segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Estudo Dirigido VII - Processo Decisório de Compra
Estudo Dirigido VI - Consumidores da Melhor Idade
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Tele System lança TV de bolso customizada para o Corinthians
A Tele System Eletronic do Brasil lançou a Pocket TV do Timão em parceria com o Corinthians. O aparelho de bolso tem tela de 3,5 polegadas e pesa 130g, receptor de TV digital no sistema ISDB-TB One-Seg, gravador de vídeo programável (até cinco horas de programação de TV em cartão SD de 1Gb) e estação multimídia completa. Fabricado na Zona Franca de Manaus, o aparelho traz o emblema do time na embalagem, na bolsa protetora e no próprio aparelho. Ao ser ligado, a tela de abertura também faz alusão ao clube e o usuário pode assistir a um slide show com imagens do Memorial do Corinthians.
Luís Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians, afirmou que o lançamento da TV portátil, como uma das ações no ano do centenário do time, tem a ver com a proposta do clube de facilitar o acesso do corinthiano ao desempenho da equipe. Com ela, o torcedor pode ver os jogos do time quando são exibidos na TV e outros conteúdos da TV digital aberta em qualquer lugar onde haja sinal disponível. “É algo que vai se popularizar e espalhar”, observa. Marco Szili, diretor geral da Tele System, explicou que a área esportiva é a que tem maior apelo para a mobilidade e a parceria com o Corinthians, por meio do licenciamento da marca, é uma aposta neste segmento.
Prezadas e Prezados, comentem a notícia a partir das idéias de grupos e classes sociais que discutimos em sala.
sábado, 6 de novembro de 2010
Estudo Dirigido V - A Cara Brasileira
a) como você caracteriza a cultura brasileira em um comercial para ser exibido no exterior;
b) com base nos principais traços de "A Cara Brasileira" avalie que aspectos positivos deveríamos valorizar cada vez mais em nossa cultura e que aspectos negativos deveríamos eliminar urgentemente. Justifique.
c) caso você fosse criar uma campanha publicitária para transformar esses valores, que elementos utilizaria em sua mensagem para obter um resultado eficaz?
d) Utilize o quadro abaixo e acrescente outros exemplos de valores, costumes, rituais, mitos e objetos e artefatos da cultura brasileira.
Data da entrega do trabalho impresso: 18/11
Quadro: Operário (1933) - Tarsila do Amaral
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Luxo popular brasileiro
Por Luiz Alberto Marinho - Revista Gol - no. 102 - set. 2010
Há cerca de 30 anos, o genial Joãosinho Trinta defendeu-se das acusações de exagerar nos espetaculares desfiles da sua Beija-Flore de Nilópolis com uma frase memorável: "Povo gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual". A ideia refletia uma verdade da época, quando tudo levava a crer que o tal luxo cobiçado pelos pobres era uma fiel reprodução da vida dos mais rcios.
Os tempos mudaram. Hoje, o significado do luxo para a nossa emergente nova classe média não é necessariamente igual ao luxo da elite. Pesquisa recém-concluída pela consultoria A Ponte, do publicitário André Torreta, sugere que começa a surgir o conceito de "luxo popular brasileiro". Quer um exemplo? Para as classes mais altas, luxo é uma maneira de ser ou de sentir-se diferente dos outros. Para a classe C, ao contrário, é uma forma de inclusão, de ter o que os outros já têm. Outra diferença é que para os jovens da nova classe média luxo está essencialmente ligado a marcas e produtos e não a experiências, como viagens, orgias gastronômicas ou aventuras esportivas.
A pesquisa d'A Ponte mostrou que para a classe C existem três tipos de luxo - o inatingível, o da autoestima e o do pertencimento. O luxo inatingível, representado por carros caríssimos, bolsas e sapatos de "muitos mil reais", como dizem os entrevistados, não só não faz parte da vida dessa garotada emergente como também não habita seus sonhos de consumo. Importante mesmo é o luxo da autoestima, que passa pela compra de produtos ligados a moda ou beleza e faz com que essas pessoas se sintam bem com elas mesmas.
