quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O voto emocional


Por Hélio Schwartsman - Folha de S. Paulo - 29/08/2014

Debates eleitorais servem para alguma coisa? Imagino que sim, mas não para os fins para os quais eles foram concebidos.

No modelo padrão de democracia, o eleitor decide seu voto após reunir informações sobre os candidatos e seus partidos, comparar as propostas de todos e pesar tudo isso na balança da racionalidade. Lindo, maravilhoso. O único problema com esse modelo é que ele está errado.

Um volume crescente de pesquisas mostra que as pessoas tendem a ser bem menos racionais na hora de votar. Ao que tudo indica, via de regra são as emoções que ditam a escolha. A razão entra depois para providenciar justificativas para a decisão.

Querem provas? Uma de minhas favoritas são os experimentos de Alexander Todorov em que ele mostrou que voluntários após olhar por um segundo para fotos de postulantes que não conheciam e apontar os mais bem-apessoados, conseguiram acertar ao menos 68% dos resultados de várias eleições para o Senado dos EUA. Bem, se o voto fosse o resultado de um processo puramente racional, a aparência dos candidatos deveria ter peso próximo a zero.

Isso significa que eleições são uma espécie de concurso de miss, no qual o mais simpático sempre vence? Nem tanto. Emoções não brotam do nada. Elas ocorrem em contextos que obedecem a lógicas conhecidas. É mais provável que você se identifique com um candidato que evoque teses parecidas com as suas do que com um que defenda o que você despreza. De modo análogo, condições objetivas afetam nossa predisposição em relação àqueles que percebemos como responsáveis por elas. Assim, se a economia vai bem, é maior a chance de o candidato governista cair em nossas graças. Se vai mal...

Nesse modelo, debates servem não para avaliar propostas, mas para o eleitor descobrir qual candidato personifica melhor suas inquietações e encontrar os pretextos com os quais justificará seu voto para si mesmo.

Prezadas e Prezados, aproveitem o artigo, descubram o que é dissonância cognitiva, fenômeno ligado à teoria cognitiva e citado no nosso livro-base. Façam a ligação e cite como esse fenômeno afeta o consumo e como a publicidade tira proveito.

57 comentários:

  1. A discussão politica se transformou em um duelo de egos e estrategias visadas para apreciação publica e manutenção de imagem, o discurso que define mais o que o candidato é e menos o que ele faz acaba se tornando o vencedor, a habilidade de conquistar votos se dá por um meio deixado a percepção física de uma pessoa, e nessa pessoa é depositada o poder e influencia que decidem o futuro de outras centenas de milhares, o modo como o cérebro humano funciona é espantosamente afetável em relação ao que se tem por confiabilidade.
    Lucas Gomes Silva PP-noite sexto periodo.

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  2. Não tenho mais paciência para analisar a política de cada candidato. Tudo o que dizem é sempre a mesma ladainha e sempre propõem melhorias na educação, segurança, saúde, etc. Pra mim são todos iguais e dificilmente haverá um "salvador" pois a política no país não depende só de um. Para uma lei ser aprovada, ela tem que estar de acordo com os interesses de vários lá dentro. Claro que por ser um país democrático, temos que nos unir e pensar em quem melhor nos representará, mas o problema não está nos poucos políticos que visam o poder, e sim nos muitos brasileiros hipócritas que aceitam essa corrupção. A corrupção virou cultura no país.

    Rafael França - 6º Período - LBB/Noite

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  3. Hoje em dia os debates servem para um candidato tentar queimar o outro, ao invés de apresentarem as suas propostas, para passar uma boa imagem, eles tentam denegrir a imagem do outro candidato.

    A respeito do teoria cognitiva, eu já vi esse teste que foi citado na matéria, onde na maioria das vezes o candidato que tinha "cara de político" era o escolhido, isso é devido aos já conhecidos políticos, pegamos eles como "base" e tendemos a escolher os que se assemelham a ele, lógico que alguns fogem a essa regra, por exemplo: Artistas e jogadores de futebol. estes são eleitos por questão de afeto, seja pela pessoa ou pelo time que jogou.

    Então não queremos saber de propostas dos candidatos para definir em quem votar, mas sim no que eles nos remetem, seja uma imagem que passe segurança, ou seja por que jogou no meu clube do coração.


    Fernando H. Bastos da Silva - 6º periodo - LBA

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  4. Os debates políticos caíram na banalidade. Pelo próprio sistema político que engloba a publicidade eleitoral ''mal feita'', e por nós eleitores, que, muitas vezes sem querer, votamos de forma errônea.
    Não avaliamos as propostas do candidato em si mas o que eles tem em comum com as pessoas. Um exemplo muito nítido são os vereadores. Geralmente votamos em um conhecido, ou em um conhecido de um conhecido pela questão de sentir segurança em ter algo familiar com o candidato. Questões como partidos mais populares e candidatos bem apessoados ou com também contam na hora do voto.

    Yanna M. Fontes- PP Noite

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  5. Assim como no exemplo citado no texto, o consumidor "inventa" um mundo de argumentos/explicações para justificar seu ato. "Ah, economizei o mês inteiro. Eu mereço gastar 500 reais em uma camisa", mesmo sabendo que isso não justifica o ato da compra. Essa dissonância cognitiva também se aplica à escolha do candidato, já que muita das vezes o eleitor escolhe seu candidato quase que por impulso ou por uma identificação por um motivo diferente dos realmente importantes (propostas, coligações, partido...etc)

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  6. Muito boa a definição de "o que é um debate político hoje". Principalmente quando se diz que o apelo emocional influencia na escolha". O maior exemplo disso é a morte de Eduardo Campos. Quando estava vivo, o seu partido, de acordo com as pesquisas, não tinha chance nem de chegar no segundo turno das eleições. Após sua morte, a comoção das pessoas foi tão grande que a sua sucessora Marina Silva chegou a igualar em números a presidenta. E agora, depois que o assunto da morte esfriou e já está saindo da memória dos brasileiros, a comoção de muitos se tornou passageira, fazendo Marina Silva cair nas pesquisas.

