quinta-feira, 25 de setembro de 2014

“Nenhuma marca de luxo ganha dinheiro no Brasil”

Carlos Ferreirinha, ex-presidente da Louis Vuitton no país e dono da MFC Consultoria (Foto: Divulgação)

Carlos Ferreirinha, ex-presidente da Louis Vuitton no país e dono da MFC Consultoria, comenta o mercado de luxo e dá dicas que podem ser seguidas por qualquer empresa

Por Michelle Ferreira - Época Negócios - 12/08/2014 08h14


Marcas de luxo que operam no Brasil não fazem dinheiro. Essa foi uma das frases ditas por Carlos Ferreirinha, ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil e proprietário da MFC Consultoria, empresa que presta assessoria de luxo em gestão para marcas como GM, MAC, Swarovski e Tiffany, na última sexta-feira (8/8) no Fashion Law Winter Edition 2014. O evento foi organizado pelo Instituto Brasileiro de Direito e Moda em parceria com a Câmara de Comércio da França.

De acordo com Ferreirinha, a atividade do luxo no país é complexa, burocrática, difícil e onerosa, além de dar lucro só no longo prazo. Os motivos que tornariam o Brasil um país difícil para estas marcas seriam, de acordo com ele, os impostos, a falta de investidores, que buscam o retorno imediato, e o mercado fechado. “O Brasil é um país fechado e não só para moda e para o luxo. O Brasil é fechado para qualquer tipo de segmento. Trazer batedeira para o Brasil é complicado, imagina então trazer um vestido da Armani”, afirmou.

Segundo o ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil, ao invés de fazer dinheiro, as empresas de luxo fazem negócios no país. Diferente do que acontece na Rússia, na China e no Japão, as marcas que operam por aqui estão olhando para o futuro, para os próximos 20 anos. “Se todas as marcas de luxo que operam no Brasil decidirem fazer a conta no lápis, ninguém paga essa conta. As marcas de luxo olham no longo prazo e essa é uma das razões para termos poucos investidores no Brasil, que tem cultura do lucro em curto prazo, do imediatismo”.

E por que elas estariam interessadas no futuro? Ferreirinha afirma que os próximos 20 anos para o mercado brasileiro serão prósperos, pois metade da população brasileira ainda estará abaixo dos 35 anos. “Na Europa, o consumo envelheceu. Na China e no Japão, por exemplo, o consumo está concentrado nos grandes centros, mas aqui os focos de consumo estão espalhados - Brasil é o único país da América Latina que tem Pernambuco, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Ribeirão Preto, Macaé, Curitiba, Porto Alegre. O Brasil tem uma perspectiva gigante além de São Paulo e Rio de Janeiro. Isso é uma explosão. No longo prazo, esse novo desenho geográfico do consumo brasileiro irá sustentar o investimento de hoje”. De acordo com ele, por enquanto as grandes marcas compensam a perda do dinheiro investido no Brasil com o lucro gerado em outros países. “Ela faz a vitrine aqui e resolve as contas internacionalmente”, afirmou.

Lições
Ferreirinha afirma que todas as marcas, até as mais populares, devem aprender com o luxo. “Quando nós analisamos os últimos 100 anos das grandes marcas de luxo, percebemos que elas nunca cresceram tanto como nos últimos 20 anos. Todo mundo que estava em volta no mercado falou: ‘eu também quero aprender’”. Ferreirinha citou três exemplos que aproveitaram essas lições para crescer: a marca de chinelos Havaianas, o sorvete Magnum, da Kibon, e o McDonald's, que começou a servir hambúrguer com carne Angus. “O Magnum, que era apenas um sorvete, passou a ser Magnum Sensações e foi de R$ 3 para R$ 7. Isso é aprender com o luxo. O Magnum não se tornou luxo, mas ele soube roubar parte dessa vontade de consumir”.

Para as empresas, ele cita alguns princípios que devem ser aprendidos: comprometimento obsessivo com a excelência, inovação, design, preocupação com a sustentabilidade, precisão, obsessão por detalhes, encontro com o raro, único e exclusivo, profissionalismo e perfeição. Dessa forma será possível provocar o desejo de consumo. “Por que as pessoas compram produtos de luxo e premium? Não há nenhuma possibilidade de a resposta para esta pergunta estar ligada a algo racional. Em qualquer pesquisa, o cliente sempre dará como resposta a qualidade do produto. Alguém aqui já teve algum problema na vida em escrever com caneta Bic? O consumo de luxo é um consumo emocional, as pessoas compram quando a emoção ultrapassa a razão. Um consumo pautado nas sensações e não na função”, afirmou.

Para instigar o consumo, as marcas utilizam o método classificado por Ferreirinha como "Efeito Disney". “Quando você sai de um brinquedo que a excitação está lá em cima, qual é a primeira coisa que a Disney te faz? Coloca na sua frente uma lojinha. Você sai comprando orelha, chapéu, caneta, tudo. Aí, anos depois, você olha para aquele capacete do Pateta e percebe que nunca usou aquilo na vida”. Como exemplo brasileiro, Ferreirinha cita o topo do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo. “Se você ficar alí por uns minutos, sai diferente. Sai com a excitação lá em cima”, afirmou.

Ferreirinha também comentou o caso da loja Forever 21, que conquistou os brasileiros com preços baixos. Inaugurada no Village Mall, na Barra da Tijuca (RJ), a fila da loja registrou espera de até cinco horas. “O Brasil fez uma absurda revolução de suas bases sociais. O consumidor vê uma marca internacional, uma loja de design impecável, produto impecável, uma consciência fashion impecável, entregando calça jeans a R$ 30. Até eu faria fila. As marcas do Brasil estão entregando calça jeans a R$ 300. Imagina o que isso faz na cabeça do consumidor. Isso é brutal”.

Prezadas e Prezados, vocês concordam com o Ferreirinha? Justifiquem a partir de nossa conversa sobre motivação.

Texto indicado pelo aluno Roger Henrique.

