sexta-feira, 15 de novembro de 2013

E você, é da classe média?


Uma faixa de renda capaz de definir uma “classe média global” mostra que o Brasil e o mundo têm muito mais pobres do que afirmam os governos

Por Rafael Ciscati e Marcos Coronato - Revista Época - Ed. 791 - 22/07/2013

“A classe mais importante em qualquer comunidade é a classe média, os homens de vida módica, que vivem à base de milhares de dólares por ano ou perto disso”, escreveu Walt Whitman na metade do século XIX. Whitman era jornalista e também poeta, e por esse ofício entrou para a história. Naquele ano de 1858, em que percebeu a relevância da classe média, o jornalista Whitman deu um furo. Percebia que o destino do país estava atrelado definitivamente àquela grande parcela da população com renda alta o bastante para se educar, criticar, influenciar e recusar trocar seu voto por benesses populistas. Ao mesmo tempo, essa parcela da população, bem diferente dos ricos,, dependia do próprio trabalho e nãó podia ignorar crises e trapalhadas econômicas de governos incompetentes. Whitman entendeu o conceito, mas não chegou nem perto de definir, precisamente, que habitantes dos Estados Unidos formavam a classe média. Não foi culpa dele. Essa conceituação continua, até hoje, a confundir. E, quando é usada por governos, serve para dourar a realidade.

Por não haver uma definição indiscutível desse grupo, governantes tendem a adotar ou a criar as que melhor se adaptem a sua conveniência. Classificar vastos contingentes da população como de “classe média”, em vez de “pobres”, faz qualquer governo parecer mais eficaz. A prática leva a contradições evidentes. No Brasil, tratar toda a classe C como classe média significa afirmar também que são de classe média 65% dos moradores de favelas no país. Na China e na índia, o inegável enriquecimento, por vezes, nubla os fatos: a população é, majoritariamente, pobre. Há várias formas objetivas de identificar a classe média, e elas contam diferentes histórias sobre a real melhora do Brasil e do mundo.

Uma dessas formas é descobrir onde estão as famílias com poder considerável para comprar bens e serviços, sob o ponto de vista de vendedores de qualquer lugar do planeta. O critério pode parecer injustamente rigoroso com nações muito pequenas ou pobres. Não é o caso do Brasil, um país extremamente desigual, mas com renda per capita de média para alta e com preços e salários elevados, diante da média mundial. Com esse enfoque, a consultoria Ernst & Young (EY) chegou a uma definição própria, a partir de estudos iniciados em 2010 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Num relatório recente, a EY denomina como pertencentes à “classe média global” os indivíduos com rendimento diário entre US$ 10 e US$ 100, uma renda mensal equivalente, agora, à faixa entre R$ 660 e R$ 6.600. O governo brasileiro considera de classe média os cidadãos com renda entre R$ 291 e R$ 1.019. Pelo critério do governo, a classe média é maioria no Brasil: 53% dos habitantes. Pelo critério da EY, a classe média encolhe para 41%, e os pobres são a maior parte da população.

Embora possa parecer renda de rico para os milhões de brasileiros pobres, a faixa proposta pela EY ainda inclui famílias com ganhos módicos. É um grupo próspero o bastante para consumir eletrodomésticos, carros, lazer, educação e serviços de saúde, de forma semelhante em qualquer lugar do mundo, esteja na América Latina, na África ou na América do Norte. O critério da EY é tão atacável quanto qualquer outro. Tem a seu favor o objetivo de aplicação prática: presente em 140 países, a EY tem de orientar seus clientes, interessados unicamente em vender. No mundo, ainda mais que no Brasil, o critério rigoroso faria um estrago terrível nos discursos de governantes. Se o adotarmos, em vez do critério mais frouxo do Banco Mundial, a fatia da população classificada como classe média cai, globalmente, de 48% para 30% da humanidade. Na China, a queda é de 62% para 11%. Para o Banco Mundial, pertence à classe média quem tem rendimento diário entre US$ 2 e US$ 13 (o equivalente a uma renda mensal entre R$ 132 e R$ 858). No Brasil, a definição foi dada em 2012 pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), ligada à Presidência da República.

Esse encolhimento estatístico em nada minimiza o impressionante movimento de ascensão social ocorrido nas últimas décadas, no Brasil e no mundo. Por aqui, as classes D (dos indiscutivelmente pobres) e E (dos miseráveis) diminuíram, à medida que as famílias enriqueceram. A classe C ganhou 35 milhões de integrantes numa década e concentra, hoje, a maioria dos empreendedores e consumidores. Esse grupo passou a ver possibilidades reais de melhorar de vida. Obrigou empresas e governos a trabalhar com escalas maiores de produção e infraestrutura. “Para os países que passam por transformações assim, o impacto é brutal. Aumenta o consumo de produtos industrializados, a exigência por serviços, como educação e transporte”, diz André Ferreira, sócio líder de mercados Estratégicos da EY. Mesmo pelo critério exigente dos consultores, o movimento de ascensão nos países emergentes continua perceptível. Hoje, 60% da classe média global vive na Europa e na América do Norte. Em 2030, esses 60% deverão estar na Ásia.

