segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A querela psicanalítica do consumo

Mais do que decidir sua solução, as muitas discussões psicanalíticas sobre o consumo podem iluminar a posição do problema


Por Christian Dunker - Revista Cult - Edição 153

A ideia de consumo conspícuo foi introduzida por Veblen em 1899 para designar a atitude da classe média norte-americana interessada em adquirir produtos e bens com a função de assinalar sua posição social como classe “emergente”. O consumo conspícuo é um tipo de patologia do reconhecimento. O processo de escolha soa vulgar, a decisão de compra figura imprópria, a performance de uso é inautêntica, e o conjunto cai como “mostração”. Essa demanda de diferenciação realiza um esforço de ajustamento e o legítimo desejo de ser reconhecido como “alguém”. Ela é um apelo ético para suspender a indiferença ressentida que nos transforma em apenas “mais um indivíduo”. Uma aspiração estética genuína a sermos reconhecidos como “únicos” em nossa relação de consumo singular.

O que fazer quando o lugar de onde viemos não combina mais com a posição na qual nos encontramos? Esse é o elemento histórico decisivo na mudança do papel social da cultura na modernidade. Quando pessoas sem origem precisam tomar posição em meio a outras percebidas como donas do lugar, a cultura torna-se signo de ascensão social e terreno real da luta por reconhecimento. Começa a tensão entre cultura popular e erudita. Instala-se a querela do luxo, na qual o consumo é percebido como um mal necessário. A parábola da colmeia (Mandeville, 1714) estabelece a relação liberal canônica entre vícios privados e benefícios públicos. A falsa escolha forçada entre o consumo progressivo de bens inúteis e o entrevamento regressivo em uma cultura de subsistência.

Pelo consumo, três exigências se expressam: autenticidade, autonomia e não dependência. Daí que ele envolva três “soluções típicas” atinentes à forma como nos desligamos de um lugar de origem (não dependência), subjetivamos um complexo de desejos (autonomia) e destinamos o resíduo que acompanha a operação de consumo (autenticidade). Lacan argumentou que a psicanálise precisa fazer a crítica desses três ideais modernos: autonomia, independência e amor concluído (autenticidade). Mas ele pensava o problema do ponto de vista da produção e da autoridade simbólica necessária para sustentar as inversões entre desejo de reconhecimento, reconhecimento de desejo, assim como o destino do que sobra. Quando passamos da produção para o consumo, o terceiro termo ganha primazia. Na querela psicanalítica sobre o luxo, há os que consideram o consumo expressão maior de nossa orientação liberal subjetiva (autonomia), os que resistem de forma romântica a reduzir nossa liberdade a opções de compra (não dependência) e os que acreditam na mutação do supereu como expressão maior do empuxo ao consumo (inautenticidade).

À luz das querelas
Às vezes, o sentido das querelas é iluminar a posição do problema, mais do que decidir os termos de sua solução. Argumento que a controvérsia do consumo admite de uma falsa unidade de seu objeto. Por exemplo, o consumo conspícuo é uma marca dos que preferem “queimar pontes”, deixar as origens para trás, criando uma fuga para a frente como experiência compulsoriamente definida pela necessidade de inventar novos começos. O temor ao passado denuncia a iminente tragédia ou farsa. A coleção de signos funciona como certidão de acesso e antídoto contra a vergonha das origens – como se vê na trajetória de Kurt Cobain, que, apesar da carreira de sucesso, ressentia-se com a solidão.

Mas há o consumo que funciona para reforçar ou comemorar o reconhecimento da origem, impondo-a como decoração obrigatória da nova morada. Atormentados pela ideia de que o triunfo se tornará fracasso, encontram na solidez e permanência do lugar de onde vieram um antídoto para o sentimento de vazio. É o caso de muitos pais demasiadamente protetores, em seu esforço para recriar uma realidade artificial exclusiva para o “consumo interno”, tal qual se viu no caso de Michael Jackson.

Finalmente, há os que tomam como centro de gravidade narcísica o resíduo. Identificam-se com a própria contradição que define seu estilo errante e desprendido. Sem passado nem futuro, desdenham tanto dos ideais de progressivo ajustamento quanto das aspirações de inovação regressiva. São os autênticos que duplicam sua satisfação no consumo pela inveja que inspiram ou imaginam no outro. Consumo conspícuo, críptico e autêntico são modalidades do que Lacan chamou de semblante. Se os primeiros partilham das aparências e os segundos apegam-se à essência das imagens, os autênticos são os que entenderam o verdadeiro conceito de atitude, ou seja, de que a essência da relação de consumo é tomar a aparência como aparência, de acordo com a lição trazida por Lady Gaga.

Prezadas e Prezados, o texto não é exatamente uma história da Mônica, mas vocês também não são mais leitores só de revistinhas. Peguem um bom dicionário - até virtual está valendo - e digam o que entenderam do artigo, ilustrando com o que vimos em sala e a sua própria opinião.

87 comentários:

  1. Seria equivocado dizer que o consumo não pode ser feito por aparências, para manter ou demostrar um status que você, de certa forma, quer provar que tem. Ao emergir de uma classe social para outra algumas pessoas podem sentir a necessidade de mostrar que deixaram seu passado para trás e passam a consumir para ostentar o seu status, denominado no artigo como consumo conspícuo. Outros não estão tentando provar que emergiram em seus status, mas querem reforçar que essas são suas origens e consomem para preencher um vazio através do consumo críptico; Ou simplesmente não querem provar nada e nem estabelecer suas origens, simplesmente se transformam nas próprias aparências.
    O Artigo nos leva a atender que sempre haverá um condicionamento, o consumo é muito mais do que apenas uma necessidade ou desejo, as pessoas se pautam em suas alegrias e frustrações para definir o que é importante e mais precisamente o que elas querem provar com o que possuem.

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  2. A sociedade tem necessidade de consumir tudo que se vê, isso é resultado do meios de divulgação que sabem muito bem oferecer os produtos deixando os consumidores altamente dispostos a comprar coisas que não precisam. Compramos não só produtos, mas satisfação, aquela satisfação em sair do shopping cheio de sacolas e as pessoas ao redor olharem concluindo que aquilo é significado de riqueza. Procuramos copiar a todo tempo tudo aquilo que demonstre superioridade, isso porque nos sentimos bem ao elevar um status social mesmo que por aparência, o problema nisso são as frustrações. As pessoas se montam e podem se perder a um vicio de consumo por status que regulamente terá que ser renovado.