Isso inclui deste tênis até unhas coloridas, apliques para o cabelo e acessórios. Nesse caso, para se sentir bem, vale até mesmo recorrer a "réplicas", que é um nome chique para falar de produtos piratas. Finalmente, o luxo do pertencimento é traduzido por marcas e produtos que ajudam a nova classe média brasileira a ser mais bem-aceita nos lugares que frequenta, seja o trabalho ou a própria comunidade onde mora. ou seja, para fazer parte da turma e sair bonito na foto, as regras são cuidar da aparência e usar, afinal, aquilo que todo mundo usa.
Um dos grandes méritos desse trabalho é questionar, mesmo que indiretamente. a noção de que os mais pobres aspiram ser como os mais ricos. O argumento "aspiracional" tem sido usado largamente nos últimos anos para justificar muitas campanhas equivocadas. Agora começa a ficar claro que a nova classe média - que é a maior parte da população brasileira, diga-se de passagem - tem suas próprias aspirações e referências. É bom respeitar isso.
Prezadas e Prezados, comentem o artigo e digam com essa nova visão pode afetar o mercado publicitário.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Estudo Dirigido IV - Influência do Grupo
Cigarro: o uso do cigarro e a marca a ser consumida é fortemente influênciada pelos grupos porque se trata de um hábito social.
Cuecas: o seu uso não necessita da pressão do grupo, mas ele tem uma certa influência na escolha da marca, embora não muito forte para a maioria dos consumidores, pela inexistência de visibilidade. O que tem, inclusive, incentivado a 'moda' entre uma parcela pequena de jovens das calças baixas que mostram a marca no elástico. É uma tentativa de 'puxar' o produto para um ponto mais acima da tabela.
Perfume: há uma relativa pressão do grupo para o uso do perfume, embora em grande parte seja uma opção pessoal ligada a personalidade. Mas a escolha da marca é fortemente influenciada pelos grupos de referência.
'Chapinha': os grupos sociais femininos fortemente influenciam seus membros para o uso do produto/serviço, mas ainda não há a pressão forte para a escolha da marca (ou do salão), embora tenha crescido com o tempo.
Prezadas e Prezados,
Lembrando nossa aula de 19/10 (que pode ser também conferida no livro), façam um gráfico de possíveis influências dos grupos de referência no consumo indicando a posição de dez produtos conforme seu ponto de vista, justificando, brevemente, sua opinião, como no exemplo acima.
Entregar impresso no dia 8/11
domingo, 17 de outubro de 2010
Cauda Longa
Prezadas e Prezados,
esse video, sugestão de nossa coleta Talita Leonel, responde algumas questões, mas deixa uma pergunta importante aberta: como vocês, profissionais de comunicação e analistas de comportamento, devem atuar neste "novo mundo"?
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Consumidor foi esquecido na eleição
Por Maria Inês Dolci - Folha de S. Paulo - 04/10/10
HÁ UM IMPORTANTE personagem que move a economia do Brasil. Ele (ou ela) compra produtos, contrata serviços e ajuda a distribuir riquezas pelos 8,5 milhões de quilômetros quadrados deste país.
Esse personagem, contudo, não foi lembrado na campanha eleitoral deste ano. Não obteve sequer promessas eleitoreiras. Simplesmente, a maioria dos candidatos aos cargos eletivos, inclusive os presidenciáveis, deu uma banana para o consumidor brasileiro.
O descaso é facilmente identificável. Quantos se comprometeram a trabalhar para que o caos tributário e fiscal, que retira renda dos assalariados para engordar os cofres públicos, seja ao menos reduzido?
Continuaremos a pagar impostos, taxas e contribuições para sustentar um Estado gordo, incompetente e descuidado com o controle dos deslizes que, muitas vezes, parecem norma, não exceção.
É bem provável até que tenhamos de engolir, de novo, a amarga pílula do imposto nas transações financeiras, travestido de panaceia para a saúde. Sabemos muito bem que a saúde a que se referem nossos políticos é a que sustenta suas bondades eleitoreiras.
Também não há no horizonte mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das agências reguladoras. Elas têm problemas que deveriam ser sanados. Pode esquecer isso.