Mesmo se nos ativermos apenas aos critérios econômicos, é possível construir conceitos mais sólidos que uma faixa de renda. Em 2011, os economistas Luis Lopez-Calva e Eduardo Ortiz-Juarez, do Banco Mundial, mostraram quão frágil era a classe média de México, Chile e Peru, três países emergentes que também exibem resultados de enriquecimento impressionante na última década. Eles dividiram a classe média oficial entre domicílios vulneráveis e não vulneráveis a cair na pobreza. Nos três países, tanto nas cidades como no campo, os domicílios vulneráveis superavam os não vulneráveis. No Brasil, o governo leva em consideração apenas a renda corrente, de que o indivíduo dispõe no mês. “Ao considerar apenas a renda corrente, o governo deixa o critério extremamente pobre”, afirma o professor José Mazzon, da Faculdade de Economia e Administração da USP. “A mudança de comportamento no consumo ocorreu, em parte, por causa da expansão do crédito. A população se endividou.” Em 2012, as dívidas comprometeram, em média, 42% da renda das famílias brasileiras. Na classe C, essa fatia chegou a 47%. A própria SAE reconhece as limitações do critério exclusivamente por renda, que chama de “unidimensional”. No relatório de 2012, em que conceituou a classe média brasileira, o governo explicita sua opção pela simplicidade.

Tal simplicidade tem seu valor, além de rechear facilmente os discursos com números impressionantes. Ela permite que o governo defina políticas públicas mais fáceis de compreender. Com a simplicidade, porém, vem o perigo de acomodação e percepção distorcida da realidade. Um país de classe média certamente tem menos de que reclamar e menos a exigir. Não sem motivo, o Partido Trabalhista britânico e o Partido Democrata americano debatem o uso indiscriminado, por seus filiados, da expressão “classe média” para designar a maior parte da população, de que se apresentam como defensores. As alas mais à esquerda dessas agremiações temem perder a identidade com os mais pobres. No Reino Unido, os trabalhistas mais à esquerda preferem usar “classe trabalhadora”, quando se referem a todos que dependem de salário. No Brasil, o sociólogo Jessé de Souza, da Universidade Federal de Juiz de Fora, chama a classe C de “batalhadora”, em vez de classe média.

Na origem, “média” é um conceito puramente matemático. Todos os estudiosos do tema, porém, reconhecem que a expressão “classe média” ganhou contornos mais sofisticados, que podem incluir visão de mundo, educação e aspirações. A sociedade ganharia na qualidade do debate público se considerasse os fatores que permitem ao cidadão manter seu padrão de vida, mesmo em momentos mais difíceis. Um desses fatores é o grau de instrução – com mais anos de educação, aumentam as chances de o indivíduo buscar outro emprego ou abrir um negócio próprio. Tal segurança econômica deveria ser um traço característico e desejável em qualquer grupo denominado classe média.

Prezadas e Prezados, opinem sobre o artigo e o impacto dessas avaliações sobre o mercado publicitário.

41 comentários:

  1. O Brasil como país emergente, viu nos últimos anos um aumento considerável da chamada “classe média”, mas se analisado friamente, o que aconteceu não foi um crescimento econômico das famílias antes consideradas de classes mais baixas. Com as novas políticas adotadas pelo governo do PT, os programas de benefícios a diversas famílias fez com que a renda mensal dessas famílias aumentasse e o acesso ao crédito fosse facilitado, criando assim a imagem de que o número de pessoas na classe média aumentou. O que deveria ser feito é um estudo sobre a condição real da população, quanto ganha x quanto gasta para que depois fossem intitulados em classes.

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  2. Excelente artigo achei muito interessante essa informação que serviu para abrir meus olhos com relação à classificação de classe média no Brasil onde a cada dia escutamos nossos políticos dizerem que no nosso pais tivemos uma grande evolução de renda da população onde a maioria da população Brasileira hoje se encontra na classe média com um poder de compra maior onde isso pode ser inegável, mas essa classificação serve para nos enganar e fazer com que tenhamos a falsa visão de que a economia do pais e a renda se encontra em grande expansão. No ponto de vista da publicidade a falta dessa informação pode fazer com que determinadas ações sejam direcionadas para públicos errados ou classes erradas devido à definição de possibilidade de compra de um determinado produto ou serviço.

    Denis Felicio P/P Noturno

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  3. O artigo em questão trata a classificação da população de acordo com suas classes sociais em diferentes aspectos e valores pré-determinados tanto por empresas especializadas nessa divisão tanto a política adotada por entidade governamentais.
    No caso do Brasil, na última década tivemos um aumento considerável de indivíduos na classe C, devido à um alto enriquecimento de membros da antiga classe E e D.
    Com esse processo de desenvolvimento dos indivíduos, e consequentemente o aumento pela procura de bens de compra e serviço, as empresas tiveram que intensificar o seu foco em cima dessa classe de consumidores afim de atender a grande demanda que vem sendo estimulada devido ao crescimento dos membros da atual Classe C.
    Para o mercado publicitário essa ascensão dos membros da atual classe C é altamente propício para o desenvolvimento de campanhas e novos serviços destinados a esses membros afim de atender e suprir as necessidades dos mesmos.

