quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O homem não tem salvação

De Luiz Felipe Pondé - Folha de S. Paulo - 1/9/2014

O homem não tem salvação. O que viria a ser essa "salvação"?

Para muitos, falar de "salvação" implicaria em supor alguma forma de "maldição".

Claro, no âmbito de muitas religiões, uma coisa implica na outra: pecado, desequilíbrio energético (isso eu não levo muito a sério, principalmente quando envolve posições de sofás na sala e de espelhos no hall de entrada), carma, destruição da mãe natureza, Gaia, enfim, qualquer narrativa que justifique a fria em que estamos.

Não creio em nenhuma dessas "maldições". Mas acho sim que buscamos salvação de alguma forma. Talvez, pelo fato de que engordamos quando comemos, que adoecemos, que trabalhamos demais (porque queremos sucesso) e viramos "coisa" por isso, ou de menos (porque não rola trabalho) e ficamos pobres, porque somos feios ou porque a busca da beleza nos escraviza achando que os belos são mais amados (o que pode ser uma ilusão levando-se em conta o número de inimigas que as mais bonitas e gostosas têm e o tédio que escorre dos seus rostos).

Enfim, porque não somos plenos em nada. Sei que alguns gostam de dizer que a "imperfeição é em si uma beleza", mas não cola. Não cola não porque eu não ache que se faz necessário combater de alguma forma a mania de perfeição (pelo contrário, acho que sim, devemos resistir à ditadura da perfeição na vida, típica desse mundo brega que é o mundo contemporâneo).

A reação à ditadura da perfeição não é um pseudoculto da imperfeição porque a imperfeição dói muito na realidade.

A imperfeição é falta de beleza, rugas, medo, morte, doença, pobreza, frustração, fraqueza, traição. É o simples fato de que conviver com alguém melhor do que você é sempre insuportável. Imagine se ela for mais inteligente, mais bonita, mais gostosa, mais rica, mais humilde, mais generosa! O rosto de Caim brotará em sua face.

Eu sei que está na moda dizer que todos somos iguais, mas isso é conversa para boi dormir, ou filosofia barata, ou marketing político "solidário". A tentativa de dizer que a imperfeição seja uma solução é coisa de medroso, ingênuo ou mentiroso.

Nos últimos 300 anos padecemos de outro tipo de culto salvacionista: a fé na política como redenção da vida e do mundo, graças a gente como Rousseau, Marx e Foucault.

Quando ouço a propaganda política (sempre sem querer, claro, porque a lei da propaganda política no Brasil é uma das maiores provas de "democracia autoritária" em que vivemos, esculhambando a grade da TV e do rádio ao bel prazer da "festa da democracia") e escuto alguém falar em "alternativa socialista" sinto algo como "alguém está falando em alternativa neandertal?"

Talvez seja justamente esta "falta ontológica" (falta ser em nós, somos mortais em todos os sentidos, como estava escrito no oráculo de Apolo), como dizia o historiador romeno de religiões Mircea Eliade (século 20). Esta falta gera contínua busca de soluções por parte dos humanos.

E as religiões são o melhor produto no mercado para isso. E depois da Revolução Francesa temos que aturar os tarados da "justiça social".

Sei que muitos pensam que, porque acreditam na ciência ou na política, o tema está resolvido, mas nunca está. A prova é a autoajuda corporativa e individual, a "fé na nutricionista", a crença no sexo como salvação (coisa de gente que faz pouco sexo).

Penso aqui no grande Freud e seu "Mal-Estar na Civilização" e no sofisticado sociólogo Norbert Elias e seu grandioso "Processo Civilizador".

Devido à balada brega em que o mundo virou, saiu de moda lembrar que para sair da pré-história tivemos que ficar neuróticos, obcecados pelo que pensam de nós, comendo com garfos por vergonha de sujar os dedinhos e de que achem que somos pobres e sem educação. Fazendo cursos de vinhos pra fingir que somos gente fina. O custo da repressão da pré-história em nós implicou um mal-estar contínuo e sem solução.

Gente "bem resolvida" gosta de fingir que não teme o mal-estar na civilização, vivem como se Freud não tivesse existido. Tudo se resolveria numa dieta com bike e numa espiritualidade que uiva pra lua.

Prezada/os, o filósofo Luiz Felipe Pondé é um sujeito de opiniões fortes e, portanto, polêmicas. Portanto, fique à vontade para debater suas ideias. Mas nosso foco aqui são as referências que ele faz sobre o consumo. É disso que gostaria de ler sua opinião.

66 comentários:

  1. O que ele cita em seu texto, reflete a era que estamos vivendo que é da pós modernidade, uma era de consumo. Na modernidade vivíamos a era da produção. O ter ficou na frente do ser, hoje o status individual é super valorizado e almejado na contemporaneidade. A rapidez no consumo em geral foi fortalecida pelo crescimento da tecnologia. As redes sociais como muitos já citaram anteriormente, nada mais é que um catálogo humano, para muitos.
    Se posicionar e consumir essas ferramentas te deixa em um "mercado fictício", dependendo do uso é claro. Quando ele cita o Mal estar da Civilização, percebo que a necessidade de estar engajado e se sentir desejado, suprir necessidades de um consumo desenfreado, o consumo de fazer parte do que a maioria prega como vida atual, a tal balada "brega", que o mesmo cita em seu texto.
    Charlene Duarte PP Noite

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  2. As pessoas estão lutando cada vez mais por um lugar no topo, o gosto pela vitória está se tornando quase que necessário para a sobrevivência de alguns. Mas esse excesso acaba fazendo mal e contribui para a formação de novas gerações. As crianças aprendem a ser competitivas já nos primeiros anos escolares. Aos poucos a importancia pelo status e bens adquiridos aumenta, nao importando se a estrategia para isso é individual ou prejudicando o próximo usando a lei do cada um por sí.

    Gustavo Santana - PP - Noite - LBA - Sexto Período

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  3. Os comentários do filósofo nos fazem refletir sobre a era pós moderna em que vivemos.
    No que pude compreender, as pessoas fingem não estar nem aí, mas se comportam ao contrário.
    Segundo ele, (e concordo com a sua observação), a sociedade se diz igualitária e em contrapartida busca por status, poder... a tal ''balada brega''.
    Nesse contexto, o consumismo entra de forma eficaz para que as pessoas se sintam superiores as outras, que seja um consumo estético ou intelectual. As pessoas buscam por algo que alimentem o seu ego e as façam sentir onipotentes.