    É o impulso, é a comoção, é o "ele eu já vi em algum lugar", e é também a compra de voto. As pessoas têm receio,medo e preguiça de discutir politica. Não quer discutir, não discuta. Mas é importante que pelo menos você pesquise sobre os candidatos e saiba qual a melhor, ou menos pior das opções.
    Por ser jovem, vejo uma melhora muito grande em política ter se tornado um assunto mais diário, mais frequente. Isso me deixa feliz e esperançosa.

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  7. “Em defesa ao ego, o humano é capaz de contrariar mesmo o nível básico da lógica, podendo negar evidências, criar falsas memórias, distorcer percepções, ignorar afirmações científicas e até mesmo desencadear uma perda de contato com a realidade (surto psicótico).”

    A dissonância ocorre a partir de uma inconscistência lógica entre duas crenças ou cognições. Quanto mais enraizada nos comportamentos do indivíduo uma crença estiver geralmente mais forte será a reação de negar crenças opostas.

    Como bem colocado pelo autor, debates servem apenas para “descobrir qual candidato personifica melhor suas inquietações e encontrar os pretextos com os quais justificará seu voto para si mesmo.” Caso ouçamos algo que vai contra “o nosso ego”, o que acreditamos ser contrário aos nossos princípios, descartamos. Somos movidos pelas emoções, uma vez que escolhemos os nossos candidatos de acordo com suas defesas, ou mesmo aparência, conforme proposto pelo autor do texto. A maior parte das pessoas não busca saber sobre os atos concretos realizados pelos candidatos, e se prende à debates (onde há inúmeras influências e pressões). Anular um candidato por uma simples frase, poderia significar não dar oportunidade à um grande futuro presidente.

    Isto nos leva a perceber o grande poder influenciativo que a mídia tem sobre a sociedade. No dia a dia acelerado da população, grande parte das pessoas não faz uma análise crítica das propostas dos candidatos, e os escolhe de acordo com o que é exposto sobre ele em tv's, rádios, bate-papo com os amigos.

    Larissa Venturini Oliveira LBB - Noite 6º período

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  8. Como foi citado no artigo, a politica atual é um concurso de miss, mas também pode ser comparado ao Big Brother Brasil, onde o candidato que mais faz/fala besteira pode sair tão vencedor quanto o julgado coitadinho.
    Os debates políticos de nada servem além de puro entretenimento, podemos sentar em nosso sofá e comer pipoca enquanto temos a certeza que um bom filme de comédia irá acontecer e nos manter alerta durante toda sua duração.
    Não é o plano de governo nos apresentado que faz uma eleição ganhar, pelo contrário, o que faz um político convencer o eleitor a memorizar seu número e digitar na urna vai bem além de boas propostas. O que vence uma eleição pode ser duas variáveis que são usadas atualmente, o ataque e a postura de bom moço do candidato. A segunda opção com certeza consegue esmagar a primeira, já que um to desesperado nem sempre acaba com resultados positivos. A falta do ataque e a postura de frágil de alguém transforma até o mais desfavorecido fisicamente em estrela da eleição. É exatamente o que temos hoje.

    Roger Henrique - LBB - Noite

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  9. A razão e a emoção sempre esteve pau a pau nesse tipo de decisão, se fato as pessoas avaliam os dois lados, não acho que seja apenas a emoção que tenha maior peso nessa escolha. Sei que este modelo de "politico bem aparentado" veio com o governo de Vargas, que sempre gostava de aparecer impecável, com sua boa aparencia, depois disso, todos os políticos foram seguindo o mesmo fluxo, algo que de fato da certo, mas o lado racional conta muito mais, ao menos nos dias de hoje, os debates servem para mostrar, além da aparencia, as proposta do político, mas isso não basta, pois suas proposta ali são atreladas a essa sua boa aparencia... o essencial está um pouco mais em baixo, por isso é preciso investigar, pesquisar e analisar bem o perfil deste candidato.

    Gustavo Mateus Gontijo De fato as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a questão da aparencia, principalmente em como essa aparencia irá refletir no meio aonde elas estão inseridas, e claro, ninguém está completamente satisfeito, cada vez mais essa busca pela satisfação entra em evidencia, precisamos estar atentos em em como trabalhar isso de uma maneira que não precise prejudicar alguém para conquistar algo.

