo é moldado e com isso os nossos interesses e preferências vão mudando a ponto de nos tornarmos, em determinados momentos, pessoas egoístas deixando de lado o nosso altruísmo em busca de satisfazer os nossos desejos e necessidades. Concordo plenamente com o autor quando é citado que acabamos construindo as nossas instituições sociais imaginando que as pessoas sempre agirão de forma egoísta. Acredito que o ser humano sempre irá em busca daquilo que é do seu interesse, independente se durante essa busca regras ou leis tenham que ser infringidas.
ResponderExcluirPenso que o ser humano tem em sua origem, a gentileza, a solidariedade, e uma necessidade de viver em coletivo e se organizar em sociedade, já que lhes é útil na busca por conforto e segurança. Nossas necessidades primárias, são mais fácil de serem supridas, quando vivemos em conjunto. Apesar de acreditar na origem bondosa do ser humano, vejo diversos fatos que mostram o contrário, estamos vivendo em um mundo onde os valores estão sendo distorcidos, interesses próprios sendo colocados sempre com prioridade, e assim ignorando os outros indivíduos que fazem parte da sociedade.
ResponderExcluirQuando crianças, somos "educados" e "moralizados" de acordo com os valores e princípios de quem nos criou. A nossa vivência irá formar a nossa personalidade. Com o passar dos anos, a criança que era guiada pelos conceitos de quem os criou, vai crescendo, se tornando independente e assim se torna capaz de analisar as situações e agir de acordo com a sua própria moral, que foi formada com o passar dos anos e com as experiências vivenciadas nesse tempo. Por mais intensa que seja a educação de um pai, prezando por passar bons valores e bons princípios, quando o filho atingir uma certa idade, a forma como ele irá agir, será determinada por uma decisão própria dele, aquilo que o pai passou pode fazer diferença na hora de uma decisão, como também pode ser irrelevante. Esse fato, explica casos que vemos na mídia como os de filhos que assassinam os pais por diversos motivos. Da mesma forma que pais com bons valores não irão certamente formar filhos com caráter, também não é certo que pais com maus valores iram formar filhos ruins, já que quando eles se tornarem independentes, a decisão será unicamente deles.
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Rodrigo Parreiras Campos
RA: 31412272
LBA - Noite
Particularmente, não acredito que o homem seja de todo mau ou de todo bom. Além de diversos fatores externos, que irei explorar mais adiante, o ser humano tem a necessidade de afeto, amor e relacionamento social, segundo a teoria de Maslow. Para mim, isso é uma prova de que ele não é de todo mau. Apesar de ele também ter a necessidade de estima e de autorrealização, o que soa um pouco mais egoísta e individualista, a necessidade de relacionamento encontra-se mais na base da pirâmide, o que significa que, segundo Maslow, se trata de uma necessidade mais essencial e necessária para chegar nos outros níveis.
ResponderExcluirRetomando o tema dos fatores externos, acredito que a convivência, a criação e todos os estímulos externos aos quais somos submetidos ao longo da vida nos moldam e nos transformam em quem somos. Apesar de não ser possível um fator externo modificar diretamente nossas motivações, os incentivos que nos parecem convenientes podem afetá-las. Devido a isso, acredito que o caso da creche em Israel é decorrente do contexto em que os pais das crianças foram criados, mas isso não os faz piores ou melhores que ninguém.
LBA - Noite
ExcluirAcredito que o ser humano não nasce ruim, mas que ele é moldado pelo o ambiente, pela sociedade, e pela criação que ele tem ao decorrer de sua vida. Creio que temos uma certa tendência a sermos egoístas, em pensarmos somente em nós mesmos, colocando o “eu” em primeiro lugar, ao invés de “nós”.
ResponderExcluirIsso não quer dizer também que o fato de sermos individualistas seja um ponto negativo, afinal, são essas individualidades que nos tornam seres diferentes, com personalidades distintas.
Juan Felipe de Oliveira Santos
LBA NOITE - RA: 314110780
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ResponderExcluirCarlos Henrique Alves Lara
ResponderExcluirLBB - Noite
Não podemos generalizar ao debater se o ser humano é bom ou mau, mas discutir o que nos condiciona a agir de tal forma.
O ambiente em que estamos inseridos, independente de classe, status ou conhecimento, é regido por incentivos econômicos e que muitas vezes abrimos mão de altruísmo e a colaboração por acharmos que dependemos somente de nós mesmos para alcançá-los, podendo passar por cima de interesses alheios que cruzam os nossos.
Exemplificando em âmbito governamental, cito incentivos positivos como o programa ProUni e cotas em universidades públicas. São ações que tem como propósito atingir pessoas de baixa renda, em sua maioria estudantes de escolas públicas, e dar espaço para que eles possam estar frequentando a faculdade. Mas nem sempre quem utiliza desses meios para entrar na faculdade, se "enquadra" no critério para ser beneficiado.