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  4. Patrícia Miranda LBA 6º noite10 de setembro de 2014 às 14:28

    Cada vez mais as pessoas estão preocupadas em ter o melhor emprego, o melhor cargo o melhor corpo e beleza invejável. Essa competição gerada pela sociedade tem crescido constantemente e muitas dessas pessoas que estão nessa busca frenética por ser "o melhor" se dizem não fazer parte disso, mas no entanto buscam a todo momento situações que alimentem seu ego e as façam se sentir mais importante que outros. Além disso as atitudes geradas por essa disputa em ser o melhor está afetando as gerações ,cada vez mais cedo as pessoas se preocupam em invejar o outro pelo o que o tem ou pelo o que é e se continuarmos assim teremos uma futura sociedade provida de intelectualidade porém pronta para crescer em cima do primeiro escorregão que alguém der.

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  5. Aos poucos conseguimos perceber como o "Status" faz parte do cotidiano, como estar em primeiro é importante, como cita no texto, balada brega, temos que sair de nós para entrar num mundo de neura, onde o que vale é o que as pessoas pensam, não o que somos realmente, estamos em uma sociedade onde o ser igual é legal e o ser diferente é loucura, quando saímos do nosso popularmente correto e vivemos como "quiser", com isso o senso comum nos trava. Texto muito bem elabora e de fácil discussão, acreditando ainda que estamos sempre mudando com o nosso entorno, saber lidar com o senso comum e o popularmente correto chega a ser "meta".

    Washington Júnio Gomes da silva
    PPLBB Noite

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  6. Eu creio que o mundo não está conseguindo acompanhar a evolução do homem, que a todo momento está gerando coisas novas, simplesmente para deixar a vida mais prática, o que acarreta em uma degradação da natureza, pois os recursos naturais não estão sendo mais bem usados, digamos assim. O Homem sempre, com sua ganancia por estar no topo e consumir tudo que vê pela frente, acabam deixando os valores de lado, simplesmente para a vida ficar mais fácil, mas qual a ideologia disso? Se a vida é você conquistar as coisas e conhecer o que o mundo tem a nos oferecer!

    Leandro Dantas - LBA - 6º Período

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  7. Acredito que cada vez mais as pessoas querem ter o melhor carro a melhor roupa, tem que ser o Melhor em algo. Com isso, abusam do consumo e para ser o melhor, gastam o quanto for para conseguir chegar na 'perfeição'. As pessoas sempre querem acompanhar o mundo, querem estar conectado a tudo e a todos, querem ir a lugares caros, ter roupas caras, e é isso que as lojas querem, que cada vez mais a sociedade consuma mais e mais.

    Bruna Lopes Guimarães - LBA 6° Período

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  8. Estamos em uma era que ser "nós mesmos" não basta. Temos que ser melhor que o resto do mundo, mas não ousamos admitir isso. Cada vez mais buscamos mais e melhores coisas e acabamos não enxergando que talvez o que estamos buscando seja somente o simples, sem o glamour da perfeição e de viver em contos de fadas. Acredito que a mídia seja responsável por tentarmos buscar a perfeição através compra, como podemos ver em muitas propagandas que dizem que caso você compre o produto anunciado ele lhe trará vários benefícios que nenhum outro poderia te dar. Comprar um iphone por exemplo, virou questão de status, as pessoas que o compram são vistas pela sociedade como pessoas finas e etc. Mas chegará um momento que precisaremos ir além disso, simplesmente comprar um produto não nos deixará satisfeitos.

    Ana Luísa Ribeiro Duarte, LBA noite 6º

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  9. Existe um velho ditado que:'' todos querem te ver bem, mas nunca melhores que ele'' e a grande verdade é que somos competitivos e não aceitamos o fato de que existem pessoas com características diferentes e ressaltamos como superiores. A mídia espalha um modelo de felicidade que estamos buscando dia a dia e mal sabemos que é inalcançável, se mostra o espetáculo mas atras das cortinas não temos acesso. Se isso fosse um comportamento qualquer, tudo bem, resolveríamos com mais tranquilidade, mas envolve sofrimento, dor e muita das vezes elas não te permitem ir além e até mesmo alcançar o que almeja. Enquano se comprar apartamento, carro, roupa, eletrônicos para mostras ao outro o seu nível de superioridade as pessoas não vão provar do estado de felicidade. É preciso aprender a consumir para suas necessidades e viver bem.

    Jéssica Lorrayni
    LBA noite 6º período PP

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  10. O modo como o texto aborda o tema é de grande interess emeu, uma abordagem de fato mais cinica da vida é o que realmente motiva as melhores mentes da humanidade, o medo da rejeição pública e de não se conter nos padrões "filantropos" é algo que atrasa muitas mentes, a propria consciência humana teme a verdadeira natureza dos fatos, pois sabe que a entropia é a forma natural das coisas, a conscientização se tornou uma especie de bolha na qual as pessoas acabam presas por não saberem o que fazer ao sair.
    Lucas Gomes Silva PP- noite sexto período

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  11. Eu concordo plenamente com o texto, no sentido de que buscamos a "salvação" de alguma forma, mas vejo essa "salvação" como algo que nos mantem vivo, que nos faz seguir em frente e não como uma obsessão. É completamente saudável buscarmos o sucesso em algo tendo consciência, é claro, de que é impossível ter sucesso em todas as áreas da vida. Seria muita hipocrisia dizer aqui que eu não ligo para o que os outros pensam de mim, como foi citado no final do texto, muito da evolução se deu por conta disso, com o exemplo de comer com garfo para não sujar os dedos, mas é importante não generalizar pois muitas pessoas bem-resolvidas não fingem não temer o mal-estar, apenas convivem com isso de uma forma menos preocupada.

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  12. O texto aborda um mercado cada vez mais diversificado de consumo, diante das inúmeras possibilidades de aquisição de bens materiais
    recheados de novidades e que, de certa forma, contribui para suprir os desejos de um prazer momentâneo.

    A sociedade acaba abrindo mão de sua identidade, e como diz o próprio autor, passam a se fantasiar, acham que para as rugas, uma cirurgia basta tudo isso para esconder a idade, ou ate mesmo fingir ser alguém que não é, para passar uma impressão diferente para outras pessoas.