    Gustavo Mateus Gontijo - 6º - PP-LBB - Noite

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  10. As pessoas estão pesquisando mais para votar. Os candidatos estão sendo mais emocional para atingir o publico. Enquanto as pessoas não fazem questão de saber mais sobre quem vai votar, que é preciso saber tudo sobre o candidato. E a publicidade aproveita disso e joga mais informações para as pessoas, pois os candidatos sempre mentem, dizem que vão solucionar tudo, melhorar e no final não faz nada. E como as pessoas já estão de saco cheio acaba votando em qualquer pessoa.
    Bruna Lopes Guimarães - LBA - 6° Período - Noite

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  11. " Emoções não brotam do nada. Elas ocorrem em contextos que obedecem a lógicas conhecidas. É mais provável que você se identifique com um candidato que evoque teses parecidas com as suas do que com um que defenda o que você despreza."
    Consumismo e beleza, hoje fazem parte de uma nova história, manipulação. Rotular a verdade já esta muito além, estamos vivendo a politica, voltando a falar um pouco do trabalho de Marina silva, concluímos que o seu trabalho só foi reconhecido após a morte de Eduardo Campos.
    Relatando o conflito de ideias diferentes, conseguimos perceber que as pessoas ainda agem com o "Receio Perda" (Eduardo Campos, morreu e Marina assume a liderança) para as pessoas isso se torna um sentimento de dó, passados dias ou até cair no esquecimento isso volta a realidade, volta a ser como era antes, ai começa o trabalho da manipulação, compra de votos, essa dissonância de contrariedade, prejudica.
    Washington Júnio Gomes da Silva
    PPLBB Noite

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  12. Na minha opinião, a dissonância cognitiva é o que nos torna seres capazes de "evoluir". Se tivermos sempre uma mesmo opinião sobre determinado assunto morreríamos de tédio logo no primeiro ano de vida.

    Para a publicidade, esse conflito do ser humano é um prato mais que cheio! Isso, porque a dissonância, nos torna pessoas influenciáveis. Que nos rendemos à qualquer oferta, qualquer promoção e 10 % de desconto.

    Além de atributos como cores, embalagens e marcas bem posicionadas que fazem com que o consumidor diga para si mesmo: "Não tô podendo, mas eu mereço".

    Ana Raquel - LBA- PP-6º

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  13. Discutir política, religião e futebol é algo extremamente complicado. As opiniões são divergentes e quase sempre geram polêmica. Concordo com o fato de que a propaganda eleitoral perdeu seu foco. Na verdade nem consigo pensar em qual seria a maneira mais certa de se apresentar propostas ideais para se fazer uma boa política a qual nós tanto buscamos.

    Às vezes paro pra assistir a propaganda eleitoral e mais rio do que entendo aquilo como uma salvação para o nosso país. Pra mim isso é culpa de quem vota também, uma porque ainda tem muita gente que leva a política para lado engraçado, e esquece que é coisa séria, e bem séria. Aí vem um candidato ‘’sem noção’’ e também não leva a sério.

    Penso que o que define um candidato são inúmeros aspectos, e não o rosto de ‘’bom moço’’. Também acredito que tem que se avaliar o que está além. Realmente ninguém governa sozinho, e tem gente que escolhe o candidato e esquece do partido. Aí depois fala que o cara é ladrão, e na próxima eleição vota no outro que por coincidência é do mesmo partido daquele que não fez nada do que prometeu.

    Infelizmente o brasileiro tem memória curta pra certas coisas, e política é uma delas. A maioria da população nem se lembra em quem votou na última eleição.

    Dayane Almeida Silva, PP - LBA - 6° Período - Noite.

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  14. A dissonância cognitiva se da pelo fato da pessoa "remendar" suas opiniões e adaptá-las a realidade que mais lhe convém. Na publicidade isto é muito usado para induzir o consumo, como por exemplo o subway, que não deixa de ser um sanduíche super calórico, mas que passa a imagem de ser natural e saudável. Na realidade (sem generalizar) nós sabemos disso, mas preferimos usar o argumento de que "...o subway é mais saudável que Mc Donalds e Burguer King" e por isso consumimos ele em vez de comer um sanduiche realmente natural.
    Com Relação a política, fica bem evidente este fenômeno uma vez que a pessoa pensa "...vou votar neste candidato pq não tem outro" ou "...ninguém vai votar neste candidato, pra que eu vou votar nele". este pensamento acaba atingindo a maioria das pessoas que são influenciadas pelas pesquisas tendenciosas colocando apenas dois ou três partidos como favoritos.

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  15. Dissonância cognitiva nada mais é do que o confronte de ideias, pensamentos e ou crenças, tudo que o individuo acredita ou toma para si como verdade, dessa forma o publicitário deve estudar a dissonância cognitiva daquele publico que ele pretende atender para não entrar em confronto com o que esse grupo preza. Há também comunicadores que ousam em enfrentar essas dissonância afim de produzir novos pensamentos ou crenças de acordo com o objetivo da campanha. Contudo, relacionado o texto com o assunto, os políticos utilizam muito da dissonância cognitiva da sociedade, aplicando-a de maneira inversa em suas ‘promessas’ que evidentemente abordam assuntos que vão de encontro com o pensamento da maioria do eleitorado, dando a falsa impressão de que o escolhendo como representante estará fazendo a melhor opção dentre as existentes.

    Leonardo Coimbra – LBB NOITE

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  16. No meu caso hoje na hora que vou votar,estou lendo bastante e olhando todas as propostas dos candidados pra saber em quem votar sim e vejo que as pessoas também estão fazendo isso bastante para saber quem vai entrar e melhorar a nossa cidade ou mesmo o nosso país que e no caso o Presidente. Antes disso o que vejo que as pessoas votam em tal pessoa porque um vai votar e infleuncia na hora e muitos não lembram de quem votou na sua última eleição. O que vejo isso em relação na matéria que apendemos que tudo está bastante evoluido. A minha opinião que o nosso voto não devria ser obrigátório. E pólitica e uma coisa que não deve ser discutido cada um tem um ponto de vista diferente nassim como religiões dentre outros.

