segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Tema de redação opõe mercado e entidades de defesa da criança



Enem 2014 propôs como tema 'Publicidade infantil em questão no Brasil'.
Resolução estabelece o que é abusivo em propaganda para crianças.

Por G1 - Educação - 09/11/2014 14h18

O tema da redação da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é objeto de divergência entre o mercado publicitário e entidades de defesa dos direitos da criança.
Logo após o fechamento dos portões dos locais de prova, neste domingo (9), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza as provas, informou, por meio do Twitter, o tema da redação: "Publicidade infantil em questão no Brasil".

Em abril, o "Diário Oficial da União" publicou resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) segundo a qual classifica como abusiva a publicidade que incentive a criança a consumir determinado produto ou serviço fazendo uso de linguagem infantil, efeitos especiais, excesso de cores, trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança; representação de criança, pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil; personagens ou apresentadores infantis; desenho animado ou de animação; além de bonecos ou similares. O texto também considera abusivas promoções com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil e com competições ou jogos com apelo ao público infantil.

Entidades do mercado publicitário e de mídia se posicionaram contra resolução, argumentando que, na prática, o texto recomenda a proibição da publicidade infantil no Brasil. Essas entidades defendem o controle por meio da autorregulamentação exercida pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) como a melhor forma de se evitar práticas abusivas na área da publicidade.

Em moção de apóio à resolução, institutos de defesa do consumidor, entidades civis e movimentos sociais argumentam que a autorregulamentação "não se sobrepõe à norma legalmente editada pelo Conanda e não pode ser considerada suficiente para evitar abusos na comunicação comercial. Suas normas, além de serem criadas voluntariamente por algumas empresas, são recomendatórias e não  atingem todos os anunciantes nem se aplicam a todas estratégias de comunicação  mercadológica".

Além da polêmica acerca do conteúdo da medida, também há divergência em relação à força legal da resolução. Para o Conanda, qualquer resolução do órgão é normativa e, portanto, de cumprimento obrigatório. Para o mercado publicitário, o texto é uma recomendação e somente uma lei editada pelo Congresso Nacional poderia regular a matéria.

Nota do Conar divulgada em abril diz que o mercado publicitário "já sabe que, no Brasil, de acordo com a Constituição, normas que imponham restrições à propaganda comercial dependem de lei federal, votada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República, e as que estão em vigor, bem como a autorregulamentação, estão sendo cumpridas”.

Atualmente, tramitam na Câmara do Deputados um projeto de decreto legislativo, de autoria do deputado Milton Monti (PR-SP), que derruba a resolução do Conanda, e outro, do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que proíbe publicidade e propaganda para a venda de produtos infantis.
Os dois projetos aguardam pareceres dos relatores – o de Monti, na Comissão de Seguridade Social e Família, e o de Hauly, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

Prezadas e Prezados, porque esse tema foi parar no Enem e qual a sua opinião sobre a polêmica, a partir dos conhecimentos de nossa disciplina?

73 comentários:

  1. Tenho e sempre tive uma imensa dificuldade para discorrer sobre este tema. Meus anjos e demônios se batem sempre quando o assunto é Publicidade Infantil.
    isto porque, sou extremamente apaixonada pelas duas coisas. Criança é meu ponto fraco, um sorriso delas tem o poder de me convencer a fazer quase tudo. E a Publicidade foi o par que escolhi na vida.
    Com isso, não consigo me posicionar para defender nenhuma das causas. :( Acho que ambas as medidas devem ser repensadas e reformuladas. Crianças são seres indefesos e a meu ver incapazes de consumir de forma consciente (tá, acho que ninguém faz isso. rs) E acho que alguns extremos por parte da publicidade pode avacalhar o desenvolvimento e até a personalidade desses serezinhos. Isso, sem falar nos mais pobres. Adulto consegue superar o fato de não ter condição de adquirir alguma coisa, mas criança não consegue enxergar o mundo assim.
    Por outro lado, acho que eles são ótimos influenciadores de compra ( e eu uma ótima influenciada :X) e podem de fato alterar o andamento do mercado. Enfim! Não consigo mesmo defender nenhuma parte.

    E sobre a proposta na prova do ENEM, acho que foi meio que uma pesquisa pra saber o que a população pensa sobre o assunto.

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  2. Ao meu ver, este tema foi parar no Enem, por ser um tema polêmico, de grande divergência e que, de uma forma ou outra, nos afeta diariamente.
    O objetivo da resolução é ético, e pretende direcionar a comunicação dos produtos infantis para os adultos, para que estes, por serem responsáveis, façam a mediação do consumo de seus filhos.
    A criança é um indivíduo em desenvolvimento e está sim mais vulnerável, por isso a publicidade infantil exerce grande influencia nos pequenos, tendo o poder de mudar comportamentos, portanto, ao meu ver a resolução é pertinente.
    Claro que para as empresas isto, de principio, pode significar perda nas vendas e se tornar um desafio, uma vez que ocorrerá uma mudança de paradigma, pois o publico adulto seleciona melhor o que será consumido, além de ser mais crítico.

    Aluno: Samuel Lemos de Carvalho

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  4. Acredito que por ser um tema polêmico demais, eles resolveram fazer uma pesquisa para saber o que as pessoas acham deste assunto. Acredito que sim as crianças podem influenciar muito o consumidor na decisão de compra. Algumas propagandas como o Hipoglós não influencia em nada, mas dependendo de como e que produto a empresa quer vender acredito que as crianças podem ajudar a influencia os pais para comprar. Já as empresas vão estar insatisfeitas, pois com o consumidor adulto é mais exigente, tem inúmeros outros produtos iguais. Fazendo com que a empresa tenham mais ideias criativas e que não usem a publicidade infantil.
    Bruna Lopes Guimarães – LBA

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  5. A coleta de dados após as argumentações feitas nas redações, pode servir para uma análise da consciência e percepção social em relação ao tema. O Braisl adota uma postura extremamente rígida à Publicidade infantil, por isso seria interessante obter a participação da maioria dos jovens que já vivem a era de quase total impedimento da prática.
    O tema é sugestivo e pede sugestões. Entra em discussão a ética e a liberdade de expressão.

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  6. Bruno Eduardo Vieira Lopes11 de novembro de 2014 às 10:42

    Essa tema que foi proposto na prova do Enem e bem polemico. Eu trabalho diretamente com crianças em uma atividade extracurricular para crianças de 2 a 8 anos e vejo isso direto que elas conseguem manipular seus pais pedindo para comprar algo ou fazer aquilo,tudo tem que ser na hora deles. No meu trabalho e uma atividade extracurricular para crianças ou seja eles tem que se comportar bem para ganhar uma estrela em toda as aulas e também falar o que gostou na aula e o que pode melhorar, com isso você ganhando 8 estrelas você abre a caixa mágica que nela tem vários brinquedos e vários materiais bem legais.As crianças gostam muito do curso.

