Por Fernando Rodrigues - Folha de S. Paulo - Opinião - 08.03.2014
Com o fim formal da ditadura (1985) e a estabilização da economia (1994), o Brasil passou a enxergar com mais clareza o seu atraso civilizatório. Ficou mais visível como são difusos os valores da nação. O vídeo do prefeito do Rio, Eduardo Paes, jogando sujeira no chão é apenas um microexemplo do caráter e dos costumes nacionais.
Há alguns anos, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um bombom de cupuaçu. Comeu e também jogou o papel no chão sem nenhuma cerimônia.
A greve dos garis no Rio expôs ao país como sua população é composta por Eduardos e Lulas. O volume de lixo jogado nas ruas do balneário fluminense é incompatível com uma sociedade desenvolvida. O brasileiro em geral se comporta como se o espaço público não fosse seu. Todo tipo de porcaria é arremessado na calçada, sem o menor remorso.
Seria possível escrever um tratado a respeito. Ficarei apenas no capítulo sobre a responsabilidade dos políticos e governantes em geral. O Brasil gasta bilhões de reais com publicidade estatal. Quase nunca esses recursos são usados para algum tipo de campanha a favor, por exemplo, de hábitos mais civilizados das pessoas nas ruas. Pior: certas propagandas com apelo cívico erram o alvo, como aquele comercial paraestatal martelando que "o melhor do Brasil é o brasileiro", cujo objetivo era melhorar o astral geral do país.
Se há um povo com excesso de autoestima é o brasileiro. Em ano de Copa do Mundo, nota-se até uma certa arrogância no ar. A campanha de uma marca de guaraná estrelada pelo jogador Neymar eleva ao paroxismo o mau-caratismo nacional. Reedita a "Lei de Gérson". O camisa 10 brasileiro escreve frases em português para estrangeiros que não sabem o idioma se autoridicularizarem ao pedir a bebida. Ao final, fala o anunciante: "Todo mundo quer, mas só a gente tem". É verdade.
Prezada(o)s, comentem o artigo sob a perspectiva da publicidade e do comportamento do consumidor.
Karoline Paiva Alves
ResponderExcluir6º Período de PP – Noite
A Publicidade aproveita de tudo para ser reconhecida e fazer uma marca ou pessoa ser reconhecida. Os profissionais se importam mais com o impacto do que com a mensagem em si que está sendo passada para o consumidor. O brasileiro é porco e as propagandas fazem questão de mostrar isso. Como são essas as oportunidades para fazer uma campanha, a publicidade faz o que acha necessário para aparecer e com isso levam o país e os brasileiros serem taxados como ridículos.
Já o consumidor, se importa muito pouco com a imagem que será passada e até gosta das campanhas, acham divertido, mas na hora que vem a tona e atinge seu mundinho, fica indignado e se sente no direito de reclamar. Falta certa educação de ambos os lados para que coisas melhores sejam feitas e bons exemplos sejam seguidos. O consumidor só se preocupa com o próprio nariz, assim que fica ruim pra ele, ai ele resolve mudar. O Brasil precisa de muito para ser um país adequado, com pessoas educadas e campanhas que realmente toquem o coração e sejam lembradas de forma positiva.
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ResponderExcluirLí uma Matéria no G1 sobre esse comercial que achei enteressante : http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2014/03/deputados-pedem-que-comercial-de-guarana-com-neymar-saia-do-ar.html
ResponderExcluirOlha só pais que vivemos,só temos exemplos errados a serem seguidos,ao invés dos deutados se preocuparem com o que são de interesse do povo,como saúde,educação,etc,estão preocupados é com bullying contra os estrangeiros. É por isso que nada vai pra frente,que são todos mau educados e e ridicularizados,não podemos contar nem com os representantes que temos.
Isabella Moema
ResponderExcluir6º período - PP - Manhã
Penso que a publicidade em geral tem um papel extremamente relevante nessa imagem do brasileiro retratada no texto e que de certa forma até influencia em termos culturais no chamado "jeitinho brasileiro". Outras marcas além da de guaraná utilizam a comunicação para enfatizar um lado negativo do brasileiro, que passa de forma positiva para quem vê, é como mascarar uma verdade suja de uma forma bonitinha e aceitável.
A grande questão é que muitas vezes, ou até mesmo na maioria da vezes essa ideia vende, então não importa se o comercial do Neymar retrate um lado negativo do povo brasileiro mascaradamente, ele vende guaraná, e isso é o que vale para muitos. A Publicidade não precisa disso para ser eficaz, mas infelizmente muitos profissionais preferem criar comunicações assim.