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  3. Nós consumidores temos nossos admiradores e neles nos inspiramos e imitamos comportamentos, roupas, objetos, enfim. Nisso estamos sempre olhando e mudando nossa aparência nos preocupamos com o olhar do outro sobre nós e como ele irá nos designar. Com isso vem o certo e o errado, o que devemos ou não fazer, se vamos agir de coração ou vai escutar sua consciência, quem fala mais alto?? O tempo todo o nosso comportamento é desafiado por nossas dúvidas de escolha. Como isso nós vamos crescendo e virando adultos e tendo nossa própria identificação na sociedade, quem somos nós aliás? Como os outros me enxergam, como devo agir para eles pensarem tal coisa sobre mim. Talvez mostramos ser uma pessoa que não somos, eu quero aparecer, eu quero mostrar ser uma pessoa interessante ou quero passar uma impressão diferente pela classe social da outra, enfim, tem várias ações que podemos ter ou passar para a sociedade. Todas nossas motivações são inconsciente ainda mais na hora da compra, sem perceber estamos comprando, até mesmo para nos sentirmos melhores, mais felizes e animados. Nossas frustrações são mecanismo de defesa no qual escolhemos o que vai nos fazer bem, nosso ID, EGO ou SUPER EGO? Basta você mesmo saber escolher qual a melhor opção.

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  4. Diante das práticas e estratégias utilizadas pelo responsável das propagandas, os consumidores acabam se sentindo intimidados e não resistem aos produtos devido a forma com que são apresentados. Nós consumidores não buscamos apenas preço, status, mas sim qualidade e um bom serviço pois do que adianta um produto ser barato se sua qualidade não é boa e com 3 dias ele precisará ser trocado? Diante esses pontos observados, as empresas hoje em dia, ao lançar um produto no mercado, buscam qualidade, satisfação e preço para assim, conquistar seus lugares no mercado. E sim, hoje a busca por status é tão grande, que esquecemos das coisas mais importantes e depois quando acordamos já é tarde demais.

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  6. Nós temos a necessidade de consumir tudo o que vimos, resultados dos meios de divulgação que deixa os clientes dispostos a comprar coisas que não precisam, apenas para sasiar sua vontade. Temos satisfação em comprar aquilo que tanto queríamos, às vezes, sem necessidade alguma. As frustrações são mecanismos de defesa no qual escolhemos. ID, EGO OU SUPER EGO?
    Nátally martins

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  7. O consumo por impulso e por status leva as empresas trabalharem forte na divulgação de seus produtos. A satisfação é tão importante que o consumidor não importa o preço que vai pagar (um exemplo é o iphone). O status, os comentários e etc valem muito mais do que o valor monetário, a satisfação é gerada através dessa "sensação" de ter o melhor, o mais caro, o mais procurado e isso não restringem em apenas produtos eletrônicos, mas vai de um garrafa de vinho até um carro importado. Pela cultura você vale o que tem, a tendencia é continuar dessa forma, vender um produto que mais oferece satisfação do que preço/qualidade.

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  9. O conceito de consumo conspícuo é facilmente relacionado a muitos dos casos dos sucessos de venda atuais, com um destaque interessante na área de tecnologia.
    Muito se falou sobre a genialidade de Steve Jobs para criar no consumidor a necessidade de possuir os produtos que desenvolvia.
    Foi assim com os computadores pessoais da apple, com os iphones, muito sobre o ipad...
    O consumo conspícuo diz muito sobre a relação entre marca e consumidor da Apple. Que hoje pratica preços altíssimos em relação aos concorrentes mas ainda aposta no viés de status social pra quem dá preferencia à marca em detrimento de outras.

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  10. O consumo é cercado de significados e aspectos simbólicos, e autores como
    Belk (1998) o definem como expressividade do "eu", o que contribui para a
    construção e afirmação da identidade do sujeito, bem como de sua personalidade
    e estilo de vida, o que diz muito sobre o próprio comportamento do consumidor e o papel deste no mercado de negócios.
    A publicidade, por sua vez encaixa-se quando a teoria do desejo Freudiano,
    encontra-se com a teoria do aparelho psíquico do mesmo autor. A existência do desejo, coloca o aparelho
    psíquico em movimento, uma vez que, o objeto desejo é desconhecido para nós e a porcentagem inconsciente norteia nosso comportamento consciente. O consumo
    desta forma, age como compensador para um desejo inconsciente desconhecido.

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  11. Lendo esta reportagem, me lembro de Freud, quando ele diz que somos estimulados pelo desejo, principalmente quando ele separa em ID, EGO e SUPEREGO. Consumimos para aliviar um stress, consumimos para ser igual ou tentar ser superior ao outro, consumimos para demonstrar poder, consumimos para não ser envergonhados na sociedade, para poder ser aceito em determinados grupos, para tudo temos um motivo para consumir. Hoje em dia somos movidos pelo consumo, somos objeto de desejo. Ás vezes nem precisamos do produto, mas adquirimos pois quando criança não tínhamos dinheiro para comprar, então agora, queremos realizar o desejo do passado, já vi muitos casos de pessoas assim. No artigo, podemos perceber nitidamente esse objeto de consumo que nos tornamos, mesmo que seja de forma indireta ou de forma direta.

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  13. O consumo conspícuo é praticamente sobre a relação entre marca e seu consumidor, que muitas vezes, esse segundo em questão, coloca um preço absurdo em um mesmo produto, mas devido a marca desse produto, o valor sobe 5x mais. As pessoas tem necessidade de exaltar um status superior, muitos gostam de desfilar com sacolas da Zara, Forever 21, Apple dentre outros, simplesmente para se exibir. O comportamento humano não é só feito de impulsos, existe um desejo elaborado, uma vontade de ter o que não se precisa, mas devido ao que o indivíduoquer mostrar, está disposto a pagar caro.

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  14. É notável como os desejos são transformados em necessidades, principalmente com a ajuda da publicidade e é daí que surge o consumo conspícuo. Um exemplo conhecido são os produtos da Apple, o que se vende em primeira instância é a marca e não o produto em si. A marca carrega uma grande impressão ligada a ostentação.

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  15. Ao ler esse artigo só posso remetê-lo à um poema de Carlos Drummond de Andrade o Eu etiqueta, que faz referência literalmente a esse estimulo de compras compulsivas no qual nós nos tornamos um próprio produto ambulante. Nos dias de hoje a publicidade tem investido e trabalhado cada vez mais com o lado pessoal do consumidor, fazendo com que comprar seja uma forma de estar melhor do que o outro, de conquista, para suprir alguma perda ou até mesmo para comemorar algum acontecimento. Se chatearmos alguém ou se há uma falta de tempo para determinada pessoa a presenteamos, como se aquilo fosse à melhor solução.
    Baseado em uma das teorias trabalhadas em sala de aula claramente podemos ver o quanto nosso cérebro e bombardeado a todo o momento com situações e solução que são nos dado, e cabe a cada um de nós com ajuda do ID, EGO e SUPEREGO decidirmos qual a melhor escolha.