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  4. A classificação de renda adotada no Brasil pode variar de acordo com os interesses. A politica cada vez mais afirma que a classe média está crescendo, e se desenvolvendo economicamente no pais. Já os publicitários tem um grande desafio quando querem atingir um target por classe social, pois essa distribuição tem grande variação, quando se diz respeito a pessoas e comercio.Mas não considero os métodos da pesquisa corretos e muito menos assertivos. A classe social de cada um deveria ser analisada por critérios mais confiáveis. Ai sim existiria um padrão. Mas acho que de qualquer forma para a publicidade seria tratado de outra forma.

    Marcella Vieira- 6º PP - Noite

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  5. igor Gustavo Mendes dos Santos19 de novembro de 2013 às 02:26

    As diferentes classes de renda do Brasil vem sofrendo modificações a cada ano, a política vem trabalhando em cima, mostrando seus interesses e fazendo com que haja um crescimento favorável que ajuda na economia do país. As pessoas que pertencem aos diferentes tipos de classes sociais são analisadas de maneiras diferentes, tornando a pesquisa muito diversificada e com várias opiniões. Com o crescimento da classe C, ajuda muito na publicidade, favorecendo o aumento de novas campanhas, serviços atendendo as necessidades de todos e ajudando também o crescimento no mercado e na publicidade. consequentemente se há um aumento no numero de pessoas dessa classe o numero de bens e serviços a tendencia é só crescer.

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  6. O termo "Classe C" está em grande evidência atualmente. Entretanto, o artigo deixa claro algo que já pensava. O que é a real classe C? Cada um tem uma forma de interpretar e ver qual faixa da população faze parte dessa classe. O que aconteceu é que os países emergentes nos últimos anos houve um bom crescimento econômico. Entretanto, para ser considerado um habitante da classe C é necessário apenas ter um salário mediano, ou viver com boa qualidade de vida, com acesso a cultura, edução, lazer, etc? O que vemos hoje no mercado é um grande crescimento de produtos voltados para classe C, pois além de melhores rendas, hoje possuímos várias opções de créditos. O que antes era irreal para um popular possuir, agora é totalmente possível levando em consideração os extensos financiamentos disponíveis no mercado. Como o intuito da publicidade é gerar vendas para algo, cada vez mais, iremos ver anúncios para esse público, além de aumentar a variedade de produtos oferecidos.

    Arthur Alves - Publicidade e Propaganda - noite

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  7. Artigo muito interessante.
    O conceito de classe média muda de acordo com o ponto de vista, pode se referir ao habito de consumo, ao dinheiro que ela consegue em um período de tempo ou até o estilo de vida que ela vive.
    No Brasil o povo mais pobre tem conseguido conquistar coisas que antes não era possível para sua classe, carros, imóveis e outros produtos.
    É importante para um publicitário entender a diferença entre classe de hábitos de consumo e classe econômica, uma família mesmo que tenha capital equivalente a uma família classe C pode consumir certo produtos como se fosse classe B, pois lhes dá maior importância, então um publicitário deve prestar atenção nisso.

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  8. O artigo tende a mostrar que os governos induzem o povo achar que elas saíram da linha da pobreza, e começaram a chamá-las de classe média, pelo fato desse adjetivo ser mais politicamente correto. O que acontece hoje, é que com a expansão dos créditos e financiamentos as pessoas conseguem adquirir produtos que antes não conseguiam e que na maior parte do mundo não é possível. O Brasil é um dos poucos países que por exemplo dividem compras no cartão de crédito, ao contrário de maior parte mundo. Vemos isso, quando a classe média brasileira é considerada na média de 200 a 1100 reais, enquanto no resto do mundo, de 600 a 6000 reais. O problema é que isso se remete a classe média de compras e não de classe social, fazendo com que essa classe, seja mais vulnerável a crises e deslizes econômicos. Ex: compro uma casa de 200 mil, divido em 30 anos, em um valor de 300 reais, com um salário de 1000 reais, tendo em vista que 30% do meu salário está comprometido nisso, é impossível eu poupar algo, e caso eu perca o emprego por problemas externos, não tenho como pagar uma dívida que foi financiada por longo prazo e que não é compatível com minha classe social, resultado, o banco toma o bem, vende para o outro, e o dinheiro que gastei foi um desperdício. Marcus Maximiano, 6° PP, Noite

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  9. Para nós publicitários as definições de classes são muito importantes, mas precisamos saber se a definição é em cima de um hábito de consumo ou classe social. De fato o governo não divulga as informações reais, divulga as informações de compra, mas como no Brasil o acesso a formas de financiamento, divisão de compras e etc é muito fácil, mesmo a pessoa sendo pobre, com baixa renda ela bom adquirir bens como as classes acima, mas isso não significa que ela está na mesma classe. Precisamos ficar atentos, pois as nossas propagandas de hoje em dia tem muito desse reflexo.