Karine Gonçalves
ResponderExcluirPP- 6°P- Manhã
A propaganda, sendo negativa ou não, causa impacto e gera interesse da população, por retratar exatamente a autoestima que o brasileiro cultiva. Neste caso, o anunciante não se importou com qualquer outra coisa a não ser viralizar o seu vídeo. São propagandas como esta que fazem sucesso, e, querendo ou não, a marca acaba ganhando mais reconhecimento em território nacional e dependendo da repercussão, até internacional. O desrespeito é uma característica brasileira. E o engraçado, é que todos estão acostumados a isso. Mas assim que o primeiro critica, todos se revoltam por serem vistos dessa forma pelo povo estrangeiro. Mas e aí? Se até a nossa publicidade faz uma própria crítica interna, por que não teriam os outros o direito de tirar suas próprias conclusões?
Podemos nota no vídeo acima a valorização da propaganda feita pelo jogador Neymar, na qual vemos o anunciante a saber o guaraná Antártica não se importando com nenhuma situação proposta que não era a divulgação de sua marca. podemos dizer o consumido de uma forma geral não se importa muito com as certas imagem que será transmitida para ele, o mesmo acha até mesmo divertido a forma que a propaganda é feita.Sendo assim podemos analisar de uma forma vemos um pais onde a educação precisa ser melhorada e muito melhorada, para que não sejamos munidos de cetas criticas na qual venha envergonhar a nossa situação quanto a um Pais taxado com um pais sem educação.
ExcluirFernando Roesberg 6°p PP Noite
ResponderExcluirNão acho a propaganda ofensiva em parte alguma, a propaganda apenas utilizou do "jeitinho brasileiro" para promover a marca. Acho que ficou bem amarrada com o maior nome publicitário atualmente que é o Neymar e com resultado positivo, pois usou o humor. A maldade nesse caso não está na propaganda e sim na cabeça das pessoas que criticaram. Acho q quando uma campanha causa essa divergência é que de algum modo impactou.
Natália Godinho
ResponderExcluir6° Período – PP/Manhã
Eu acredito que a intenção do anunciante era criar uma propaganda que caísse nos gosto dos brasileiros sendo engraçada utilizando o famoso “jeitinho brasileiro de ser”. Mas até que ponto isso é permitido? Se fosse o contrário os brasileiros também aceitariam de bom grado? Ainda que tenha sido de maneira “inocente” algo de errado aconteceu, já que a piadinha não agradou a todos. Existem inúmeras maneiras de desenvolver propagandas criativas sem apelar para algo que seja pejorativo. A publicidade hoje em dia tenta inovar e acaba cometendo erros. É preciso pensar mais no momento de criação para não correr riscos de ficar com uma imagem negativa perante a sociedade. Vale lembrar que independente de qual seja a situação, respeito é bom e todos gostam.
Henrique Ferreira - 6° Período - pp - manhã
ResponderExcluirEm grande maioria a publicidade brasileira trabalha com a oportunidade de manter o perfil do brasileiro, como feito pelo guaraná Antártica. Em poucas ocasiões as propagandas querem ou induzem as mudanças de comportamento. Tanto o poder publico, quando as empresas privadas não querem mudar o parâmetro brasileiro, por ser um país de imenso território e de uma grande diversidade cultural.
O brasil hoje é negativo quanto a publicidade, pode ter vários conteúdos premiados, mas em grande maioria não promove o bem, reflexo de um governo porco e que só pensa em lucro individual, lucro de corrupção.
Yasmin França
ResponderExcluirPublicidade e Propaganda - 6º Período - Manhã
Todos nós sabemos que tipo de imagem os estrangeiros tem sobre os brasileiros e o nosso “jeitinho” de sempre estar enrolando as pessoas e a nós mesmos. Mas muitas pessoas acham engraçado ou divertido essa imagem que passam e a publicidade aproveita disso para criar propagandas “engraçadinhas”, assim muitos clientes reconhecem aquelas atitudes e acaba gostando da propaganda e consumindo o produto.
O importante para a propaganda é gerar impacto, e sabem que vão conseguir fazendo campanhas sobre a personalidade da população, já que grande parte não se importar com essa imagem que estão passando.
Diogo Ribeiro de Faria
ResponderExcluir6º - Publicidade e Propaganda - Manhã
O comercial feito pelo Guaraná Antártica, na minha opinião, apenas refletiu um sentimento cultural dos brasileiros, o excesso de autoestima "mascarada". Como não somos uma das sociedades mais bem valorizadas/bem-vistas pelo resto do mundo, devido ao mais diversos motivos, aproveitamos de certas situações para reverter isso, mesmo que de forma errada, como demostrando no vídeo através do idioma. Sempre há a intenção de tirar proveito sobre algo. A publicidade, no caso, infelizmente visou apenas a repercussão e aceitação pelo público, mas não a questão do respeito. Como dizem, não faça com os outros o que não gostaríamos que fizessem conosco. O consumidor nesses momentos deve relembrar do famoso olhar crítico sobre tudo que é passado para ele. Quais são as reais intenção desse comercial? Divulgar o produto/marca ou desrespeitar o consumidor?