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  16. Nome: Layra Fávero Damasceno
    RA: 31711824

    O consumo desenfreado de produtos e serviços é uma das marcas da sociedade atual. Essa "obrigação" de consumir é o resultado dos meios midiáticos que sabem oferecer, não só o que satisfaz as necessidades fisiológicas, mas também o que satisfaz os nossos desejos. Hoje, de acordo com o artigo, adquirir produtos e bens tem a função de assinalar sua posição social como classe emergente. O chamado consumo conspícuo tem como tipo de patologia a do reconhecimento e, também, tem como função a de reafirmar uma posição já existente, reforçar as suas origens, ou até mesmo para preencher um "espaço vazio". Sendo assim, o texto nos leva a refletir sobre o que Freud dizia sobre o consciente e o inconsciente, quando separava-os em ID, EGO e SUPEREGO. Entender que em um sociedade de consumo, sempre haverá um condicionamento de compra, nos faz parar para pensar o que é necessário e o que se torna supérfluo.

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  17. Felipe Parreira Zaniratti

    O constante contato com a mídia tanto tradicional como a midía social (no caso conteúdo gerado por pessoas de seu círculo social) vem trazendo a necessidade de consumo a níveis nunca visto antes onde o mostrar o que se consome, onde e como se consome tem grande importância na vida social das pessoas. O fato intrigante é que mesmo consumindo mais a sensação de satisfação é cada vez menor gerando a necessidade de se comprar ainda mais. A publicidade vem trabalhando nesta realidade tanto no sentido de utilizar-se de estratégias para atrair o superego (consuma para se sentir parte do seu meio social) quanto para atrair o id (imagens, locais, situações onde fica mais difícil conter o impulso de consumir)

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  18. O consumo está claramente ligado ao seu consciente e o seu inconsciente coletivo (arquétipos). Quando uma pessoa migra de uma classe para outra e se vê consumindo coisas que antes não era do seu meio está tudo ligado ao seu ID, EGO e claro seus desejos reprimidos. O consumo conspícuo remete deixar a sua origem para trás e o que não deixa de ser a forma do seu eu introvertido que é o Mundo das ideia e das imagens assimilarem com o seu eu extrovertido que é o Mundo exterior e as pessoas que nós convivemos. As propagandas tem utilizado cada vez mais mecanismos para que as pessoas tenham energia mental (libido) para comprar os seus produtos e se sentirem satisfeitos pela aquisição. Para o ser humano o que importa é o status e satisfação com o seu eu exterior e interior.

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  19. A publicidade se tornou o despertador de desejos e também o impulsor para que as pessoas estudem, se qualifiquem a fim de ter um bom trabalho e comprar o que se sonha.
    Despertar a sensação que ao adquir determinado produto vai te deixar mais feliz, realizado e completo e a missão do mercado publicitário. Hoje as pessoas não querem se posicionar na sociedade pelo que são e sim por aquilo que tem ou pelo que podem comprar. Se são desejos reprimidos por um passado ruim ou o simplesmente para se adequar a uma nova classe social o que o texto quis dizer é que o consumo se tornou uma forma de como você quer que as pessoas te vejam o que na maioria das vezes leva o consumidor a adquirir coisas inúteis. O que não deixa em equilíbrio o ID, EGO e SUPEREGO.

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  20. O texto mostra, mais uma vez, o ser humano em suas motivações naturais. A vontade de pertencimento, através do status e de autonomia. Mostra também como a constante busca pelo significado da vida, torna a vida cada vez menos significante.

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  21. Somos bombardeados todo o tempo por influenciadores de consumo que nos moldam e acabam por determinam quem somos e quem queremos parecer ser. Apesar de não notarmos de forma consciente, o nosso inconsciente está a todo tempo assimilando mensagens que motivam os nossos hábitos de compras e consumo descontrolados por busca de status e/ou por busca de um sentimento de pertencimento de uma sociedade em que ter é sinal de reconhecimento.

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  22. Apesar de crise que vivemos no Pais, ainda somos um país com uma grande classe C ascendente e com "fome" de consumo. Os adultos pertencente a essa classe muitas vezes tiveram uma infância pobre e sem muitas oportunidades. Hoje, também temos muita facilidade de crédito o que impulsiona ainda mais o consumo. Se pararmos para analisar esses desejos que temos para suprimir através do consumos toca em terias ligadas a Freud, quando o mesmo cita nossos estimulados pelo desejo, separando o ID, EGO e SUPEREGO.

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  23. O consumo conspícuo é muito mais relacionado na questão de status do que condição social. A prova disso é que hoje as pessoas recebem pra poder falar que utilizam aquele produto e quem os segue compra o produto só para falar que usa o mesmo produto que fulano usa. Compra o produto pq todos tem e por ai vai chega ser triste.

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  24. As empresas divulgam seus produtos de forma com que o público queira comprar por diversos motivos. Para se diferenciar, para se igualar a certo tipo de pessoas, ou para simplesmente saciar sua necessidade. Hoje em dia ainda vemos muito o que de acordo com o texto acontece a séculos, que são pessoas da sociedade querendo consumir para adquirir "status" e se sentir e passar uma imagem "superior". Roupas da Dior, ternos Armani, produtos da Apple, Ferraris e BMWs são bons exemplos de produtos que trazem status por aqui. Em uma tentativa de se desconectar com o seu passado, há quem gaste seu dinheiro tentando de todas as formas se "desprender" da pessoa que era, fazendo assim uma nova imagem de si próprio. E há também pessoas que criam uma nova "forma" de comportamento, que acabam sendo influência e inspiração para pessoas que se identificam com a forma de ser/consumir daquela pessoa.

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  25. Muitas vezes não estamos planejando comprar algo e só ver a publicidade desperta o desejo de ter,as empresas costumam investir na parte de Publicidade,muitos consumidores acabam querendo ser o que não são,ter sempre produtos das melhores marcas só por status,por achar que a sociedade os obriga a isso.Os consumidores se deixam alimentar seu ego por produtos,por exemplo quando acontece algo ou tem uma frustacao e feito uma ligação ao consumo,como se o produto estivesse trazendo a felicidade.