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  10. É possível perceber no artigo que a população é influenciada pelo governo a rotulá-lo como "classe média" nos dias atuais, pelo fato de aquisição de produtos e/ou serviços no crédito, financiamentos e outras facilidades de pagamento que antigamente não era possível para a classe menos favorecida.
    Dessa forma, esse novo rótulo na sociedade, faz com que favoreça o mercado publicitário de modo a intensificar campanhas e ações que propagam essas maneiras de acessibilidade de aquisição de bens para a classe, que hoje, é dita como "classe média".

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  11. O consumidor classe média é o principal público hoje para a publicidade. No meio publicitário, ocorre uma transformação, pois a variação de públicos se torna mais estreita limitando o consumidor a somente 3 classes: alta, média e baixa. O público de classe média se destaca por variados motivos: por ser maioria, por suas condições de pagamento ter variadas possibilidades, por que o mercado para este público só vem avançando, por que é o publico que precisa de mais atenção e principalmente por estar segmentado em infinitos grupos sociais.

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  12. Acredito que quando a própria população de alguma forma é influenciada a acreditar que ela é classe média , fazendo com que eles se sintam mais " politicamente corretos" para as empresas que trabalham com créditos e financiamentos é totalmente favorável e por consequência as campanha são criadas através disso, em muitos países de primeiro mundo, muitos financiamentos como cartões de créditos não existem, e por consequencia essa classe esta mais favorável a uma crise econômica. Independente disso a classe C esta em alta e são pessoas que consomem muito e querem sempre ter objetos do momento, roupas da moda. Acho que trabalhar para esse perfil de publico é bem favorável.

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  13. O artigo mostra a influência e o que um "rótulo" faz com as pessoas. Se você chamar pessoas mais pobres de classe média, inconscientemente elas vão acreditar nisso. Tudo isso é devido a facilidade de créditos e financiamentos, que são hoje, mais possíveis de conseguir, tornando possíveis compras maiores e de algo de mais valor. Há os que ainda estão na classe média, mas como dito na aula, as vezes a televisão que a pessoa tem nada casa não é o modelo novo, é um televisão antiga mas ainda assim conta com um televisão. São inúmeros os fatores que influenciam as classes em que determinada família se enquadra. Vale ressaltar que créditos e financiamentos tornam possíveis o aumento de consumo e bens, mas não pensam sempre no "melhor" para um cidadão, já que muitas vezes a maioria das "classes médias" hoje tem grande nível de endividamento justamente por essa facilidade.

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  14. Para facilitar a vida das pessoas da classe C e propiciar a oportunidade dessas pessoas em adquirir produtos com mais facilidade, as empresas facilitaram e muito o acesso a inúmeros financiamentos e o acesso ao credito. Isso fez com que a classe C crescesse desgovernadamente e o fizesse com que o que antes era impossível para uma pessoa de classe C, hoje ele pode dividir em várias prestações.
    Claro que o governo tem que dizer que a população pobre no Brasil esta diminuindo, pois dá a impressão de que o governo está sendo eficiente. Mas na verdade as pesquisas deveriam ser feitas com base do que você compra e do que você gasta e não só do que você compra. Comprar muito fácil quero ver ter dinheiro pra pagar.

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  15. O artigo nos mostra como ainda somos uma população enganada e até mesmo acomodada. Ao classificar o país com o termo "classe média", os governantes têm uma população mais feliz e menos questionadora.
    O que acontece é que o termo não é tão bem utilizado assim. Serve de "maquiagem" para resolver alguns problemas do país.
    Mostra também que, com isso, as pessoas que acreditam nesse conceito, se acham com melhor poder aquisitivo, compram mais e se endividam mais, gerando então um ciclo vicioso.

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  16. Como o próprio sociólogo Jessé de Souza diz a ‘’classe batalhadora’’ vem crescendo em número cada vez mais, acredito que seja pela oportunidade de trabalho que tem surgido ou pelo grau de instruções que as pessoas tem adquirido, mas não a ponto de haver tal mudança de classe. O governo de certa forma arredonda tudo isso que vem acontecendo para a tal classe média a fim de amenizar tais fatos da realidade. Mas para o comercio é muito bom essa expressão ou essa convicção ‘’ somos a classe média’’, afinal quem tem expertise percebida sai ganhado, ainda mais quem pra quem é publicitário. Atuar com seu papel de percepção e persuasão, criar campanhas para captar o público alvo, já que o importante e o consumo em grande escala independente da forma de pagamento. Victor Hugo T. A. Salgado - 6ºP - PP - Noite