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  17. De acordo com a teoria cognitiva, o indivíduo reconhece que o resultado e o comportamento depende das escolhas do indivíduo e dos acontecimentos do meio que ele tem controle e que atuam sobre ele. O efeito dos estímulos sobre o comportamento não é automático. Diversos são os fatores que levam o indivíduo a consumir, seja necessidade ou desejo. A aparência de um candidato político é um dos mais relevantes fatores que determinam a sua candidatura (se não, o mais). Além disso, a grande maioria dos eleitores não se informam (ou se informam muito pouco) a respeito do histórico do candidato, geralmente recebem a informação já "mastigada" da imprensa e se baseia nesse contexto superficial para definir seu candidato. Da mesma forma acontece com a maioria dos produtos consumidos: um comercial atraente ou um relato de alguém de confiança sobre o produto, quase sempre já é suficiente para que o indivíduo compre o produto (mesmo que ele próprio não tenha muitas informações sobre o produto). É nesse contexto que a publicidade aproveita a oportunidade de conquistar clientes - com anúncios atraentes, textos encantadores e a predisposição do indivíduo de receber as informações e digeri-las, muitas vezes sem filtrá-las.

    Nathália Santos Leandro - LBB - noite

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  18. Talvez o intuito seja realmente distorcer. A política sendo feita de modo emocional, é a forma mais fácil de conquistar os eleitores. Até porque, a maioria deles desconhecem a constituição de seus países, logo, não conhecem seus direitos.

    As pessoas votam por afinidade, como num "reality show". A política tenta manipular o eleitorado portando seus candidatos como heróis. As pessoas tornam-se atraídas pelo tipo de pessoa, não propostas. As propostas e atos são analisadas como a parte "chata" das campanhas pela maioria.

    A solução disso talvez seja investir na educação, implementando disciplinas políticas que estimulassem a crítica fundamental. Mas, qual candidato (partido) se arriscaria a isso?

    João Ricardo Mesquita
    PPLBB Noite

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  19. Quando chega o tempo das eleições muitas pessoas não sabem em quem votar e na maioria das vezes votam no candidato da maioria. Esse tipo de dissonância cognitiva faz com que os eleitores não utilizem o seu voto de maneira correta e assim impossibilitando de ter como dever de cidadão a escolha do candidato devido. Todos nós cidadãos necessitamos de não ser influenciados pela aparência ou pela simpatia do candidato, pois acaba que no final o candidato não atende nossas expectativas e não exercemos o devido direito de democracia em nosso país.

    Renato Ribas LBA Noite

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  20. A promessa é é sempre a mesma: “votem em mim, pois em meu mandato eu mudarei o Brasil''. Acredito que o debate seja importante, mas tudo que é discutido entre eles não sai do papel.

    Eles aproveitam a época de eleição para vender sua imagem e defender suas ideias, levantando as pequenas mudanças que fizeram em anos de mandato: Quem combateu a fome e a miséria? Quem reduziu a desigualdade social? Não vamos dar espaço para a “nova” política que se utiliza de argumentos ditatoriais para calar bocas. Os mesmos mostram mudanças, e ao mesmo tempo apontam os erros dos seus ''rivais'' tudo isso para atacar o máximo a concorrência.

    Contudo podemos afirmar o quanto a mídia tem poder sobre a sociedade, pois muitos ainda são influenciados acreditam e continuam votando. Não podemos nos identificar com o candidato apenas por simpatia ou por aparência, devemos nos identificar com quem pelo menos mostra vontade de lutar para melhoria da educação, fome, moradia, emprego do nosso Brasil.

    Francielle de Sousa Lima LBB- Noite

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  21. A charge revela uma grande realidade dos dias de hoje onde as pessoas mesmo tendo o conhecimento (cognição) dos feitos políticos agem de forma a desencontrar com o seus conhecimentos (dissonancia cognitiva) e se convencendo ingenuamente do "apesar disso".
    As propagandas e debates eleitorais atuam de forma a promover o desconforto psicológico do eleitor destacando seus bem feitos e os mau feitos de seus concorrentes e omitindo os seus, e dessa forma o eleitor acabará votando naquele em que mais se identificar com os seus proprios ideais.
    Leila Vieira PPLBB - 6° noite

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  22. Na teoria cognitiva, o individuo age de forma consciente, por meio de percepção, pensamento e raciocínio. Por isso mesmo as pessoas sabendo que os políticos não fazem nada pra mudar o país, continuam votando neles. A falta de conhecimento sobre a trajetória e a vida de cada candidato influencia muito na decisão dos eleitores, que acabam votando no candidato que sentiu mais afinidade. Os debates feitos nos principais meios de comunicação (Tv e rádio) são de grande influência para a sociedade e ajudam um pouco nesse conhecimento, mas não são suficientes para decidir o voto.
    Por isso devemos ficar atentos, porque as consequências do nosso voto quem paga é nós mesmos.

    Rafaela Barbosa 6° período LBB - noite

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  23. Os candidatos utilizam argumentos que muitos eleitores são a favor. Acredito que alguns realmente não defendem com tanta convicção o que estão propondo, porém é o que o povo quer "ouvir" . Eles entendem que ir na contra-mão não trazem a eleição no final das contas. A população na maioria das vezes não se preocupa com o candidato ao todo, mas sim com o que ele propõe no momento. Votam por identificação e por impulso, pois eles dizem o que o povo quer ouvir. A dissonância cognitiva entra no momento em que os candidatos, as vezes, tendem a mudar suas idéias iniciais pois não estavam sendo muito aceitas pela população e em época de eleição o povo tem o "poder" de eleger.