Falta, inclusive, uma agência para cuidar da área da educação em nosso país. Estamos, aliás, no período do ano em que as escolas privadas praticam reajustes dos contratos acima da inflação, sangrando os bolsos de pais que raramente receberam alguma correção salarial nos últimos anos. E uma agência para tratar, exclusivamente, da defesa do consumidor.
Também não vi um compromisso público, direto e objetivo com a manutenção do Código de Defesa do Consumidor. Certamente será atacado pelos grupos contrariados com a faxina que fez nas relações de consumo.
Outros temas urgentes e abrangentes foram deixados de lado: qualidade de rótulos, mais informações sobre os eventuais danos derivados do consumo de determinados alimentos, envio não solicitado de cartões, imposição de compra de serviços para manter uma conta-corrente etc.
Os estatutos do Idoso e do Torcedor, que teimam em não sair do papel, mereceriam debates, sugestões, críticas e preocupação da nova (?) safra de políticos. Provavelmente, continuarão mofando na estrutura burocrática dos três Poderes.
O direito à informação -por exemplo, assegurando a divulgação de testes de produtos e serviços, que têm sido censurados previamente no Poder Judiciário- não motivou nem três linhas nos discursos dos candidatos.
Temos, contudo, de fazer uma autocrítica: nós, eleitores, consumidores, cidadãos, não cobramos nada disso. Não estimulamos os postulantes à Presidência, ao Senado e às Assembleias a discutir as relações de consumo.
Em política, tudo que não se cobra, obviamente, é esquecido, deixado para lá, porque, aparentemente, não interessa e não dá voto.
Ponto para aqueles que gostariam de retornar à situação anterior ao Código, quando havia um "velho oeste do consumo", ou seja, quem sacava primeiro ganhava a luta.
Não temo que isso ocorra, porque trabalhamos diariamente para valorizar os direitos obtidos por essa legislação que "pegou". E que tem assegurado, a duras penas, direitos simples, como o de receber o produto pelo qual pagamos com a qualidade prometida.
Ou os avisos (recall) sobre defeitos em produtos e serviços que ameacem nossa saúde e o funcionamento do que adquirimos. Temos de lutar para ampliar nossos direitos e melhorar os mecanismos de fiscalização deles.
Não podemos, porém, olhar para o lado enquanto tentam destruir o arcabouço de defesa dos direitos do consumidor.
Só conseguiremos isso se abrirmos mão de algumas horas de lazer para participar do jogo eleitoral em prol de nossas teses. Como diz a tradição popular, barco parado não ganha frete.
Prezadas e Prezados, comentem o artigo.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Estudo Dirigido II - Maslow e a Publicidade
domingo, 12 de setembro de 2010
CELULARES, PRIVADAS E "UNIVERSOS PARALELOS"
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Irmãos Brain: a psicanálise em quadrinhos!
Prezadas e Prezados, visitem o site, divirtam-se e comentem, ampliando um pouco o que vimos em sala. Será que conseguem também colocar depoimentos sobre seus embates pessoais entre o Id, Ego e Superego?
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Estudo Dirigido I - Consumo
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A influência da globalização dos produtos de consumo na formação da personalidade dos jovens
terça-feira, 8 de junho de 2010
Trabalho de Recuperação: em três anos, 10% mudam de classe
Baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, o estudo mostra que 11,5 milhões de pessoas passaram para o nível de maior renda, enquanto outros 7 milhões passaram para a classe média.
A partir dessa divisão, tornou-se possível retroagir e avançar no tempo e mostrar a evolução da população de 1995 a 2008. Os dados mostram que a população de menor renda perdeu importância no conjunto, caindo de 34% do total da população até 2004 para 26% em 2008 - a menor desde 1995.
Mesmo assim, ressalta o Ipea, o Brasil ainda possui um quarto de sua população vivendo com rendimentos extremamente baixos. Como consequência, as classes média e alta ganharam maior representatividade populacional.