É muito difícil distinguir o que é bom ou mau, se pegarmos uma criança com poucos anos a mesma nasceu sem ter essa noção disso mas adquiriu a consciência disso com a sua formação e convivência com o meio e a sociedade.
ResponderExcluirDizem que a escuridão é a ausência de luz, então podemos dizer que a maldade é ausência de bondade? Mas como alguém poderia perder sua bondade e o que o levaria a isso? MAs da mesma form a bondade pode ser ausência de maldade, então como alguém perde a maldade? e se é possível perde um também será possível perder o outro?
Não creio que esses fatores de ser bom ou ruim seja escolha de uma pessoa, ela é condicionada a muitas coisas que as vezes não está sobre seu controle.
Gabriel - LBA noite
Acredito que não haja uma resposta única para a questão do ser humano ser bom ou mau. Ao meu ver, isso não pode ser definido de maneira genérica uma vez que, nossa personalidade e caráter são construídos e moldados com o tempo, seja de acordo com nossa genética ou sob a influência do meio (de acordo com a teoria Evolucionista). As situações diversas do dia-a-dia, imposições, “moldes” pré-estabelecidos sobre como deve ser e se comportar o ser humano, fazem com que cada pessoa, individualmente, desenvolva sua personalidade. No exemplo da creche, a pressão em relação aos pais buscarem seus filhos no horário correto, se torna uma imposição que para alguns surte efeito e para outros não, porque no final das contas, tudo está relacionado às motivações de cada indivíduo. Dessa maneira, isso não torna uma pessoa boa e outra má por simplesmente possuírem personalidades e motivações diferentes. Sendo assim, ao meu ver, o conceito de bom e mau são relativos e variam do ponto de vista e da situação em questão.
ResponderExcluirKarine - LBA
Na minha opnião o ser humano não pode ser classificado como bom ou mal,
ResponderExcluirA reação do ser humano frente as situações vai depender de do seu condicionamento, sua cultura, sua educação, o ambiente em que está inserido. Também conta as questões biológicas.
DÉBORA MACEDO - LBA/NOITE
ResponderExcluirSomos inconstantes, vivemos em um mundo ao qual somos colocados em "cheque" diariamente. Todos os dias acordamos dispostos a ser alguém melhor do que já fomos e isso acaba atraindo de alguma forma.
A relação do ser humano com o bem e o mau é relativa. Depende muito da bagagem pessoal de cada um. Dos valores repassados pela familia, pelos professores, pela escola, amigos, pela própria vida.
Ainda sim, por mais que cada um carregue sua bagagem, como já foi dito, estamos em constante mudanças e o que era mau antes pode ser visto com bem depois é vice versa.
O exemplo citado no texto me faz lembrar do cigarro e do quanto existe campanhas para impedi-los e ainda assim, muitos continuam comprando, começando a fumar e continuando com o vício. Mesmo tendo conhecimento do risco que corre, pessoas por todo o mundo assumem o risco pelo vício. Pelo consumo.
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ResponderExcluirDesde que nascemos, crescemos acostumados com uma cultura, uma realidade de vida que está presente no nosso dia a dia. O lugar de convivência é extremamente importante para nossa formação, mas não é o único fator,podemos ser influenciados, mas essa influencia nem sempre funciona uma vez que temos o espaço para tomarmos nossa propria decisão. Acredito que ninguém nasce mau,sua personalidade seria um reflexo de criação ou de algo que vivenciou, mais não necessariamente todas as pessoas que passarem por coisas ruins, vão por esse lado; como falado antes, temos sempre escolhas.
ResponderExcluirLBA - noite. Danielle Cristina
Somos moldados pelo incentivo desde que nascemos, o incentivo sempre vem seguido de alguma recompensa, fazendo por vezes com que nos esqueçamos de que o mundo não gira ao nosso redor. O ser humano nasceu para viver em coletividade, para trabalhar em prol do grupo qual pertence. No entanto, a cada "evolução", fomos perdendo constantemente esse senso do coletivo, tanto que a maioria das ações coletivas as quais participamos (como por exemplo transporte) não são feitas na gratuidade do bem em comum, mas sim de forma remunerada.
ResponderExcluirO direito auto proclamado do "Eu estou pagando", muitas vezes coloca de lado este senso de coletividade, como se a pessoa que nos presta algum serviço não possua outra atividade senão esta pela qual está sendo remunerada, como no exemplo citado de uma creche.
Débora C. de Souza - 6º Período LBB noite
Numa economia de mercado as decisões sobre o que produzir, como produzir, onde produzir e para quem produzir são tomadas de forma descentralizada entre produtores e consumidores. Entretanto, há diversas situações em que o funcionamento dos mecanismos de mercado é imperfeito, exigindo frequentemente a intervenção governamental. Não há dúvidas de que uma das principais falhas de mercado é a presença de externalidades ambientais.