    Felipe Cavalieri - LBA/Noite

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  24. Assim como na teoria cognitiva o indivíduo é influenciado pelo meio, a política cria um ambiente propício a isso. Ao invés de apresentar propostas, os candidatos discursam sobre os problemas do país para que os eleitores se identifiquem nessas dificuldades, a partir da sua experiência de vida. Assim, cria um laço emocional com o candidato, votando nele, e depois procurando maneiras racionais de justificar o voto.

    Breno Costa - LBB/6º período/Noite

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  25. Concordo com praticamente todo o texto. Em especial a parte que se refere ao sentimento da população, em querer que os seus ideais sejam representados nos governantes.
    Para mim, isso cabe uma analise mais profunda. Esse comportamento é reflexo dos instintos de sobrevivência que são natos dos animais. "Se ele, que governa, pensa como eu, minhas chances de ser bem sucedido e sobreviver são maiores", Ao menos, é como eu vejo.
    Pedro H. Santa Rosa. 6° Período LBB Noite

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  26. Os candidatos cada vez mais tentam ''buscar'' nos ideais comuns para que possam se sair bem em suas campanhas, muitas da vezes são tudo conversa pra boi dormir, para que consigam ocupar o cargo desejado. Assim como a publicidade também faz o mesmo, ela busca sempre identificar os interesses do seu público alvo para que consiga de forma mais fácil e direta despertar tal desejo

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  27. Ser politizado ou ter uma ideologia clara, não é razão para a vitória, como podemos constatar na atual postura dos presidenciáveis. O ditado de que "de graça até injeção na testa" não cola por aqui. O papo tem que ser reto, de fácil compreensão e de preferência, lucrativo de alguma maneira. Com pouca instrução, a sociedade nada politizada quer mesmo é "continuar do jeito que está". Afinal, se piorar estraga, não é? E quem tiver a melhor lábia de garantir isso, leva a coroa e a dor de cabeça pra casa.

    Vitor Timóteo -LBB/6º período/Noite

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  28. Eu acredito que a publicidade política utiliza da dissonância cognitiva para persuadir os eleitores. O candidato aponta o erro de seus concorrentes afim de se re-posicionar, é como seus erros fosse esquecidos. A estratégia de se defender com os erro dos outra é a mais comum. As pessoas adoram levantar bandeira de forma hipócrita com intuito de se sentirem melhores. No Brasil ser político é sinonimo de corrupto. As pessoas sempre procuram o menos pior e concordado com o texto, elas escolhem seu candidatos por afeição.

    Victor Galuppo -LBB/6º período/Noite

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  29. Como o texto quis passar, muitos consumidores querem justificar um erro com outros erros, (eu estou estressada hoje, então vou ao shopping fazer compra) ai vem-se um mundo de explicações e argumentos, o mesmo acontecem com os políticos, que querem justificar seus erros com o erros de outros candidatos. O erro também das pessoas que acabam votando por simpatia ou até mesmo por impulso e esquece de olhar o que realmente importa para o pais, o que os candidatos tem a oferecer.

    Laís Ottone Mendes 6º período - LBA - Noite

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  30. O que acontece é que a história da politica tem sido tão ilusória que as pessoas acham que todos os políticos são ruins e que devem votar naqueles "menos piores". Ainda que sejam, as pessoas deveriam pesquisar mais sobre os candidatos e de modo racional. Os políticos são induzidos a "comprar" o povo e ultimamente isso tem sido feito através da emoção. As pessoa hoje em dia estão emotivas, estão impulsivas. Um exemplo, foram as manifestações, grande parte dos manifestantes estavam indo por emoção e não atrás da mudança real da política e parte desses antigos manifestantes vão a urna novamente movidos pelo mesmo sentimento - a emoção, ou mesmo obrigação. Já que boa parte dos brasileiros não se interessa por política.
    Marianna Alves Peixoto de Melo 6º Periodo Noite - LBA

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  31. Nas eleições os eleitores sempre usam da dissonância cognitiva para tornar certo politico mais aceitável, devido a ter um grande numero de politico fracos e corruptos as pessoas tendem a procurar algo bom por isso com tanta corrupção , tanta falácia como na época da eleição e tanto ataque aos outros politico , os eleitores conseguem achar algo bom em “uma fruta podre ”com isso eles acabam se enganando pois na eleição pessoas tendem a contrariar a logica quando passa eles caiem na real e quando afeta eles vem a reclamação mas na hora de votar poucos agem com coerência .
    Raniery Santos Fernandes LBA 6° Período – Noite

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  32. Concordo com o exposto no texto, na medida que o Ser Humano é mais emocional do que racional, deste modo na política não poderia ser diferente. A estratégia do marketing aliado a boa aparência é fundamental e pode ser fator decisivo em uma eleição. Se analisarmos a história do Brasil, veremos que a publicidade do Regime Militar de 1964 influenciou mais de uma geração de brasileiros pela sua veiculação em todos os meios de comunicação. Para evitar que isto ocorra novamente com um governo a nossa Constituição Federal ditou esta regra: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos." (Artigo 37, XXII, § 1º.). A história, esta lei, a vivência e os ensinamentos da faculdade, deixam bem claro para mim, o poder da propaganda. Assim os políticos, com o intuito de se promoverem e ganharem as eleições usam do meio de comunicação para ganharem a simpatia e principalmente o voto dos eleitores.

    Samuel Lemos de Carvalho 6º período / LBA- Noite

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  33. Os debates hoje perderem o sentido de debate de ideias no qual os candidatos expõem suas opiniões e confrontam as para que o publico saiba qual apresenta a "melhor" proposta.