Interessante saber se depois disso algum estrangeiro tendo conhecimento da propaganda consumirá o Guaraná Antártica. Bem, acho que não. Uma pena pela empresa, que perderá possíveis futuros clientes e reputação, devido ao mau uso da comunicação.
Carmem Aparecida da Silva.
ResponderExcluirPublicidade e Propaganda - 6º Período – Manhã
A intenção do anunciante foi boa, que era cair no gosto das pessoas, e eles realmente conseguiram o que queriam, e eles creio eu, queriam era polemizar e é o que realmente aconteceu.
Eles só esqueceram de que se fosse ao contrario eles com certeza não iriam gostar. O erro dos publicitários e que eles não se preocupam com a imagem negativa que eles podem passar para as pessoas, e eles acabam passando por cima de tudo e de todos, desrespeitando os conceitos morais de uma sociedade.
Ana Beatriz Alves
ResponderExcluir6º período de P.P.. Noite.
Nós brasileiros temos a péssima mania de que "a culpa é do outro".O Brasil está ruim exclusivamente por culpa dos políticos e nunca há nada que a pobrezinha da população possa fazer, nem mesmo tentar melhorar, buscar crescimento e amadurecimento. Também somos acostumados a esperar que a coisas aconteçam para depois tomarmos frente.
Na minha opinião, a publicidade poderia contribuir com campanhas que não precisariam ser literais com suas falas, mas que mostrassem como a mudança em nossa atitude reflete no todo. Precisamos crias consciência de que tudo se inicia em casa, que aqueles políticos tem mãe, pai ou alguma referência e isso influenciou totalmente na construção do seu caráter.
E, acima de tudo, a publicidade e propaganda devem parar de utilizar desse jeitinho brasileiro em suas ações, pois isso não ajuda a desconstruir absolutamente nada.
André Dani Araújo Curi
ResponderExcluirPP - 6º Período - Manhã
A propaganda do Guaraná utilizou-se de humor para conquistar seu público, que é o brasileiro, e consegue, pois gera uma situação cômica, e que para o consumidor não crítico não parece ter problema algum .Porém mostra o "jeitinho brasileiro", desrespeitando o outro. A propaganda só reforça o descaso do brasileiro, e sua falta de ética, que são valores culturais dos quais não devemos nos orgulhar, e sim ter vergonha.
Michelly Diniz
ResponderExcluirPP - 6º Período - Noite
Quanto aos políticos, sempre foram e sempre vão ser sem vergonha, sujando (literalmente) a vida de todos.
Propagandas assim mostram e confirmam, como o brasil é podre.Tirar sarro da cara de pessoas que podem precisar deles no presente e no futuro. Mas como não pensam no depois, agem de forma "engraçada" para impactar e conseguem. Mas o brasil precisa mesmo é de educação e saúde, e não de copa do mundo, como diz a senhora Dilma: "vamos encantar o mundo". E esquece de encantar o Brasileiro, aquele que luta todos os dias para sobreviver.
A propaganda serve para tornar de algum modo a marca conhecida ou falada. No caso, o Guaraná não tem a necessidade de se aproveitar de uma situação para divulgar a sua marca, mas ter sua marca na mídia é sempre positivo. O humor utilizado, na minha opinião, vai de encontro à alegria do Neymar e ao futebol "alegre' que o Brasil vai apresentar na Copa. Qualquer outra interpretação, acredito que seja exagerada e não atinja de fato o objetivo que é transmitir a "travessura" de um brasileiro alegre.
ResponderExcluirBerkciara Marinho
ResponderExcluirPP - 6º Período - Manhã
Achei criativa a propaganda do Guaraná, uma sátira com humor, vista de acordo com os padrões dos brasileiros. Talvez exageraram na censura, em relação ao fato de estarem fazendo o estrangeiro de "bobo". A propaganda só reflete a realidade brasileira
Ana Paula Souza - 6 Período- Manha
ResponderExcluirA propaganda utiliza do humor para vender o seu produto apelando para aquele humor negro onde um brasileiro ofende ou desmoraliza o outro. Esse tipo de anuncio só nos mostra a falta de percepção da população ou reforça a ideia do "jeitinho brasileiro" que de uma forma ou de outra acaba conseguindo o que quer. Pra a grande massa esse tipo de comercial é bem aceito e a marca consegue conquistar o seu objetivo. A final o população de certa forma se identifica com essa atitude.