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  7. ​Acredito que o tema ainda vai gerar muita discussão, e talvez a intenção do MEC em colocar esse tema na redação deste ano seja justamente tentar entender como as pessoas encaram o uso da publicidade pro público infantil, com intenção de utilizar os argumentos futuramente.

    Fico confusa em defender ou não esse tema, mas acho negativo pelo lado de que a criança ainda não desenvolveu seu raciocínio por completo, portanto ainda não consegue lidar com a impossibilidade de consumo. Por exemplo, tenho uma filha de 05 anos que ama brincar de boneca, e viu uma propaganda na TV de uma boneca que fala e anda, e pediu que eu comprasse, porém não tenho condições. A minha filha neste caso não consegue assimilar o meu real motivo em não comprar determinado brinquedo pra ela, e isso pode causar extrema frustração nela.

    É óbvio que a intenção das propagandas é fazer com que surja interesse na criança, e ela peça para os pais determinado produto, mas sempre haverá pai que compra e pai que não compra, por isso acho que a proibição ainda está muito longe, se é que um dia vai realmente funcionar.

    É um tema complexo, e que gera inúmeras discussões e dúvidas. A criança não consegue distinguir suas necessidades, elas se apegam ao desejo de ter, mas muitas vezes esse desejo é passageiro, por isso acredito que a proibição ainda está longe de se tornar lei de fato.

    Dayane Almeida Silva, PP - LBA - 6° Período - Noite.

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  8. A publicidade infantil pode ser debatida sob diversos pontos de vista. Mas acredito que a polêmica não é apenas sobre publicidade ou sobre a inocência infantil. A discução é na verdade uma maneira de desviar o olhar para nossa sociedade, cada vez mais sensível. A sociedade está perdendo o controle sobre o que consome e como consome. A criança, ao meu ver, sempre será um espelho do ambiente que vive. Estar exposta ou não a publicidade não influenciará em seus hábitos de consumo, pois eles são moldados ao longo da vida e não durante um comercial de 30 segundos da nova Barbie Fairy Tail. Ao mesmo passo entendo que os diversos artifícios da publicidade precisam ser repensados para esse público. Proibir é uma maneira de colocar um ponto final numa discussão que sequer começou.

    Diobert Souza - PP - LBA - Noite

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  9. Na minha opinião a grande questão do tema gira em torno da discussão entre quanto a publicidade voltada para o público infantil é persuasiva ou invasiva. O tema pede que se apresente argumentos sólidos quanto a posição entre ataque ou defesa desse posicionamento da publicidade. Ao me ver a publicidade deve ser voltada para quem tem discernimento suficiente para compreende-la, delimita-la e analisa-la em seu processo de significação, e construção de argumentos que irão influenciar a decisão de compra. Os desejos partem primitivamente de nossas necessidades, como tão bem explica Kotler, e se uma criança precisa tão peculiarmente da ajuda de uma figura materna para lhe ajudar a suprir suas necessidades, quanto mais para suprir os seus desejos.

    Bruno Henrique dos Santos Figueiredo – Publicidade Noite - PLBB

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  10. Acredito que esse tema é bem complexo e discursivo. As crianças não tem discernimento para suas necessidades reais e a publicidade infantil entra nessa questão como algo de desejo e fantasia para elas. Em determinadas propagandas com apelo infantil se torna mais abusiva, pois oferecem brindes agregados a algum produto que faz com desperte esse desejo na criança. A verdadeira intenção dessa publicidade é chamar atenção das crianças, que por sua vez, pede os pais o produto, que na maioria dos casos acabam comprando para satisfazer as vontades de seus filhos. Essa satisfação acaba sendo momentânea e passageira. Com tudo isso, o objetivo das empresas é alcançado e o lucro vem automaticamente. Temos o Conar como órgão que fiscaliza a publicidade, mas que nem sempre é respeitado pelas empresas. Por isso esse tema continua em questão para a sociedade discutir e darem suas opiniões.

    Rafaela Barbosa - PP - noite 6° período

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  11. Ridículo esse Conanda. Se for assim, vão acabar os produtos infantis. Não vai existir mais brinquedos, ou objetos com utilitários infantis (ex.: tênis com rodinha, meu sonho aquele tênis, rsrsrs). Quem tem que se sentir persuadido a comprar determinado item infantil é a própria criança. Nenhum pai sabe exatamente o que está passando na cabeça da criança, portanto elas precisam ser influenciadas ou até mesmo direcionadas para o que chama atenção para elas.
    Outro aspecto é que as crianças costumam ter mais poder de persuasão sobre os pais do que os pais sobre as crianças, então direcionar a peça publicitária de um certo produto para a criança é uma estratégia que funciona muito bem no universo da propaganda.
    Sou totalmente contra esse tal de Conanda. Pq o Conar é que manda. (rsrsrs).

    Rafael França - 6º período - Noite - PPLBB

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  12. Através dos comentários “pos-enem” foi possível perceber que o tema não agradou muitos, além de fugir completamente da proposta do Enem que é retomar assuntos que se destacou naquele ano, este tema parece simples para os estudantes de comunicação, contudo a maioria dos candidatos do Enem estão ali em busca de ingressar na faculdade, consequentemente não são estudantes de comunicação, (havendo exceções) ainda tem o fator de a maioria destes serem jovens e não terem filhos para ao menos ter uma base de como a publicidade pode afetar a forma de consumir de uma criança. Sendo assim, por mais que o tema seja de extrema importância não foi o adequado para aquele tipo de prova, acredito que este é um assunto a ser a bordado já no campo cientifico, dentro das salas de aulas dos futuros profissionais de comunicação. Nosso país passou por diversas situações importantes que deveriam/ poderiam ser abordadas, como eleições, corrupções e até mesmo alguma analise critica sobre a copa do mundo realizada no Brasil e suas consequências em diversas áreas econômicas e sociais.

    Leonardo Coimbra - 6º período - Noite - PPLBB

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  13. O tema escolhido para o ENEM foi bastante criticado pelos concorrentes, mas não podemos negar que esse tema voltou, nem que seja minimamente, os olhos das pessoas para os problemas da sociedade. Eu nunca fui contra as publicidades voltadas para esse tipo de publico, pois a cada dia que passa as crianças estão cada vez mais envolvidas com a tecnologia, e utilizar desse recurso para conquistar as crianças não é errado, cabe aos pais julgarem se seus filhos devem ou não ganhar os brinquedos e ensinarem para eles os limites que devem existir. Eu sempre vi as publicidades e nunca tive todos os brinquedos, pois meus pais sabiam o que dizer e como dizer.