ResponderExcluirUma externalidade ambiental se configura quando o bem-estar de um agente, uma organização empresarial ou uma família depende das atividades de algum outro agente. O consumo das famílias urbanas gera externalidades ambientais quando aumenta a emissão de dióxido de carbono, o lixo orgânico e inorgânico, etc. A produção das organizações empresariais gera externalidades ambientais quando polui as bacias hidrográficas, emite gases prejudiciais à saúde pública, etc. Os mecanismos de mercado não funcionam adequadamente porque as ações de produtores e consumidores resultam em custos e benefícios que não são contabilizados nos preços de mercado. Espera-se, contudo, que um conjunto adequado de incentivos econômicos e financeiros possa induzir a adoção, de forma descentralizada, de práticas produtivas e de consumo ecologicamente corretas em termos de sustentabilidade ambiental e que possam ser implementadas com baixos custos administrativos e de transação.
Tudo na vida do ser humano é baseado em incentivo e motivação, que são percebidas em duas das mais significativas teorias da psicanalise, a Behaviorista e a Motivação. O ser humano sempre age motivado por determinado objetivo, quando isso não acontece, tal ser humano é incentivado por fatores para exercer determinada tarefa.
ResponderExcluirO que se diz na passagem a cima é que independente do incentivo proposto para determinada pessoa, se a motivação que ela possui pra exercer ou não tal fato, interfere diretamente na decisão da forma de agir da pessoa na situação em questão.
André Felipe Prates Mota
Nossa personalidade é criada da forma que somos condicionados pela sociedade, aprendemos atitudes e muitas vezes burlamos isto, ou seja, por ex quando nossa família inteira é machista a tendência é que ou você se torne machista ou totalmente o oposto, pois trata-se de convívio e personalidade.
ResponderExcluirMuitas tratam as motivações e incentivos com base no dinheiro, e nem sempre é assim, existem várias formas de incentivar sem muitas vezes pensar só no financeiro.
Acredito que somos seres ignorantes, programados de acordo com nossos moldes (família, escola e etc), para entender o que é certo e errado. O detalhe é que, as definições de certo e errado variam de acordo com esse molde que vivemos, portanto, não podemos afirmar que somos bons ou ruins, pois essas definições são variáveis de acordo com o meio. Há algumas tendências específicas que não podem ser explicadas pela criação que temos, como a predisposição para atitudes "psicopatas", por exemplo, mas no geral, acredito que não somos nem bons nem ruins, apenas ignorantes e moldados de acordo com nosso meio para agir de forma X ou Y.
ResponderExcluirCarolina Santos Fernandes - LBA Noite
31412171
Acredito que nascemos livres dessas concepções e que as mesmas são aprendidas ao decorrer de nossa trajetória. Tais valores são fundamentais para a formação do caráter de qualquer um. Acredito que até um certo ponto da vida somos influenciados pelo ambiente externo que nos rodeia, mas que também a partir de outro ponto, somos capazes de ter um senso crítico em relação aos nossos valores e podemos rever o que nos foi ensinado como certo e errado e fazer nossas adequações e escolhas a partir daí.
ResponderExcluirGuilherme Ramos - LBA
ExcluirAcredito que passamos por inúmeras situações desde nossos primeiros segundos de vida que nos molda a ser o que somos. Essas situações podem ser proveniente dos pais, dos amigos, de situações do dia a dia que podem ou não ter ligação a esses, e conclusões pessoais. Essas conclusões pessoais também são provenientes de situações vivenciadas, não deixando de ser participante de um fator influenciador. Sendo assim, a resposta recebida após a aplicação de um incentivo pode ser infinitamente diferente da que imaginávamos. A publicidade trabalha com inúmeras ferramentas que buscam analisar o mercado e entregar aquilo que traz a resposta mais eficiente. Mas nem sempre isso é alcançado. O ser humano é extremamente complexo, e o cérebro continua sendo uma incógnita para estudiosos. Acredito que em toda ação de incentivo deve-se esperar os melhores resultados (após uma vasta pesquisa), mas também é necessário estar preparado para contra ações que busquem "remediar" os incentivos mal replicados.
ResponderExcluirGabriela Gomes LBA 31412270
ResponderExcluirPessoas aprendem pela osmose o bem e o mal, as boas ações e as péssimas ações.
Rousseau já dizia o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, somos a todo momento influenciados e indicados a fazer ou seguir algo. A família, os amigos, escola, trabalho, sociedade e estado estão sempre nos moldando para encaixar em um modelo.
Cabe a nós pensar fora da caixa, para viver bem em sociedade, obedecendo as leis de segurança e os deveres e mesmo assim poder ter sua opinião e não ser condicionado a “pensar assim” ou “assado”.