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  26. O homem é movido e reage à emoção mais do que pela razão. Se o produto apresenta qualidades e características que trarão e/ou acrescentarão algo para quem o possui, este produto se torna desejável. E não é muito difícil fazer com que este desejo se torne facilmente uma necessidade. A publicidade trabalha enviando estímulos externos sem parar para que, mesmo que não vendo, transforme aquele produto em uma necessidade para o consumidor. O consumo conspícuo se relaciona, então, mais na questão de status do que realmente pela condição social do consumidor. É muito fácil vermos estes consumidores parando de falar o nome do objeto para substituir pelo nome da marca. Hoje não é "o meu telefone", hoje é "o meu iPhone", não é mais "minha bolsa", é o "minha Prada". Somos, como o Eu Etiqueta de Drummond, outdoors ambulantes, propagadores da publicidade e das marcas. Somos o porta-voz mais importante para empresas, o canal de comunicação mais importante. Esta nas nossa falas, nos nossos gestos, no nosso comportamento. Inconscientemente estamos a todo momento assimilando mensagens e estímulos externos influenciam nossos hábitos de consumo para status. Queremos fazer parte de um todo, estarmos juntos de um grupo. É um inconsciente coletivo, dos arquétipos. Freud e Jung já falavam sobre isso, mesmo no século XIX. Nossas pulsões são estimuladas pelo nosso desejo, pelo nosso eu mais primitivo, mais descontrolado. É nossa ID em seu cerne. É a necessidade de saciar uma vontade, que às vezes saí do controle do desejo para a necessidade. Precisamos colocar, então, é nosso ID, EGO e SUPERGO em um equilíbrio para conseguirmos viver nesse consumo conspícuo. O nosso próprio cérebro é programado para desejar mais do que ficar satisfeito, então o consumo compulsivo não é nada diferente do que já existe em nós, a imensa busca de satisfação e desejo de nosso eu interno e externo.

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  27. Hélida Cristina s Dias18 de setembro de 2017 às 07:35

    Hoje em dia cresce o número de consumidor conspícuo, aqueles que querem mostrar riqueza e lutam pelo reconhecimento. As celebridades e as marcas influenciam no comportamento do consumidor, eles seguem a moda, tendência e almejam ter status. As marcas utilizam das celebridades para influenciar no poder de compra, quando o consumista ver seu idálio utilizando um produto ou marca ele sente-se atraídos pelo o mesmo e vem o anseio de compra, fortalecendo o desejo de reconhecimento.

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  28. Há quem diga que hoje não é tão importante o que se usa ou onde se compra. Discordo pois uma pessoa que usa marcas como Gucci ou Chanel não está querendo ser vista como qualquer pessoa. Quer mostrar poder de consumo e poder de ter o quem nem todos podem ter. Isso confirma em parte a teoria proposta a cima.
    Talita Rezende
    LBA

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  29. A sociedade encontra-se num momento em que se caracteriza como consumista. Isso porque diariamente somos bombardeados com opções e mais opções de produtos que nos atraem apenas pelo fator aparência. E é isso que a propaganda tenta vender. Não é mais convencer pela funcionalidade do produto e sim pela experiência que ele pode trazer, bem como sua imagem. Aparência hoje, vende mais do que conteúdo e funcionalidade. Isso se encaixa em diversas categorias e segmentos, desde serviços a produtos mais comuns. Frente a isso, empresas começam a se adaptar e oferecer seus produtos como uma experiência única, que o cliente não encontrará em seu concorrente (mesmo que ambos apresentem funcionalidades semelhantes). Um exemplo claro é o iPhone, smartphone que apresenta uma série de boas funcionalidades, mas que pode ser facilmente substitúdio por outros modelos e marcas, mas a Apple o vende como uma experiência, uma identificação a sua marca. Logo, boa parte dos consumidores compram não porque precisam ou porque o iPhone se mostra superior à concorrência, mas sim porque se vê atraído por sua aparência.

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  30. O artigo deixa bem claro quanto à questão da relação consumo-necessidade-desejo.
    O consumo conspícuo nada mais é do que nossos comportamentos cotidianos, que nos impulsionam ao sentimento de busca ao pertencimento. Essa batalha é notória desde o momento em que estamos sujeitos a aprovações coletivas e pretendemos reforçar nosso superego, quanto ao esforço de nos mostrar às pessoas ao nosso redor a figura de uma pessoa extremamente realizada e perfilada à classe a qual pretendemos nos inserir. Detalhe: nunca estamos satisfeitos quanto à classe a qual estamos inseridos.

    Sílvio Oliveira - LBA

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  31. O ato de consumir é intrínseco ao ser humano. Desde os primórdios, a necessidade básica de consumo se bastava em alimentar, proteger e se manter vivo. Na medida em que ocorria a evolução, outras necessidades apareciam. Antigamente não eram necessárias estratégias para destacar seu produto, por não possuir concorrência como se há hoje. Mecanismos de Marketing se tornaram importantes pois a sociedade de consumo cresceu, não bastando apenas atender as necessidades, mas sim atingir desejos tão mais intangíveis que as próprias usabilidades de um produto. Chegamos em um momento, talvez uma evolução do fetichismo da mercadoria, dita por Marx, em que é importante seduzir o consumidor, atrelando os produtos às questões muito mais do que uma necessidade atendida, e sim a desejos impostos e imagem de status que é influenciada pelos meios. Para isso, se tornou importante entender o comportamento do consumidor para saber quais novas maneiras serão efetivas nessa sedução pelo consumo.

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  32. Sabemos que somos muito influenciados por sentimentos,situações e momentos, dessa forma julgo o consumismo cosnpícuo vária de uma pessoa pra outra de acordo com o que esta esta passando no seu estado atual, de acordo com a influência pessoa depositada na vontade do consumo.

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  33. Basicamente o texto fala sobre a necessidade de consumo e desejo do ser humano, principalmente nos tempos de hoje, onde o somos constantemente inundados com promoções e produtos dos quais as vezes nem precisamos. Mas com esse modo de vida onde queremos mostrar quem somos e o que somos, mostrar status e coisas do tipo, nos sentimos "forçados" pelo sistema capitalista que vivemos de comprar cada vez mais produtos para tentar mostrar algo que talvez nem somos, afim de só preencher o nosso vazio contemporâneo.

    Silvério Giovanni.

    RA:31417569

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  34. Com o consumismo em alta, as empresas trabalham um marketing pesado para influenciar ainda mais os consumidores a comprar tudo o que verem pela frente, principalmente pelo fator de status, oferecem vantagens que afetam o seu EGO, sendo assim tendem a consumir sem necessidade, apenas para se satisfazer.