Maira Hess - PP - 6° período - noite
ResponderExcluirEste estilo de propaganda já é usado há muito tempo no Brasil, na verdade quando se trata da utilização da imagem de jogadores de futebol parece que é o único modelo adotado. A criatividade viciada, junto com a falta de personalidade do consumidor brasileiro conduzem um país inteiro ao mesmo lugar de sempre, impostos altos porque a população não se une, violência, falta de educação, hospitais, são tantas coisas erradas neste país. E apesar da propaganda ser a representação perfeita da sociedade, esta não me representa como profissional e cidadã. Quisera eu como publicitária instituir novo modelo criativo na televisão brasileira, por enquanto só dá pena;
Barbara Monique - PP - 6º período - Noite
ResponderExcluirO lado bem humorado da propaganda vai de encontro com o descaso dos cidadãos em geral com nosso país. Acredito que o Guaraná erra ao zumbar dos turistas, mesmo tentando usar do jeito alegre de Neymar. Poderiam valorizar o produto de uma forma muito mais "saudável" já que é uma marca brasileira e isso deveria ser motivo de orgulho.
Quanto aos políticos do texto, Temos políticos porcos como temos cidadãos que pouco se importam e votam neles novamente, o que gera como um circulo vicioso.
Katia Alves Ribeiro.
ResponderExcluirMarketing - manha
No meu ponto de vista, a propaganda é a alma do negocio, e acredito que toda primeira intenção é que fica. Mas essa forma de mostra uma propaganda ficou desnecessária, expondo o brasileiro como trapaceador.
Fernanda Ferreira Freihah
ResponderExcluir6º período, PP - manhã
Toda propaganda quer ser bem vista ou estar na boca das pessoas. o Guaraná Antártica conseguiu que essa propaganda, fosse bastante falada, e isso na verdade, é bom para a marca, pois muitos vão buscar e querer ver do que se trata. Conseguiu promover a marca, com uma das maiores celebridades atualmente, e na minha opinião, sem maldade. Se trata de uma brincadeira e quem está assistindo está julgando ao seu ver.
Retrata na propaganda o "jeitinho brasileiro", porém de forma engraçada e sem maldade.
Quézia Gonçalves Barboza
ResponderExcluir6º período, PP - manhã
Infelizmente o brasileiro cresceu com o costume de sempre se dar bem nas situações, mesmo que para isso, precise ridicularizar o outro, ou tirar vantagem da situação. E o pior é que por trás de propagandas que a primeira vista pareça ser "legal", há uma mensagem, muitas vezes, desonesta em que o brasileiro é o principal responsável. Isso só ridiculariza a população brasileira perante outros países desenvolvidos e que a educação é muito superior a nosso.
Devemos pensar até que ponto nossa imagem nos atrapalha ou ajuda perante os outros.
Bruna Alves
ResponderExcluir6º período PP manhã
Quando assisti a propaganda não refleti sobre isso, achei apenas um comercial "sem graça". Lendo agora, não sei se concordo exatamente. O povo brasileiro é muito querido em todos os lugares que já tive notícia. Somos uma nação repleta de defeitos, com certeza a falta do coletivismo, de acreditar que o público não é nosso, é um deles. Mas nosso jeitinho conquista em vários lugares. A alegria, demonstrada na propaganda, que é a mesma que os nossos jogadores levam pra fora e mostram no campo, é o nosso símbolo e acho que tem que ser valorizado. Não acredito que os estrangeiros se sentiram ofendidos.
Arnaldo Oliveira
ResponderExcluirManhã
Acredito que a agência de publicidade ao criar a propaganda quis vender o produto de uma forma humorada. Particularmente, não sou contra o uso do humor nas propaganda, acredito até que venda bastante bem. Mas referindo a esse comercial no guaraná em questão, acho que tem outras maneiras de passar esse humor sem expor os estrangeiros. Todos nós sabemos o quanto somos criticados lá fora, e a meneira que vejo que possa mudar essa situação, é mostrando para os estrangeiros o nosso melhor, e não usando exemplo como esse que vimos na propaganda.
Luciano Reis
ResponderExcluirNoite
A forma como foi elaborado o comercial já demonstra que ele só vai ser passado no Brasil. Por outro lado é vergonhoso como os próprios brasileiros tenham elaborado um comercial que vai denegrir a imagem do povo brasileiro. Porém fora do Brasil somos vistos com bons olhos. Somos um povo hospedeiro, feliz, entre outros adjetivos. Creio que a intenção da agência foi colocar um tom bem humorado, não destruir nossa própria imagem.