64 comentários:

  1. O mercado brasileiro é muito eclético, assim como seu povo. Há uma variedade de cultura e etnias que influenciam na forma de consumir. Enquanto o público pode se identificar com determinada marca ou produto, também pode optar por algo que resolva sua necessidade imediata e eficientemente. A cabeça imediatista do brasileiro aliada aos desenvolvimentos tecnológicos e sofisticados que surgem a cada momento exigem do mercado um produto de qualidade e que resolva sua necessidade. Por isso a loja Forever 21 teve tanto sucesso: aliou a qualidade de marcas de luxo com o preço baixo. Simples e direto.

    Breno Costa - LBB/Noite/6º período

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  2. Esse texto nos mostra uma certa dualidade da cabeça do consumidor. Ele tenta aliar o preço baixo com o algo a mais, o valor. Entretanto essa percepção, de que o luxo não tem a ver com a funcionalidade é interessante.
    Não é incomum vermos pessoas dizendo que tal artigo de luxo que possuem tem "mais qualidade". Isso nos faz pensar: A pessoa que tenta atribuir qualidade superior inexistente em produtos de luxo, tenta convencer aos outros que isso é verdade, ou a se próprio? A resposta é meio obvia, mas vale a reflexão.
    Percebemos assim o quanto é importante a comunicação incitar a motivação do consumidor. É assim que ele é conquistado.
    Pedro H. Santa Rosa. 6° Período LBB Noite

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  3. Tudo no Brasil é mais complicado, é muita burocracia, muito dinheiro envolvido, muito trambique. Porém é bom saber que marcas de luxo não conseguem se ''manter'' aqui no Brasil, isso faz com que menos pessoas se matem por poucas coisa. Precisamos de outras coisas, outras motivações além de querer ter uma loja da Louis Vuitton onde poucos aqui tenham oportunidade de ter algo desse porte. (infelizmente a cada semestre que passo, vejo que a publicidade é algo que tem sido usado para coisas tão pocas, nós da comunicação, temos grandes poderes em mãos e usamos só para alimentar o capital, guerras e etc. Enfim estou no curso errado hehehe)

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  4. Acredito que hoje vivemos no apogeu das novas formas de comunicação e consumo. O acesso fácil a informação possibilitou trocamos o pensamento popular de que pagar caro é comprar algo de qualidade, para o sentimento de que talvez o valor possa não ser o mais importante, mas sim a experiência e a oportunidade de vivenciar determinado produto e/ou momento.

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  5. Muito bom o texto, e realmente faz sentido com a nossa ultima aula sobre as teorias humanistas, principalmente com a questão da piramide de Maslow... acredito que a maioria das pessoas, no quesito do consumo de grandes marcas, focam muito na questão da estima da piramide, em se falando de produtos de moda, essa estima volta-se pela vontade de ser respeitado pelos outros de forma com aquilo que se veste.. enfim, são inumeros os atributos, mas eu adorei essa passagem do autor: "O consumo de luxo é um consumo emocional, as pessoas compram quando a emoção ultrapassa a razão. Um consumo pautado nas sensações e não na função”, afirmou."

    Gustavo Mateus Gontijo - publicidade e propaganda - LBB/noite

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  6. O crescimento do comércio de artigos de luxo no Brasil está aumentando mesmo, mas pelo motivo de a média salarial também estar aumentando com o passar dos anos(desconsiderando taxa de inflação). Entretanto, com base em reportagens do programa "MG no ar" da Rede Record, o ticket médio de consumidores de classe C está maior que o da classe A. Isso mostra que a compra de produtos mais caros (isso inclui artigos de luxo) está crescendo não somente com a classe A, mas sim com a classe C também, classe esta que possui a emoção como característica principal de compra.

    Rafael França - PPLBB - Noite

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  7. Concordo com o Ferreirinha, grande parte das pessoas que compram roupas de marca, compram para ostentar, para mostrar que tem, para realizar um desejo, e não uma necessidade. Porém como no Brasil existe muita burocracia para tudo (no caso das marcas importadas, poderíamos até justificar como protecionismo do mercado interno, mas não acho que este seja o caso.) muitos brasileiros optam comprar destas marcas no exterior, ou com algum amigo que veio do exterior ou até mesmo falsificada, pois para ele não importa tanto a qualidade da marca, mas sim que os outros vejam que ele esta usando aquela marca.

    E dos exemplos que ele dá, o que mais gosto é o das Havaianas, quando eu era mais novo, "chique" era ter chinelos Rider, e Havaianas era chinelos de "pobre". Hoje as coisas mudaram, acredito que Rider nem exista mais e Havaianas que era o chinelo do "pobre" se tornou "chique" e pagam muitas vezes muito caro em um chinelo por ser Havaiana, palmas para o comunicadores da empresa, que souberam reposicionar a marca nestes ultimos 15 - 20 anos.

    Fernando H. Bastos - 6º periodo Noite - LBA

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  8. Os impostos no nosso país ajudam essas empresas a não conseguirem se estabelecer aqui, apesar de serem empresas sólidas, o preço final para o consumidor não gera tanto interesse para compra na loja. A maioria das pessoas que conheço preferem comprar fora do país, principalmente as da classe A.

    Deveria ser aplicada um plano econômico para o Brasil usufruir do nome da marca para atrair mais empresas.

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  9. Um bom varejo é aquele que consegue entregar valor para o seu cliente. O valor fideliza o cliente, e dispensa altos custos com prospects. Ele encontra-se no âmbito das motivações. Quais as necessidades do meu cliente, o que ele busca, mais do que isto, quais são as suas motivações? O que o leva a consumir o meu produto? Respostas como estas podem nos conduzir a acertos significativos em resultados de vendas. Um exemplo simples, ao percebermos que para o cliente a família é um bem precioso, podemos incluir em nosso espaço um Kids para as crianças aguardarem seus pais em suas compras. E sim, concordo com o autor, quando ele diz que as lojas brasileiras ainda estão longe de alcançar este ideal.

    Larissa Venturini Oliveira
    LBB - Noite - 6º período

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  10. O brasil é um pais onde existe um variedade enorme de culturas, cada um tem um jeito diferente de consumir. Vendo por um lado é bom saber que nessa variedade de cultura não se deixar levar por uma marca de luxo e a mesma não consegue permanecer no Brasil, por outro lado é ruim saber que os impostos no Brasil é abusivos e que a grande parte da sociedade classe A, prefere ir em outro pais para consumir do que consumir no Brasil.