Desde pequenos aprendemos por amor ou pela dor de que devemos cuidar das nossas coisas, sapatos, brinquedos, roupas, que devemos cuidar porque se estragasse ficaríamos sem. Éramos (não eu, cresci sem acreditar em personagens ficitícios como fada do dente, coelho da páscoa etc.) estimulados a ter um bom comportamento na escola porque no final do ano o ''Papai Noel'' deixaria um presente. Por isso estávamos o tempo todo buscando fazer (ou tentar) o que era certo pois receberíamos algo em troca por aquilo, uma espécie de recompensa. Acredito que essa forma de crescimento trás consigo uma bagagem de egoísmo pois o tal do bom comportamento na escola só traria um presente único e individual para uma unica criança. Crescendo dessa forma, aparecendo os problemas que temos que enfrentar na vida nos tornamos cada vez mais egoístas pois, se eu não estudar não me formar não vou conseguir um bom emprego, se eu não estiver bem apresentada em boa forma não vou conseguir um namorado, e assim sucessivamente. Durante a vida toda temos incentivos, seja eles a ideia de acordar e ter um presente na árvore de natal ou um currículo com uma boa referência adquirida ao longo da vida.
ResponderExcluirDesde pequenos aprendemos por amor ou pela dor de que devemos cuidar das nossas coisas, sapatos, brinquedos, roupas, que devemos cuidar porque se estragasse ficaríamos sem. Éramos (não eu, cresci sem acreditar em personagens ficitícios como fada do dente, coelho da páscoa etc.) estimulados a ter um bom comportamento na escola porque no final do ano o ''Papai Noel'' deixaria um presente. Por isso estávamos o tempo todo buscando fazer (ou tentar) o que era certo pois receberíamos algo em troca por aquilo, uma espécie de recompensa. Acredito que essa forma de crescimento trás consigo uma bagagem de egoísmo pois o tal do bom comportamento na escola só traria um presente único e individual para uma unica criança. Crescendo dessa forma, aparecendo os problemas que temos que enfrentar na vida nos tornamos cada vez mais egoístas pois, se eu não estudar não me formar não vou conseguir um bom emprego, se eu não estiver bem apresentada em boa forma não vou conseguir um namorado, e assim sucessivamente. Durante a vida toda temos incentivos, seja eles a ideia de acordar e ter um presente na árvore de natal ou um currículo com uma boa referência adquirida ao longo da vida.
ResponderExcluirTalita LBA Noite
Nascemos inocentes e acredito que por ter essa inocência no começo não sabemos muito bem o que é certo ou errado, bom ou ruim, mas o ambiente em que vivemos e como somos guiados pelos nossos dita qual lado vamos seguir.
ResponderExcluirKathleen Thaís Ferreira -LBB NOITE
Diego Martins
ResponderExcluirLBB-Noite
O homem não nasce nem bom, nem mau. Nascemos em uma mundo marcado por regra definindo em nós o que é bom ou ruim. Quando nascemos somos moldados de acordo com essas tais regras.
Nascemos como “uma folha em branco”. Não temos história, apenas nossos instintos. Ao longo da vida vamos passando por experiências sociais, como se fôssemos amassados. Isso seria as nossas experiências sociais. Por mais que buscamos desamassar uma folha, permanecerá nela marcas, umas mais profundas, outras menos.
Assim são nossas experiências sociais; a “vida” nos marca e são essas marcas que ficam registradas em nosso consciente e subconsciente, as quais nos propiciam predisposições para nossas ações. O fato é que, a folha inicialmente é lisa e só depois de amassada possuirá marcas, sejam elas feias ou bonitas; isso quem vai julgar é o “medidor” social que varia de sociedade para sociedade, assim como de tempo em tempo. Desta forma, acredito que a classificação bom ou mau não está ligado ao homem, mas a ideia de mau e bom que cada sociedade possui.
O ser humano já nasce com características, personalidade e afins pré-definidas.
ResponderExcluirO meio onde nasce, no aspecto cultural, por exemplo, já inicia um processo de moldagem.
É onde entram as crenças e valores. O que é certo ou errado dentro daquela cultura e principalmente como sociedade.
A questão de caráter é sim moldada e vem de cada um (do que acreditam, do que cresceram vendo e ouvindo, e afins).
E isso faz com que um indivíduo roube dos cofres públicos, por exemplo.
NossOS familiares fazem com que crescemos com o que eles aprenderam no decorrer da vida deles. Com o passar do tempo criamos nossa percepção de analisar o que é bom ou ruim para nós mesmo mas sempre lembrando dos bons ensinamentos dos meus antepassados, pois são deles que tiramos bases e crescemos cuidadosamente até nos dias de hoje.
ResponderExcluirAntonio Vinicius do Carmo Nascimento
RA314115817
LBB