    Se as crianças não tem o poder de compreender e ter um posicionamento sobre tal publicidade, cabe aos pais ensinarem e mostrarem o melhor caminho, para que assim, todas elas cresçam sabendo o que podem ter e o que não podem.

    Drielle Rodrigues Fonseca – LBA/PP Noite

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  14. Não tenho nada contra a escolha do tema, pelo contrário, achei pertinente. Sempre tive a impressão de que os temas eram sempre muito parecidos. O tema é abrangente, de fato. As análises podem ser feitas desde um autocontrole até os aspectos provocados psicologicamente através das campanhas publicitárias destinadas ao público infantil. Neste momento, é muito importante que os pais se posicionem e estabeleçam acordos com os filhos, de modo que eles amadureçam compreendendo melhor a ideia de ter ou não ter e que para tudo existe um preço e sacrifício.

    Vitor Timóteo – LBA/PP Noite

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  15. Achei bastante interessante o tema, pois quase não se fala sobre a publicidade infantil, que hoje em dia é considerada abusiva porque diversas pesquisas mostram que, por ser um indivíduo e desenvolvimento, a criança é mais vulnerável e não consegue responder com igualdade de condições ao sofisticado discurso publicitário.

    Além de não conseguirem reconhecer o caráter persuasivo de uma propaganda, os pequenos mal conseguem diferenciar, no caso da televisão, por exemplo, o que é conteúdo de programação do que é anúncio publicitário. Para eles, o desenho de uma boneca ou de um super-herói é a mesma coisa que a publicidade dos brinquedos. Por isso, o merchandising dentro de novelinhas infantis também é considerado abusivo, é a maneira que se utiliza da inocência criança.

    Francielle de Souza Lima PP-Noite 6º Período- LBB

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  16. O tema é bastante pertinente. As crianças são de fácil manipulação e estão expostas a uma serie de elementos publicitários diariamente, mas proibir não acho que é a solução.
    Com o avanço das telecomunicações e a popularização da internet, todos tem acesso a informação rápida. Para mim, é preciso restringir abusos em como qualquer outro tipo de publicidade.

    Victor Galuppo PP-Noite 6º Período- LBB

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  17. O tema do ENEM foi bastante pertinente ao momento publicitário que o Brasil passa. Cada diz mais temos produtos à disposição e consequentemente propagandas sobre eles e é preciso discutir como isso deve ser passado para o público (principalmente quando se trata de um público particular como esse).

    Apesar das crianças serem sim presas fáceis de serem influenciadas e terem um poder de persuasão forte, elas têm o direito de escolher aquilo que querem e os pais devem decidir se compram ou não. Não é porque elas a propaganda passa um filme chamativo para esse target que o pai deve fazer a vontade do filho. É tudo uma questão de bom senso.
    Falando como publicitária, sinto que perdemos muito com isso, uma vez que as propagandas mais encantadoras são as direcionadas para este público. Há muita coisa proibida, vetada, e que deveria ser repensada e analisada cautelosamente. Mas todas essas restrições nos fazem cada vez mais reféns da nossa criatividade.

    Mariana Barros LBB - Noite

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  18. Acredito que o tema tenha sido escolhido pelo MEC pela grande divergência de opiniões onde, na minha opinião, ambas têm seus pontos positivos e negativos."Nem tanto ao mar, nem tanto à terra", acho que esse seria o ditado que define a minha opinião. Acho muito extremo ambos os lados. Sabemos que as crianças, assim como alguns adultos, são facilmente influenciados, é preciso muito cuidado e bom senso ao se fazer publicidade para esse público. Por outro lado, como o próprio texto cita, essa resolução praticamente proíbe a publicidade infantil no Brasil, o que me parece ser uma medida bem radical.

    Um dos motivos também, provavelmente, é avaliar o conhecimento e o ponto de vista dos jovens brasileiros, que são o futuro do país, sobre o assunto. É importante lembrar que muitos destes inscritos podem optar por atuar nesse mercado.

    Carina Alves Pires LBB - Noite

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  19. A motivação da utilização desse tema no ENEM é o fato de ser uma redação. Com um tema tão polêmico, fica mais interessante e nítido de ver o poder de argumentação dos estudantes.
    Entretanto essa resolução é estúpida. Regular a propaganda infantil é uma coisa, proibir toda e qualquer veiculação que envolva e seja direcionada pras crianças é outra totalmente diferente.
    Pra mim, existem dois pontos cruciais que não foram abordados. Primeiro, com a extinção da propaganda com e para crianças, os alvos vão ser apenas os país. Logo os produtos se adaptarão a isso e não mais irão levar em conta a opinião das crianças. Ou seja, teremos produtos feito por adultos e pra adultos, mas destinados a crianças. Deve haver um meio termo. é claro que não se pode dar pras crianças algo que faça o que elas quiserem, mas a vontade delas no desenvolvimento dos produtos deve ser respeitada.
    O outro ponto é a participação dos pais na relação Propaganda X Criança. Esta é uma oportunidade diária de ensino pros pais, e eles, mais do que todos, devem prestar atenção a tudo aquilo que as crianças consomem. Simplesmente proibir a propaganda porque ela incentiva o consumo nas crianças é eximir a culpa dos pais da geração consumista que está se formando.
    Pedro H. Santa Rosa. LBB 6° Período Noite.

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  20. Primeiramente, é necessário analisar o poder da publicidade sobre a construção de ideias em assuntos de relevância social como este, e nesse caso é compreensível que existam métodos de regulação sobre uso das crianças em veiculações publicitárias, pois é de grande conhecimento que o público infantil causa bastante influencia e persuasão sobre os adultos e suas decisões de consumo. Porém, a resolução feita pela Conanda é exagerada. Não se trata de proibir esse tipo de anúncio, considerando que produtos destinados ao publico infantil existem e esse target deve ser considerado e trabalhado em sua própria linguagem para atingi-lo. Talvez a solução necessária seja um esforço mútuo de ambos os lados para preservar um ambiente saudável e pertinente entre a publicidade e o mundo infantil. As propagandas se mantendo não-abusivas, e a família e instituições de ensino passarem instruir seus pequenos para que assim esses construam valores corretos sobre o consumismo.

    Bruna Carvalho, LBB 6°P, noturno.