    Vemos hoje uma verdadeira troca de ofensas e acusações que visam deteriorar a imagem do adversário a fim de "desmascara-lo" e de se ter uma identificação com o povo por supostamente ser um caçador de mal político.

    O que era pra ser um meio de se comunicar com os eleitores virou um coliseu de acusações.

    Guilherme Mendes de Oliveira - LBA- 6º Período - Noite

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  34. Em relação a política, boa parte dos cidadãos são pouco racionais em qualquer hora, muitas levam na brincadeira todo o processo político ou votam no canditato mais 'visto em pesquisas' por achar que ele é bom e quando sofrem a pergunta 'por que você votará nele?' simplesmente responde que é pelo candidato ser bom. A votação não é feita pela aparência, mas pelas pesquisas e pela alienação que é gerada nessas pessoas.

    O único espaço que os políticos possuem para mudar esse cenário seria nos debates oferecidos pela mídia e isso poderia ser alterado ao exporem suas propostas e convencerem o eleitor à votar, mas não é isso que ocorre, os políticos usam o espaço para atacarem uns aos outros e fazer piadas com a política do Brasil. Com isso, as pessoas estão esgotando toda a paciência que possuem com a política e usando isso como uma forma de diversão, o que de certa forma não é o correto.

    Drielle Rodrigues Fonseca LBA - PP/Noite

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  35. Os eleitores, assim como os consumidores, procuram justificar para si mesmos o motivo da sua escolha pelo candidato que, na maioria das vezes, personifica melhor suas inquietações. Podemos notar que as pessoas hoje não tem interesse nenhum em discutir sobre o tema, em pesquisar a trajetória dos candidatos, votam simplesmente por impulso, por influência de conhecidos, de familiares, por comentários que “ouviram falar” sem se importar nas consequências que esse simples ato pode gerar para o futuro do país.
    Na tirinha é possível perceber um confronto de idéias onde cada um toma seu ponto de vista como verdade. Como citado pelo o autor, até a aparência têm sido um dos fatores de influência no voto dos eleitores. São muito mais votos realizados através da emoção do que pela razão.

    Carina Alves / LBB-Noite

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  36. Os eleitores, assim como os consumidores, procuram justificar para si mesmos o motivo da sua escolha pelo candidato que, na maioria das vezes, personifica melhor suas inquietações. Podemos notar que as pessoas hoje não tem interesse nenhum em discutir sobre o tema, em pesquisar a trajetória dos candidatos, votam simplesmente por impulso, por influência de conhecidos, de familiares, por comentários que “ouviram falar” sem se importar nas consequências que esse simples ato pode gerar para o futuro do país.

    Na tirinha é possível perceber um confronto de idéias onde cada um toma seu ponto de vista como verdade. Como citado pelo o autor, até a aparência têm sido um dos fatores de influência no voto dos eleitores. São muito mais votos realizados através da emoção do que pela razão.

    Carina Alves Pires / LBB - Noite

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  37. De acordo com a Teoria Cognitiva, o indivíduo age de maneira consciente, por meio de suas percepções, pensamentos e raciocínios. Sendo assim as pessoas optam em votar em um candidato mesmo sem conhecer a trajetória, o partido, e acabam definindo seu voto apenas por indicações de conhecidos, ou por ter ouvido falar uma coisa boa em alguma mídia ou vindo de outras pessoas, mesmo sabendo que a maioria deles não cumprem com o que prometem. Hoje os debates que seriam importantes para esclarecer cada candidato e suas promessas de mudanças, projetos, etc. Se tornaram um “palco” de acusações entre os candidatos, sendo assim não existindo um tipo de esclarecimento e exposições do que realmente o candidato quer oferecer, para que consiga conquistar o voto de um eleitor de uma forma mais consciente e trazendo o interesse de buscar informações concretas deste candidato ao invés de conseguir o voto apenas pelo que o eleitor ouviu dizer, pois no final das contas o voto por voto, acaba prejudicando aquele mesmo que votou apenas por afinidade.

    Ana Clara dos Santos Fulgêncio - 6º período - LBB - Noite

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  38. A dissonância cognitiva é o conflito de muitas informações ditas em atitudes, crenças e comportamentos. O consumidor cria uma convicção de necessidade de determinado produto, e justifica-se com incoerências. Assim como descrito no texto, os eleitores não têm critérios significativos ao eleger um candidato, e sim uma falsa sensação de quem o representa. Esse conflito é muito favorável a publicidade que utiliza muito das imagens de marcas, anúncios, redações, produtos, suas cores e embalagens para cativar clientes.

    Mayara Laila - LBA - Noite

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  39. Já houve alguns testemunhos de sociólogos e pesquisadores do meio político afirmando que muitas vezes a pessoa não vota no plano de governo de determinado candidato, mas sim na imagem que ele está representando. Isso se dá pelo fato das pessoas serem auto motivadas por aquilo que querem ouvir e ver. É perceptível que quando uma pessoa quer que suas expectativas se tornem reais, inconscientemente ela tenta fazer com que a realidade se adeque aquilo que elas desejam, e quando isso não é possível elas entram em dissonância cognitiva gerando um mal-estar. É comum do ser humano criar esse mecanismo, pois como observado na tirinha o personagem fica o tempo inteiro justificando o seu candidato, transferindo para ele suas expectativas enquanto eleitor.