Camada mais pobre tem acesso maior a bens duráveis
No movimento de ascensão para a classe mais alta, a região Sudeste respondeu pela incorporação de 51,2% dos indivíduos que saíram de estratos inferiores. Na sequência, ganhou importância a região Sul com 18,1%, o Nordeste com a inclusão de 16,4%, o Centro-Oeste com 7,6%, e o Norte com 6,7% de beneficiados.
Para aqueles que querem tentar uma recuperação, aí vai:
1) Em dupla ou individual, pesquisem um levantamento sobre comportamento do consumidor, como o daí de cima. Uma dica é usar os dados do IBGE. Existem diversos dados, principalmente no que diz respeito à população e a economia.
2) A partir dos dados, faça uma análise e prepare um texto e uma apresentação de 15 minutos para a classe.
3) O trabalho valerá até 15 pontos que poderão ser acrescentados à nota, ao final do semestre, conforme critério do professor.
4) Cite a fonte, não faça plágio - principalmente dos colegas de semestres anteriores (tenho todos eles ainda no arquivo, para consulta). Se acontecer, ao invés de ganhar 15 pontos, o professor irá tirar 15 pontos.
5) Apresentações nos dias 15 de junho (turma noite) e 25 de junho (turno manhã). Isso mesmo, são os dias do jogo do Brasil. Quem foi bom aluno durante o semestre fica mais tranquilo para curtir a Copa. Os demais, façam suas escolhas.
6) Postem, aqui, quais as duplas ou os alunos individualmente que farão a recuperação, colocando nome(s) e o tema do trabalho a ser apresentado.
Bom trabalho
Coisas que atraem
Por Fábio Victor - Folha de S. Paulo - Ilustrada - 01/06/2010
Logo no início de seu "A Linguagem das Coisas", o inglês Deyan Sudjic conta como, numa loja do aeroporto londrino de Heathrow, comprou quase sem notar seu quinto laptop da Apple em oito anos.
Não que o anterior estivesse quebrado ou obsoleto.
Mas, observa o autor, "a Apple acha que o caminho para sua sobrevivência num mundo dominado pelos programas de Bill Gates e pelos componentes físicos chineses é usar o design como isca para transformar seus produtos em alternativas almejadas ao que os seus concorrentes estão vendendo".
Sudjic, diretor do London Design Museum, lembra, então, que a ideia de sucatear tão depressa "algo que pouco tempo antes parecia prometer tanto" não é nova.
Existe pelo menos desde 1930, quando os pioneiros do marketing americano, na ânsia de que o consumo tirasse o país da Grande Depressão, criaram o termo "engenharia de consumo".
Num livro de 1932 citado por Sudjic, o pioneiro da publicidade Earnest Elmo Calkins escreveu que "os bens são de duas classes: os que utilizamos, como carros e aparelhos de barbear, e os que consumimos, como pastas de dentes ou biscoitos amanteigados. A engenharia de consumo precisa tratar de fazer com que consumamos o tipo de produtos que agora simplesmente utilizamos".
E o maior responsável pelo êxito de tal tese, segundo a obra do inglês, é o design.
Mas, e o papel, nessa cadeia, da publicidade e da propaganda?
"O aspecto mais poderoso do design é que ele consegue se apresentar como conectado à cultura, enquanto o marketing e a publicidade são sempre compreendidos como manipuladores e, de certo modo, sinistros", afirmou Sudjic em entrevista por e-mail à Folha.
E o que dizer então do papel da tecnologia na cadeia de consumo -senão, como explicar que o CD mata o vinil para logo ser morto pelo MP3, o mesmo ocorrendo com VHS/DVD/Blu-ray?
"O design é a maneira pela qual a tecnologia adquire uma face humana. Ninguém entende todas aquelas siglas, mas as pessoas compram Apple, que pode até não ter a tecnologia mais avançada, mas a embala de um jeito desejável e sedutor."
Para ler o restante da matéria.