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  17. Gostei muito do artigo, mostra realmente a realidade do Brasil. A Classe média tem crescido muito, e estão conseguindo adquirir coisas que antes não tinham condições, ao mesmo tempo que isso é bom, é ruim também pois, na empolgação dessas pessoas com N financiamentos, créditos, limites disponíveis, enfim, só vão endividando, e isso não é legal. Porque nem sempre ter condições para comprar algo de valor alto é bom. Hoje em dia as pessoas tem a necessidade de mostrar para outra as coisas que adquiriram, mas no fundo estão apertadas e nem sabem como vão pagar. Seria bom demais se a vida fosse linda assim, que os pobres no brasil diminuíram e que a Classe média aumentou, que o governo está fazendo o trabalho direitinho e que agora o Brasil está na linha, e evoluindo... Só que não né. E para nós publicitários a classe é muito importante, principalmente na hora de pensar na campanha/propaganda a ser divulgada, temos que pensar em cada detalhe, e ver qual será o nosso público alvo, a classe que vamos atingir, e ai vemos que ainda existe um divisão gigantesca, posso estar equivocada, mas continuar achando que está tudo lindo é demais, são mascaras isso sim...

    Ana Cláudia G. de Castro - 6° Período - Noite / PP

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  18. O numero da Classe trabalhadora tem aumentado consideravelmente e podemos ver que este é o público alvo na publicidade, devido ao seu grande número. Além do mais, neste meio existem condições facilitadoras aos pertencentes dessa classe que se diferenciam das outras, como por exemplo formas de pagamento flexíveis. E isso de certa forma possibilita que essas pessoas tenham acesso às outras classes que não são pertencentes, podendo ter tudo ou quase tudo de maneira mais suave dentro das condições em que elas vivem.
    YASMIN K. C. MOREIRA

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  19. Boa Tarde

    Luiz Felipe Valério Alves
    6° Periodo PP

    O artigo é muito interessante, visto que alguns pontos me chamaram muita atenção e me causaram uma indagação. Falar que as pessoas são de Classe Média do que pobre faz com que a pessoa se veja de outra forma, e sinta de fato que está numa classe superior mesmo sabendo de suas dificuldades e vivenciando o contrario; O Fato de a classe C está inserida dentro da classificação de Média que resulta em 65% da população e coloca moradores de favelas, por exemplo, dentro desta classe, gerando um pensamento de que o Governo parece eficaz, do que realmente é, este é um ponto a se analisar já que se tirarmos a classe C desse conceito de classe média a uma queda do número de pessoas e porcentagens fazendo com uma menor quantidade de pessoas se sintam inseridas em meio ao conceito. Outro fato que me chamou atenção foi que o governo não só parece eficaz como também cria politicas mais fáceis, e que cheguem até a população de forma mais facilitada, para que os mesmos se sintam inseridos em meio à politica, porém se pararmos para analisar, de fato não estão. O resultado desse conceito abrangente e da jogada do governo culmina num aumento de possibilidade de uma melhoria quanto ao sentimento da população em relação a ela mesma e para com o outro, que chega ao extremo aumentando ao consumo de bens, já que a partir de dessa inserção as pessoas acreditam poder gastar mais, não só pela facilidade da compra como também das soluções oferecidas pelo mercado em caso de necessidade de um auxilio de empréstimo. Analisando tudo isso a questão que eu levanto é: ate que ponto as pessoas são enganadas?

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  20. Bom, gostei bastante do artigo, uma vez que descobri o quão enganados somos diariamente. É um fato que o poder de compra das classes (independente de qual seja ela) tem aumentado significantemente e a chamada "classe C" por ser maioria consumidora, acaba tendo um destaque maior. O problema é que o enganoso feito de que nossa economia cresce dia após dia pode prejudicar e muito o mercado publicitário. Afinal, o poder de compra está sim nas mãos de uma classe média-baixa, mas as dívidas também estão. E, curiosamente, o governo parece não se importar com o lado ruim da coisa, só incentivam a compra e a troca anual (de carros, por exemplo) de bens com alto custo-benefício. O fato é que o cenário publicitário também vem sendo enganado e com isso, ajuda a aumentar essa dívida sem saber ao certo que o está fazendo e ainda pensa estar criando intervenções para um tipo de público, quando na verdade, esse nem existe.

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  21. Atualmente podemos perceber que o governo tenta muitas vezes mascarar situações para mostrar fantasiosamente a evolução e crescimento monetário da população, infelizmente certos métodos que mensuram se uma pessoa compõem certa classe não são eficazes, o que dificulta a real cotação. Sem duvidas quanto mais instrução uma pessoa possui, melhor espera-se que seja sua renda, o importante no entanto não é necessariamente a qual classe uma pessoa se enquadra, mesmo porque nem sempre é possível acreditar nos métodos que levaram a conclusão, mas sim quais são seus hábitos de consumo, acho que essa é a parte que interessa ao publicitário, onde determinados grupos de pessoas deixam o seu salário, quais são seus gostos e preferencias, e não apenas letras não fundamentadas em diagnósticos muitas vezes ilusórios. Com definições equivocadas como as descritas no artigo, a "classe média", muitas vezes faz a economia girar, mas também podem ter o nome no SPC!