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  21. Creio que esse tema foi escolhido por ser um assunto atual, e ser vinculado com toda a sociedade. E até mesmo uma coleta de dados para saber o que as pessoas pensam sobre o assunto. Eu particularmente acho exagerado demais considerar o uso de linguagem infantil, efeitos especiais, excesso de cores, trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança e outros tipos de atividades citadas no texto como abusiva. E através da matéria, eu identifico essa pratica com a do estímulo e reposta.
    Onde a criança através de estímulos, seja na propaganda através de representações de crianças, pessoas e celebridades com apelos; personagens ou apresentadores infantis. O que leva a criança ter uma reposta sobre aquilo e desejar o produto.
    E sendo um futuro publicitário, não enxergo essa critica positivamente, pois diminui e restringi às estratégias e ferramentas para vender para influenciar e vender para o publico infantil.

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  22. A redação do Enem sempre trouxe questões que geram muitas discussões no Brasil, e a publicidade infantil é uma delas. É uma forma dos estudantes pensarem em assuntos importantes e serem avaliados pelo seu poder de argumentação sobre o tema. Seria até interessante uma pesquisa sobre a percepção destes estudantes para auxiliar nas tomadas de decisão na regulamentação da publicidade infantil, pois eles são o futuro do Brasil.
    Vejo a publicidade infantil não só como uma forma de gerar a motivação de compra de determinado produto, mas também como um meio de ajudar os pais a educarem as crianças. Em meio a tantas opções - caso a publicidade fosse regulamentada decentemente - e às limitações impostas pelos pais, as crianças aprenderiam desde de cedo a serem seletivas e controladoras quanto ao consumo excessivo, além de aprenderem conceitos éticos ensinados pelos pais.

    Breno Luiz Alves da Costa - PP 6º período/LBB/NOITE

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  23. Acredito que o tema foi para no ENEM pois se tratar de um tema atual e polêmico. E esta em específico é bem dificil para mim, pois sempre fico meio em cima do muro.

    Tenho irmã criança, e futuramente espero ter filhos, e sei (pois também já passei por isso) que a publicidade influencia demais as crianças (se influencia nós adultos, quem dirá uma criança que vive em fantasias).

    Hoje em dia se você colocar Galinha Pintadinha, Peppa Pig e etc, você consegue fazer uma crianca querer consumir seu produto facilmente, e está pedirá seu pai, que muitas vezes não pode comprar, a crianca fica trsite por que não tem e sempre vê a propaganda, ela fica depressiva e pode até suícidar.

    hhaha

    Tá bom, exagerei um pouco, mas este é o lado negativo que eu vejo na publicidade infantil, agora vendo o lado pró-publicidade infantil.

    Nosso trabalho de publicitário está cada vez mais difícil, tendo que fazer sempre algo inovador para atingir o cliente, e além disso sempre criam (ou querem criar) novas leis que dificultam ainda mais nosso trabalho, primeiro proibiram as publicidades de cigarro (concordo), agora querem proibir a publicidade infantil, meu medo é chegar um dia em que seremos de vez sensurados, que perderemos nosso empregos pois a publicidade será proibida, e todas as embalagens e produtos serão cinzas e terão o mesmo tamanho.

    hahahahha


    Mais uma vez exagerei, mas enfim o assunto é polêmico, eu não sei qual lado defender, mas uma coisa é certa, tem de ser dosada sim a publicidade infantil, pois na minha visão as crianças estão mais suscetíveis a serem influenciadas.

    FERNANDO H. BASTOS DA SILVA - 6º P - LBA NOITE

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  25. O tema exposto para a dissertação na redação do ENEM 2014 é bem polêmico e é discutido intensamente, mesmo depois da lei aplicada. Na minha opinião, há muito para ser visto ainda na lei em questão, pois os pais possuem o papel principal na educação dos filhos. A criança precisa entender desde cedo que nem tudo é fantasia e que nossas necessidades básicas vem em primeiro lugar, respeitando a ordem dos pais. Porém, a publicidade não pode persuadi-la como é feito no publico adulto, causando certa confusão mental.

    Gustavo Santana da Cunha - LBA - Noite

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  26. O tema proposto pelo Enem é, e sempre foi muito polêmico. A publicidade para crianças é algo muito discutível, uma vez que a criança, de certo modo, apenas toma conhecimento sobre o que o mercado tem a oferecer, se de algum modo ver algum anúncio sobre ele. E poderiam dizer: mas são seus pais quem tem o poder de compra e devem decidir o que comprar. Ok. Mas as crianças têm o direito de sonhar e escolher o que querem. Porque apesar de serem bombardeadas com muitas informações, sempre existe aquele brinquedo que chama mais atenção, que é o que ela pede de Natal. Se elas sempre forem levadas aos shoppings ou lojas de brinquedos para escolher, perderia o sentido, por exemplo do papai noel, porque elas sempre saberiam que são seus pais quem compram seus brinquedos. Em contrapartida, as crianças são imediatistas, e querem TUDO o que passa na televisão. Para mim, neste ponto, o dever é dos pais decidir se a criança vai ou não, receber o brinquedo. Desse modo, ela aprenderá que não temos tudo o que queremos na vida.

    Larissa Venturini Oliveira - LBB
    6º Período - Noite

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  27. Esse é um tema bastante relevante e bem abrangente para discussão. A publicidade infantil é algo muito delicado, apesar de uma criança ainda não ter muita noção das coisas e não ser suficientemente uma formadora de opinião para conseguir destinguir certas coisas. Mas na minha opinião, acho válido a publicidade infantil, porém deve-se ter um certo cuidado para que não deixe as crianças iludidas com a magia que fazem esses comerciais

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  29. A cada geração a sociedade evolui e os comportamentos mudam, é um desenvolvimento natural do ser humano. A obesidade infantil não é provocada pela publicidade (pode ser causada pelo próprio organismo) assim como o sedentarismo não é provocado pela publicidade. De que adianta proibir comercial do mc donalds se o mc donalds pode vender seus lanches? Veicular anúncios de produtos infantis não pode, mas vender esses produtos e o governo receber os tributos desses produtos pode? Essa discussão é bem mais complexa do que parece e ter uma visão superficial das coisas não ajuda a solucionar os problemas. Além do mais, a regulamentação exercida pelo CONAR é suficiente para analisar o conteúdo dos anúncios veiculados.

    Nathália Santos Leandro - 6º p. LBB - Noite

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  30. É um tema polemico e abrangente. Pessoalmente acho que deve ser trabalho a publicidade infantil sim. afinal a empresa direcionada a esse publico quer vender, agindo com cautela e de forma consciente esse mercado tem muito a oferecer.

