segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Estudo Dirigido III - Novas Mídias e Consumo

PEÇA ÚNICA Protótipo de um  tênis de gesso impresso com a tecnologia 3D. No futuro, ele poderá ser  produzido em casa   (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
PEÇA ÚNICA
Protótipo de um tênis de gesso impresso com a tecnologia 3D. No futuro, ele poderá ser produzido em casa (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)

Principais orientações:

* Trabalho Individual
* Consulte suas anotações, o livro base da disciplina, os textos no Material Didático onde há textos específicos, vá à internet....
* Alguns textos para Estudo: Lafloufa (SOL e http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/02/pode-confiar.html), Spinacé e Gabriel (SOL e http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/06/como-ser-baltruista-na-era-do-selfieb.html), Barifouse (SOL e http://revistaepoca.globo.com/ http://revistaepoca.globo.com/Ciencia-e-tecnologia/noticia/2012/10/nova-revolucao-industrial-muda-forma-como-os-objetos-sao-criados-produzidos-e-consumidos.html
* Dia da entrega: 16 de novembro (Turma LBA) e 18 de novembro (Turma LBB) - IMPRESSO 

Responda as questões abaixo:
 

1)      O que podemos chamar de 'novas mídias' e o que eles se diferem das 'velhas mídias' no consumo enquanto elas mesmas como objetos de consumo?
2)      As 'novas mídias' criam novos comportamentos de consumo ou ampliam/destroem os tradicionais comportamentos?
3)      A propaganda tradicional, antes do surgimento de novas mídias baseava-se no tripé televisão-rádio-mídia impressa, tendo, na marginalidade, a publicidade externa, e tinha como principal função a exibição de peças publicitárias. Na sua opinião, o que mudou?

4)      Responda as três questões abaixo e justifique, em poucas linhas, a sua resposta.

Quando as capacidades de memória e de transmissão aumentam, quando são inventadas novas interfaces com o corpo e o sistema cognitivo humano, quando se traduz o conteúdo das antigas mídias para o ciberespaço, quando o digital comunica e coloca em um ciclo de retroalimentação processos físicos, econômicos ou industriais anteriormente estanques, suas implicações culturais e sociais devem ser reavaliadas sempre." (LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000, p. 25.)
Considerando o contexto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. O comunicador social opera como mediador entre o excesso de conteúdos e a construção de informações no ciberespaço.

PORQUE

II. Com o desenvolvimento das tecnologias digitais e o aumento das informações, nota-se crescente centralização da produção e do consumo de conteúdos na Internet.

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

A)    As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B)     As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C)     A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D)    A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E)    As asserções I e II são proposições falsas

Justificativa:



O avanço da era digital desobrigou o consumidor de frequentar o ponto de venda. Esse fato traz uma responsabilidade adicional ao varejo: a de tornar o ponto de venda uma fonte de prazer para o consumidor. Adiciona uma obrigação ao varejo tradicional. A presença do consumidor final deve ser não só uma fonte de aquisição do produto, mas de lazer, prazer, informação e especialização." (RODRIGUES, V. Varejo na era digital: seu negócio está mudando. Você já sabe o que fazer? São Paulo: Globo, 2006, p. 209. (adaptado)

Considerando o texto acima, avalie as afirmações a seguir.

I.                   Com o avanço da era digital, o autosserviço tende a desaparecer, porque o ponto de venda torna-se um lugar agradável para o cliente, como ocorria no varejo tradicional.
II.                A utilização dos meios eletrônicos na comercialização de produtos mudou o conceito de varejo.
III.             A Internet permitiu ao cliente adquirir produtos de uma forma rápida e confortável.

É correto o que se afirma em

a)      II, apenas.
b)      I e II, apenas.
c)      I e III, apenas.
d)      II e III, apenas.
e)      I, II e III

Justificativa:







A ideia de meios de comunicação estanques foi erodida pelas tecnologias de comunicação e suas apropriações. Na cultura da convergência, velhas e novas mídias colidem, mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis." JENKINS, H.Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2009 (adaptado).