    Laís Ottone Mendes 6º periodo - LBA - Noite

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  11. Referente ao consumo de marcas podemos claramente comparar com a pirâmide de Maslow onde em seu topo está a "realização/auto estima". As pessoas, consumem produtos de marcas no Brasil, não somente por qualidade, essa característica talvez seja a menos importante. O consumo da mesma se deriva a condição de status. As pessoas consumem produtos de marcas para se sentirem com poder, por esse motivo, existem tanta falsificação de marcas que se encontram na moda naquele determinado período. Ligando a falsificação de marcas, podemos falar sobre os preços altos citados por Ferreirinha. Devido aos autos impostos existentes no Brasil as pessoas podem acabar optando por comprar produtos falsos ou réplicas, como preferirem. Ainda que alguns sejam fáceis de serem notados como não original, novamente repito que as pessoas estão interessadas na sua auto realização.

    Marianna Alves Peixoto de Melo - 6º Período Noite - LBA

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  12. Acredito que como nem todas as pessoas tem muito dinheiro, elas acabam escolhendo pelo mais barato, ou pelo que tem mais condição de comprar e pagar.
    As marcas de luxo, precisam focar em seu publico alvo e achar a motivação, fazer com que eles queiram comprar. A motivação é a palavra chave que todas as empresas precisam focar, criando a motivação o resto vem pouco a pouco.
    Bruna Lopes Guimarães - LBA/Noite

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  13. A grande diferença entre o mercado brasileiro e os internacionais é a grande variedade de culturas e principalmente classes sociais que o Brasil tem. E isso influencia diretamente na forma de consumir.

    A nova classe média hoje tem total condições de viajar para o exterior e assim comprar as adoráveis marcas internacionais que aqui são com preços absurdos a preço justo lá fora. E sim, tudo isso devido aos altos impostos que o nosso Governo cobra.

    E as classes baixas?
    Somos o país campeão em contrabando e pirataria. Hoje se você não pode ter a bolsa Louis Vuitton, você tem uma réplica quando quiser e ninguém liga pra isso.

    Por isso, o que da certo para ambas classes e cai no gosto de gregos e troianos são as marcas de luxo se adequarem aos padrões de consumo brasileiro (assim como a Forever 21 fez).

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  14. O consumo hoje em nosso país está cada dia crescendo mais e muito acabam optando em comprar as coisas de promoção que é mais barato. Eu mesmo sou uma pessoa que compro muito em promoções. O consumo está cada vez maior em nosso país. Marcas famososas no Brasil são caras de mais como Calvim Klein,Adidas,Nike,dentre outras, enquanto na maioria das vezes fora do Brasil os produtos são bem mais baratos, eu acabo sempre optando em comprar fora que sai bem mais barato. Os produtos chamam bastante atenção do consumidor em gerar a motivação.

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  15. Acredito que a vontade do ser humano de ostentar é sempre um diferencial principalmente para se "despertar" interesse em se adquirir marcas voltadas para um publico mais elitizado.

    Quantas vezes não se vê por ai pessoas se endividando para comprar carros que representam mais status, que preferem pagar o dobro do preço em tênis, camisas somente por ser de uma marca considerada melhor.

    Temos essas vontade de ostentar enraizada, de queremos comunicar sucesso que conseguimos ter aquilo que queremos e gostamos.

    As marcas mais elitizadas acabam absorvendo até mesmo sem querer esse publico que se mata de trabalhar, se endividada para poder comprar uma calça jeans da Calvin Klein, uma camisa da Lacoste e tantas outras marcas mais caras que as convencionais.

    Guilherme Mendes de Oliveira - 6º Período LBA - Noite

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  16. Hoje, é possível dizer que o luxo está presente em cada categoria de produto ou serviço existente no mercado. Porém, é notável que esse nicho acabe tendo um envolvimento mais íntimo com a moda, pois, além do setor ser um dos principais responsáveis pelo crescimento do mercado brasileiro, também é associado de maneira direta ao conceito de luxo, já que as principais marcas são verdadeiros ícones de comportamento.

    Sendo assim, uma marca deixa de ser um simples nome e acaba se tornando um luxo por si só. O consumo impulsivo do ser humano é a forte vontade instantânea de comprar algum objeto em determinada situação. A força que resulta nesse tipo de consumo é uma característica compartilhada com o desejo, que também é resultado de um poder que, às vezes, se torna incontrolável.

    Francielle de Sousa Lima 6º Periodo LBB- Noite

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  17. Não só concordo como torço para que o Brasil nunca seja o paraíso dessas marcas de ‘luxo’ e é obvio que a empresa na qual ele era presidente, Louis Vuitton, não lucra no país, onde mais de 50% da população vive com um salário mínimo ou menos que gira em torna de R$700,00 é ridículo ver uma marca que vende uma bolsa por preços em torno de R$ 20 mil. Como bem explicado, o consumidor dessas marcas de luxo compram os produtos apenas pela motivação emocional, pois por mais ignorante que a pessoa seja ela sabe que este produto não vale aquele preço, é o famoso valor agregado à marca que atualmente as pessoas estão pouco se lixando pra isso, a tendência é consumir coisas de qualidade pelo menor preço, as pessoas estão dando outras prioridades ao seu dinheiro, excelente citação sobre a Forever 21 que trás essa proposta de “bom e barato”. Está mais que na hora dessas marcas exploradoras perderem espaço, o que acredito que não esteja tão longe de acontecer, pois o “glamour” esta cada dia mais em decadência, não faltam pesquisas evidenciando que grande parte do publico dos chamados “produtos de marca” é a Classe C.. Os “rolezinhos” estavam ai pra comprovar – todos fardados de Lacoste!

    Leonardo Coimbra – LBB NOITE 6° P

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  18. O consumo vem aumentando mesmo, as pessoas se sentem mais seguras para comprar, do que há alguns anos atrás. As possibilidades de compra estão muito amplas, porém é preciso ter cuidado, pra não cair em fria. Como já foi citado num artigo interior aqui do Blog, o consumo aumentou, e as pessoas ainda se deixam levar demais pelos descontos ''falsos''.