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  22. O artigo nos mostra como a classe média vem mudando sua situação atual, é importante para um publicitário entender os hábitos que vem se transformando nesta classe, diferencialmente por produtos que consomem. Hoje em dia cada vez mais a população consegue adquirir mais produtos, serviços dos quais antigamente eram bem mais inacessíveis. As classes sociais hoje em dia são bem mais flexíveis em aspectos econômicos, e a acessibilidade é muito maior.

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  24. Achei o texto interessante, faz a gente entender a atual economia do país e como é classificada a classe média, e como esse comportamento dos consumidores, podem influenciar a economia futuramente.
    Conforme o texto, vi que a classe média primeiramente é uma forma do governo de maquiar as verdadeiras informações, mostrando um governo melhor, que trabalha pro seu povo.
    “‘Classificar vastos contingentes da população como de “classe média”, em vez de “pobres”, faz qualquer governo parecer mais eficaz.”
    Estratégia governamental, marketing, para melhoria da imagem do governo no país e no mundo. Com isso, a classe C ganhou mais integrantes, mas empreendedores e consumidores, visando subir de vida, diminuindo assim as classes D e E. Procurando um ensino melhor, até um emprego próprio.
    Com uma população com mais renda, e com melhor acesso á informação, a cobrança de melhorias de serviço é maior. E o comportamento do consumidor também muda, ele tende a consumir mais. De acordo com o professor da USP, José Mazzon, os consumidores se endividam mais também, com a expansão do crédito.

    E pra nós publicitários, nos interessa saber isso, como essa nova classe, se posiciona diante ao mercado, para que sim definir nossas estratégias e atingir esse público.

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  25. Colocando em pauta a parte do comentário do Aluno Felipe Valério: "O Fato de a classe C está inserida dentro da classificação de Média que resulta em 65% da população e coloca moradores de favelas, por exemplo, dentro desta classe, gerando um pensamento de que o Governo parece eficaz, do que realmente é, este é um ponto a se analisar já que se tirarmos a classe C desse conceito de classe média a uma queda do número de pessoas e porcentagens fazendo com uma menor quantidade de pessoas se sintam inseridas em meio ao conceito."
    Podemos afirmar olhando de outro angulo, que se a pessoa de classe inferior taxada como 'pobre' se encaixa como 'classe média', não tendo as condições financeiras reais de dinheiro para se enquadrar em tal, o que mais acontece é o consumo indevido.
    Essa nova classe média se torna cada vez mais compradores de coisas supérfluas e consequentemente uma classe de devedores.
    Mas assim também, essa é uma boa era para se trabalhar a publicidade, pois aqueles que antes não compravam , hoje são os fieis.

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  26. Whitman, em 1858, percebeu a importância da classe média, que tem renda alta o suficiente para se educar, criticar, influenciar e recusar trocar seu voto por benesses populistas... e que, invariavelmente, dependem do próprio trabalho. Esta é a melhor definição para a "classe média" que já li.

    Por outro lado, e absolutamente sem desmerecer a definição, hoje vejo, por exemplo, que hoje uma pessoa com salário considerado pífio, é capaz de pagar R$50 a cada trimestre, a fim de custear sua educação e mudar os rumos de sua vida. Este cidadão provavelmente tornar-se-á apto a "criticar, influenciar e recusar trocar seu voto por benesses populistas". Eu não estaria sendo otimista se dissesse que este cidadão está acima da pobreza, tanto financeira quanto intelectual.

    O que quero dizer é que, na minha opinião não há índices universais capazes de traduzir a situação de nações diversas, porque cada uma delas tem peculiaridades relevantes, que não podem ser anotadas em estatísticas.

    Ainda de acordo com o mesmo raciocínio, o uso dessas avaliações para nortear o mercado publicitário nunca será muito preciso, enquanto estes dados estatísticos não se referirem a pesquisas um pouco mais personalizadas.

    Laíse Ribeiro Dutra
    PP 6º Período

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  27. ERRATA

    LAÍSE RIBEIRO DUTRA
    PP 6º Período

    Whitman, em 1858, percebeu a importância da classe média, que tem renda alta o suficiente para se educar, criticar, influenciar e recusar trocar seu voto por benesses populistas... e que, invariavelmente, dependem do próprio trabalho. Esta é a melhor definição para a "classe média" que já li.

    Por outro lado, e absolutamente sem desmerecer a definição, hoje vejo, por exemplo, que uma pessoa com salário considerado pífio é capaz de pagar R$50 a cada trimestre, a fim de custear uma faculdade e mudar os rumos de sua vida. Este cidadão provavelmente tornar-se-á apto a "criticar, influenciar e recusar trocar seu voto por benesses populistas". Eu não estaria sendo otimista se dissesse que este cidadão está acima da pobreza, tanto financeira quanto intelectual.