Considerando o comentário apresentado acima, qual das seguintes situações seria adequada como orientadora da publicidade de uma pequena padaria em um bairro de classe média emergente de uma grande cidade brasileira?

a)      A publicidade para a padaria é secundária; importando a qualidade do produto e a do serviço e, portanto, é suficiente a propaganda boca-a-boca.
b)      A publicidade deve reforçar a marca da padaria em relação às demais e considerar as práticas de comunicação dos clientes.
c)      Essa publicidade deve contar com um programa de televisão que, veiculado por um canal comunitário, seja retransmitido, posteriormente, na Internet.
d)      Essa publicidade deve envolver redes sociais digitais, mensagens de texto para celulares e planos de fidelização.
e)      Como se trata de publicidade de uma commodity, devem ser enfatizados o preço e a proximidade entre o local de venda e o consumidor

Justificativa:

 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Angus Deaton vence o Prêmio Nobel de Economia


'Nunca pensei que fosse provável receber o Nobel', disse Angus Deaton, em entrevista nesta segunda-feira (12) (Foto: Reuters)

Justificativa foi 'sua análise do consumo, pobreza e bem-estar'. Deaton é professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Do G1, em São Paulo - 12/10/2015

Angus Deaton venceu o Prêmio Nobel de Economia 2015. A justificativa foi "sua análise do consumo, pobreza e bem-estar", que ajudou governos a melhorar suas políticas por meio de ferramentas como pesquisas residenciais e alterações tributárias. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (12) em Estocolmo, na Suécia.

(...)

A Academia Real de Ciências da Suécia disse que o trabalho do microeconomista tem tido grande influência na formulação de políticas públicas, auxiliando, por exemplo, a determinar como grupos sociais diferentes são afetados por mudanças específicas em tributação.

"Para projetar uma política econômica que promova o bem -star e reduza a pobreza, devemos primeiro entender as escolhas de consumo individuais", disse o corpo premiações ao anunciar o prêmio. "Mais do que ninguém, Angus Deaton tem reforçado esse entendimento."

"Ao vincular as escolhas individuais detalhadas e resultados agregados, sua pesquisa tem ajudado a transformar os campos da microeconomia, macroeconomia e economia do desenvolvimento", destacou ainda a justificativa da Academia Real das Ciências da Suécia.

O trabalho pelo qual Deaton foi premiado é baseado em três questões centrais: como os consumidores distribuem seus gastos entre diferentes bens? Quanto da renda da sociedade é gasto e quanto é poupado? Como podemos medir e analisar melhor o bem-estar e a pobreza?

(...)

Estudos sobre consumo
Segundo os estudos de Deaton, avaliar a distribuição de gastos dos consumidores é importante não apenas para explicar e prever padrões de consumo, mas também para avaliar a forma pela qual reformas políticas, como mudanças em impostos, afeta o bem-estar das pessoas em diferentes grupos sociais.

Nos anos 80, o professor desenvolveu o "sistema de demanda quase ideal", como forma de estimar como a demanda por cada mercadoria depende do preço de todos os produtos e rendimentos individuais.

Renda gasta e poupada
Para explicar a formação de capital e as magnitudes dos ciclos de negócios, é necessário entender a interação entre renda e consumo ao longo do tempo, destacou a Academia Real das Ciências da Suécia. Em estudos realizados nos anos 90, Deaton apontou que a teoria de consumo prevalecente não poderia explicar as relações reais do assunto se o ponto de partida fosse a renda e o consumo agregados.

Em vez isso, segundo o professor, deve-se analisar como as pessoas adaptam seus hábitos de consumo à sua renda individual, que flutua de maneiras diferentes.

De acordo com a Academia sueca, essa pesquisa demonstra claramente que a análise de dados individuais é a chave para para desembaraçar padrões em dados agregados, com uma abordagem que desde então se tornou amplamente adotada na macroeconomia moderna.

Bem-estar e pobreza
Em suas pesquisas mais recentes, Deaton destaca como medidas confiáveis de níveis individuais de consumo das famílias podem ser usadas para discernir mecanismos por trás do desenvolvimento econômico. O estudo aponta que há "armadilhas" quando se compara a extensão da pobreza em diferentes épocas e locais.