    Estamos perdendo a nossa simplicidade e essência, muitos vivem de aparências e escondem suas verdadeiras origens. Acredito que não precisamos ser perfeitos para sermos felizes, também sei que muitas tecnologias e mudanças mechem com o ego da sociedade, não sou contra plasticas, dicas de etiquetas etc, Só não concordo com a ''lavagem Cerebral '' que o consumismo e o modernismo vem fazendo com as pessoas.

    Francielle de Souza Lima- LBB- Noite

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  13. As pessoas estão cada vez mais se importando com o exterior do que interior, o marketing desempenhado nas propagandas está cada vez mais intenso e assim expõe uma realidade que não é a que enfrentamos cada dia. A motivação pelo consumo desperta no momento que o consumidor se identifica com o produto e com a celebridade mostrada na propaganda, através do sentimento de inveja gerado pela campanha o consumidor compra o produto, pois acha que se o usar tenderá a ser como a celebridade título que sempre engloba os mesmos estereótipos das campanhas publicitárias destinadas a produtos de beleza. As pessoas deveriam aceitar quem elas são e sempre mostrar a sua verdadeira face sem se espelhar em estereótipos da sociedade gerados pelo marketing em campanhas publicitárias.

    Renato Ribas LBA/NOITE

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  14. É certo, analisando a sociedade em que vivemos, que a cultura do eufemismo está muito presente no mundo atual. Basta logar em alguma de suas redes sociais para ter como exemplo essa procura de aceitação diária, exemplificada por fotos que só são postadas depois de um tratamento no Photoshop ou pelo um simples filtro para tirar a olheira. Tudo isso para ser mais aceito nesse mundo em que o imperfeito e o mau gosto não tem o seu lugar. O comportamento que observo mostra que sempre queremos ser melhores, sempre em busca do aperfeiçoamento das nossas qualidades. E o que vejo é uma qualidade, mas existe uma linha tênue entre a qualidade e o defeito nesse caso. Esse comportamento aguça a vontade de querer mais e por consequência exigir mais.

    Bruno Ferreira - LBB - Noite

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  15. O texto é carregado de rancor, não de força. Um cinismo tipico de quem é extremamente frustrado. Critica ao mesmo tempo o culto a perfeição e a aceitação da imperfeição. Mas enfim, Freud explica.
    Mas tenho que concordar com ele em relação ao consumo. As pessoas consomem pra se "salvar", pra preencher o vazio existencial que é tipico do ser humano. Consumo esse que não se restringe a produtos que achamos em mercados ou shoppings, a própria busca da religião, como sentido da vida, é um método de consumo. Enquanto a humanidade depender dessa busca, não haverá mesmo a tão sonhada salvação.

    Pedro H. Santa Rosa. 6° Periodo - LBB/Noite

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  16. Apesar da carga negativa e frustrada do autor, podemos identificar pontos de vista consistente perante ao consumo. Os valores de bem estar e realização na sociedade em que vivemos beira a perfeição e muitos pessoas maquiam esse alcance negando o que realmente elas precisam. A busca por status e relevância no meio social é muitas vezes ligados ao consumo de determinados produtos e pelo poder aquisitivo do indivíduo. Esquecemos da individualidade e particularidade das pessoas. Globalizamos o mundo para vender mais e consumir mais.

    Victor Galuppo 6° Periodo - LBB/Noite

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  17. Citando Freud e o “mal estar da civilização”, o texto se sustenta, por segundo Freud, as pessoas não podem ser felizes na civilização moderna, mesmo com todo o progresso o individuo não se tornou mais feliz, porque a vida do individuo só tem sentido na constante busca pela dos seus prazeres,- que surge então no consumismo - mas com essa busca nós descobrimos que o caminho é penoso e exige muito esforço, e mesmo quando os prazeres são atingidos descobrimos que esse é um ciclo vicioso. Tem se então esse mal estar na busca frustrante da salvação que é apenas uma ideologia, mal estar esse causado pelo conflito entre as exigências e restrições da civilização, como afirma Norbert Elias em “O processo civilizador”.

    Camila Coelho - 6° Periodo - LBA/Noite

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  18. Totalmente pertinente quanto ao fato de querermos sempre agradar aos outros. Tendemos sempre a querer nos adequar aos padrôes da sociedade para que sejamos aceitos. Como alguns dizem, "Freud explica" esse motivo de sempre estarmos atrás dessa aceitação social, a busca pelo sexo. Se não estivermos de acordo com os padrões sociais tanto em aparência quanto em comportamento, dificilmente alcançaremos esse objetivo social.

    Rafael França - 6º Período - LBB/Noite

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  19. Acho que o autor foi um pouco extremista ao falar dessa tal "salvação", a busca por significado de vida, está sim na competitividade e na trilha do sucesso profissional, independência financeira e outros objetivos pouco altruísta, mas essa busca por progresso não é feita de forma tão competitiva e tão cega por todos.
    De fato é um comportamento que deve-se ter atenção pra que o indivíduo não se torne auto-destrutivo e obsessivo a ponto de corromper seu valores morais e ameaçar sua convivência com a sociedade

    Guilherme Mendes - LBA - Noite

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  20. Com certeza é difícil encontrar pessoas que não se importam com as exigências da sociedade. O tempo inteiro somos cercados de ‘’pode e não pode’’, e isso faz com que muitos levem uma vida frustrante, porque simplesmente fazem coisas apenas para agradar ou se adequar à padrões estipulados.
    Acho válido ressaltar que o consumo está cercado desses padrões, e muitas vezes nos tornamos reféns de certos hábitos que não agregam verdadeiro valor em nossas vidas, mas nos deixam confortáveis pelo fato de fazer com que nos sentimos iguais às outras pessoas.
    A impressão que tenho, e que talvez seja até fato, é de que as pessoas não se preocupam tanto com o que realmente importa pra elas, mas se estão aptas a competir com os demais indivíduos da sociedade. Preocupante saber que esses valores são passados de geração em geração, por isso tem tanta gente no mundo sem personalidade própria, e que vive se espelhando em atitudes alheias.


    Dayane Almeida Silva, PP - LBA - 6° Período - Noite.