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  31. De fato é um tema que gera dois lados da questão: hávera as pessoas que concordam e as que não concordam. Como sou estudante de publicidade, acho que a proibição é algo radical, acredito que há maneiras mais inteligentes e criativas de trabalhar campanhas publicitárias voltadas para este público, sem que seja tão induzidas. Claro, crianças não sabem discernir tudo, e devido a isso é preciso estudar novas práticas mais inteligentes, e não proibir desta maneira a publicidade para este público.

    Gustavo Mateus Gontijo - LBB - NOITE

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  32. Órgãos de regulamentação existem para que abusos sejam coibidos – e isto é necessário em qualquer área de atuação. Entretanto, a intenção de proibir quaisquer tipos de publicidade infantil é extrema. A propaganda não precisa ser considerada uma vilã que corrompe a formação dos indivíduos. Não nego o poder da mensagem publicitária, mas podemos criar regulamentações para que este poder seja utilizado na construção de um ambiente saudável na infância. E que leve os assuntos de importância social até para os mais novinhos.

    Além do que, o poder decisório não só de compra, mas também do que a criança pode assistir ou não é dos pais – e não da publicidade. A construção de valores vem da educação. Ela sim é capaz de formar indivíduos capazes de opinar e decidir.

    Jéssica C. Araújo Gomes - PPLBB - noite.

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  34. Um tema que pegou muita gente de surpresa e que realmente é polêmico. Ninguém ainda conseguiu definir se proíbe ou não. E como publicitário, creio que não deveria ser proibido. O CONAR apesar de sofrer tantas reclamações, faz um papel que poderá servir para a publicidade infantil, criar um regulamento ou algumas pequenas regras para veiculação dessas propagandas. As crianças são grandes influenciadores, mas creio também que, ela é moldada ao longo da vida, eu fui assim, sempre quis ter muita coisa, os colecionáveis então, nem se fala. Mas sempre tive pais que me explicaram e moldaram, mas também não deixei de ter. Só não tinha quando queria e independia da minha vontade,rs.

    André Luiz Santana Fernandes - LBA - 6º período - Noite

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  35. A influencia da propaganda existe e a regulamentação é importante para que não se torne enganosa, mas restrições excessivas podem negativar a imagem do produto. E outro fator é que o poder de decisão e de compra são dos pais, que são responsáveis pela educação dos filhos, e sabem o que é bom para eles.

    André Luiz de Oliveira - LBA - 6º período - Noite

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  36. Esse tema tem gerado intensos debates entre comunicadores, psicólogos, professores e pais, pois não é de hoje que vejo vários movimentos para uma regulamentação mais "eficaz".
    Eu acredito e defendo a bandeira de que a regulamentação deveria ser mais proibitiva em relação a publicidade infantil, pois uma criança por não ter completado as etapas de desenvolvimento psíquico não tem conhecimento e nem capacidade para analisarem os estímulos que recebem através das propagandas.
    Acredito que a proibição seja uma forma de cuidado com as nossas crianças uma vez que não estão preparadas para fazer escolhas, e nem preparadas para separar ficção e realidade. Também acredito que proibir seja uma forma de diminuir o consumismo que vem crescendo a cada dia mais e quiçá diminuir a ansiedade e frustração. Hoje vemos casos de crianças com 10 anos sofrendo de ansiedade aguda, que é gerada a maioria das vezes através da publicidade. Isso chega a ser desumano no meu ponto de vista.

    Paloma Oliveira
    Lbb

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  37. Acredito que esse assunto foi tema da redação do ENEM por ser um assunto polemico e inesperado. Sou a favor da publicidade infantil desde que seja mantido o controle e responsabilidade dos meios e as estrategias utilizadas, assim como qualquer tipo de propaganda necessita de cuidados para manter a imagem e alcançar o objetivo sem prejudicar, porem no caso da publicidade infantil o poder de decisão é dos pais, que cuidam da educação dos filhos. Sendo assim o cuidado deve ser dobrado para que a propaganda não influencie de forma negativa tanto na educação quanto no comportamento das crianças.

    Guido Santana Borges
    PPLB noite 6º

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  38. Uma questão tão discutida entre publicitários mereceu ter o mérito de aperecer como tema da redação de um exame desse porte. Agora a influenciar ou nåo na opiniåo de uma criança, acho que ainda não se pode afirmar nada. As crianças da classe A por exemplo podem ser influenciadas e influenciar seus responsáveis na hora da compra mas a mesma propaganda pode não ter essa repercussão na classe B e C. Ainda que delimitemos nosso publico alvo, acredito que o fato de influenciar ou não no poder de compra vai muito mais pela criação que ela recebeu do que pelo nosso trabalho de tentar induzir ao consumo.

    Marianna Alves Peixoto de Melo - LBA 6¤ Periodo, Noite

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  39. Acredito que o tema foi parar no Enem, pela questão de ser um tema muito polêmico.
    Fico um pouco dividida em relação ao tema, penso que a publicidade infantil possui tanto o seu lado negativo, quanto o seu lado positivo.
    O lado negativo seria pelo fato de que a criança ainda não possui uma consciência de consumo, e muito menos a impossibilidade do consumo, então muitas vezes elas assistem alguma propaganda e ficam encantadas pelo produto, mas em alguns casos os pais não possuem condições para comprar e elas acabam não entendendo o motivo de não poder ter.
    E o lado positivo seria que a propaganda é um meio para passar para as crianças um novo produto, que as vezes se não possuísse a propaganda essas crianças não saberiam da existência, e claro a questão de efeitos, cores, etc, fazem com que o produto tenha um pouco de magia, realmente para mostrar o encanto do produto, para que o produto tenha graça (mesmo sabendo que isso pode gerar uma confusão na cabecinha das crianças, pelo fato de alguns pais não poderem comprar), mas a magia do produto permanecerá.

    ANA CLARA FULGÊNCIO – PPLBB – 6º PERÍODO - NOITE

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  40. É lógico que a propaganda infantil é feita com o propósito de influenciar no ato da compra, mais também acredito que isso não acontece com todas as crianças, ate mesmo por ter diferenças entres elas e na classe social das mesmas, uma criança da classe C não tem os “privilégios” que um da classe A tem, não acho certo essas influencias acontecerem, pois quando se fala de propaganda para criança, no mundo que ainda existe muitas diferenças, a cabecinha da criança fica confusa e não entenderem a situação financeira da família, isso pode levar a ser um adolescente “revoltado”.