    Paloma Oliveira Nunez
    LBB

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  40. Acredito que além de avaliar propostas dos candidatos, os debates políticos esclarecem dúvidas sobre qual é o plano de governo do candidato, o que ele pode modificar/ criar no nosso país. Nas eleições atualmente o que mais se vê é pessoas com qualquer conhecimento, opinião ou convicção sobre os candidatos, as vezes opiniões não flexíveis, votando em candidatos com prévias teses parecidas com as suas ou as quais você busca. São muito aqueles votos realizados através da emoção do que pela razão. Por isso, devemos prestar atenção as propagandas políticas. A Folha política afirma que assim como a Dilma que gastou aproximadamente 2,3 bilhões em material publicitário, podem ter fatores que influência na cabeça do consumidor, podendo não votar com a racionalidade.

    Pedro Faria - LBB 6° período

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  41. Os eleitores tal como os consumidores tentam defender suas escolhas alegando alguma semelhança com ideais e pensamentos dos candidatos ou marcas.
    Esse processo de identificação de semelhanças com candidatos na maioria das vezes ocorre de forma rápida e esse primeiro sentimento de simpatia já é o suficiente para que a escolha seja feita e muitas vezes inalterada. As pessoas não pesquisam candidatos a fundo, na verdade acho que até evitam quando já se tem alguém em mente afinal não querem se machucar ou pensar que sua escolha inicial está de certa forma errada ou não é a melhor. Gosto de tal candidato e não me interessa se ele desviou dinheiro em outra ocasião.
    Isso também ocorre com marcas, por exemplo: adoro tal marca mesmo sabendo que ela não é nem um pouco sustentável, total emoção e quase nada de racionalidade. Afinal as pessoas pensam não quero mudar minha opinião inicial por algo que acredito que não vai me afetar diretamente.
    E por fim os debates hoje representam a oportunidade de assimilação de semelhanças com os candidatos, mesmo eles não apresentando as propostas de governo e sim só atacando os adversários.

    Elaine Pires - LBA

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  42. Assim como ofertas de produtos em lojas, temos uma grande variedade de candidatos concorrendo para governar nosso país. O que acontece é que, muitas pessoas não tem tempo de pesquisar e mesmo que tenham dependendo de onde encontram a noticia pode ser uma matéria tendenciosa puxando mais para o lado de certo candidato. Os debates são realizados somente para promover a imagem dos mesmo.

    Ana Luísa Ribeiro Duarte, LBA noite

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  43. Os candidatos fazem promessas que, se colocadas em prática, atingem a população que vivem na expectativa de morar em um país perfeito. Os eleitores pensam no tanto que as propostas de um ou outro são boas juntamente com a simpatia daquele político. Mas se esquecem de verificar a viabilidade de se colocar os projetos em prática e muitas vezes se esquecem dos crimes cometidos pelo partido. Ou seja, vivem na base do aprendizado e se esquecem do desenvolvimento.

    Gustavo Santana da Cunha - PPLBA - Noite - Sexto período.

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  44. O que acredito que o que acontece nos debates políticos de hoje são os candidatos se preocuparem mais em atingir nossa dissonância cognitiva do que nossa consciência política. A prova disso é o grande preparo dos candidatos para os debates. São inúmeros assessores ditando como devem se comportar, sobre o que falar e como reagir ao que acontece. Tentam nos impressionar mais com a oratória do que com as propostas.

    Vide Aécio Neves, o melhor orador dessas eleições está no segundo turno, mesmo apresentando pífias propostas - que fique bem claro que esse é só o meu ponto de vista sobre o ocorrido -, sempre muito elegante, com um discurso sereno de fácil compreensão que algumas vezes vinha acompanhado de palavras finas e olhar confiante. A junção desses fatos fez com que um candidato que não apresentou as melhores propostas ficasse entro os dois primeiros.

    Mas uma vez reitero, é o meu ponto de vista levando em conta o conhecimento que tenho sobre o tema abordado.

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  45. Assim como as propagandas querem nos vender produtos, propagandas eleitorais querem nos vender políticos, que representam ideias.
    Da mesma forma que cada um escolhe uma marca de acordo com suas experiências, crenças e ideais, escolhemos também candidatos.
    Um candidato é o retrato do que a sociedade quer.
    Lembro de estudar Fernando Collor e sua campanha, se mostrando andando de Jet Ski, mostrando como era bonita sua esposa. Aquilo chamou a atenção de todos. Aliás, os homens gostariam de ser como ele, bonito, rico e moderno.
    Já as mulheres, gostariam de ter um homem como ele. Aliás, muitas votaram por achá-lo bonito.
    20 anos passado isso, infelizmente, é o que acontece até hoje. Muitas pessoas não buscam informações sobre seus candidatos, não estudam sobre suas propostas, não sabem de seu passado. Mas votam, porque o acham carismático, bonito.
    Cada candidato tem suas propostas, seus ideias, suas lutas. E cada eleitor vota de acordo com o que acredita.
    Assim como cada consumidor compra aquilo que precisa (ou acha precisar) da marca que mais lhe agrada, seja pela beleza, por suas propagandas, pelas promessas de funcionalidade ou porque um formador de opinião está comprando.

    Clarice Mota - LBB

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  46. Hoje em dia temos uma grande variedade de político, cada um com uma característica e proposta diferente, então cada um tem que convencer os eleitores que a sua proposta é melhor. Isso era pra acontecer nos debates, mas de certa forma um debate positivo acabou virando um circo de ofensas sem necessidade.! Não assisto debate pois não vejo que seja um meio de escolher meu candidato, cada dia que passa o que era pra ser um meio de mídia positiva acaba virando a quebra pau desnecessário na Tv. Hoje maioria da população tem um internet em casa, onde poderá pesquisar melhor as proposta, mesmo assim, a outra parte da população que so tem a Tv como meio de pesquisa deve assistir o debate mas não levar em consideração o que um ofende o outro, qual a melhor ma resposta, e sim qual o melhor candidato, a melhor postura, o que consegue convencer que ele será um bom partido para seu país.