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  21. Concordo em muitas partes com o Luiz Felipe Pondé, hoje em dia tudo que consumimos é status, são raras as exceções. Hoje em dia o parecer ter, é mais importante que o ter.
    As pessoas estão vidradas em grandes marcas e grifes, mas ela sabe que andar com roupas, e aprelhos eletrônicos da moda a farão ser percebida de forma diferente.

    Nós, publicitários, temos muita culpa nisso e, mesmo forçando esse lado de consumismo por marcas, somos também vítimas, pois o publicitário que não tem um Iphone, não é um publicitário que se preze.

    A respeito de não sermos satisfeitos com nada, eu acho saudável, se feito com certo limite, isso nos motiva, nos faz sair do lugar, não deixa que sejamos sedentários, nos faz correr atrás de novas conquistas e metas, dá sentido a vida!

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  22. Apesar de achar a opinião do autor bem radical em alguns momentos, concordo com ele ao citar a ditadura da perfeição em que vivemos. As pessoas estão se preocupando cada vez mais com o exterior e esquecendo do seu interior, onde o mais importante muitas vezes é o que ela possui e não quem ela é realmente. A busca pela aceitação está sendo cada dia mais almejada, consumimos status e, muitas vezes, deixamos de lado nossos valores para nos adaptarmos ao padrão que a sociedade nos impõe.

    Carina Alves, LBB - Noite

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  23. Podemos notar que o posicionamento do autor do texto é bem radical. Concordo em algumas parte quando ele só tá que vivemos em uma época no qual as pessoas dão tudo por seu status e aparência. As pessoas só pensam em beleza , na imagem, e não tem mais tempo de serem pessoas interessantes , de ler livros interessantes e de conversar com pessoas interessantes.
    A tendência é cada vez mais pessoas buscarem isso, nunca estamos satisfeito com nossas próprias coisas , porém não podemos esquecer que além de coisas superfulo e imagem, existe algo a mais.
    Não devemos esquecer que isso acarreta coisas ruins e boas e que essa tal 'salvação' depende somente da nós mesmos.

    Pedro Faria LBB

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  24. A essência da vida está se perdendo ou caminhando para outro lado, as pessoas se preocupam mais com seu status, hoje na era da tecnologia, se preocupam mais com os likes e comentários recebidos do que um bom dia dado ao porteiro ou ao vizinho. Hoje as pessoas vão à academia pra postar fotos, status. E o que o status elevado ou o ego, tem?! Tem o fato de querer consumir certas marcas para cada vez mais aparecer para a sociedade que eles pensam ser a ideal, a mais legal a VIP. O homem tem salvação, mas não pode confiar somente nele, aí entra num tema que foge do contexto.

    André Luiz Santana Fernandes - LBA Noite

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  25. Achei até interessante refletir esse assunto dessa maneira. Os indivíduos, que dizem ser iguais aos outros, sempre conseguem perceber diferenças (boas ou ruins) neles mesmos e identificar isso como uma imperfeição. Essa "imperfeição" o incomoda, não o satisfaz e o motiva a buscar essa "melhora". E se a gente parar pra pensar, é saudável que o indivíduo queira melhorar sempre, porém com cuidado para que isso não vire uma obsessão. Afinal, nada que é em excesso faz bem. Se pararmos pra analisar, podemos perceber que esse comportamento reflete no consumo e que, consequentemente, reflete no status social do indivíduo. Cada vez mais ele quer ter e ter, para poder manter um status que ele acha ter. Como diria a frase do Clube da Luta: "Trabalhamos em empregos que não gostamos para comprar um monte de coisa que não precisamos, para agradar pessoas que não gostamos". Ao meu ver, acho que isso resume bem o assunto tratado no texto

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  26. O mais interessante ao meu ver é como o autor desmistifica todas as "balelas" que a sociedade fala na tentativa de pensar que assim vivemos em um mundo melhor, mais justo ou que este seria o mundo perfeito, como por exemplo: "somos todos iguais", "beleza não poe mesa", " o que vale é o interior". #sóquenão!
    Vivemos em uma era em que SIM, é o consumismo, dinheiro, beleza, status que nos faz diferenciar dos demais. É isso que importa, para isso que trabalhamos.
    Não adianta você vir com essa teoria socialista se você ao comprar uma roupa não pensa apenas se aquela vestimenta é confortavel e te faz feliz. Você pensa como a outra pessoa pensará sobre ela, sobressaindo a opinião alheia.
    A partir do momento em que essa forma de viver, deixar de ser uma filosofia e estar realmente inserido no seu cotidiano, você será "livre" para dizer isso.

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  27. O autor foi um pouco radical, estamos sim em uma sociedade capitalista onde buscamos o sucesso profissional e as realizações sonhadas, porém não podemos generalizar, afinal muitos são competitivos, Entretanto não se deve ferir sua ética e seus valores morais. competitividade sempre existirá nesse mundo Capitalista, mas sempre terá que haver lealdade ou se não próprio ser humano se destruirá.

    André Felipe Souza LBA - noite

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  28. Realmente vivemos em um mundo de "aparências", e status, como bem colocado pelo nosso colega Washington. Apesar das opiniões colocadas de forma radical pelo autor, a preocupação com a "capa" leva as pessoas a consumirem mais, talvez para se sentirem melhor, ou mais importantes, de acordo com o padrão estabelecido pela sociedade. Mas fazer críticas a este respeito apenas, não mudará nada. É necessária alguma atitude para tentar modificar o sistema, já que atualmente ele só faz contribuir para que a sociedade fique cada vez mais escrava do capitalismo.

    Larissa Venturini Oliveira - PP - LBB - Noite

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  29. De todos os textos aqui publicados este é o único em que eu concordei totalmente com o que foi escrito pelo autor. Vivemos atualmente em um mundo ditado por tendências, o que acaba sendo um pouco controverso, no inverno já apontam o que será a moda do verão e acabamos consumindo algo porque alguém disse que é a sensação do momento sendo que esse tal ‘momento’ ainda esta por vir. O ser humano sempre se projeta em relação ao futuro, o que é uma forma bem comum de se consumir – para estar atualizado- mais do que estar atualizado o importante é mostrar para o “outro” que se estar atualizado (e o outro não), daí fazendo um apanhando de tudo que o filósofo disse, o consumismo, além de ser uma forma de sentir-se bem por ter algo que é consideravelmente bom, é uma das maneiras de se socializar, inserir-se em um meio que você deseja está, ou que acha que poderá fazer parte devido ao seu comportamento, o que pode ser exemplificado muito bem no Brasil são os carros que agregam status aos seus donos de acordo com o preço que custam, enquanto em países da Europa, por exemplo, nem mesmo carros as pessoas têm por ser algo desnecessário para aquela sociedade, também pode servir de exemplo esse consumismo moderno os “corpos perfeitos” que servem muito mais para mostrar ao próximo do que buscar a ‘qualidade de vida” e por ai vai.. são varias as formas de consumismo e acredito eu que todos elas vão de encontro com esses princípios citados no texto.