    LAÍS OTTONE 6º período - LBA - Noite

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  41. Eu acho que a propaganda infantil não é tão "agressiva" e nem tão "hipnótica" assim para as crianças. Eu não acho certo proibir a utilização de personagens em propagandas, desde que a fantasia não ultrapasse a realidade. A criança tem que se encantar com o brinquedo, porém ele não pode ser fantasiado ao ponto de não ser real a sensação que o produto poderá proporcionar a criança. Acredito que o controle sobre o que comprar para o seu filho vem dos pais, a propaganda só mostra o que ele poderá ter. Cabe aos pais escolher o que seu filho poderá brincar ou não. Não é de todo o mal as propagandas infantis, pois elas poderão também vender produtos que ajudarão no desenvolvimento da criança.

    Felipe Cavalieri - LBA/Noite

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  42. A publicidade infantil vem sendo explorada à anos e muitas vezes de forma abusiva por parte das empresas. O tema é complexo de discussão porque bate de frente com vários fatores, até onde pode-se influenciar às crianças a terem o poder de compra. Fato que vai de frente com a autoridade dos pais que cada vez mais vêm substituindo o tempo perdido em casa com os filhos por presentes de compensação. As propagandas (pelo menos grande parte delas) fazem o seu papel que é encantar as crianças e mostrar como elas seriam "mais" felizes se possuírem determinado produto, o ponto chave é os pais que devem filtrar o que o filho deve ter, conhecer e limitar quando necessário para o crescimento sadio de cada criança.

    Flávia Andrade - LBA/Noite

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  43. Ao meu ver a aplicação desse decreto ira estimular a criatividade do profissional de comunicação voltado para esse meio para que ele realmente use de argumentos criativos e composições interessantes para atrair o publico-alvo em vez de utilizar estímulos visuais altamente amadorísticos que influenciam a decisão de compra do produto baseada na criança e não em seu responsavel, ao ver de que as crianças não sabem diferenciar a realidade de uma obra fantasiosa que usa de artimanhas coloridas e animadas para captar a atenção baseada apenas em um único estimulo.

    Lucas Gomes Silva- 6º Período - Noite LBB

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  44. Acredito que esse tema foi escolhido por ser uma questão não muito discutida entre a população brasileira em geral, tanto que muitos candidatos acharam difícil discorrer sobre ele. Além de ser um assunto polêmico e a sua discussão deve ser importante.
    A proibição total nunca é a solução para os problemas gerados pelo consumo, a discussão deve ser mais ampla. Os pais devem educar os seus filhos a consumir corretamente. E como Publicitária acredito que a proibição trará prejuízos para o meio, e que esse tema deve ser discutido amplamente antes que seja proibido.

    Cláudia Pereira Oliveira PPLBB - noite

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  45. Diante da ascensão da influência da mídia sobre crianças e adolescentes, acredito que o tema abordado no enem trouxe uma perspectiva mais real para consumidores finais e estimulam os pais a serem mais proativos em relação aos seus filhos. É necessário ter regras para quaisquer comunicação em tipo de situação que envolva o publico infantil e adolescentes. O publico infantil infantil está desenvolvendo a capacidade de diferenciação entre realidade e ficção , a criança se encontra em processo de desenvolvimento biofísico e psíquico. Por isso contendo regras fica mais nítido a proibição de publicidade para criança com intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço.

    Pedro Túlio Faria - LBB - NOITE

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  46. Esse tema foi escolhido, pois a redação do Enem sempre escolhe temas pertinentes à sociedade e que são, de um certo modo, polêmicos. As crianças, na maioria das vezes inocentes e sem senso crítico, são muito influenciáveis pelos meio midiáticos que estamos acostumados. Propagandas muito agressivas podem fazer mal a elas, fazendo com que se tornem pessoas consumistas no futuro. Órgãos de regulamentação são para não deixar que abusos sejam feitos em qualquer área de atuação, porém proibir esse tipo de propaganda é uma forma exagerada de controlar os efeitos causados pela publicidade infantil. Uma forma de melhorar essa comunicação e fazer com que ela seja mais melíflua, é fazer isso de uma forma mais saudável, com propagandas que são pertinentes a esse meio infantil e que não tornem essas crianças pessoas consumistas no futuro.

    Bruno Ferreira Alves dos Santos - 6p - LBBB/Noite.

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  47. Na minha opinião esse tema foi escolhido pelo Enem, pela polêmica de não poder produzir propaganda para crianças. As vezes acho certo em proibir veiculação de propaganda para criança, pois elas não tem consciência e nem limite do que pode e do não pode, são alvos fáceis para o mercado. As crianças são o futuro de uma nação consumista, e hoje em dia todo mundo tem um pouco de consumista, mas como uma crianças, existe muitos adultos que são impulsionados a consumir devido a uma propaganda, então não vejo por que proibir propaganda para crianças.
    Jessica Ayala - 6p- LBA- Noite

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  48. Acredito que o tema é bastante interessante pois vendo sendo muito pouco discutido no Brasil. Na minha opinião, não existe nada de errado com a publicidade infantil realizada atualmente. Com a criação de materiais voltados para este público, a divulgação deve se encaixar de acordo com o perfil do público alvo, assim como qualquer outro produto do mercado. Quem realiza o ato da compra, é o próprio pai da criança, portanto, cabe a ele julgar o produto e a propaganda. Seria no mínimo estranho uma propaganda de uma Barbie voltada para os pais da criança, assim como uma propagada de chocolate específica para quem sofre de diabetes... Foi uma comparação fútil, mas, ao meu ver, a publicidade infantil deve sim existir e assim como qualquer outra publicidade, deve tentar persuadir o consumidor. Quanto ao fato de ser abusiva ou não, a criança realmente não tem o discernimento e visão crítica a respeito, mas no fim das contas não é ela quem tira o dinheiro do bolso e paga pelo produto. A decisão final é feita por um adulto.

    Victor Marinho Ribeiro
    6°p - LBB - Noite

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  49. Primeiramente, acredito que o tema foi escolhido para a prova do ENEM por se tratar de um tema recente que tomou conta dos noticiários no primeiro semestre deste ano.
    Acredito sim que algumas propagandas voltadas para o público infantil são muito abusivas, como as propagandas voltadas para o público adulto também são. Assim, acho que ambos tipos deveriam ser tratados da mesma maneira.
    Pais que são contra esse tipo de propaganda, mas deixam filhos assistirem televisão em horários que não deveriam estar assistir estão sendo incoerentes, por exemplo. Deixar um filho ver novela das 9, com cenas pesadas e diálogos chulos é muito mais abusivo que qualquer propaganda.
    Dessa forma, acho que os pais tem papel muito importante. Estamos diariamente expostos a vários anúncios publicitários e sabemos os nossos limites. Assim como pais e mães devem impor limites nas crianças.
    É muito fácil cobrar fiscalização desses órgãos, mas não fazerem o necessário para o crescimento do filho dentro de casa.