    O que quero dizer é que, não acredito que haja índices universais capazes de traduzir a situação de nações diversas, porque cada uma delas tem peculiaridades relevantes, que não podem ser anotadas em estatísticas.

    Ainda de acordo com o mesmo raciocínio, o uso dessas avaliações para nortear o mercado publicitário nunca será muito preciso, enquanto estes dados estatísticos não se referirem a pesquisas um pouco mais personalizadas.

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  28. Entre os inúmeros problemas presentes no Brasil, não é de se espantar que um problema social seja camuflado dessa forma para evitar índices ruins ao país. A desigualdade é presente, sabe-se que tem muita gente que deveria ganhar mais (tais como os professores) e que infelizmente isso não acontece. As oportunidades de melhoria de vida, chega em suaves prestações a quem realmente necessita, um bom exemplo disso: há de se imaginar que em um pais líder em geração de energia, possui ainda milhares de cidades sem acesso a luz? Creio que identificar qual classe social cada indivíduo pertence será somente o início das revoluções que devem acontecer.

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  29. Poliana Nunes Ferreira - 6º PP - Noite ICA

    O texto é muito interessante e mostra detalhadamente como o governo do nosso país esconde a real classe C que seriam os mais pobres e para não chamar os de tal, denominam como a classe média. Essa tal 'classe média' que antes não tinham renda e acesso a muitas informações, teve uma grande mudança para a melhoria da imagem marketing do governo no nosso país e em todo o mundo. As pessoas na 'nova classe média' possuem uma renda melhor e mais acesso à todas as informações. Essas classes por vez, são as mais consumistas do mercado, e consequentemente as mais devedoras, tudo porque o limite de crédito e a facilidade de compra aumentaram para essa população, porém, elas são as pessoas que geram mais lucros para o governo, o que aumenta o interesse dele e deve aumentar o interesse de nós publicitários para investir nessa nova classe.

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  30. Segundo o texto, em uma década a classe C ganhou 35 milhões de integrantes sendo que a maioria destes são empreendedores e consumidores. Percebe-se que é este grupo que cobra do governo e de empresas a necessidade de se trabalhar com escalas maiores de produção e infraestrutura. É evidente a importância dessa classe para a sociedade porém ainda é equivocada a definição e a parcela que se considera como tal. O artigo relata as diferenças de valores quando se analisa a porcentagem de Classe média existente. Para a publicidade é necessário que o governo entenda quem realmente deve ser considerado como classe média, para que as campanhas sejam voltadas realmente para o público que deve e que tenham o maior número de acertos possíveis.

    Kivia Conceição Oliveira Gois - 6 período PP

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  31. Conclui que no Brasil a classe media é baseada somente nos interesses dos políticos, mas se analisar com outros olhos o aumento da classe media esta fazendo com que o consumo aumente e que o pais tenha um giro bom da economia.
    É bem difícil de definir quem são as pessoas da classe media, pois para uns são aqueles que passaram a ter um padrão de vida mais alto e para outro é a renda. Uma vez li que não existe mais esta diferenciação de classes entre as pessoas, pois hoje com o crediário as pessoas possuem os mesmo bens matérias que uma pessoa que tem "dinheiro".
    Para o meio da publicidade é bom este aumento na classe media, pois como o consumo aumentou também, então a procura de "divulgação" do seu produto ou marca aumentou.

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  32. WELLINGTON LUIZ SILVA – 6º PP ICA
    A cada ano que passa a desigualdade da classe de renda no Brasil vêm sofrendo alterações. Como interesse de ter um crescimento adequado, o Governo vem trabalhando e mostrando sua preocupação em algo que possa ajudar na economia nacional.
    Os indivíduos que são de classes sociais dessemelhantes são analisados de forma desigual e com opiniões variadas. Com o aumento crescente da classe C, os publicitários tende a ter mais serviço, que é algo bom, criar mais campanhas, serviços que acolha as necessidades das pessoas que são desta classe.
    Assim concluísse que com o aumento da população e variações de classes sociais, o aumento de serviços consequentemente aumenta para todos, inclusive para os publicitários.

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  33. PAULA DE OLIVEIRA JÚLIO, 6ºP, PP/Noite

    Segundo o texto o crescimento da classe média tem grande divulgação nos meios decomunicação de massa, para "esconder", o que todo país tem, que é a grande desigualdade social. Já que dar crédito à população não significa melhorar sua qualidade de vida de verdade, pois o endividamento é algo muito sério e que esse sim, vem crescendo de maneira exacerbada.
    O certo seria separar a classe média de verdade, da classe trabalhadora, que apenas tem um "crédito adicional" para aumentar seu consumo.
    Esse "crédito adicional" para o mercado publicitário é muito bom, pois significa mais pessoas comprando e consumindo produtos dos nossos clientes. E aumentando o mercado para eles, aumenta a demanda para nosso também.