    Leonardo Coimbra - LBB NOITE

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  30. De certa forma, o consumo deixa as pessoas mais satisfeitas e confortáveis. Se uma pessoa quer exibir sua aparência, que assim seja. Desde que ela não prejudique alguém (além dela mesma), tudo bem. Seja por status ou pela preocupação com a opinião alheia, todos tem o direito de ser e fazer o que quiser consigo mesmo, desde que respeite o próximo. Se o autor estivesse mais preocupado em buscar sua própria felicidade e conforto mental ao invés de reclamar e criticar o estilo de vida das pessoas, ele não seria tão exagerado nas suas declarações. Se a busca pela "perfeição" faz com que o "buscador" fique feliz e satisfeito, ótimo! Que assim seja! O consumo é necessário tanto para a sobrevivência quanto para satisfação de desejos, então ele não é tão vilão assim. Depende de cada um discernir o que é certo ou errado. As competições são saudáveis, tanto nos esportes quanto na sociedade - ela incentiva que os limites sejam ultrapassados.

    Nathália Santos Leandro - 6º - PP-LBB - Noite

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  31. Concordo em partes com o filósofo. Creio que de fato as pessoas estão mais preocupadas com a sua imagem, em mais aparecer do quer "ser". Creio que isso é consequência de vários fatores, um deles sem sombra de dúvidas é a Globalização, recentemente com a tecnologia, era da informação e o Marketing Digital, somos influenciados por celebridades, ídolos e amigos, marcas e diversas outras coisas, influenciando antropologicamente no nosso dia-a-dia, inclusive na formação de personas.

    Ok, sabemos que o Marketing pessoal é importante para o ser humano SIM, mas tem casos que essa cobrança, e o pré-conceito mediante a sociedade pode passar dos limites, um exemplo é o caso do advogado que estava no aeroporto à vontade, com roupas leves, camisetas e boné, e acabou sendo alvo de chacota nas redes sociais por uma professora da PUC, por não estar vestido “adequadamente” no aeroporto.
    Roger Henrique – LBB – Noite www.tanakuka.com : )

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  32. De fato as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a questão da aparencia, principalmente em como essa aparencia irá refletir no meio aonde elas estão inseridas, e claro, ninguém está completamente satisfeito, cada vez mais essa busca pela satisfação entra em evidencia, precisamos estar atentos em em como trabalhar isso de uma maneira que não precise prejudicar alguém para conquistar algo.

    Gustavo Mateus Gontijo - 6º - PP-LBB - Noite

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  33. O texto implica um assunto muito correlacionado com a tendenciosa construção do ethos através de vertentes de consumo. Estamos habitando um mundo onde vertentes e tendências habitam campos extremamente relacionados a criação de valor na personalidade das pessoas. Hoje o ter se confunde com o ser, papeis que trocam de lugar tão comumente que as pessoas são incapazes de contextualizar a ração real do viver, do sentir, do habitar. Todos os conceitos se confundem em razão do ter. Algumas marcas são vistas como filosofias de vida. Ou seja, pertencer ao mundo daquela marcar faz com que eu seja mais legal, e tenha mais valor agregado à tal personalidade. O autor trata o assunto de uma maneira muito corriqueira, sendo agressivo onde o assunto se implica diretamente a natureza da realidade caracterizado do texto.

    Bruno Henrique dos Santos Figueiredo – LBB NOITE

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  34. A visão/opinião do filosofo parece com de uma pessoa sem expectativa, imparcial, frustrada com a situação em que vive. Porém, ao falar de consumo mostra um lado interessante das pessoas, que buscam do consumismo sua salvação. Passam a confundir o ser com o ter. Por outro lado, creio que essa preocupação do filosofo em que vivemos para o “outro”, e a sensação dele falar como se estivesse fora desse grupo, cai em contradição. Há várias maneiras de consumo, algumas delas de fato supérfluas, mas o ato de se alimentar de maneira mais simples possível também é uma maneira de consumo e dificilmente será pensando no padrões que se encaixam ao “outro”. Portanto, a opinião generalizada do filosofo perde sentido, cria uma faca de dois gumes, minha opinião fica completamente imparcial sobre o que de fato o artigo quer mostrar.

    Cláudio Victor - LBA NOITE

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  35. Realmente o texto é de uma opinião forte, bem voltada para a visão do autor. Concordo que em certas questões a futilidade tomou o lugar da essência de viver. As pessoas aderem às formas de viver ditadas pela influência da sociedade: ser malhado é bom, usar roupas de marca é socialmente aceitável, etc.
    Por outro lado, o autor também destaca que dar importância às imperfeições é uma forma falsa de combater essas tendências. E aí eu questiono: qual seria o ponto de equilíbrio? Qual a maneira ideal de viver? Creio que não estaremos vivos para ter essa resposta, se é que ela existe ou é uma verdade única.