    Acredito que o consumo voltado para o luxo não é prioridade pra população brasileira. Não adianta nada colocar uma loja da Louis Vuitton na Oscar Freire, sendo que o pessoal da 25 de Março não tem condições de comprar nela. Nada contra quem gosta de comprar coisas caras, só que pensando por outro lado, a maior população do Brasil não preza esse tipo de consumo, justamente porque não te condições.
    Enquanto o país for esse ''suga'' impostos, não adianta reclamar de pessoas que vão pra fora adquirir certos produtos, é um ''roubo'' comprar certas coisas aqui dentro, e o povo não é bobo, a informação percorre, e geralmente quem compra fora, tem condições de comprar aqui, porém não acha justo.
    Penso que pra mudar essa realidade ainda falta mudar muita coisa. É como esconder a sujeira embaixo do tapete.

    Dayane Almeida Silva, PP - LBA - 6° Período - Noite.

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  19. A grande diferença de preço dos artigos de luxo no Brasil e no exterior é bastante expressiva. Isso faz com que os brasileiros de classe C comprem produtos falsificados ou na maioria das vezes, os de classe A optem por comprar quando viajam para o exterior. Algumas pessoas não preocupam tanto com o material do produto e sim com a marca que está usando, para ostentar e satisfazer seus desejos. O consumo de artigos tão caro acaba tendo o emocional como motivo central para as compras.

    Rafaela Barbosa - 6° período - LBB - noite

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  20. A inconsciência consumista é o que banca tal conceito. A supervalorização de alguns produtos alienam e conquistam muitos consumidores.

    PPLBB - Noite

    A maioria desses produtos de luxo vendem a ilusão da inserção à "classe A". Enquanto na verdade, é lógico que isso não acontece. O que pode acontecer é um futuro desgaste da marca que propõe esse tipo de consumo.

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  21. Até concordo que as marcas de luxo na faturem (muito) no Brasil. Mas a meu ver, a grande maioria dos brasileiros (quanto mais pobres) mais querem usufruir dos artigos de luxo. A maioria dos que conheço seria capaz de se abster de suas necessidades básicas só pra ter uma camisa da La Coste. Acho que a motivação deste tipo de pessoa é se mostrar pra sociedade em que ela convive, "provando" que ela é melhor em algum sentido, mesmo tendo uma vida miserável.

    Ana Raquel - LBA- Noite.

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  22. Uma realidade bem contraditória que, em um país com tantos problemas de cunho e ordem sociais como o Brasil, em que parte da população vive em estágio alarmante de pobreza, é notória como a discussão sobre o mercado dos produtos de luxo comece a chamar tanto a atenção dos estudiosos e do público em geral. Tão comumente como em outras partes do mundo, Nosso país também movimenta consideráveis volumes de negócios, atrai o olhar do marketing e estimula a criação de cursos e pesquisas voltados ao segmento. Não seria sábio levar em consideração somente as discussões sobre desigualdades econômicas e má distribuição da renda do Brasil, sem levar em consideração o mercado, propriamente dito, sob a visão de um segmento da economia com enormes potenciais de crescimento, geração de renda e de trabalho.

    Bruno Henrique dos Santos Figueiredo – 6 Período – LBB – Noite.

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  23. Infelizmente o nosso país é um dos países com as maiores taxas de impostos do mundo, o que gera preços absurdos nesses produtos de luxo, fora da realidade dos brasileiros. Produtos esses que não fazem parte das necessidades dos seres humanos, e sim do desejo, satisfação, totalmente baseados na emoção. De acordo com a teoria de Maslow, estariam no topo da pirâmide.
    A grande motivação por possuir um produto desses, especialmente pela classe C, que cada dia mais tem procurado consumir produtos melhores, satisfazer seu ego, causar uma boa imagem, porém não tem recursos, acabam optando por réplicas do mesmo. Não importa de qual maneira, os consumidores estão cada vez mais preocupados em satisfazer suas motivações. As necessidades básicas, segurança e sociais não são mais os únicos dilemas dos consumidores, cada dia mais eles estão interessados em atingir o topo da pirâmide, satisfazendo seus desejos, emoções e sonhos.

    Carina Alves Pires / LBB - Noite

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  24. Os brasileiros não são muito ligados ao setor da moda quando o assunto é luxo e o próprio mercado exclui as pessoas que são interessadas nesse tipo de mercado, pois como no próprio texto diz, os impostos são altos tornando um trabalho burocrático. Acredito que se os impostos não fossem absurdamente elevados, o consumo seria muito maior nesse tipo de produto como são nos outros países. As pessoas que consomem produtos de marcas de luxo são aquelas que compram quando existe algum tipo de promoção ou quando alguém vai para o exterior. O valor dos produtos não é compatível com o salário da maioria dos brasileiros e isso faz com que as marcas de luxo não tenham tanto interesse no país quanto tem nos outros.

    Drielle Rodrigues Fonseca - PPLBA - Noite - 6º período.

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  25. O Brasil evoluiu nos últimos anos, a classe C teve uma ascensão, produtos antes considerados, até certo ponto, de luxo como Mc Donalds, Haagen Daz ou uma calça de 300 reais por exemplo estão sendo consumidos. A diferença do produto de "luxo" e além da experiência de estar consumindo, a sensação de poder que isto te dá, entra muito o fato de se sentir parte de um grupo social chique e de bom gosto que se sente bem com a frase "eu posso, eu compro"

    Jonathan Eustáquio de Castro LBA- PP- Noite- 6° Período

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  26. Apesar dos artigos de luxo serem desejados por qualquer classe social, nem todos podem possuir esses artigos por questões financeiras. Sendo assim as classes mais baixas optam em consumir o que é mais acessível financeiramente para elas, assim elas optam em comprar esses tais artigos de luxo, porém falsificados, ou aguardam uma viagem ou que alguém conhecido vá ao exterior para que compre o original por um preço bem mais acessível, para realizar o seu desejo de possuir aquilo ou algo bem parecido, daquela marca tão desejada.
    Se os impostos não fossem tão altos, poderia existir a possibilidade de ganhos mais elevados nessas lojas de luxo aqui no Brasil.