Prezadas e Prezados, continuem a responder a questão em negrito. E já passaram pela mesma situação do autor?
terça-feira, 1 de junho de 2010
Exercício Extra Classe V - A Cara Brasileira
Para aqueles que não fizeram em sala de aula, faça, individualmente, o exercício abaixo a partir do texto Interface – A Cara Brasileira, que está na nossa sala virtual:
Entregar impresso em sala.
a) como você caracterizaria a cultura brasileira em um comercial para ser exibido no exterior;
b) com base nos principais traços de “A Cara Brasileira”, avalie que aspectos positivos deveríamos valorizar cada vez mais em nossa cultura e que aspectos negativos deveríamos eliminar urgentemente. Justifique;
c) caso você fosse criar uma campanha publicitária para transformar esses valores, que elementos utilizaria em sua mensagem para obter um resultado eficaz?
d) Utilize o quadro acima e acrescente outros exemplos de valores, costumes, rituais, mitos e objetos e artefatos da cultura brasileira.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
A internet mora ao lado
Por Luiz Alberto Marinho - Revista Gol - no. 98 - maio 2010
A internet e os celulares estão ganhando cada vez mais espaço nas residências dos brasileiros. O Comitê Gestor da Internet no Brasil, entidade mista composta de representantes do governo e da sociedade civil, anunciou recentemente os resultados da pesquisa que avalia a penetração de tecnologias de informação e comunicação nos lares brasileiros. Para dar uma idéia da abrangência desse estudo, basta dizer que foram feitas cerca de 21.500 entrevistas em todo o país, tanto na área urbana quanto na rural. Os resultados mostraram que os anos de vaca gordas na economia produziram avanços importantes.
Os equipamentos mais comuns nos domicílios ainda são os mesmo - 98% das moradis urbanas possuem ao menos uma TV e 86% contam com rádio. Porém, outros itens ganharam espaço, como o celular, presente em 78% das nossas casas. Curiosamente, o número de usuários de telefones móveis é bem maior que a quantidade de donos de aparelhos - 75% dos brasileiros usaram um celular em 2009, embora somente 59% possuem um. Isso acontece porque muitos lugares o telefone é compartilhado, especialmente nsa classes C, D e E. O alto custo das ligações é uma barreira que faz com que 90% dos nossos planos sejam pré-pagos. O preço da telefonia móvel também explica por que apenas 6% dos brasileiros usam o celular para acessar a internet. Na classe A esse índice sobre para 23%. Outro reflexo do peso do celular no orçamento dos brasileiros é o aumento do uso da telefonia fixa, que vinha caindo desde 2005, mas subiu no ano passado.
Mas destaque mesmo merece o aumento da penetração dos computadores e da internet nos lares brasileiros. Hoje cerca de um terço dos nossos domicílios possui um computador e 26% das casas acessam a internet. Para entender esse avanço, basta olhar para a taxa de crescimento dos computadores na baixa renda - ela chegou a 65% ao ano nos últimos cinco anos. O acesso à internet cresceu 95% ao ano no grupo com renda entre dois a três salários mínimos. Mesmo assim, ainda existe algo em torno de 5 milhões de lares com computador e sem acesso à web, o que mostra o grande potencial da internet no país.
Outra novidade é a ascensão do acesso à internet em casa. Desde o início do fenômeno das lan houses, em 2007, esta é a primeira vez que os domicílios foram mais usados pelos internautas do que os locais públicos de acesso pago. Com relação ao comércio eletrônico, 19% dos entrevistados já compraram produtos e serviços pela internet. Porém, 52% usaram a rede para pesquisar preços, o que confirma a tese de que dar as costas para a internet pode atrapalhar bastante as vendas nas lojas físicas.
Prezados e Prezadas, o que esses fatos vão influenciar no comportamento do consumidor e na publicidade em geral?
terça-feira, 11 de maio de 2010
Classe D é a bola da vez
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Classe C emergente e bem equipada
Com acesso garantido a uma conexão de banda larga com a internet, todo tipo de informação chega mais fácil e rapidamente. A classe C também usa essa facilidade para defender seus direitos e planejar os deslocamentos pela cidade. É o caso da empregada doméstica Marcia Almeida. Na cozinha da patroa, Marcia ouve músicas e busca receitas novas na internet usando seu netbook, um pequeno computador portátil que ganhou da dona da casa e é conectado à internet por rede sem fio. Durante o dia, elas se falam pelo Skype. À noite, Marcia se fecha em seu quarto para assistir aos seminários da igreja evangélica transmitidos ao vivo pela internet ou para ir às compras. Para ela, a pesquisa pela internet é uma economia de tempo. Sem precisar tomar ônibus nem faltar ao trabalho, já consultou pacotes de viagens e agendou um atendimento para seu pai num posto da Previdência Social. Recentemente, comprou um perfume numa loja eletrônica usando o cartão de crédito. “Achei o preço melhor e ainda recebi em casa.”