Ernandes Junior
ResponderExcluir6º período PP Noite
Que o brasileiro não se importa com os espaços públicos não é novidade alguma. O país de todos é simultaneamente o país de ninguem. Com exceção talvez da copa do mundo, o povo brasileiro simplesmente não tem patriotismo e não se importa com os rumos do país. A marca de refrigerante do vídeo acima costuma associar a sua imagem a do país pelo fato de o produto ser uma exclusividade brasileira. No anúncio a marca foi completamente infeliz ao insinuar que todo brasileiro é mau-caráter a ponto de "sacanear" os turistas que vem ao país. Porém essa não é uma exclusividade da marca, a mídia como um todo transparece esta imagem através de novelas, filmes nacionais, músicas e etc. A intenção de dizer que somente o Brasil têm o guaraná é ótima mas a execução da ideia se deu por caminhos errados.
Luiza Simões
ResponderExcluir6º Período de PP - Noite
Qualquer propaganda está sujeita a vários tipos de interpretações, afinal, a grande maioria delas será vista por vários tipos de pessoas. Respeito a opinião expressada no post, mas não concordo totalmente com o que li. Acredito que o Guaraná só quis mostrar um pouco do espírito que vai estar presente na seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, que será um grupo formado por jovens, alegres e brincalhões. Claro que a marca deveria ter se prevenido e pensado melhor nos outros sentidos que as pessoas poderiam dar à propaganda, mas também acredito que seja um equívoco generalizar e pensar no excesso de autoestima do povo brasileiro se baseando em tão pouco.
Digamos que foi uma brincadeira "sem graça" aos olhos de quem veja "la fora" mas não acredito que o intuito da agência seja negativa e pelo contrário agiu de forma cômica, versátil, engraçada refletindo o "jeitinho brasileiro de ser"
ResponderExcluirRicardo Pierre Bonfim de Lemos
ResponderExcluirPublicidade e Propaganda 6º Periodo- Noite
A campanha não atua de forma incorreta, o modo como interpretamos e vemos que está,o modo como é abordado é apenas uma forma extrovertida e de como será os turistas aqui na copa do mundo e a forma que será direcionado,porem, aos olhos de um estrangeiro pode não ser bem vista na sociedade e para pessoas no estrangeiro.
Bruno Dayrell Lopes
ResponderExcluir6º Período de PP - Noite
Sempre foi de costume do brasileiro levar todas as situações (tragédias ou não) para o lado cômico e descontraído. No caso da propaganda do Guaraná Antartica não foi diferente. A agência apenas olhou com olhos de brasileiro em uma situação atual de copa do mundo e desse contato com pessoas de fora. A educação começa de casa, mas nossa casa é bem desorganizada.
Juliana Anacleto Ferreira
ResponderExcluir6° Período PP - Noite
Os brasileiros são famosos pelo seu “jeitinho” pra tudo e também, pela malandragem. O Guaraná Antártica, produto 100% brasileiro, retratou de forma clara o perfil do público brasileiro, através de um humor leve que mostra o Neymar, ícone da futebol brasileiro e internacional zoando com os estrangeiros. Esse anúncio faz link com a Copa do Mundo, que se aproxima e receberá muitos turistas.
O Brasileiro tem o costume de levar a vida no modo "Brasileiro de ser", e o lado humoristico está presente na personalidade dos Brasileiros.
ResponderExcluirA propaganda utilizou um ícone que é o Neymar no Brasil, e representa o futebol, fazendo humor com os estrangeiros que o Brasil se prepara para receber.
Thomas Martins Passos de Carvalho
ResponderExcluir6º PP manhã
O jeitinho brasileiro mais uma vez sendo levado para as telas e sub-consciente do espectador. Já não basta o povo brasileiro ter uma fama ruim por seu famoso "jeitinho" ainda tem gente que aceita essa situação e aplaude. Um ídolo nacional nada mais poderia utilizar de uma malandragem para enganar turistas? Um crítica ao que realmente pode acontecer durante o mundial em diversas situações ou não? Em um conceito ambíguo, a agência utilizou de uma questão séria e acrescentou humor. Sinceramente, um trabalho que divide opiniões.
Laura Luiza Soares Papa
ResponderExcluir6º Período PP - Manhã
O Brasil, infelizmente para um e felizmente para outros, carrega essa fama de malandro e muitos brasileiros se orgulham disso. O fato de veicularem um comercial com uma personalidade do futebol em um país que não é o dele de origem, "passando pra trás" os próprios nativos do lugar, fazendo-os de certa forma, se humilharem no nosso país, reflete o perfil do povo brasileiro. Esse tipo de comercial enaltece o brasileiro, que se sente detentor de um poder, da tão famigerada malandragem, pois ele se vê representado pelo jogador brasileiro no papel de malandrão. O triste é que nós, de forma alguma poderíamos nos vangloriar de algo tão errado, pois vindos de um país com uma educação e saúde tão caóticas, o brasileiro deveria ter a humildade de reconhecer o quanto ainda precisa caminhar nesses quesitos. Na minha opinião, de forma alguma deveria ser passada para os brasileiros essa idéia de que nós podemos fazer chachota de outro país quando o nosso país se encontra nessa deplorável situação, tão deplorável que grande parte realmente acredita que somos melhores que outros ao ponto de agir da forma que o jogador agiu no comercial.