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  35. Somos constantemente impulsionados por nossos desejos. Os hábitos de consumo estão ligados diretamente à forma com que a sociedade vive, desenvolve e espera de seus co participadores. As pessoas se vêem, muitas vezes “presas” à divulgação do famoso status, onde seu consumo é impulsionado na tentativa de “ascensão” na sociedade, procurando se destacarem e serem aceitos pelos outros a sua volta. O consumo conspícuo é diretamente ligado a este fato. As pessoas estão constantemente expostas a diversos estímulos - não apenas produzidos pelo marketing, mas também pela própria população - para consumir bens que, provavelmente, não precisam, mas que desejam devido também (muitas vezes apenas) a estes estímulos.

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  36. Dizem que o Brasil passa por uma “crise” econômica, será mesmo? O porquê de tanto consumo já que estamos em crise? Na verdade, é que por mais que o brasileiro esteja na “pindaíba” ele nunca deixa de gastar o que sobrou do seu salário e o que não sobrou dele. Pois temos estimuladores para fazer com que a sociedade “deslize” diante de sua economia, por mais que não precise daquele produto/serviço, sempre vai haver um empurrãozinho para gastar. O estimulo vem de marcas ou pessoas que o influenciam e/ou até mesmo falando bem do produto/serviço fazendo com que desperte o desejo para o outro consumir.

    LBA-31517144

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  37. Luana Carolina de Arújo
    LBA

    Podemos dizer que o consciente e o inconsciente coletivo é um dos principais impulsos para o cosumo.O consumo conspícuo é o que queremos e desejamos em obter , assim alimentando nosso ego de conseguir o que queremos. Muitas vezes não precisamos ou não podemos comprar , o nosso ID e EGO entram em conflito, com tanta propaganda e facilidades em obter o produto , acabamos optano por um status' algo que talves não é tão necessario . Por isso o ideal é entender o comportamento do consumidor

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  38. Consumir para grande parte da população é uma ação que gera prazer, esse prazer é basicamente uma necessidade de ter o que não precisa, apenas para ser aceito em um grupo ou alcançar um determinado status. Consumir impulsivamente está no sangue do Brasileiro e muitas das vezes fazem compras sem mesmo olhar o preço ou se tem dinheiro para pagar, isso explica o grande
    número de pessoas endividadas no país.
    E as propagandas usam mecanismo para fazerem que os consumidores têm prazer e se sintam satisfeitos, alimentado o seu interior e exterior.

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  39. O texto retrata de maneira clara e direta sobre o consumo e seus efeitos hoje em dia.
    Na sociedade em que vivemos somos vistos como consumidores, em consequência da automatização do sistema de produção. Hoje, o consumo realça as relações humanas e o que sentimos ou não sentimos. Hoje em dia ao comprar um produto, não consumimos somente ele, consumimos ideias, status, desejos e sonhos.
    Através disso, somos induzidos a acreditar no poder que certos objetos trazem, no atrativo e determinado item que oferta uma necessidade construída.

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  40. O consumo conspícuo não está atrelado somente ao ser reconhecido pela sociedade por possuir certo objeto, mas podemos relacionar como um certo tipo de atalho que o consumidor percebe para alcançar o topo da pirâmide de Maslow, ou seja, a estima e a autorrealização. A publicidade envolvida em tornos de produtos para esses consumidores utilizam dessa ideia para vender seus produtos, colocando quem usa como uma pessoa realizada, alegre e reconhecida, fazendo com o que você pense que é necessário possuir aquilo para poder se sentir realizado(a) levando a pessoa a consumir o produto oferecido.

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  41. o texto acima, afirma a sociedade que vivemos hoje em dia. onde uma parcela das pessoas constrói quem são através do que ela tem, ou seja do que ela consome, aonde ela vai e com quem vai. Afinal, tudo a maioria das coisas que adquirimos, nos vendem uma ideia, uma vontade, um sonho, ideal ou ate mesmo uma nova imagem. Creio que isso se encaixa bastante na procura de uma nova identidade, ou em um tipo de arquétipo da teoria de Yung, onde o individuo busca um novo modelo para se tornar, porem assim como um dos tipos de arquétipos a "sombra" é necessária para qualquer um deles para manter o equilíbrio do individuo, o consumo conspícuo, onde o mesmo é capaz de esquecer o seu passado, para mostra não dependência e autonomia, precisa do bom senso para mostrar que não é necessário mudar quem você é para ser autentico. Tenho então para mim que a realização seria como a "teoria da personalidade" de Freud que através do das vontade e desejos impulsivos de ser até o que de fato não nos define, (ID) confrontando os sentimentos de que realmente aquilo que que estamos tentando ser de fato não nos faz completos (EGO) vem a compreensão de quem realmente somos e do que nos torna realmente realizados. (SUPER EGO).

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  42. Através da ascensão da dita classe C e necessidade em se firmar uma posição na sociedade através do consumo, muito em função de novas redes que nos "exploram" como vitrine de seus produtos, é notório o patamar de prioridade que se tornou expressar-se através do que compramos. Só fazemos parte de fato quando as extensões de nosso corpo espelham a nossa conta bancária.

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  43. A sociedade atual é construída pelo ideal que somos definidos por aquilo que possuímos. A necessidade de se reafirmar como pertencente de um grupo ou até mesmo a vontade de querer entrar para ele leva as pessoas a copiar o estilo de vida e os padrões de decisões que elas vivem. A busca por essa aceitação na maioria das vezes resulta em frustrações quando o indivíduo não consegue chegar ao nível buscado ou quando percebe que esses bens materiais ou até suas ações não são compatíveis com a sua essência.

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  44. O consumo ostentatório gera satisfação, acrescenta status e alimenta o ego, é por isso que cada vez mais as divulgações de alguns produtos tem aumentado.
    As empresas estão cientes que se o seu produto agrega valores ao seu cliente, ele estará disposto a adquirir independente do valor, pois trara satisfação a ele.

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  45. A publicidade influencia bastante o consumismo, muitas vezes compramos determinado produto, até mesmo sem poder, só para ficarmos na moda, ser aceito em algum grupo ou até mesmo se firmar nele. O mercado sabe disso e até paga blogueiras famosas para usarem produtos de sua marca, e assim, atingir os milhares de seguidores que ele possui. Essa é apenas uma das várias artimanhas de marketing entre várias outras que surgem dia após dia.

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  46. O bombardeamento de produtos causado pelas diversas mídias é um fator de bastante importância sobre o consumismo. O consumo passou de algo apenas para sobrevivência, para hoje servir para se encaixar em determinado grupo social, ou em status que muitas pessoas procuram. A aproximação de um ídolo, hoje facilitado pela rede social, nos faz querer usar o mesmo tipo de roupas, acessórios e etc, que muitas das vezes acaba nem se encaixando com nossa realidade, mas a busca pelo prazer e pela satisfação daquele produto acaba sendo muito mais forte do que a razão. E graças a isso, hoje somos um marketing ambulante, ostentando logotipos e marcas, reforçando ainda mais os status e egos que as marcas causam na sociedade.