    Ana Clara dos Santos Fulgêncio - 6º período - LBB - Noite

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  27. A associação de luxo com o preço no mercado brasileiro causa uma discrepância ao ver do consumidor, o quesito preço acaba restringindo o acesso a marca devido a questões financeiras obvias, porém o termo funcional do processo coloca a prova um dos motivos que levam a denominação de "produto de luxo", a funcionalidade de um produto não é levada em conta nesse quesito e a praticidade ou mesmo efetividade se tornam apenas características secundárias criando assim uma separação do consumidor e do produto, uma barreira de consumo por assim dizer, a popularização de promoções e compras em grupo também mudou radicalmente o modo que a denominação de artigo de luxo é vista pela população.

    Lucas Gomes Silva -6º período - LBB - Noite

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  28. De fato o Brasil é um dos países com o imposto mais alto. Apesar disso acredito que as marcas de luxo tem um grande potencial no mercado brasileiro, já que muitas delas já estão muito bem inseridas no mercado e na maioria das vezes bem colocadas, como por exemplo: mac cosméticos, ralph lauren, tommy hilfiger, entre outras. Porém existe um grande obstaculo, que são os impostos que consequentemente prejudica as marcas internacionais se inserir no no mercado brasileiro. A tendência é as pessoas usarem a força, o impulso que nos move e direciona ao comportamento de busca à satisfação de uma determinada necessidade, cada vez mais as pessoas tendem a agir como um todo como diz a teoria da motivação. Contudo, o consumimos não pare de crescer no Brasil,e por fim os consumidores cada vez as pessoas iram perceber as necessidades que são comuns a todas as pessoas.

    Pedro Faria - LBB - Noite 6°

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  29. Não me surpreendo que o mercado de luxo veja facilidades futuras em nosso país.
    Mesmo porque grande parte da população está envolvida com o consumo emocional(mesmo com os impostos abusivos).Os consumidores agem geralmente por impulsos, não buscam apenas produtos, mas experiências, emoções, sensações. O que pode virar uma guerra de mercado é o avaliar que o consumidor nunca estará satisfeito e sempre buscará novos produtos. E aí acredito que deva existir esse pensamento no mercado interno também, desenvolvido por novos empresários e publicitários que busquem as reais motivações dos consumidores brasileiros.

    Mayara Laila - LBA - Noite

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  30. De uns 15 ou 20 anos pra cá, houve um grande boom no interesse pela tecnologia e "cultura importada" no Brasil. As vezes pelas empresas estrangeiras assistirem a grande maioria da classe média crescer. Não é preciso o luxo para fazer os olhos do consumidor brasileiro brilharem e sim a cultura externa, como Mc Donalds, Nike, Adidas. Costumo dizer que o brasileiro é mais consumista que o americano, pois o que vale 90 dólares lá é vendido aqui por 500 reais e há grande demanda.

    Concordo totalmente quando se diz que há um grande publico interessado pela sensação de poder através de um produto que transmite o luxo. O consumidor paga pela sensação de ter seu desejo realizado.

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  31. De uns 15 ou 20 anos pra cá, houve um grande boom no interesse pela tecnologia e "cultura importada" no Brasil. As vezes pelas empresas estrangeiras assistirem a grande maioria da classe média crescer. Não é preciso o luxo para fazer os olhos do consumidor brasileiro brilharem e sim a cultura externa, como Mc Donalds, Nike, Adidas. Costumo dizer que o brasileiro é mais consumista que o americano, pois o que vale 90 dólares lá é vendido aqui por 500 reais e há grande demanda.

    Concordo totalmente quando se diz que há um grande publico interessado pela sensação de poder através de um produto que transmite o luxo. O consumidor paga pela sensação de ter seu desejo realizado.

    Gustavo Santana - PPLBA - Noite - Sexto periodo

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  32. Quando os produtos chegam ao nosso país a inflação faz com que os mesmos custem o dobro do esperado nas terras brasileiras impossibilitando que os clientes da classe B e C os adquirem. Eu apoio o pensamento de Ferreirinha, pois realmente o nosso país é um mercado fechado (se depender do governo) para marcas estrangeiras, o que é uma pena já que o Brasil é um grande mercado com variedades a ser muito bem explorada e possibilitaria um lucro maior do que o esperado se as marcas tivesse melhor acessibilidade ao público.

    Renato Ribas LBA Noite

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  33. Este comentário foi removido pelo autor.

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  34. Concordo com o autor, as pessoas consomem mais quando a emoção supera a razão. Se a Disney coloca suas lojas em locais estratégicos, é porque as pessoas vão ficar emocionadas nos brinquedos e querer levar um pedacinho pra casa. Foi-se o tempo em que a publicidade vendia produtos; o "produto" vendido pela publicidade é o estilo de vida. O luxo é sempre algo supérfluo, que pode ser substituído por alguma coisa que terá a mesma função mas um preço mais amigável. O consumidor tem a necessidade, as marcas de luxo criam o desejo que o motivam a consumir aquele produto.

    Nathália Santos Leandro - 6º PP / LBB - noite

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  35. Concordo com autor quanto ele fala que mercado de luxo no Brasil não faz dinheiro, devido a grande maioria da população não ter condição de adquirir esse produto. Mesmo com o Brasil estando em uma onda de ostentação a pessoa às vezes optar de abrir mão de muitas necessidades para adquirir um determinado produto de luxo e acabam que são mal visto nas lojas , as lojas de luxo no Brasil não se adequaram a pessoa gastar tudo que tem e o que não tem para adquirir um produto e em diversos casos a relato de preconceito e com isso o que resta a loja são os clientes que realmente só consomem luxo mas por passar por uma situação financeira melhor acabam fazendo viagens para fora do Brasil e adquirindo lá .

    Raniery Santos Fernandes - 6º PP / LBA – noite

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  36. Não concordo que as marcas de luxo não faturem muito no Brasil, talvez os investidores tenham algum receio em fazer tal investimento. Muitas vezes as marcas de luxo cobram mais caro, mas não vendem apenas luxo, ela vendem comodidade, requinte e algumas promovem eventos para interação com pessoas que tem mais ou menos o mesmo tipo de consumo. Mas o que pode ocorrer com frequência é que as pessoas que tem esse tipo de consumo viajam muito, acabam indo para fora do Brasil e adquirindo os mesmo produtos lá por menos da metade do preço.