Prezados, comentem essa reportagem e tentem entender o que isso tem a ver com sua profissão.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Exercício Extra-Classe IV - Palestra "O Papel do Shopper no Trade"
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Exercício Extra-Classe III - Turnos Noite e Manhã
terça-feira, 6 de abril de 2010
E a mídia social virou a mídia da vez
E isso vale para o bem e para o mal! Neste domingão tivemos um exemplo claro de como isso acontece. Alex Glikas é diretor comercial da Locaweb. Não é uma figura pública. Mas representa a empresa que, neste domingo, estreou o patrocínio de dois jogos para o São Paulo. Corintiano (assim como são os donos da empresa), Glikas não se conteve e tirou sarro do Tricolor em sua página na internet. São pouco mais de 200 seguidores, provavelmente quase todos eles amigos e conhecidos de Glikas, passíveis de entenderem a brincadeira e darem risada dela.
Só que algum jornalista (tinha de ser!!!!) viu a gozação de Glikas ao rival. E a história se espalhou. Ganhou chamada de capa nos sites, revoltou a torcida tricolor. Glikas retirou seu comentário do ar e publicou um pedido de desculpas aos torcedores.
Em seu perfil no microblog, agora, diz ele: "Sinceras desculpas à torcida e ao SPFC. No calor do clássico, o torcedor tomou conta do profissional. Não acontecerá de novo".
Em 140 caracteres veio a frase que comprova o quanto o torcedor, hoje, está ligado nas redes sociais, interagindo, interferindo, palpitando, mudando o rumo das coisas. A Locaweb teve de publicamente dizer que não vai retirar o patrocínio ao São Paulo. E que a opinião foi dada por um funcionário, não representando o sentimento da empresa. É a mídia da vez, que reforça o quanto é importante, para as empresas, para o esporte e para as figuras públicas, se policiarem com essa exposição aparentemente inofensiva.
É claro que Glikas não queria ofender o Tricolor, muito menos relacionou seu ato com o patrocínio recém-acertado. Foi a opinião de um torcedor. Como se estivesse na mesa do bar, ou no estádio, ou em frente à televisão.
A força das mídias sociais é tão grande que outra empresa, a Vivo, decidiu basear sua campanha de mídia para a Copa do Mundo nas redes. Comunicação feita por meio de personalidades selecionadas do meio esportivo e também da arte e da cultura. Para a empresa, que patrocina a seleção brasileira, será na mesa-redonda virtual o grande retorno de comunicação desse patrocínio. Blogs, Twitter, Facebook e outras quetais entram no escopo de atuação. Mídia nada convencional, mas que tem como grande diferencial a força de mobilizar as pessoas.
terça-feira, 23 de março de 2010
Exercício Extra-Classe II
Por favor, quem ainda não entregou, faça rapidamente pois, quanto mais tarde, menos vale.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Comércio on-line cresce 30% em 2009
segunda-feira, 8 de março de 2010
Perfil do jovem consumidor
Para manter a força nas compras, os jovens procuram se estruturar no campo educacional. Enquanto em 2002, 11% dos analisados estavam cursando um ensino superior, o número aumentou em 2009, para 19%.
Mais do que uma preocupação com o grau de escolaridade, estes mesmos jovens estão atentos ao que acontece no mundo da moda e da cosmética. Boa parte dos perfilados consome produtos originais, como por exemplo, tênis. Muitos deles, aliás, estão comprando, pela primeira vez, carro e computador.
De olho neste mercado consumidor, empresas como Nestlé, Casas Bahia e Coca-Cola já preparam ações estratégias para atrair o público.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Irmãos Brain: Qual a melhor maneira de relaxar?