    Luiz Fernando - LBB

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  47. A publicidade tem influenciado o consumo conspícuo ao denotar valor aos produtos. Valores esses não relacionados as características físicas dos produtos. Essa técnica surgiu com a grande variedade de marcas e ao perceber a necessidade das pessoas de se sentirem aceitas. A necessidade de consumo e se sentir parte de um grupo é cada vez maior e nada saudável.

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  48. Carolina Márcia de Souza Moreira
    LBB Noite

    As pessoas atualmente vêem como necessário viver de aparências, elas consomem o carro do ano, celulares modernos e roupas de marca. Porém a maioria delas, para consumir esses itens, ficam endividadas e parcelam várias vezes no cartão, muitas vezes faltando dinheiro para pagar coisas básicas e necessárias. O ID, que são nossos desejos, impulsos e prazeres, fala mais alto. Deixamos de lado o que importa (necessidades básicas) para preocuparmos com o que importa para as outras pessoas que nos vêem. Passamos a viver de um consumo conspícuo, em que a ostentação de riquezas e bens é o mais importante. A publicidade é um grande influenciador desse comportamento, ela faz o consumidor acreditar que ter aquilo mostrado na TV, internet etc trará um status superior e a sensação de um falso luxo.

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  49. Consumir é uma das ações inerentes ao ser humano.Assim, como mostra a Pirâmide de Maslow, consumimos para atender desde as necessidades fisiológicas até o que nos torna auto-realizados (ou o mais próximo disso). E muito dos nossos desejos são gerados pelas influencias que recebemos do meio em que estamos, portanto é correto afirmar que muito do que consumimos ou simplesmente queremos, é simplesmente fruto de uma vontade de sentir integrado ao grupo ou ambiente.

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  50. O consumidor, no momento da compra, leva consigo muito mais do que um produto/serviço adquirido. Por trás disso, ele leva consigo o status, a realização, a satisfação de comprar o que deseja, mesmo que no íntimo saiba que às vezes não seja necessário. Esse consumo por impulso pode acontecer pela contínua divulgação de uma empresa, que sabe como criar desejo através de suas comunicações, criando laços afetivos entre consumidor/produto que até então não existiam. Todos consumimos por um motivo, seja ele para satisfazer uma vontade, para aliviar a tristeza ou até mesmo para preencher um vazio que pensamos que será completo ao realizar a compra. Considerando todos os aspectos conscientes e inconscientes, o nosso comportamento é coordenado pela atuação em conjunto do Id, Ego e Superego.

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  52. Fatores pessoais e sociais ditam o ritmo e o desejo de consumo a todo o momento. Pessoas consomem de maneira inconsciente, buscando alcançar a estima e autorrealização na pirâmide de Maslow. Sendo assim, a publicidade utiliza de recursos sensoriais para apresentar um produto a um determinado público, recursos estes, que buscam ilustrar e vender uma ideia de realização pessoal. Então, mais que comprar um produto, compramos um estilo de vida, uma realização.

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  54. Conforme estudamos em sala, somos bombardeados de estímulos o tempo todo. A partir desses estímulos, podemos ser influenciados a consumirmos coisas que nosso padrão cultural não é suportado. Exemplo: Temos a necessidade de nos comunicar através de um telefone. Mas apenas um telefone comum, não me manterá “em alta” com o meu grupo de relacionamento.

    A publicidade tem utilizado cada vez mais mecanismos para que as pessoas comprem os seus produtos e se sentirem satisfeitos pela aquisição. E para se manter em alta, você precisa ter o novo iphone, pois ele não é apenas um telefone, é um benefício, um produto onde tudo que você procura pode estar em suas mãos. Esse consumo te faz te mostrar uma pessoa que você não é, mas para se manter um padrão cultural vale tudo!

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  55. É muito claro que consumidores da atualidade procuram muitas vezes status no produto que está utilizando, de certa forma para nós publicitários é legal apresentar produtos "sensuais" e ter quem comprar, mas não podemos nos apoiar somente nos status em que o consumidor procura em nosso produto, pois se não apresentamos outros valores ao mesmo, não conseguimos vender nossa ideia apenas o status do produto que é algo tão supereficiente, contudo temos que apresentar produtos que possuem um preço bacana, de boa qualidade e que tenha um design legal e atual para que nossos consumidores fiquem completamente satisfeito.

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  57. A definição de consumo conspícuo é claramente ligada a várias situações de êxito do mercado atual, principalmente nas áreas tecnológicas. Podemos destacar as indústrias alimentícias, que conseguem influência nas nossas decisões de compra, como o McDonald’s, com reforço de marca e proporcionando experiências que estão além da concorrência.

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  58. O texto apresentado me remeteu muito a um outro texto passado em sala de aula em outra disciplina. "Eu, Etiqueta" de Carlos Drumond de Andrade, que retrata justamente a relação de consumo atrelada a nossa identidade, por meio das "modinhas" e do que é valorizado pela sociedade, que conta com a publicidade para ser reforçado. As marcas são usadas como símbolo de status e para demarcar relações sociais, ou seja, muitas vezes o consumidor deixa os seus gostos pessoais de lado, em busca de uma aceitação no grupo social em que deseja se enquadrar.

    Thais Lohane Lima Cury LBB

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  59. O comportamento perante a grande massa consumidora se faz presente cada vez mais em maior quantidade.O ser humano desenvelvou uma grande capacidade de consumir para ocupar vazios.Como a grande necessidade de se expor em redes sócias,curtidas e elogios freqüentes...A necessidade de compra satisfaz o que muitos chama de vazio.

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  60. O consumo pode ser visto também como uma válvula de escape, muito necessária para o cotidiano estressante e repleto de frustrações, sendo uma forma de sublimar alguma perturbação.
    A grande necessidade de aparentar que está tudo bem, não demonstrar fraquezas e se sentir parte de um circulo social, faz do consumo, seja de roupas, gadgets, comida, álcool, é mais uma forma de ser notado ou fazer parte de um grupo.