    Ana Luísa Ribeiro Duarte, LBA noite

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  37. Concordo. Acredito que as compras por algo de luxo ou premium envolvam praticamente emoções, o exemplo do autor foi totalmente realista a caneta bic nunca trouxe grandes problemas porém consumidores de luxo não usam bic e sim uma Montblanc. O status, a ostentação e a busca pela aceitável social são fatores que somam a essa decisão de compra.
    Além de algo cultural onde quem tem dinheiro tem que por obrigatoriedade consumir os produtos mais caros para sustentar sua imagem de pessoa bem sucedida.
    Mas assim como algumas pessoas vivem apenas de aparência notamos no texto que as marcas também, afinal ostentam mas não faturam no final do mês. Somente funcionam se tiverem planejamentos a longo prazo.
    Elaine Pires - LBA

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  38. Não sei quais são os padrões e comparativos numéricos que levam Carlos Ferreirinha a afirmar que nenhuma marca de luxo ganha dinheiro no Brasil. Com base no meu leigo conhecimento, sim, elas ganham dinheiro aqui. O que eu posso dizer a respeito do assunto é que esse mercado pode, de alguma forma, está assustando os consumidores brasileiro que estão em transição social e o motivo das marcas de luxo faturarem a logo prazo é o fato dos consumidores-alvo ainda estarem se habituando com esses consumos luxuosos. Agora, a respeito dos atributos físicos que fazem uma marca ser (ou não) luxuosa, ai sim eu concordo plenamente com Ferreirinha. Alinhar esses atributos juntos ao discurso sobre o que motiva as pessoas a quererem esses produtos é essencial para esse mercado tão exigente.

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  39. Os brasileiros não estamos acostumados a comprar artigos de luxo, pois essa é uma realidade nova para a gente.
    Ainda, com o tanto de taxação e impostos que marcas são obrigadas a pagar, o preço cobrado em peças passam a ser ainda menos acessíveis.
    Por exemplo, um creme da marca Victoria's Secret, nos Estados Unidos, chega a custar menos de 10 dólares, o equivalente a um pouco mais de R$20. Já no Brasil, quando compramos este creme em lojas que importam legalmente este produto, chegamos a pagar R$60. Por isso, compramos estes produtos por meios alternativos. Por exemplo, pedindo para um amigo que vai em outro país trazer, ou comprando de lugares que fazem contrabando.
    É dificil uma marca de luxo se instaurar no Brasil com esse tanto de imposto.
    Hoje, ao se abrir uma loja, seja qual for seu segmento e tamanho, o proprietário tem de estar ciente que, para ter lucro, ele deverá ter capital para investir em seu empreendimento por, no mínimo, dois anos. Só após este período é que ele passará a ter lucros.
    Marcas mais famosas sabem disso e, por isso, estão investindo agora, pensando em um futuro distante.
    Ainda, muitas vezes, pessoas que estão inseridas em uma classe social mais elevada, acabam viajando para o exterior para comprar o que desejam, pois em outros países há mais opções de marcas e produtos que o Brasil e, incluindo o valor da viagem, essas pessoas acabam pagando mais barato por estes produtos.

    Clarice Mota

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  40. Não sei se concordo a respeito das marcas de luxo, até por que não tenho conhecimento delas pra falar disso. Mas concordo sim que o emocional mexe bastante com a cabeça (ou coração, rs) do consumidor. As questões discutidas em sala como status, emoções, significados, etc, são fatores altamente decisivos na hora da compra. Tenho percebido que algumas (poucas e nem sempre marcas de renome) estão percebendo isso. E asism, elas passam a entregar valor, e não o produto. E essa entrega de valor trabalha com o emocional do cliente e faz com que ele, consequentemente, consuma mais produtos da marca. É uma oportunidade grande para as marcas crescerem.

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  41. Concordo que as marcas de luxo ainda não ganhem dinheiro no Brasil, o Pais ainda tem um perfil classe média a baixa no qual mesmo "ostentando" não geram fluxo para as grandes marcas e as classes altas que tem frequencia de compra optam por comprar no exterior a comprar no Brasil uma vez que, com o valor pago aqui compra-se 2 fora devido as taxas de impostos pagas.
    Leila Vieira PPLBB - 6° Noite

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  42. Concordo em partes com o Ferreirinha. As marcas de luxo podem até não ter tanto lucro no nosso país, porém acredito que os consumidores estão um pouco mais pensativos antes da decisão final de compra. Eles tem acesso a internet, então podem comprar por bem mais barato em sites internacionais. Concordo com ele na parte em que a pessoa se encanta com o valor do produto. O caso mais comum de se apresentar é o da Apple, pois eles trabalham muito com a experiência, e com isso o consumidor acaba pagando o preço cobrado pelo produto. Quando os novos modelos da marca chegam ao país, eles cobram valores absurdos, porém as pessoas pagam para ter o "diferencial" de ter um produto da Apple. Enquanto as pessoas comprarem por impulso e por ficarem encantadas com a experiência que o produtor pode lhe proporcionar, as marcas continuarão cobrando valores altos.

    Felipe Cavalieri
    LBA - Noite

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  43. Não concordo com o autor . Hoje vivemos uma realidade diferente onde a classe média tem sim vontade e poder de compra . É bem verdade que o giro dos produtos ou marcas podem ser menor . Mas com essa "onda ostentação " Os brasileiros se veem na obrigação de adquirir produtos caros e de marca . Vivemos em uma luta de egos e o que conta é poder que se tem através das coisas que se adquire . Denise Rinara - LBA - noite .

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  45. Eu concordo com Ferreirinha! Ele nos mostra que a atividade de luxo no Brasil é burocrática. Burocrática devido aos impostos; da cultura de lucro brasileira ser imediatista e desanimar os investidores a apostarem no luxo, já que os resultados desse tipo de investimentos só vem em longo prazo.
    Hoje em dia, o preço empregado no Brasil, desmotiva os brasileiros a comprarem produtos de luxo na nação(Louis Vuitton, por exemplo) . Como aprendido em sala, o dinheiro é um instrumento de motivação que ajuda a conquistar as coisas. No entanto o preço realmente influencia no comportamento do consumidor. As lojas de luxo daqui acabam servindo de vitrine, pois as pessoas acabam comprando os produtos no exterior (sem tributos e etc)
    Porém, se os investidores brasileiros esquecerem-se do imediatismo e se arriscarem neste negócio, terão lucro no futuro. Assim como marcas populares, como havaianas, mec donalds e Kibon que seguiram 0 modelo de luxo e se deram muito bem depois de alguns anos.
    De acordo com Ferreirinha, o Brasil tem grandes capitais, e nos próximos 20 anos a metade da população estará abaixo dos 35 anos, o que já abre espaços. Mas para a geração desse lucro, será necessário seguir alguns princípios (comprometimento obsessivo com a excelência, inovação, design, preocupação com a sustentabilidade, precisão, obsessão por detalhes, encontro com o raro, único e exclusivo, profissionalismo e perfeição) e captar as pessoas pelo emocional, já que as pessoas compram produtos de luxo quando a emoção ultrapassa a razão.