    Breno Luiz Alves da Costa - LBB NOITE - 6º período

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  36. Acredito que o autor esteja bem frustrado com a vida e com o modo com que as pessoas vivem a vida delas, texto grosso e pra mim nada mais é que uma grande revolta interior.
    O autor está certo em alguns conceitos quando diz que há pessoas que vivem de imagem, que fazem certas coisas somente pelo status, que usam de artifícios para se destacar, que consomem certos produtos para se igualarem um pouco em quem se espelham etc.
    O autor me parece uma pessoa preconceituosa quando diz que pregar a igualdade entre as pessoas e que a beleza interior é uma balela.
    Eu sei que existem pessoas por exemplo que compram Iphone por status, mas o que eu tenho haver com isso? A vida é muito curta para que as pessoas não se proporcionem felicidade e defendo que cada um deve buscar meios sim de ter prazer, seja isso uma compra ou não.
    Se o Iphone traz felicidade mesmo que de forma momentânea para alguém eu como publicitária tenho mais é que trabalhar isso mesmo.
    O autor devia passar mais tempo procurando ser feliz do que criticando o universo. Talvez umas comprinhas o ajudassem a ser menos azedo.
    Elaine Neves - LBA

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  37. As pessoas tem sido cada vez mais influenciadas pelo que a sociedade ou mídia impõe como padrão, seja beleza e ou comportamento. Tem-se perdido as personalidades onde um sempre quer ter mais ou ser mais que o outro, baseia-se na imagem ilusória de vida perfeita de famosos e que-se viver de forma igual. E para isso consome-se cada vez mais. O autor começa o texto dizendo que o homem não terá salvação, acredito que realmente as pessoas em certos momentos devem salvar-se de si mesmas e de seus vícios em ser igual ou superior ao outro afundando em consumos desenfreados e desnecessários.

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  38. Acredito que cada vez mais o homem não tem salvação, pois a busca para ser alguém para se situar em determinado lugar e preciso sempre ter algo e como as coisas estão em constante evolução cada dia tem algo novo que faz que as pessoas nunca estejam satisfeita. Para obter a satisfação as pessoas consomem sem limites e quando consegue chegar a um estado de satisfação já tem 1 ou mais coisa novas e com isso vira um consumo desenfreado que enquanto as pessoas não entenderem que a satisfação não estar em ter não terá satisfação pois a cada dia tem algo novo .
    Raniery Santos Fernandes LBA -Noite

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  39. O texto tem como base um assunto que é bastante discutido. Conforme citado no texto acima, a maioria das pessoas deseja buscar a perfeição física e se preocupa muito com a opinião alheia e como a sociedade as vê. É citado na reportagem que a falta de beleza ligada à imperfeição, retrai a pessoa de conviver com pessoas com “excesso de beleza” e isso é muito preocupante para sociedade. Cada um tem sua beleza e consomem o que tem condições, se tiver como fazer uma plástica, por exemplo, ótimo, faça e ficará com autoestima elevada e rindo nos dois cantos da boca. O ser humano tem a necessidade de evoluir, inovar na aparência entre outros bens de consumo. Mas esse tipo de consumo como citado por Luiz Felipe Pondé não passa de status, mas isso faz parte do dia dia das pessoas, e também quem não quer ter status (uma roupa bacana, uma bolsa da moda, um cabelo sempre bonito e um carro novo ou do ano). Por isso faça sempre o que te faz sentir bem, porque a “salvação” é única e muito particular.

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  40. Vimos que hoje cada dia mais estamos muito influenciados pela midia ou por outras coisas também. Voce chega em um lugar tem que estar bem arrumado que o jeito que a sociedade faz você permitir a isso e o seu jeito tambem perante. No meu caso eu uso roupas da moda sim gosto de marcas como também uso roupas não de marcas.

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    1. Bruno Eduardo

      Vimos que hoje cada dia mais estamos muito influenciados pela midia ou por outras coisas também. Voce chega em um lugar tem que estar bem arrumado que o jeito que a sociedade faz você permitir a isso e o seu jeito tambem perante. No meu caso eu uso roupas da moda sim gosto de marcas como também uso roupas não de marcas.

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  41. Hoje em dia as pessoas acreditam sim que consumir algo trará alguma realização. Não é só consumo de produtos vendidos em lojas, mas também em produtos em forma de ideias. A salvação para as pessoas se encontra em comprar o vestido bonito, mas a salvação em si não se encontra no material, mas sim no olhar das pessoas no meio da rua. As pessoas gastam além do que podem para ter a salvação da aceitação em lugares. Isso é um modo de pensar errado, pois acredito que primeiramente temos que ser feliz com nós mesmos. A opinião dos outros as vezes se torna cruel, mas a salvação não quer dizer o que elas acham certo ou não.

    Felipe Barbosa Cavalieri
    LBA/Noite

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  42. Vivemos num sistema social que ameaça nosso instinto de liberdade. Somos prisioneiros de ideais, conceitos generalizados.

    Às vezes, tais ideias compartilhadas, geram dogmas religiosos e e políticos. Esses dogmas criam leis e julgamentos. Quando um ser não concorda com a tese, ele pensa precisar de alguma "salvação". A verdadeira salvação seria saber usar bem o senso comum.

    João Ricardo Mesquita / PPLBB Noite

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  43. hoje as pessoas se preocupam com o que os outros vão achar dela se não tiver uma boa aparência ou um bom emprego ate mesmo estudo. o consumo dessa forma aumenta por causa que ela que viver em um meio social agradável, mais as pessoas tem que entender que elas nunca vão ter tudo por que cada dia que se passa terá uma novidade e seu grau de satisfação nunca vai estar completo.
    André Damião PP NOITE.

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  44. Viver é automaticamente abrir mão da liberdade. Não há outra caminho se não seguir em frente. E por isso, o grande desafio é encontrar uma maneira de percorrer todo o trajeto da vida com mais afeto e menos estresse. E neste caminho está o consumo, que nos obriga a fazermos parte ou sermos contra ele, sendo que, ser contra encarrega uma série de consequências muitas vezes agravantes em nossa afirmação como pessoas e na construção de nossas relações. É uma pena, pois é um processo sem cura, sem fim e sem sentido.

    Vitor Timóteo -LBB/6º período/Noite

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  45. A busca da perfeição está diretamente ligada ao consumo. É bom pensar que o que é perfeito para mim, pode não ser perfeito para outro. Sendo assim, dentro da nossa própria perfeição, buscamos consumir aquilo que de certa forma vá nos agregar algo. O exemplo do curso de vinhos citado no texto é maravilhoso, vivenciei isso. Comprei um celular moderno que talvez não valha o preço que paguei, mas ideia de ter um produto socialmente conhecido como exclusivo e restrito a um pequeno grupo, me convenceu de que aquilo era o que eu precisava. Consumir hoje está muito mais ligado ao 'quem quero ser' do que ao 'o que realmente preciso'.