    Clarice Nogueira Mota
    6º LBB

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  51. A temática abordada vem como uma forma de esclarecimento para alguns e reflexão para outros é necessário ressaltar a importância de entrar em vigor as leis que estabelece uma proteção ao publico infantil que fica a merce de uma publicidade sendo que ainda não possuem discernimento racional para peneirar ou absorver as campanhas elaboradas.

    É preciso entender o comportamento do consumidor no sentido de persuadi-lo e se tratando desse publico em questão o trabalho em si alcança resultados consideráveis e lucrativos, mais é preciso ir alem avaliando também toda questão moral e ética que engloba essas ações e as repercurçoes negativas que elas futuramente desencadeiam.

    LBB sala 15 Noturno -6 periodo
    Una Liberdade

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  52. O tema é um tanto polêmico, pois como a criança está ainda em um processo de crescimento mental ela tende a ter uma mentalidade maleável e de grande manipulação e devido a isso levam as ações de marketing a investirem nessa fragilidade da criança assim influenciando os pais na hora da compra. Acho errado a forma como isso é explorado nas propagandas direcionadas ao público infantil e deveriam impor um certo limite quanto a essa questão

    LBA - 6 período

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  53. Acredito que o tema foi parar no Enem por ser tema polemico e por assim conseguir ver posições das pessoas. A minha opinião sobre as novas regras de publicidade infantil ou para outros o fim dela e indevida, estamos em tempos que as criança já não despertam mais por coisas da idade delas estão cada vez mais fissuradas em vídeo games , celulares , tablete e outros aumentando a regra da publicidade infantil a tendência e a criança cada vez mais perde o seu lado criança pois ela esta perto dessas tecnologia em casa e acaba vendo os pais usarem e não tendo algo para estimular o lado criança aquilo será a maior evidencia e vontade e também essas regras mostra e decadência da educação que os pais estão dando aos seus filhos pois a criança esta em faze de crescimento e conhecimento se os pais não conseguem por limite em seus filhos quando mais novos daqui alguns anos será um adulto sem limite e daqui uns anos poderá estar mudando outras regras da publicidade já que não ensinaram sobre o consumo só tiraram dos olhos.

    Raniery Santos Fernandes – LBA - Noite

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  54. O tema foi abordado no ENEM por se tratar de algo polêmico mas que não foi muito comentado pela população.
    A publicidade infantil tem sido considerada abusiva por se tratar de um ser em fase ainda vulnerável e incapaz de discernimento. Porém acredito que a pribição não seria a solução, assim como mencionou o Rafael França os produtos e programaçoes infantis correriam assim como já correm o risco de não mais existir. Deve-se no caso assim como nos comerciais de medicamentos ou bebidas mostrar o "mal" que aquele produto em si pode causar.
    Leila Vieira - PPLBB 6° noite

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  55. O assunto é bastante polêmico por se tratar de crianças, principalmente na situação em que vivemos hoje em que as pessoas tendem a ficar mais consumistas a cada dia.
    Mas o que devemos perceber é como isso é gerado pelas crianças, até que ponto elas conseguem por si próprias digerirem o que é necessário ou não. Ponto em que os pais devem controlar e deixar claro para seus filhos, mesmo porque são eles que devem avaliar o que seria bom para o crescimento saudável de uma criança.

    Júlia Castro - LBA

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  56. Creio que o tema foi parar no Enem, dentre outras hipóteses, pelo fato do Conada ter publicado a resolução 163 em abril, que prevê a vetação de propagandas destinadas a crianças de até 12 anos.
    Pesquisas indicam que, embora as crianças sejam capazes de distinguir as propagandas dos programas de TV, elas não entendem os objetivos comerciais das mesmas e são indefesamente influenciadas por elas.
    Concordo que as crianças são mais vulneráveis, e com certeza devem ser impostos alguns limites em cima disto. Principalmente quando a publicidade realizada para crianças se diz respeito a produtos destinados a adultos.
    Amanda Carolina Bernardino Porto- LBA Noite

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  57. Eu sou a favor de certas proibições na publicidade infantil por entender que, como foi citado na imagem ilustrativa do texto, a criança não sabe diferenciar completamente a realidade da fantasia. Criar campanhas que usem artifícios de tal forma que a hipnotize a criança a comprar um produto, é pura maldade, golpe baixo, tanto com as crianças que ficam decepcionadas por não poder ter o objeto tanto com os pais que tem que lidar com esta situação. A publicidade infantil deveria sim ser usada de uma maneira mais leve, apenas para criar o conceito do produto/marca/campanha, nada além disso.

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  59. O assunto esteve em alta no noticiário deste ano considerando que uma propaganda foi abusiva no período entre Abril e Maio de 2014, então por se tratar de um assunto polêmico se tornou uma maior polêmica sendo tema da redação do ENEM. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), tem esta característica de cobrar uma reflexão de ordem político-social. E este tema é um aspecto muito importante da contemporaneidade. Achei bem interessante a escolha. É atual e exigiu dos alunos uma aguçada curiosidade e um breve conhecimento do que ser um publicitário.

    Rodrigo Bryan - LBA 6º PP

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  60. Por se tratar de criança o tema se faz muito importante e cuidadoso, na minha opinião os pais que tende achar o que e bom para a educação do seus filhos e não os filhos que tem que ter o controle nas mãos ainda mais no pais consumista que estamos vivendo isso confunde muito a cabeça das crianças.
    O ENEM sempre utiliza assuntos importantes que teve algum tipo de repercussão na mídia para colocarem como tema de redação, isso faz com que os alunos tenham um certo domino do assunto e curiosidades.

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  61. Sempre é aplicado na redação do ENEM assuntos relevantes no momento atual do nosso país, e tratar de algo que esta na mídia, desperta o interesse dos participantes da prova para o que acontece em nossa volta. A publicidade infantil, deve ser tratada de forma delicada, ou seja, de uma forma que a empresa consiga atingir seu publico alvo, e cabe aos pais ficarem atentos ao que chega a seus filhos e o que eles o deixam ter conhecimento.

    Mateus Alves – PP – LBA Noite.