    Amanda Carolina Bernardino Porto - LBA Noite

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  46. O Brasil ainda estar se encontrando economicamente, talvez seja por isso que as marcas de luxo encontram dificuldades para se firmarem no mercado. Além disso altos impostos são cobrados das empresas, fazendo com que os produtos cheguem nas mãos dos consumidores com elevados valores. Muitos consumidores preferem trazer do exterior alguns produtos, afinal o valor pago fica muito menor do que mesmo produto adquirido no Brasil.
    André Felipe Souza - LBA - Noite

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  47. Concordo, as marcas de luxo conseguem ser objeto de desejo mesmo para quem não pode obtê-las, chegando ao ponto de usar algo falsificado, ou seja, nesse caso o ponto nem é a qualidade e sim ostentar tal marca que por traz carrega um status e um conceito de que se você usufruí-la carregara também aqueles atributos. As marcas de luxo no Brasil também ostentam um falso cenário, onde na realidade as vendas não são suficientes para que se obtenha lucros, assim como os consumidores as marcas tem que demonstrar que tudo ali está bem, e ainda regar de mimos os clientes de alto luxo, champanhes por exemplo não podem faltar em lojas como essas o que vai só diminuindo o lucro real dos investidores e os retornos só venham a longo prazo.
    José Carlos Luz - LBA

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  48. Sim, eu concordo com Ferreirinha. Atualmente sabemos como o consumo anda desenfreado e que cada vez mais os consumidores valorizam produtos internacionais. Há pouco tempo fui a uma palestra onde Paulo Borges, falou sobre o assunto, e comentou que hoje em dia nos temos qualidades para competir com as marcas estrangeiras, o que não temos é preço.
    Um bom exemplo é a importação de produtos de vestuários de fora (mala cheia) e as chegadas de fast-fashions “gringas” no Brasil, levando as consumidoras brasileiras ao delírio.
    A partir da nossa conversa sobre motivação, entendemos que pela pirâmide de Maslow, os consumidores estão cada vez mais procurando satisfazer a auto-estima.

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  49. A curto prazo as marcas de luxo não tem lucro no Brasil, devido o excesso de impostos sobre os produtos estrangeiros principalmente as marcas de luxo relacionadas a moda. Mesmo assim e sabidamente que o Brasil e pais que daqui a vinte anos terá ainda uma população jovem, o mesmo não acontecera com a Europa.Portanto para os mais visionários mesmo com os tantos empecilhos deveriam insistir!
    Jessica Lorrayni- 6 período- LBA- Noite.

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  50. Concordo plenamente com o autor, quando se usa pontos estratégicos, você consegue chamar a atenção do seu publico muito rápido, a mesma situação acontece quando estamos malhando e do lado da academia tem um local que vende suco ou algo que lhe de energia, a sociedade de consumo gosta de lembranças.
    PPLBB NOITE
    Washington Júnio Gomes da silva

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  51. O brasileiro, assim como dito, é diferente pelas diferenças na cultura. Se somos realmente imediatistas, queremos consumidor aquilo que resolva com eficiência e prática nossas prioridades. E foi o que fez o sucesso da Forever 21. Nós queremos valor agregado, queremos o status de comprar algo internacional, mas todos esses benefícios tem que estar aliados à um preço justo, que nos permita acesso. Caso contrário, ele se torna uma barreira que faz o brasileiro pensar duas vezes antes de adquirir algo: se não tem tanta qualidade, porque tem tanto preço?

    Jéssica C. Araújo Gomes PPLBB - Noite.

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  52. Concordo Ferreirinha. O Brasil tem muito o que desenvolver no mercado de luxo, brasileiros que tem poder aquisitivo desse nicho preferem compra fora do pais. O Brasil é um pais muito burocrático e seus impostos são um absurdo, ainda não vale a pena neste momento da economia. Acredito que é um processo e que esse tipo de mercado vem crescendo.


    Victor Galuppo PPLBB - Noite

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    1. Concordo com Ferreirinha. Mas acho que o mercado de luxo no Brasil ainda tem muita chance de crescer. Por mais que existam bastante obstáculos, se crescem em outros países, também deve existir a possibilidade de expansão por aqui também. Se o brasileiro já está acostumado e calado pagando impostos altíssimos sem as vezes nem saber, o mercado de luxo pode se aproveitar disso e causar uma reviravolta por meio de estratégias de marketing muito bem elaboradas.

      Victor Marinho Ribeiro - PPLBB - Noite

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  53. Concordo com Ferreira, principalmente em se tratando do mercado de luxo no país como um mercado fechado, limitado, e como um mercado que só começa a ter uma boa lucratividade a longo prazo. Infelizmente os impostos no Brasil são caros demais, o que já deixa este mercado defasado, e o que percebemos é que a maioria da população que consome marcas de luxo preferem comprar as mesmas fora do país, aonde o preço é melhor, ou então preferem comprar réplicas que são bem parecidas.

    Gustavo Mateus Gontijo - LBB - NOITE

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  54. O Brasil ainda não é o mercado ideal para as marcas de luxo, porém este cenário vem mudando, pois percebemos que nos últimos anos grandes marcas tem procurado o país para abertura de novas e promissoras lojas. O empresário de luxo como o Ferreirinha sabe o quão promissor o país pode ser, mas deve ter pé no chão que os lucros a serem obtidos virão com o tempo. Fato que mais dificulta a ascensão destas empresas no Brasil deve-se à alta carga tributária, bem como dificultosos processos de importação e exportação existentes aqui.