Prezados, esses são os Irmãos Brain. Vejam o filme, se divirtam no site e comentam sobre eles e, principalmente, o que tem a ver com você!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Exercício Extra Classe 1
Para cada uma das tendências explique como elas se aplicam no Brasil nesse momento, e, assim como no artigo, dê exemplos de produtos ou serviços que ilustrem seus argumentos.
Esse exercício não conta como um dos 10 posts que serão colocados e avaliados no blog.
* KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10ª Edição. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2000. Uma cópia está na sala virtual.
Por que as mulheres são tão tristes?
O ano em que a redatora de televisão carioca Claudia Valli nasceu, 1963, foi marcado pelo lançamento de A mística feminina. O livro históricor de Betty Friedan alardeava a frustração feminina por ter apenas os papéis de esposa e mãe e foi um marco no movimento pela emancipação das mulheres. Hoje, prestes a completar 46 anos, Claudia olha sua própria vida e questiona essas conquistas. Ela trabalha oito horas por dia e administra a casa onde mora com os três filhos – um casal de adolescentes, de seu primeiro casamento, e um menino de 9 anos, do segundo. Tem empregada apenas duas vezes por semana e uma ajuda “relativa” dos ex-maridos. Raramente dorme mais que quatro horas por noite, já que muitas vezes precisa adiantar trabalho de madrugada, além de monitorar o caçula, que é diabético. Na mesa de cabeceira da cama, uma pilha de livros comprados e não lidos. Na mente, a preocupação com os quilos a mais e a falta de tempo para fazer qualquer tipo de exercício. Claudia está sozinha desde a última separação, há cinco anos, e diz que um namorado, agora, seria mais um motivo de estresse. “A emancipação feminina é como um contrato que foi assinado sem ter sido lido direito e que agora precisa ser renegociado”, diz ela. “A vida tornou-se um show que não pode parar.” Antes de dar entrevista a ÉPOCA, Claudia passou no supermercado para comprar pão, leite e banana. Depois de feitas as fotografias, preocupou-se em não parecer mais velha do que é: “Dá para melhorar com Photoshop?”.
Longe de ser uma anomalia, a insatisfação de Claudia com a própria vida é a mesma de milhões de outras mulheres mundo afora. Um estudo de Betsey Stevenson e Justin Wolfers, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra um surpreendente e acentuado declínio da satisfação feminina nas últimas três décadas – período durante o qual cresceram de forma exponencial as oportunidades de trabalho, as possibilidades de educação e, sobretudo, a liberdade da mulher de decidir sobre a própria existência, prática e afetiva. É possível afirmar, sem nenhum traço de dúvida, que as condições objetivas nunca foram tão favoráveis às mulheres desde o início da história humana. Entretanto, entrevistas anuais realizadas com 1.500 pessoas, homens e mulheres, desde 1972, nos Estados Unidos, mostram um cenário de crescente insatisfação subjetiva. A cada ano que passa, menos mulheres se dizem felizes com a própria vida, enquanto um porcentual cada vez maior de homens afirma estar contente. Isso acontece com mulheres casadas e solteiras, com e sem filhos, bem ou mal empregadas, brancas ou negras, pobres e ricas. A insatisfação atinge todos os grupos e se torna pior à medida que as mulheres envelhecem. Quando jovens, elas se dizem mais realizadas que os homens. Pouco depois dos 40, isso já se inverteu. “A tendência é clara, se manifesta em pesquisas realizadas no mundo inteiro, e vai na direção contrária à que nós poderíamos imaginar”, afirma Marcus Buckingham, especialista em pesquisas e autor de diversos livros sobre macrotendências sociais.
As razões dessa melancolia de gênero são difíceis de apontar com precisão. O estudo, assim como Claudia, tende a enxergar no acúmulo de velhas tarefas e novas responsabilidades a causa dos dissabores femininos. “A vida das mulheres ficou mais complexa e sua infelicidade atual reflete a necessidade de realização em mais aspectos da vida, se comparados aos das gerações anteriores”, dizem Stevenson e Wolfers. “As mulheres foram para a rua, mas mantiveram a responsabilidade emocional pela casa e pela família.” É o pesadelo da dupla jornada, física e emocional, que exaure as mulheres e destrói casamentos.