    Nathália Mendes Duque LBA

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  47. Sob minha ótica, acredito que a razão desse fenômeno seja a descrença na política. A história é a mesma em todo ano eleitoral e a ladainha dos partidos também. Mas acima de toda a frustação, ainda há uma esperança, e é justamente ai que os candidatos 'laçam' seus eleitores. Acredito que a principal motivação para o despertar dessa emoção citada no texto, é a esperança da construção de um país melhor. Sendo assim, um conjunto de fatores poderá ou não despertar a motivação no eleitor.

    Diobert Souza - PP - Noite - LBA

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  48. Em minha concepção os debates servem apenas para promover a imagem de quem investe mais recursos. Felizmente hoje temos uma ferramenta que nos ajuda muito , a internet trouxe o poder de escolha , deixando um pouco de lado a manipulação feita pela televisão , outdoor entre outros meios .
    Denise Rinara / LBA - NOITE

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  49. Os debates políticos, para mim, são o maior exemplo existente de dissonância cognitiva. É a partir desse debate de ideais e ideias totalmente diferentes que se cega a uma conclusão do que o eleitor pensa ser o melhor candidato a ocupar o cargo de maior importância da nação. Como o próprio texto diz, infelizmente nos dias de hoje mais vale a aparência do candidato do que suas propostas baterem com as ambições e desejos de cada eleitor. Ou seja, mostrar o candidato próximo à realidade do eleitor durante sua campanha pode fazer com que ele se identifique, mesmo sem saber as reais propostas desse candidato para os próximos anos.
    Isso é muito utilizado na publicidade. O embate de ideias que resulta em novos ideais e criam um desejo (nunca uma necessidade) no consumidor, que se sente carente de algo que nem precisa mas que pode trazer conforto diante de alguma situação social. O consumidor se sente na obrigação de construir uma nova imagem que o traga para a realidade da sociedade, mesmo que essa visão seja distorcida.

    Felipe Augusto Oliveira de Carvalho – 6º período - LBA

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  50. Realmente a realidade dos debates hoje não refletem a idéia inicial que era de apresentar os candidatos e suas propostas, hoje é um show de ataques aos adversários e nada de propostas.
    Ligando a teoria cognitiva acredito que os debates tem hoje a função de que os eleitores se identifiquem com algum candidato e ali seja seu momento de escolha, dificilmente ele pesquisara sobre o passado e vida pública do candidato e sim verá nele alguma semelhança e por isso ele será o escolhido.
    José Carlos - LBA

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  51. As eleições no Brasil não significam muito para a população, ficou claro que os eleitores não pesquisam sobre os candidatos, sobre os projetos propostos por eles etc.. Muitos se deixam levar pelas emoções e não pelas razões. A candidata a Presidência Marina Silva que nem se quer estava consolidada na 3º colocação, depois da morte do candidato Eduardo Campos seu companheiro de chapa, a mesma se destacou alcançando a 2º colocação, provocando um segundo turno segundo pesquisas. Com o passar do tempo as pessoas foram se esquecendo da fatalidade que levou ao óbito de seu companheiro de chapa, levando a mesma ao declínio nas pesquisas. No meu modo de enxergar o mundo ficou claro que os eleitores se deixam influenciar pelas emoções vividas no momento.
    André Felipe Souza - LBA - Noite

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  52. Com o texto, consegui perfeitamente alinhar a opinião do autor com minha opinião pessoal a respeito de uma das candidatas na Eleição 2015. Assim como qualquer figura público, o político também possui uma imagem, um marketing imagético. Ele está ali para se vender, vender suas ideias em troca de voto. Aplicando à realidade, consigo igualar perfeita à candidata Marina Silva. Consigo imaginar como os brasileiros enxergaram "a esperança" na Marina. Aquela carinha de gente humilde, um olhar "pequeno", a tentativa de se transparecer uma pessoa humilde, nordestina (que possui o triste estereótipo de pobreza e trabalho excessivo), com aquela postura religiosa. Acho magnífico. "Marina é gente como a gente, ela entende nossos problemas. Marina me representa". Ouso a aludir a candidata ao antigo Jânio Quadros, que comia pão de sal em seus comícios. E isso é um exemplo perfeito que, na politica, o marketing que procura induzir o consumidor a se identificar com o político está constantemente presente junto a cada um deles, sendo uma parte ESSENCIAL em sua campanha.

    Victor Marinho Ribeiro - LBB

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  53. Este comentário foi removido pelo autor.

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  54. O voto e muito importante ao mesmo tempo racional e emocional, mas não devemos tiram o mérito de uma boa propaganda e publicidade envolvida em todo o processo eleitoral. Toda escolha envolve não só nosso imaginário, mas o familiar e o nosso grupo social contudo não nos tira a responsabilidade de uma ma escolha baseada somente no marketing dos candidatos e não no seu compromisso histórico!

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  55. O Voto Emocional
    A discursão sobre politica na época de eleição é vista de várias formas, alguns acham que o debate é muito importante para decisão do voto, já outros acham que o foco acaba se perdendo por tantos ataques feitos de um por outro. Existe também a necessidade da conquista dos votos, então as vezes os candidatos acabam exagerando nas propostas e na simpatia o que é perceptivo pelo eleitor e acaba gerando uma antipatia de determinado candidato ou acontece ao contrário.

    Rafael Bresson-PP-LBA-Noite-6PERIODO

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