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  62. A publicidade infantil sempre será um motivo de opiniões e discussões, pois ninguém terá a verdade absoluta sobre o tema. Concordo com texto em questão, muitas vezes as crianças não tem noção da publicidade que ela representa e com o passar do tempo pode ser que ela até mesmo se sinta frustrada. Os assuntos abordados pelo Enem sempre são temas atuais, onde cada pessoa terá uma percepção diferente de cada assunto, e reitero que ninguém terá a verdade absoluta dos assuntos abordados.

    André Felipe Souza - LBA Noite

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  63. Acredito que o tema tenha sido da redação do Enem pelo fato de ser um assunto muito polêmico. A publicidade infantil pode ser avaliada com bastante cuidado, muita das vezes uma propaganda não usa crianças e influencia da mesma forma, então proibir acho que seria um termo um pouco exagerado, mas colocar novas regras sobre essa tema seria legal.Algumas crianças são novas demais para se expor na Tv, jornal ou revista, então colocar uma certa idade como regra disso poderia ajudar a ter uma visão menos negativa. Esse assunto pode ter gerado um pouco de dificuldade na hora de fazer a redação por ser um tema que tem um leque muito grande,cada um tem uma opinião sobre o assunto.

    Nathália Mendes Duque LBA

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  64. Acho que o fato deste tema ter sido proposto na redação do enem se deve à grande polêmica que o assunto carrega. E assim, a redação serviria de forma de coleta de opiniões para tentar resolver esse dilema. Sim, acho que isto é um dilema (e dos grandes). Pois, ao mesmo tempo que as crianças são mais vulneráveis à persuasão, passar a direcionar a publicidade destes produtos aos pais (que são os decisores e compradores) faz com que o mercado tenha uma queda significativa nas vendas. E aí fica a questão de até onde vai a ética e o trabalho da propaganda na vida destas crianças. É necessário mesmo que façam essa proibição, tendo em vista que os decisores e compradores são os pais, e não as crianças?

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  65. Este comentário foi removido pelo autor.

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  66. A publicidade infantil se tornou de grande conhecimento devido desde o inicio do ano, quando a lei interferiu na maneira de divulgação. A publicidade é algo que instiga e convida o consumidor á realizar o consumismo, fato do qual não seria apropriado para as crianças, já crescer com essa ideia de capitalismo. O fato desse assunto estar em uma prova de conhecimento nacional, ocorre por ser um acontecimento que instiga nosso mais profundo ser, pois nós crescemos com essa ideia. Uma ideia já materializada em nosso cotidiano, o que torna normal. Proibindo ou restringindo fatores assim, são assuntos a serem discutidos e opinados, como ocorreu no ENEM.

    Bruno Coutinho 6 periodo LBB noite

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  67. O tema abordado foi um tema bem comentado no inicio do ano, a publicidade infantil se torna quase que um tabu para muitos pais. As propagandas que influenciam crianças a compras deveriam ser retiradas do ar, as crianças se iludem com os brinquedos em um mundo ludico, onde conseguem criar, fantasiar. Não acho correto a forma que as publicidade é abordada no Brasil, creio que deveria ser tomado uma providencia mais árdua para com as propagandas, como foi abordado no ENEM, onde muitos conseguiram citar suas opiniões sem sair do tema.

    Washington Junio Gomes da Silva 6 periodo LBB Noite

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  68. O tema é um assunto atual e por ser um assunto polêmico, foi abordado no tema da redação do ENEM. A publicidade infantil é considerada abusiva, o tema é bem delicado e exige mais discursão sobre. Na minha opinião, as crianças atualmente são consumistas e já sabem escolher e opinar em alguns aspectos. O que na opinião de muitos não é o certo. Apesar de não concordar muito, essa têm sido nossa realidade. Mesmo assim deve-se encontrar uma medida para que não seja tão abusiva a publicidade infantil.

    Letícia Alves - PPLBB

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  69. No meu ponto de vista as crianças não tem discernimento para tomar as suas próprias escolhas, e a publicidade bombardeia as crianças com propagandas fantasiosas. A publicidade abusa quando se fala de propaganda infantil, não obedecendo critérios para tais anúncios e filmes, gerando um desconforto familiar, onde a criança sente vontade de ter tal brinquedo e pressionam os pais, que muitas vezes sede e alimenta esse processo das propagandas infantis. Esse tema foi escolhido para o ENEM devido a sua complexidade e os variso pontos de vistas que pode ser encarado, gerando assim longos debates sobre o tema, e além de tudo é um tema que é recente e afeta a população como um todo.

    Rafael Bresson-PP-Noite-6 Periodo.

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  70. O tema é realmente muito polêmico e são poucas as pessoas que tem conhecimento sobre sua importância. É difícil escrever um texto imparcial quando se está inserido em um dos lados que estão em conflito, mas vou tentar. Acredito que a publicidade infantil no Brasil, já fortemente fiscalizada e regulamentada pelo CONAR, não apresenta nenhum problema ou irregularidade. Trata-se de algo neutro, que como qualquer outra publicidade para qualquer outro público, tenta chamar atenção de seu target através de situações que são pertencentes de seu cotidiano. Não se atrai, por exemplo, um pai de família para comprar uma nova TV com o Homem Aranha . Cada anunciante se adapta ao seu público e apresenta a ele algo realmente atraente para que ele possa realizar a ação de compra.
    Outro ponto que acredito e defendo piamente é que o caráter e o perfil de consumo de um indivíduo se formam na infância. É de acordo com esses estímulos que ele vai definir o público ao qual pertence. É bem simples de se entender. Um bom exemplo é a escola: as crianças são estimuladas e apresentadas a um mundo para que possam criar seu senso crítico e começar a exercer suas habilidades. Se Joãozinho não gosta de uma ou outra matéria, ele vai investir seu tempo em algo que lhe convenha e agrade, e isso terá grandes reflexos no futuro.
    Falta diálogo entre as partes para que se chegue a um acordo. Com certeza, em alguns pontos, ambas as partes tem razão, mas se não forem apresentados e discutidos, essa eterna briga de gato e rato ainda vai durar um bom tempo e nunca se chegará a uma decisão sobre o tema.

    Felipe Augusto Oliveira de Carvalho – LBA/Noite

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  72. De fato a capacidade cognitiva de uma criança é muito inferior que a de um adulto, portanto a interpretação e o discernimento também.

    As propagandas infantis tinham um apelo muito grande para alavancar as vendas principalmente de brinquedos despertando e bombardeando as crianças com mensagens, ao meu ver agressivas.

    Uma das grandes ações do CONAR foi barrar junto ao Legislativo esse tipo de propaganda,impedindo a construção de uma "infância consumista" .

    Guilherme Mendes de Oliveira-LBA-Noite-6 Periodo.

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