    Diobert Souza - PP LBA - Noite

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  46. O mundo hoje, na era da tecnologia, onde o consumo abusivo é mostrar o que você tem, onde o ter está sendo mais importante que o ser, onde as pessoas estão mais preocupadas com o suas redes sociais do que com suas próprias vidas, mostrando o que tem, o que consume e que são (como é sua vida), isso parece mais um catálogo, onde tem-se todas as informações necessárias. O problema maior é que muitas dessas pessoas estão levando isso como uma necessidade humana, passando por cima de quem for para mostrar seu status.

    Laís Ottone mendes º Período - LBA - Noite

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  47. Política, religião, sociedade, igualdade e consumismo são assuntos polêmicos que dividem opiniões. Ao meu ver, a política tem, e deve ter sim o seu discurso de igualdade. Esta igualdade é prevista na nossa Constituição Federal/88 no caput art. 5º, o qual preceitua que ´´todos são iguais perante a lei, não havendo qualquer distinção, garantindo a todos a inviolabilidade do direito a igualdade (...).`` A ´´aplicação`` desta igualdade se dá no tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais, na medida dessa desigualdade. Esta igualdade tratada na CF/88 e preconizada na política não se confunde com o ditado no texto em relação a aparência, exigências sociais do ter, e sim na medida de acessibilidade aos deficientes físicos, as cotas para determinados grupos, entre outros, com o objetivo de acessibilidade mais fácil para aqueles que provavelmente não teriam chances nenhuma nesta sociedade. A visão do autor tem sim certa pertinência, porém não no campo político ou religioso, e sim na ditadura do consumismo onde a beleza e o ter são fundamentais para uma boa aceitação. O que é extremamente lamentável.

    Samuel Lemos de Carvalho 6º período / LBA- Noite


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  48. Com o passar do tempo a busca pela perfeição será sempre um assunto polêmico, as pessoas tem procurado cada vez mais atingir o seu melhor e até mesmo ir além dele, seja por status ou por achar que para se enquadrar na sociedade é necessário ter essas atitudades ou caracteristicas. Mas esse comportamento é moldado pela sociedade através da mídia e das regras impostas no mundo atual, e isso faz com que as pessoas alterem suas personalidades para estar inseridos em um mundo dito como perfeito.

    Como qualquer coisa, tudo tem seu lado positivo e negativo. O negativo é que muitas pessoas perdem suas personalidades e não são corretas com o outro, mas o positivo é que as pessoas sempre vão buscar o seu melhor e buscar cada vez mais melhorar com aquilo que julga não estar bom e de certa forma, essas atitudades fazem com que a sociedade caminhe sempre para a frente.

    Drielle Rodrigues Fonseca LBA - PP/Noite

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  49. “Minha salvação começa pela consciência de que nada sou e de que nada me é devido.” (Umberto Eco)

    E se eu não devo nada pra ninguém, eu posso pensar e consumir o que eu bem entender.

    Plenos de tudo, nunca seremos. Mas se comer uma barra de chocolate ou comprar uma bolsa nova vai me salvar do tédio, da tristeza ou na inferioridade, não vejo motivos para me negar pequenos prazeres.

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  50. Estamos vivendo num mundo onde as pessoas andam mais preocupadas com a opinião alheia do que com o próprio bem estar. A influencia tanto da mídia quanto de outros aspectos é um fator forte nesse ponto, pois a sociedade sente aquela necessidade de ter o que está em alta (busca a perfeição) para que não se sinta “excluída” ou até mesmo diferente dos que já possuem aquilo. Mas em muitas vezes as pessoas buscam essa “perfeição” por apenas status e se sentirem inseridas na sociedade, e não por se sentirem bem com aquilo. Mas tem o lado bom também, em que as pessoas buscam a perfeição para se tornarem melhores e terem chances de consertar os erros de acordo com o que realmente sentem e querem sem a influencia de outros termos.

    Ana Clara dos Santos Fulgêncio - 6º Período - LBB - Noite

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  51. CONSUMIR: Fazer desaparecer pelo uso ou gasto. Gastar; devorar; destruir.Corroer; apagar (com o tempo).Comer; beber.

    PERFEITO: Acabado, rematado, completo. Sem defeito. Magistral. Primoroso.

    De alguma forma, pode-se dizer que o consumo é a busca pela perfeição. Busca pela perfeição física, mental, social e "espiritual".

    Tudo que consumimos pode ser explicado pelo fato de estamos buscando sermos perfeitos. Ao nos alimentarmos, buscamos a satisfação física, mas só isso não basta. Queremos sentir a perfeição tocar nosso paladar, então buscamos aquilo que consideramos saboroso. E onde vamos achar? Naquele lugar que faz a melhor refeição, que tem o melhor atendimento. Com que roupa eu vou? Claro que com aquela roupa de seda que comprei quando viajei para o Cairo, assim estarei no bom nível daqueles que frequentam o recinto. Isso por enquanto, porque quando ganhar mais dinheiro, não vou mais querer frequentar esse tipo de lugar que eu achava o máximo na época que eu não conhecia o que é realmente bom).

    Apesar da comparação exagerada, mas não impossível de acontecer, estamos sempre consumindo algo que é como uma peça de quebra-cabeça que desgasta. No primeiro instante essa peça se encaixa, mas logo ela se desgasta e precisamos comprar outra. Quando conseguimos um quebra-cabeça novo e que o consideramos melhor, precisamos de outros tipos de peças "melhores" que as anteriores e que também vão se desgastar.

    Esse círculo se estenderá pelo resto da vida e será passado a diante eternamente, já que concordo com o Luiz Felipe Pondé, O Homem Não Tem Salvação.



    Puts! Acho que viajei legal.

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  52. O texto aborda a clara mudança da população quanto ao status, quanto ao que o outro vai pensar de mim. Maioria das vezes consumimos alguns objetos para não ficar de fora de moda, para mostrar para a maioria o que conseguimos conquistar. A compra de um novo celular as vezes é pelo fato das pessoas proximas a você ter um modelo de ultima geração, e acaba você se sentindo na obrigação de obter aquele aparelho para igualar aos outros.
    A busca pela perfeição será sempre um método a ser discutido e avaliado. Hoje qualquer um para se sentir bem no meio onde vive acaba consumindo o que não necessita para não se sentir diferente, mas algumas pessoas acabam indo além do que pode. Mas olhando por outro lado, alguns mudam de forma consciente, tendo em vista uma sociedade sempre bonita e moderna, mas tem que tomar cuidado para não demonstrar falta de personalidade. A mudança e o consumo fazem parte da vida, mas tudo com limite.