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  62. O texto me recordou um poema visto em sala “Eu etiqueta”, onde justamente aborda assuntos que são relatados neste texto, sobre a questão do consumismo desenfreado as vezes servindo como formas de preencher um vazio que na maioria das vezes não sabemos o real motivo. As grandes marcas aproveitam disso, para lançarem novos produtos para fazerem campanhas que motivam e incentivam ao consumo, abordando na maioria das vezes a questão do status, trabalhando o ID, EGO e o SUPER EGO da forma que for mais vantajosa para ela

    LBB-NOITE
    31513053

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  63. O consumo ostentatório pode ser explicado com relação direta de divulgação das marcas, criando desejo, relação de poder e mostrando ser indispensável. As pessoas começaram se apoderar do momento e do poder de compra, se tornando extremamente consumistas ambulantes e alienados. Como explicado no texto, existem 3 tipos de ideais modernos para o consumo, todos com características destoantes, mas o foco permanece o mesmo: o consumo. Seja ele “guiado” ou não, o sentimento de compra é enraizado em nós, uma vez que somos bombardeados constantemente por propagandas e divulgações de produto/marca, onde incitam o “necessário” tornando-nos presos nesse universo conspícuo desenfreado.

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  64. Cecilia Vieira Marques-LBA30 de setembro de 2017 às 18:04

    O texto demonstra a eficiência de pesquisar não só o comportamento do consumidor mas levar em conta o que leva o consumidor a ter aquela atitude afinal essa motivação pode fazer com que você tenha uma definição de persona mais clara e consequentemente uma comunicação mais assertiva.
    Como vimos no texto, a motivação para se usar uma mesma categoria pode ser completamente diferente, por exemplo ao usar uma categoria de diferenciação a classe rica busca reafirmar sua superioridade,enquanto uma classe emergente busca se reafirmar em uma classe econômica superior e se desvincular a sua classe econômica inicial.

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  65. Nosso comportamento de consumo excessivo tem muita influência em nosso comportamento. Esse texto me fez lembrar muito sobre a aula do id, ego e superego, me lembrou muito a assimilação das decisões de compra e decisões de impulso ou não sobre algum tipo de produto. Demonstra também a questão de que se é necessário ou não realizar a compra, mostrando que nós somos facilmente influenciados e influenciadores.

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  66. Utilizar a Lady Gaga nessa comparação é realmente uma relevante consideração de como o consumidor passou a querer adquirir mais que um produto, e sim experiências, conceitos, aprendizados que fizesse com que ele se sentisse compreendido da forma que realmente desejava e finalmente amparado. Eu particularmente me dei conta disto quando tive a oportunidade de ir em um show dela, e pra mim, foi mais que um show, foi um evento de uma grandeza sem igual, onde eu saí de lá renovado, principalmente nas minhas visões de mundo, primeiro pela questão da diversidade de estilo, pessoas, segundo pelo empoderamento que ela trazia em suas performances, sempre dizendo que o nosso país era o país da diversidade cultural, que não podíamos desistir de lutar nunca porque não há nada que nos possam parar de ser quem desejamos ser. E não só esses exemplos, como outros também me fizeram acreditar que o show não foi apenas um produto que eu paguei e consumi, eu saí de lá com uma diferença de pensamento totalmente positiva e com uma vontade maior ainda de lutar por tudo que eu acredito. E é justamente para este caminho que nós consumidores estamos indo, querendo mais que produtos e serviços, querendo experiências. A partir desse relado é que vemos a importância que influenciadores como a Lady Gaga faz com que arraste multidões para os seus eventos, e eles consequentemente não se arrependerão de por impulso ter seguido alguém que os apoia, que os acolhe.

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  67. O que pude observar do texto, em comparação das aulas que temos, é sobre a necessidade do consumo sob suas várias formas e camadas.
    Ou seja, algumas pessoas transformam o consumo de formas de suprir suas necessidades, afetos, sentimentos etc. Outros, como algo que precisa ser alcançado para a pessoa se sinta bem consigo mesma e encontre a "real satisfação".
    Ao mesmo tempo, vemos um análise psicológica, tratando de como o simples consumo não preenche lacunas de satisfação, como no caso do Kurt Cobain.

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  68. É um fato que a aparência do produto influencia muito da escolha por tal, porém também temos a necessidade de suprir uma necessidade social de esta na moda consumindo o que a grande maioria consome, estando assim dentro de um ciclo social.

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  69. O ato do consumo não é somente impulsivo ou plenamente consumista pelo simples ato e efeito de consumir.
    O que consumimos está diretamente relacionado a quem somos, como somos, em que circulo social estamos inseridos, quais nossos grupos sociais etc.
    Nossas escolhas de consumo estão diretamente relacionadas a aspectos subjetivos intrínsecos ao sujeito. O grupo que ele faz parte influencia em seu consumo assim como a imagem que ele quer transmitir e também a que grupo ou status social ele almeja alcançar.
    O consumo tem também um aspecto estético, entenda como aparência, e que ele deveria ser tido para tornar as nossas aparências aparentes.

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  70. Diz muito sobre o desejo e a necessidade, é algo que vivemos todos os dias, é um tal de a gente sair gastando atoa por aí e a maioria das vezes porque somos motivados por toda essa publicidade, que impulsiona o desejo e a vontade de ter algo, que, nem seja de uma necessidade fisiológica mesmo.

    Estamos destinados e viciados com esse comportamento consumista, que é facilmente vencidos por nossas emoções, por nossos sentimentos, afetos etc..
    Assim como o físico e a mente padecem de doenças, o nosso "corpo" financeiro também, é muito mais correto culpar o governo, a inflação, os juros altos, que corrigir nossos descuidos.

    Obcecados por esse descontrole causado pelo desejo psíquico, que não é uma forma de suprir uma necessidade e sim de uma vontade de se ter algo em que o consumidor foi motivado a ter, e as vezes nem os leva a satisfação total no final.

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  71. Mesmo sendo uma ideia introduzida em 1899, notamos o consumo conspícuo em nosso cotidiano ainda. Podemos ver pessoas que através do consumo, tentam se afirmar socialmente. E com isso me lembrou da teoria humanista, o ser humano não se veste apenas por necessidades básicas como segurança, mas também por necessidades psicológicas, como uma afirmação social. Ou seja, através do consumo ele quer se identificar com outros, fazer parte de um quadro social, se sentir realizado.

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  72. O consumo define quem somos. O bíblico "diga me com quem tu andas e te direi quem és" nos tempos pós modernos seria melhor adaptado por "diga-me o que consomes e te direi quem és". Não é exatamente novo. Os hippies se identificavam pelo consumo. Michel Mafesoli, na decada de 80, usou o conceito de tribos urbanas para definir os Punks em um fenomeno que precedeu o advento da Internet(que veio a reforçar os laços identitários via consumo).