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  34. No Brasil, as classes são definidas de acordo com os interesses políticos existentes. Para alcançar essa definição, não basta focar no consumo das classes, pois, atualmente, vemos nitidamente que se tornou muito fácil a compra de produtos com valor mais elevado. O mercado publicitário sofre forte influência com o aumento do consumo por parte da "classe média", pois, ao meu ver, a maior parte do seu público está ligado unicamente à esta classe. Atualmente, sabemos que é difícil distinguir as classes, unicamente porque o padrão de vida aumentou ao longo dos tempos.
    Pode-se concluir assim que com a elevação da "classe média", tanto no Brasil como no resto do mundo, também faz aumentar a procura e criação de serviços, fazendo com que o mercado publicitário também avance nesse aspecto.

    Thiago Galindo Roza - 6º PP Noite

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  35. Um artigo bastante interessante que mostra como o governo tem influência na, rotulada por eles, "classe média". Para eles é muito mais cômodo deixar a maioria da população achar que é classe média, dando maior facilidade de compra para todos e assim eles ficarem satisfeitos e não quererem reivindicar o governo, assim a classe média vem crescendo a cada dia que passa. No mercado publicitário é muito importante a divisão de classes para um bom resultado das campanhas, mas precisamos das classes dividas verdadeiramente, não na "ilusão" que o governo faz as pessoas terem. Por isso temos que tomar cuidado e medir o target de cada campanha por critérios mais confiáveis, do que apenas a classe social.

    Sarah Paranhos Esteves - 6 período - Noite

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  36. Andrezza Magalhães - PP NOITE3 de dezembro de 2013 às 12:13

    A classe C vem crescendo e se expandindo cada vez mais, isso contribui para a economia e se o consumo aumenta, automaticamente, aumenta-se a demanda, bom pro mercado, pro publicitário, pro país, bom pra todo mundo. Por outro lado, por ser um país que as classes se definem de acordo com o interesse dos políticos, o que é lamentável, pode prejudicar um pouco no sentido de não sabermos com exatidão o público que estamos lhe dando. É preciso cautela e utilizar de critérios mais precisos além da classe social.

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  37. A classe C, ou classe média como muitos a chamam tem uma importância relativamente grande no mercado, é uma classe que a cada ano que passa continua consumindo cada vez mais e assim aumentando a economia do país. Assim percebemos também por outro lado a facilidade em que as empresas oferecem para que esta classe compre mais, hoje em dia por exemplo ter um carro é mais fácil do que antigamente, basta chegar na loja e dividir em 72 vezes sem entrada por exemplo.

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  38. Acredito que a ilusão que o governo planta de que a maioria das classes baixas é classe média seja para mascarar um pouco a grande desigualdade social que vivemos no Brasil. As pessoas acabam pensando: "não sou tão pobre quanto imaginei" ou "posso ter uma vidas mais próxima a da classe alta" e acabam gastando mais do que deveriam, graças ao auxílio de bancos, lojas que facilitam parcelamento, cartões específicos das lojas, pagamento através de crediário e etc.
    Fernando Silva PPN6
    Fernando Silva PPN6

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  39. Os parâmetros utilizados para a determinação de classes sociais são comumente associados à renda, não em seu aspecto global, mas levando-se em conta o poder aquisitivo do indivíduo e seu perfil de consumo atual. Para países como o Brasil, que se valem de políticas assistencialistas para garantir o desenvolvimento econômico, esse critério de classificação atende na medida em que proporciona números de crescimento positivos e animadores. Tal como dito no artigo dão a impressão de um desenvolvimento muito maior que a realidade, mantendo assim uma atmosfera promissora. Para o mercado publicitário, analisando somente o momento presente, nada melhor do que um consumidor otimista e vaidoso de sua ascensão social. Quanto mais crédito, maior o consumo. A publicidade deita e rola com o surgimento desse novo mercado. No entanto, cabe levantar uma análise mais profunda que leva em conta não só o momento presente, mas tbm as possibilidades de crescimento futuro concreto. O aumento do poder de compra e o incentivo ao consumo para essa fatia da população transforma o mercado em sua estrutura. Obriga o aumento da produção e investimentos em logística, distribuição, atendimento e etc. Até aí nada de mal, o grande problema está no fato de que boa parte da renda desses indivíduos é proveniente de subsídios do próprio governo (assistencialismo) e, portanto, tem raiz instável. Se futuramente algum desses mecanismos falha, como ficaria essa conta?

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  40. Como a maior parte da população são consideradas pessoas pertencente á classe C ou classe média, isso se torna muito favorável para o mercado publicitário. Pois com a facilidade de compra que o mercado oferece como compras parceladas, cartões de crédito entre outros, causam uma "ilusão" do poder de consumo. Essa facilidade eleva a procura por produtos e serviços mais sofisticados como, viagens, lazer, eletrônicos e etc..uma forma de se aproximar e de poder se igualar ou chegar mais próximo do consumo da classe alta.

    Lorena Kelly Brandão Silva 6° Período/ PP - Noite

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