deves do pais esta preocupado com o bem esta da população ficam resolvendo e fazendo atos que não tem relevância alguma par o pais,a saúde esta precisando de reparos,o desemprego entre outros problemas acumulados.André Damião 6º período pp
ResponderExcluirJessica Pinheiro
ResponderExcluir6º Período - PP Manhã
A malandragem do brasileiro sendo exposta para nos mesmos (os brasileiros), é cada vez mais comum em comerciais. De forma bem humorada o Guaraná Antárctica utiliza desse costume juntamente representado pelo Neymar, um dos principais jogadores brasileiros de futebol ou ate mesmo podendo dizer o principal atualmente, pois é cada vez mais solicitado para comerciais com a principal função de representar o nosso país. Creio que a maioria dos telespectadores ao ver esse comercial acharam engraçado e não perceberam o quanto a nossa cultura é lamentável. Para um país que irá receber turistas para a copa, criar uma propaganda tratando mal os turistas entra em contradição com o propósito.
Davidson F Silva
ResponderExcluir6º Período PP - Noite
Nós publicitários aproveitamos de tudo para ser reconhecidos e fazer uma marca ou pessoa ser reconhecida, nos importam mais com quanto vamos vender com a mensagem do que o que está sendo passado para o consumidor.
Se tratando dessa propagando em específico podemos ressaltar que a intenção do anunciante foi boa, seu objetivo era cair no gosto das pessoas, e eles realmente conseguiram o que queriam, no entanto esse tipo de anuncio só nos mostra a falta de percepção da população e reforça ainda mais a ideia do "jeitinho brasileiro" que de uma forma ou de outra acaba conseguindo o quer.
Contudo acho que precisamos ter a cabeça mais aberta para novas ideias. Por exemplo, se você fizer uma brincadeira do tipo em família para zuar um parente distante ou até mesmo o uso dos tantos apelidos que existem em família, não enxergaríamos com tanto preconceito com que foi avaliada esta propaganda. Prefiro enxergar a mesma como uma propagando de humor, do que uma exposição de cultura trapaceadora. Aquele que nunca fez uma brincadeira de mau gosto que atire a primeira pedra.
O povo brasileiro é famoso em toda parte do mundo pelo "jeitinho brasileiro de ser", levando cada "erro" cometido para o lado da comédia, como se fazer algo de errado pudesse ter desculpa, e isso fica impregnado no jeito de ser da pessoa. Quando um ser nasce e vê os pais e as pessoas que a cercam fazendo alguma coisa de errado, como o gesto do Lula jogando o papel do bombom no chão, ele pensa que fazer isto não é tão feio, pois a maior parte da população faz, se tornando um gesto normal e "aceito" por maior parte da população. A Antártica soube retratar isto com uma forma humorada e colocando um famoso que está em evidencia, principalmente pelo fato da Copa do Mundo estar chegando, colocando novamente o humor como bola da vez e trazendo a atenção do público alvo no momento para a marca.
ResponderExcluirA propaganda utiliza o humor e o perfil que tem os brasileiros. Não acho certo aceitar que fiquemos conhecidos como pessoas que aproveitam da situação para ter algo em troca, portanto acho que o Guaraná Antártica pecou ao lançar uma propaganda como esta. Mas, se formos observar as propagandas relacionadas ao futebol, parece ser o único jeito de 'acharem graça' e então consumir o produto.
ResponderExcluirRAFAELLA TEIXEIRA CARMO DE OLIVEIRA 6ºPERÍODO/MANHÃ
ResponderExcluirPutz! O ex Presidente e um Governador jogando lixo no chão é dose! Mas a verdade é que esse é o retrato dos brasileiros, infelizmente. Vemos atitudes como essa acontecer diariamente, e é uma lastima. Concordo com o autor do texto que diz que o Governo deveria empregar o dinheiro gasto com a publicidade estatal e tentar reeducar o brasileiro com boas maneiras que deveriam vir de casa. O consumidor, os grupos sociais e a sociedade como um todo mostra cada vez mais que está preocupada somente consigo mesmo. Atitudes como a que o Neymar interpretou no comercial são reais e mostra ao publico o verdadeiro brasileiro (claro que com suas boas exceções).