    Nathália Mendes Duque LBA

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  53. Dizer que concordo com totalmente com o autor, eu estaria mentindo. Mas, em alguns pontos, há concordância em nossos pensamentos.
    Hoje, as pessoas acreditam que o TER é mais importante que o SER e, por isso, investem tanto em coisas supérfluas e deixam de lado o mais importante: o ser.
    É muito normal hoje observarmos pessoas comprando os mais variados produtos para mostrar aos outros que tem e, muitas vezes, aquilo não representa a sua realidade.
    Como uma pessoa que mal tem lugar para morar, mas compra um celular de última geração para mostrar aos outros. Se isso está errado ou certo, não cabe a mim julgar. Mas será que a sociedade não cobre esse tipo de atitude?
    Lembro uma vez que minha mãe convidou um paciente, doente mental, para almoçar em minha casa. Eu tinha 12 anos e vi aquele menino, um pouco mais velho que eu, com uma colher de pau na mão, tímido, em um canto da cozinha.
    Ao chamá-lo pra almoçar, ele disse que não queria sentar à mesa conosco, pois não sabia se portar. Ali, percebi que ele estava com vergonha de sua imperfeição (imperfeição esta imposta por uma sociedade nem um pouco perfeita).
    A busca pela perfeição nos deixa frustrados, o que é ótima para certas igrejas, que usam dessas frustrações desculpas para nos envolver àquela segregação, escutar aquele pastor/padre e passar a acreditar naquilo que eles acreditam.

    Clarice Mota - LBB

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  54. Percebo nesse texto que o autor está bastante incomodado
    com essa "era" em que vivemos, onde o consumo é tudo. Com isso
    surgem disputas pelo poder e pelo "ineditismo" em tudo que se
    faz. Em partes, concordo com sua opinião, mas creio que é esse
    o grande sustentáculo da humanidade. É a partir da vontade
    de ser grande e ter algum poder sobre alguém, por exemplo,
    que o homem resolveu tentar de todas as formas dominar o fogo.
    Conseguiu e com isso começou a evoluir. Creio que o consumo
    (não em sua forma exacerbada) seja sim uma forma de crescimento
    pois o ser nunca está satisfeito e sempre quer essa novidade,
    esse sair do lugar comum em busca de evolução, e assim caminha
    para um futuro como sempre cada vez mais diferente e preparado
    para as necessidades que serão apresentadas.

    Felipe Augusto Oliveira de Carvalho - 6º Período - LBA

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  55. O texto trás um grande cinismo e frustração do autor, e pra mim aponta muito mais a visão dele do que realmente de algum estudo que ele tenha feito a respeito.Sobre o consumo realmente nos dias de hoje as pessoas estão mais preocupadas em ter bens materiais que consigam suprir talvez outros aspectos, os produtos viraram uma compensação por um dia ruim, uma briga, ou uma TPM fato comprovado que as mulheres estão mais propensas a compras por impulso nessa época.O fato é que as pessoas estão sim tentando suprir necessidades através do consumo além de obter status com os produtos. Mas acredito que essa prática possa até ser considerada normal se estiver nos eixos, afinal o consumismo faz sim parte desse nova sociedade só que tudo tem limites.
    José Carlos - LBA

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  56. Concordo em partes com o autor. Para mim, a opinião pessoal por ele apresentada é muito forte, e chega a ser até um pouco radical. Porém, concordo muito quando ele subentende que as pessoas, basicamente, se preocupam mais com a imagem que eles querem passar do que quem eles realmente são ou querem ser. Hoje em dia isso se faz absurdamente comum, e chega a ser triste, chato e fútil. Muita gente anda comprando iPhone e deixando de sair de casa três meses para poder pagar, programando o despertador durante o dia para atender supostas chamadas e mostrar pra todo mundo: "Olha, eu tenho um iPhone", vestindo roupas de segunda mão e pedindo dinheiro emprestado para pagar as contas de casa (ABSOLUTAMENTE nada contra roupas de segunda mão e afins, porém, onde estão as prioridades?). As pessoas vivem, respiram e são cegamente guiadas pelo consumo O pobre quer parecer rico, o rico quer parecer mais rico ainda e no fim das contas vivemos num mundo em que basicamente ninguém é fisicamente aquilo que gostaria de ser, o que acaba revelando uma frustração psicológica.

    Victor Marinho Ribeiro - LBB

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  57. Resumidamente, o que ele retrata é comparação que fazemos de uns entre os outros. Não suportamos ser inferiores, queremos ser mais bonitos que os outros, fazemos curso de vinho, vamos ao salão de beleza, gastando com tratamentos estéticos, etc.
    De qualquer forma, sempre consumimos para sermos melhor que o outro.

    Amanda Carolina Bernardino Porto- LBA Noite

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  58. Essa competitividade exagerada acaba com a convivência e relação das pessoas, na minha opinião.
    As pessoas tem como objetivo cada vez mais o topo, em um grupo de amigos, algum esporte, posse de produtos e outros. O que acaba interferindo demais da vida social e pessoa mesmo da pessoa, pois elas querem cada vez mais estar no topo, serem melhores que as outras em determinados aspectos, o que é péssimo para as crianças que chegam por ai, que querem cada vez mais se preocupar com essa competitividade sem limites e sem fim !

    Júlia Castro - LBA

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  59. Não somos imperfeitos, mas diferentes... a diferença e o que nos faz perfeitos diante da humanidade. Se passarmos o nosso precioso tempo terreno dedicando a comparações com outros, não estaremos vivendo nossas vidas mas de outrem! Sermos competitivos ou consumistas faz parte da vida pois somos humanos mas, não devem ser o centro de nossa essencia , tudo inútil, tudo fútil!

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  60. Não somos imperfeitos , mas diferentes... a diferença e o que nos faz perfeitos diante da humanidade. Se passarmos o nosso precioso tempo terreno dedicando a comparações com outros, não estaremos vivendo nossas vidas mas de outrem! Sermos competitivos ou consumistas faz parte da vida pois, somos humanos mas, não devem ser o centro de nossa essencial! Pensar como mero consumidores torna tudo inútil e tudo fútil!
    Jessica Lorrayni- 6 período- LBA- Noite.

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