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  73. O consumo, a decisão do que comprar e o que consumir, vem dos nossos desejos, da nossa definição de prioridades e também do desejo de mostrar que eu componho determinado público que consome determinado produto. Não somente para ostentar poder financeiro, mas, muitas vezes para se mostrar pertencente de determinado perfil que o produto transparece em sua essência.

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  74. A sociedade tem se tornado consumista dia a pós dia, nao temos interesse mais em custo benefício, e sim e estatus, compramos para nos destacar das outras pessoas, pagamos mais caros por certos produtos/serviços apenas pela exclusividade, e não pelo benefício, e isso tem sido um grande mal para a nossa sociedade, precisamos repensar se isso vale mesmo a pena ou não.

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  75. Pare e pense: o que ao seu redor foi comprado por um impulso social imposto ou que foi comprado por que realmente te representa. Somos cercados de pressões sociais, seja para manter um posicionamento, um status, para despertar a luxuria ou a inveja. Nossos hábitos de compra cercam o desejo. Nossos bens de consumo dita quem somos na sociedade, e daí entra a autenticidade, sendo o ponto que você vai contra a maré e realmente se expressa através do que adquiri (mesmo que tenha alguma referência quanto a isso, é genuíno). De resto, estamos acorrentados no fluxo.

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  76. Ingrid Maria Rodrigues Duarte

    RA 31511753

    Quem nunca comprou um produto porque um influenciador disse que é bom que atire a primeira pedra.

    Hoje em dia é normal a gente ver produtos ou serviços que são utilizados não pela sua utilidade mas sim pela sua divulgação isso é resultado do que podemos chamar de consumo ostentatório porque as pessoas usam para mostrar que tem não por necessidade. Eu mesma já fiz isso! Uso um batom da Sabrina Sato porque acho chique ter um batom dela.O comportamento do consumidor muda com o tempo

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  77. O conceito de consumo conspícuo diz que o consumidor adquire novos comportamentos de consumos além dos critérios básicos de necessidade. O consumo por determinada marca que atribui status a quem compra ultrapassa os limites da necessidade,ou seja, a necessidade fisiológica de se verstir, por exemplo, às vezes não é suprida, o consumidor não está satisfeito apenas em comprar uma simples roupa, ele quer comprar aquela marca que está em alta no mercado da moda, aquela que as celebridades usam, aquelas que os influnciadores digitais recebem para divulgar para o seu público. E assim cria-se um conceito de que é necessário consumir produtos que te agregam status para que o indivíduo se sinta pertencente ao meio que vive.

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  78. O que consumir a decisão do que consumir e o consume partem dos nossas vontades , nossas preferências , e ate mesmo a necessidade de se encaixar em um publico que e fiel a determinado produto. Esses padrões de consumo, não servem somente para demonstrar poder aquisitivo, mas também evidenciar uma identidade através do produto.

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  79. O texto explica que o termo consumo conspícuo (Veblen em 1899), se baseia no comportamento daquele consumidor que consome não pela necessidade mas sim pelo desejo pessoal de obter status com determinado produto/marca, um consumo voltado para externo para obter realizações internas do ego. O interessante que é um conceito já centenário, porém, é um comportamento muito atual.

    gabriela maia
    lba

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  80. O conceito de consumo conspícuo , mostra o que realmente somos, sempre queremos consumir algo até alem do que precisamos,consumimos um eterno enlatado de multicores e tamanhos que causam uma exacerbação do desejo eternamente insatisfeito . o consumo é a confusão de que o consumo não basta queremos sempre algo mais.

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  81. O conceito de consumo conspícuo , mostra o que realmente somos, sempre queremos consumir algo até alem do que precisamos,consumimos um eterno enlatado de multicores e tamanhos que causam uma exacerbação do desejo eternamente insatisfeito . o consumo é a confusão de que o consumo não basta queremos sempre algo mais.

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  82. O texto mostra que o consumo ajuda na construção social de um ser humano, onde muitos o utilizam para se reafirmar através de uma essência, seja para fugir de uma realidade pré-estabelecida que no momento em questão, não diz respeito à autoafirmação do sujeito. é, no fim das contas, a grande necessidade de autoafirmação, de ser visto como alguém relevante para a sociedade. Adequando à nossa realidade atual e a nossas discussões em sala, podemos usar o exemplo do iPhone para tal, que é um produto de alto consumo, trazendo um discurso de afirmação para a sociedade.
    Kurt Cobain, Michael Jackson e Lady Gaga, exemplos usados no texto retratam bem esta necessidade. Três artistas que revolucionaram a cultura e o consumo com o entretenimento, e no fim, ambos estavam ligados ao desejo íntimo de serem relevantes e se utilizaram de artifícios do próprio consumo para se afirmarem na história.

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  83. O consumo conspícuo tem se mostrado cada vez mais nos dias de hoje, onde a busca por aceitação e status tem sido algo crescente e muitas vezes até impositiva. As pessoas tem se preocupado mais em mostrar que podem ter determinado produto, do que em ter exatamente aquilo que precisam e que é suficiente para suprir suas necessidades básicas.

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  84. Mesmo estando em 2017, ainda é de se admirar que boa parte dos consumidores ainda se comporta como no seculo passado. Com tanto acesso fácil a informações, ainda é possível encontrar pessoas agindo como massa de manobra controlada por ídolos, ícones, artistas e propaganda. Pode se considerar o lado emocional como o causador do impulso de compra, porém quem toma essas atitudes, provavelmente vai utilizar este mesmo critério em outras tomadas de decisões, até mais importantes, durante a sua vida. Quem sabe, talvez as gerações futuras nasceram com alguma evolução cerebral que não se deixaram agir por sentimentos ou impulsos atrasados. Por que tentar mudar o comportamento, com certeza é algo muito mais difícil do que a evolução natural.

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  85. A sociedade sempre teve, não necessidade, mas um desejo de consumir mais do que deveria. Isso ocorreu principalmente quando a classe C ganhou um poder de compra significativo.Procuramos copiar a todo tempo tudo aquilo que demonstre superioridade, isso porque nos sentimos bem ao elevar um status social mesmo que por aparência, o problema nisso são as frustrações. As pessoas criam um sentimento de "satisfação pessoal" em volta do consumo. As pessoas criaram um vicio através da compra que sempre é renovado.

    Camila LBB

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  86. O texto aborda o consumo como elemento que ajuda a definir a identidade individual e os diferentes níveis em que isso pode ocorrer. Nesse caso até a rebeldia é uma forma de consumo(narcisística, diga-se) como sintetizado no seguinte trecho:

    Sem passado nem futuro, desdenham tanto dos ideais de progressivo ajustamento quanto das aspirações de inovação regressiva.

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