A imagem retratada no comercial é identificada também aquele velho ditado: ‘’jeitinho brasileiro’’, que nada mais é um cidadão que quer tirar vantagem, se dá bem em cima do próximo e conseguir o quer. É triste uma marca brasileira enfatizar esse lado do brasileiro (apesar de que verídico) porquê mesmo que em tom de comédia o comercial soa mal.
Não dá para negar que mesmo ‘’desastrosa’’ a propaganda é engraçada e gera interesse e identificação do público, que provavelmente essa foi a pretensão.
Luma Coelho
ResponderExcluir6º período PP- manha.
É interessante como os conceitos de respeito e moral podem ter interpretações diferentes entre nós brasileiros. Ontem o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) recomendou ao site de classificados Bom Negócio que modificasse a propaganda, pelo o uso da expressão considerada agressiva “sabe de nada, inocente! Ordinária!”. Entretanto, o que dizer da propaganda do Neymar? Onde estão as pessoas com a moral e bons costumes exacerbados que requereram a modificação da propaganda do Bom Negócio, quando assistiram a propaganda do Neymar. Onde a falta de respeito cultural foi retratada. Precisamos de propagandas onde a nossa cultura e inteligência seja ressaltada, de propagandas divertidas e bem humoradas. Precisamos mostrar o que temos de bom, e sim, temos muitas coisas boas.
Thiago Silva
ResponderExcluir6°Período - PP - NOITE
Infelizmente, esse tipo de humor que ridiculariza atrai e é muito bem recebido pelo público Brasileiro. É quase uma questão cultural: "Já que não podemos resolver, vamos zombar dos nosso problemas, ou dos outros." O impacto da mensagem, seja ela feito de forma boa ou ruim, agressiva ou não, é o que importa para as agências e as marcas que querem se promover. Usar uma personalidade conhecida e admirada por muitos já é metade do sucesso alcançado pela campanha, não importa o que ela fale ou como fale, e ou qual mensagem esteja passando, para o Brasileiro o quem importa é quem está falando. Sem perceber, nos deixamos ser enganados e ridicularizados por nós mesmo, e depois reclamamos dos gringos que nos ridicularizam, não faz sentido.
Thiago Vaz Morais de Resende
ResponderExcluir6° Período PP - Noite
Infelizmente, o vídeo postado acima expõe a realidade da personalidade dos cidadãos brasileiro. Os mesmos não se importam com o futuro de uma nação, com o futuro da sociedade, não se importam com o bem que pode trazer a si próprio certos tipos de comportamentos. Tão pouco se importarão com os demais habitantes ao redor do mundo. A marca Guaraná Antártica não foi feliz em demonstrar que os brasileiros são cidadãos que não respeitam os demais cidadãos do mundo, porém, não é descabida a informação passada ao público. A publicidade muda junto a o que o mundo a proporciona. A partir do momento que o cidadão brasileiro for capaz de entender que cuidar do mundo ao redor é cuidar de si, a publicidade segue o rumo, pois o público-alvo muda de personalidade. Enquanto o mesmo não acontece, continuaremos vendo e revendo vídeos propagandistas descabíveis para uns (poucos) e divertidos para outros.
Cabe ao profissional da publicidade entender quem recebe a mensagem e também adaptá-la da melhor forma para que essa seja compreendida de forma clara. Há muito tempo que os comunicadores brasileiros "descobriram" que o humor era um meio eficiente de levar sua mensagem aos mais diversos publicos, talvez por isso e por outros fatores, os publicitários brasileiros sejam presença constante em Cannes. Mas será que dizer isso seria uma forma de arrogância como fala a autora? Dizem que dar porrada no Brasil é esporte da brasileiro, tanto que achar que o país é bom demais até mesmo para ser o que é, pode ser chamado de ufanismo! Bom, na duvida, cabe aos comunicadores utilizarem dos recursos que tem, seja humor, seja malandragem ou os dois juntos. O que for melhor para o consumidor entender o recado.
ResponderExcluirErick Vinícius de Oliveira Saraiva - PP - Manhã
ResponderExcluirDiscordo em partes que o brasileiro tenha excesso de autoestima. Porque o que acontece por aí, é a supervalorização dos outros países. Entretanto, essa propaganda captou a parte "sacana" do brasileiro. Acredito que os dois lados coexistam. Talvez, a maneira que o brasileiro encontra para se sentir superior ao estrangeiro é justamente quando ele está na nossa terra, o que engloba toda essa falta de respeito do brasileiro no geral.