A análise de Deaton exemplifica como o uso inteligente de dados domiciliares pode lançar luz sobre questões como as relações entre renda e consumo de calorias, além da extensão da discriminação de gênero nas famílias.

Segundo a Academia sueca, o foco de Deaton em pesquisas domiciliares ajudou a transformar a economia do desenvolvimento de um campo teórico com base em dados agregados em um campo empírico com base em dados individuais detalhados.

Prezadas e Prezados, analisem a notícia e especulem quais os impactos das pesquisas desta natureza podem ter sobre o trabalho dos publicitários e profissionais de comunicação.


 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O novo consumidor engajado


Por Roberto Naime - Portal EcoDebate, 04/12/2014

Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.

Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.

Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.

Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de A Alma do Novo Consumidor, um livro de David Lewis e Darren Bridges.

Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.

No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.

Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-ambiental veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. Para que não haja dúvidas, citam-se os bancos do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander, HSBC, entre as empresas de petróleo, a Petrobrás e a Ipiranga (com estratégia de cartão carbono zero no cartão dos postos de combustível da distribuidora, assim como o HSBC) e a Fiat no setor automobilístico.

Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor, David Lewis & Darren Bridges. M. Books, 214 págs.) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham” as tendências de consumo ou seja os denominados conhecedores.

Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo” a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo importa, e atualmente, versão high tech, se vale muito da Internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.

Dentro deste contexto a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.

A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.

Portanto não esquecer ou negligenciar, o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Prezadas e Prezados, esse texto fez parte de um concurso público que pedia que marcasse a questão correta:


A) expor um ponto de vista sobre a nova sociedade de consumo que cada vez mais se preocupa com a ética e os valores  comerciais. 
B) propor  um  novo  comportamento  do  consumidor  perante  a  tradicional  boca  a  boca  que  ganha  força  nas mídias  internacionais. 
C) alertar as empresas sobre a postura do novo consumidor e promover uma mudança radical na forma de persuasão  do novo público. 
D) mostrar um panorama do novo consumidor e a postura das empresas em relação a esse comportamento que vigora  nos cidadãos na atual sociedade. 
E) atentar para o fato de que o consumidor de hoje está engajado em um comportamento consumista que valoriza a  tecnologia e tudo que deriva dela. 

Na sua opinião, qual é a resposta correta e porque? 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Bem comum



Por Marcelo Leite - Folha de S. Paulo - 18/10/2015

Jornalistas e homens de negócios subscrevem sem hesitar a tese de que a motivação fundamental das ações de cada ser humano é o auto-interesse. Todos nós estaríamos no mundo para maximizar os próprios benefícios e vantagens, ainda que à custa dos outros.

Essa noção rude da natureza humana se popularizou no conceito de Homo economicus. A perseguição de objetivos egoístas pelos indivíduos só se anularia por meio da concorrência no mercado, que premia os mais eficientes e assim garantiria o bem comum.

Não têm faltado livros, colunas e reportagens sobre neurociência e psicologia evolutiva para corroborar essa visão. A voga editorial se passa por reação pragmática e realista à ficção do bom selvagem.

E se não for nada disso? E se for ela mesma uma ideologia sintonizada com a onda conservadora que varre o país e boa parte do mundo?

Felizmente existem jornalistas dispostos a desafinar o coro dos contentes com a natureza humana. Um deles é o colunista George Monbiot, do diário britânico "The Guardian", que na quarta-feira (14) publicou um artigo para o qual chamou atenção o economista José Eli da Veiga.

Monbiot dá publicidade a um estudo inédito da Common Cause Foundation baseado em entrevistas com mil pessoas. Colheram-se duas revelações transformadoras, diz: 1) a maioria (74%) segue valores altruístas; 2) a maior parte (78%) também acredita que os outros são mais egoístas do que na realidade são.

A explicação óbvia para os adeptos do H. economicus é que os entrevistados estão mais perto da verdade no resultado (2). E que (1) não passa de auto-engano edificante (ou tentativa de impressionar o entrevistador).