    Flávia Andrade - LBA/Noite

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  55. O Mercado Brasileiro ainda não tem essa abertura favorável no cenário do luxo dada a sua economia que é instável, acredito que toda essa parte burocratica imposta pelo pais que acaba atrasando os processos se deve a busca de uma lucratividade governamental que cobra altos impostos de todo tipo de produto importação e pelo alto poder aquisitivo do Target, em contrapartida é coerente a afirmação do retorno lento desse mercado ja que seu publico tem acesso para adquiri-lo direto do exterior.

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  56. Concordo por partes com o autor. O Brasil é um país que cobra muito imposto sobre os produtos, nem todas as marcas de luxo consegue ter uma loja no Brasil, a forever 21 mesmo abriu no Rj, e não foi a toa que teve uma fila grande, a maioria do brasileiros quer ter algo que se chamam ' marca de luxo', mesmo que seja um perfume importado, mas tudo no Brasil é mais caro. Muitas pessoas estão indo aos estados unidos comprar mercadoria pra revender aqui no Brasil, pois a necessidade da sociedade em usar algo de marca está maior. Maioria das vezes as pessoas compra e nem utiliza mais, como diz o autor, é um efeito disney, você pode usar so naquele momento e depois nem olhar mais pra mercadoria! Eu mesmo ja fiz isso, na loja me sinto ótima, quando chego em casa vejo que comprei por pressão do vendedor, de achar que comprando algo de luxo vou ficar mais arrumada! Basicamente as marcas de luxo no Brasil não tem tanto poder em relação aos outros países. Os consumidores de luxo daqui são minorias perante as outras, pois o país não tem tanto recurso, não tem um custo de vida barato pra população investir em marca de luxo!

    Nathália Mendes Duque LBA

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  57. Concordo em partes, verdade que os produtos que tentam vir para o Brasil passam por uma certa dificuldade principalmente por conta dos altos valores de impostos que são cobrados, esse produtos fazem com que grande parte das pessoas se encantem por eles, o que acaba ajudando no momento da compra. O fato é, os produtos de luxo carregam status, e luxo fazendo com que os consumidores usem de diversas maneiras para adquirir essas características que grande parte das vezes trazem status. Só que como algumas pessoas não tem condições de adquirir os produtos por conta dos grande preços acabam saindo pela tangente e criando novas saídas, como a falsificação dos produtos e suas marcas.
    Mas até que ponto pode ser levado essa aquisição de posições sócio culturais ?

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  58. îî î î î î î î
    Concordo em partes, verdade que os produtos que tentam vir para o Brasil passam por uma certa dificuldade principalmente por conta dos altos valores de impostos que são cobrados, esse produtos fazem com que grande parte das pessoas se encantem por eles, o que acaba ajudando no momento da compra. O fato é, os produtos de luxo carregam status, e luxo fazendo com que os consumidores usem de diversas maneiras para adquirir essas características que grande parte das vezes trazem status. Só que como algumas pessoas não tem condições de adquirir os produtos por conta dos grande preços acabam saindo pela tangente e criando novas saídas, como a falsificação dos produtos e suas marcas.
    Mas até que ponto pode ser levado essa aquisição de posições sócio culturais ?

    Júlia Castro - LBA

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  59. Concordo com o autor quando fala sobre as taxas de impostos que são altíssimas, sobre a burocracia e também quando afirma que o luxo não da lucro.
    Acredito que hoje o luxo nao venda pra dar lucro financeiro, mas sim para estar presente na memória do consumidor.
    Por mais que o cenário econômico não seja atualmente promissor, isso não significa que daqui alguns anos continuará assim. A classe média hoje tem condições melhores, o que possibilita a venda desses produtos tranquilamente. E outra característica que facilita essa venda é o fato deles não venderem apenas sapatos e bolsas, mas sim o fato de venderem status, posição social, felicidade. As pessoas criam uma ilusão enorme em cima desses produtos. É umá questão emocional a venda desses produtos.

    Paloma Oliveira LBB noite

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  60. Achei bem interessante o texto, principalmente quando o entrevistado, Ferreirinha, fala sobre a revolução social do país e sobre as perspectivas para os próximos 20 anos. É bem legal saber que há uma consciência de que o poder de compra não está apenas no eixo Rio-São Paulo. O investidor está atento as mudanças do mercado. Falando agora sobre o que interessa, motivação, fico impressionado com o poder do design na percepção de preço e valor de um produto. As motivações que a excitação nos leva a ter também é um ponto interessante de ser analisado. Uma vez fui com uma amiga ao Pátio Savassi, até então íamos ao cinema e nada mais, no caminho paramos em na vitrine da loja Animale. O ambiente é bem construído e trabalha muito bem a percepção do cliente, com o intuito de fazê-lo enxergar no produto aquele alguém que ele deseja ser. 20 minutos mais tarde e um cartão de crédito, Isabela saiu da loja com um vestido de R$ 1.499,00, um pretinho básico que não era apenas um pretinho básico, era um pretinho básico da Animale, comprado em um ambiente bem decorado e com todo o conforto. Se a união desses fatores não a motivou a comprar, não sei mais o que é.

    Diobert Souza - PP - LBA - Noite

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  61. A opinião expressada por Ferreirinha faz total sentido em minha opinião. O mercado do luxo está muito mais voltado para o emocional (a vontade de se fazer grande, adquirir status) do que pela funcionalidade e qualidade do produto em si.
    Um bom exemplo apresentado no texto é o da caneta Bic. Ela custa apenas 0,70 centavos em qualquer esquina, não tem nada de bonito ou luxuoso, mas tem durabilidade maior que uma caneta Mont Blanc, que em sua coleção tem canetas a partir de 400 dólares. Ambas possuem a mesma função, e a mais barata tem uma durabilidade muito maior, mas ao se dizer que a caneta é de marca e está em um nível inalcançável para grande parte da população, gera status e faz com que a pessoa se sinta importante.
    Muitas das vezes, o que falta a essas empresas, é se adaptar à realidade do brasileiro e a partir daí criar uma necessidade de consumo daquele produto, por mais que seja apenas por status. O mercado de luxo está em constante expansão, e por isso, é necessário se adaptar às realidades de cada lugar para conquistar o sucesso.

    Felipe Augusto Oliveira de Carvalho – LBA/Noite

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