Wilvis Handel - 6º Período PP - Noite
ResponderExcluirAcredito que foi um posicionamento equivocado da marca, associar ao produto o péssimo hábito de tratar de forma inadequada um turista, ainda mais quando este se torna um consumidor deste produto. Tal atitude demonstra o quanto acomodado estão os indivíduos a respeito de atitudes que representam um retrocesso quando tratamos de uma sociedade desenvolvida. A marca deve além de vender o seu produto, servir de meio de conscientização para problemas sociais e incentivo de boas práticas.
A crítica à forma negativa de agir do brasileiro em diversas situações e a forma como a publicidade utiliza isso para se aproximar de seu público é válida e demonstra o quanto ainda estamos atrasados no sentido de conscientização social.
Rayane Olivera de Paula
ResponderExcluir5º Período PP - Manhã
A normalidade em que vem sendo tratadas tais atitudes tem quase se tornando um aspecto cultural na nossa sociedade. Sendo na forma de humor ou não, ridiculariza uma população que nem sempre se encaixa nesse aspecto, “malandro” que pintam para o brasileiro. Essa propaganda é mais um item que reforça essa sentença. Usaram o Neymar como ícone, para banalizar mais uma vez esse tipo de mensagem.
Stefaniny Ratto Brandão
ResponderExcluir6° período PP / Manhã
Eu acredito que tanto o governo brasileiro quanto as publicidades realizadas, são reflexos da população, claro que existem exceções, mas a grande maioria dos brasileiros jogam papel no chão como foi feito pelos políticos brasileiros, assim como na propaganda muitos brasileiros gostam de dar um "jeitinho" ou ate mesmo "levar vantagem" sobre algumas coisas. Mas acredito que essa imagem está mudando, percebo que as atitudes dos brasileiros estão mudando de acordo com algumas situações, atualmente existe um repúdio maior as pessoas que jogam papeis no chão por exemplo, mas o Brasil ainda tem muito para mudar.
E enquanto os brasileiros não mudarem esse jeitinho malandro, não conseguiremos mudar o país e nem os políticos, pois uma coisa é reflexo da outra, afinal quem os colocam lá são os cidadãos, assim como as propagandas estampam o jeitinho brasileiro, pois é um reflexo da população, e usam um ícone do país para destacar o jeito malandro do brasileiro, até mesmo nos campos o Brasil tem a fama de jogar um futebol próprio, com malandragem (mesmo que essa imagem no futebol seja positiva), então a propaganda juntou-se as duas coisas e demonstrou a imagem do povo brasileiro.
Para o publicitário essa copa é uma ótima oportunidade, pois muitos empresários estarão investindo em campanhas relacionadas ao tema futebol voltadas pra o período de copa.
ResponderExcluirTemos que tomar cuidado como na propaganda para não trazermos uma imagem equivocada do brasileiro pra o estrangeiro.
O consumo aumentará muito com a vinda de estrangeiros para o Brasil, isso é muito bom para muitos comerciantes. O único problema é que a ganância é muito grande e muitos produtos estão com preço superfaturado e isso é complicado pois durando o período da copa o custo de vida de um brasileiro aumentará bastante.
Rafael Bresson / 6 periodo / Noite
ResponderExcluirAs campanhas publicitarias a fim de impactar os consumidores, sempre utilizar da suposta forma do brasileiro de querer passar a perna nos outros, isso de fato já se tornou algo cultural, e acredito que não seja errado a publicidade utilizar disso para desenvolver campanhas, pois publicitários não inventaram isso, simplesmente entendem o cenário e o contexto local e desenvolvem campanhas encima deste ponto. Sei que nem sempre as campanha são um sucesso, e de fato sempre se repetem batem na mesma tecla, mais se quiser que seja diferente acredito que os hábitos tem que mudar em um contexto geral da população, ai nova campanhas com outras vertes vão surgir.
Ednaldo Junior
ResponderExcluir6° Período / Noite
É uma questão cultural do brasileiro esse comportamento. O nosso famoso “jeitinho brasileiro” é famoso. A propaganda reflete de uma maneira simples e leve esse nosso estilo “maroto”, que está sempre disposto a fazer uma brincadeirinha, ou levar vantagem sobre alguém, meio que “sem querer”.
Foram os hábitos sujos, ainda temos o “jeitinho brasileiro”. Jeitinho brasileiro, pra quem não sabe, é uma forma de se dar bem em tudo, mas claro, honestamente. Muitos de nós criticamos os políticos pela sua falta de honestidade, mas poucos de nós paramos pra pensar sobre a nossa própria. Aquele “troquinho” a mais que você não devolveu. Aquela meia entrada de que você não tinha direito. Aquele dia em que você acordou com preguiça e não foi trabalhar, e conseguiu um atestado “maroto”. São coisas simples, das quais todos nós já ouvimos falar ou até mesmo fizemos, mas que definitivamente, não deveriam soar como coisas normais. Muito menos deveriam parecer coisas normais.