Há outra possibilidade, porém. A regra entre seres humanos pode bem ser o altruísmo (1). E (2) se explicaria por um erro grave de julgamento sobre o que predomina nos corações e mentes dos semelhantes.

Monbiot afirma que a baixa prevalência do egoísmo está em linha com outros estudos. Cita um artigo de revisão –tentativa de estabelecer o estado da arte na matéria­– no periódico "Frontiers in Psychology" segundo o qual o comportamento humano com relação a outros indivíduos da espécie não tem paralelo no mundo animal.

Seríamos únicos, dizem Keith Jensen, Amrisha Vaish e Marco Schmidt, da Universidade de Manchester (Reino Unido) e do Instituto Max Planck de Leipzig Alemanha), em nossa capacidade de empatia, de preocupação com o bem-estar alheio e de criar normas para alinhar comportamentos.

E todos aqueles estudos, que receberam tanto destaque, mostrando que outras espécies –sobretudo chimpanzés– também exibem senso moral e de justiça? A resposta curta dos revisores: são ocorrências especiais, às quais faltam o grau de coordenação e a quantidade de regras dos humanos.
Eu não sei se Monbiot e cia. estão certos ou não. Só sei que generalizações sobre a natureza humana são muito difíceis de provar e que as modas intelectuais vêm e passam, como tudo.

Nós, humanos, provavelmente não somos essencialmente egoístas nem altruístas. Depende muito do indivíduo e da situação concreta. E cada um escolhe os estudos que melhor se encaixam nos valores que já carrega consigo.

Prezadas e Prezados, qual o impacto do que o artigo trata no comportamento de consumo?

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Entenda, passo a passo, a fraude da Volkswagen nos EUA 85



Por André Deliberato e Eugênio Augusto Brito - Do UOL, em São Paulo (SP) - 24/09/2015

A Volkswagen passa por um momento complicado, com queda de ações, prestígio e (possivelmente) vendas, após denúncias de fraudes em testes de emissões e poluentes nos Estados Unidos. A marca vai divulgar nesta sexta-feira (25) quais são os modelos envolvidos no esquema (o total de unidades pode chegar a 11 milhões).

As acusações motivaram outros países a também abrir investigação contra a companhia, como Alemanha, França, Itália, República Checa e Coreia do Sul. Foi o estopim para a queda do ex-chefão da marca, Martin Winterkorn, que pediu demissão nesta quarta (23). Outros executivos, como o CEO americano Michael Horn, também devem cair.

No Brasil, o único carro que pode contar o software "mentiroso" -- trata-se de um chip que funciona apenas em inspeções, mas que polui normalmente na rua -- é a picape Amarok, equipada com o motor 2.0 TDI de 180 cv. A Volkswagen brasileira ainda não se pronunciou porque também aguarda a divulgação da lista.

Entenda o que houve

No início desta semana, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação penal contra a montadora alemã por conta de um software utilizado pela marca para fraudar resultados de testes de emissão de poluentes em quase 500 mil automóveis movidos a diesel naquele país. A fraude foi descoberta por pesquisadores da Universidade West Virginia.

Com o escândalo, representantes da Volkswagen, nos EUA e também na Europa, admitiram o esquema e informaram que o dispositivo eletrônico equipa mais de 11 milhões de automóveis movidos a diesel feitos pela marca e suas subsidiárias (como Audi e Seat, por exemplo) em todo o mundo.

Desde que o caso se tornou público, as ações da Volkswagen acumulam queda de 20%, com expectativa de prejuízos na casa de bilhões. A cúpula da montadora já separou 6.5 bilhões de euros para custear as primeiras despesas, e espera multa de até US$ 18 bilhões só nos EUA.

Prezadas e Prezados, comentem essa notícia e quais os possíveis impactos no comportamento do consumidor de automóveis. Mas pensem "fora da caixinha", menos senso comum e mais senso crítico, iniciando por tentar responder questões como "esse escândalo é causa ou consequência do comportamento do consumidor contemporâneo?" Lembre-se que não há uma resposta propriamente certa, mas um linha de raciocínio coerente e realista.