Na tentativa de entender, o estudo americano ressalta a extrema valorização da beleza e da juventude em nosso tempo, que afeta mais as mulheres que os homens. Enquanto elas aumentam seu nível de estresse com cosméticos e tratamentos estéticos e cirúrgicos, os homens muitas vezes ficam atraentes com a maturidade. Aos 50, quando as mulheres já deixaram para trás a possibilidade de reprodução, homens grisalhos começam novas famílias e viram pais. Eles podem ser charmosos à maneira de Sean Connery ou bonitos ao estilo José Mayer. Mas das mulheres se espera que continuem depois dos 40 com a aparência que tinham aos 20 anos. “Não adianta mostrar fotos de Sofia Loren maravilhosa aos 75 anos. O fato é que as mulheres envelhecem mais rápido que os homens, e a maioria de nós se incomoda com isso”, escreveu a articulista Penny Vincenzi, do jornal britânico Daily Mail, comentando as angústias femininas captadas pelo estudo. “Eu sou uma mulher abençoada com uma família grande e feliz, mas, ainda assim, me preocupo diariamente com as pelancas do braço e as rugas do rosto, que se multiplicam à velocidade da luz.”
O publicitário paulistano Jaime Troiano faz pesquisas periódicas sobre a mulher brasileira e diz não se surpreender com o crescimento da insatisfação. A multiplicação dos papéis que elas encarnam, ele afirma, pode ser vista claramente na propaganda. “Ao longo do tempo, a mulher tem se tornado alvo de mais mercados. Isso quer dizer que ocupa cada vez mais espaços na sociedade”, diz. Um estudo recente de sua empresa de consultoria mostrou o abismo entre a forma como ela se vê e a mulher que ela idealiza ser. “A maioria se diz simpática, confiável, sincera ou carinhosa, mas gostaria de ser informada, decidida, criativa ou corajosa”, afirma. “Elas querem ser poderosas, criam expectativas de todo tipo, mas ainda veem seu eu real ligado a características historicamente femininas. Isso causa angústia.”
Não se trata, aparentemente, de uma crise objetiva, que demande medidas concretas para sua reversão. Parece, antes, uma crise existencial das mulheres. Depois de quatro décadas de mudanças trepidantes, elas talvez precisem resolver que mundo desejam para si mesmas e que papel gostariam de exercer nesse mundo. Enquanto isso não se esclarece, testam, experimentam e, como mostram as pesquisas, sofrem. “O feminismo funciona em ondas”, diz a psicanalista gaúcha Diana Corso, estudiosa do universo feminino e autora do livro A fada no divã. Diana diz que vivemos o “refluxo” da euforia das décadas de 70 e 80, quando as mulheres se libertaram sexualmente e ingressaram com força no mercado de trabalho. “A mulher que emerge desse momento almeja muita coisa: quer ser a melhor mãe, ter uma carreira maravilhosa e um corpo belo e jovem que produza muitos orgasmos”, afirma a psicanalista. “A mulher emancipada ainda é uma novidade social. Como todo novato, exagera na cobrança das realizações. Não se pode estar plenamente satisfeita em tudo.”
A terapeuta corporal paulistana Olga Torres é bom exemplo das ambiguidades do mundo feminino. Aos 35 anos, ela admite que não descobriu os caminhos que a farão feliz. Casou-se aos 20 anos e, por uma década, preferiu cuidar apenas da casa. Com o tempo, sentiu que precisava trabalhar. Arrumou um emprego e voltou a estudar. A mudança na vida a dois acabou minando seu casamento. Agora vive a experiência inversa: realizada no trabalho, sente falta de ter uma família. E filhos. “Sei que eu não me contento com pouco. Não quero um homem qualquer, mas alguém que seja companheiro e, desta vez, entenda que minha carreira é fator de realização”, diz. Ela admite, também, que as mulheres ainda não sabem o que fazer com tantas opções. “A liberdade de escolha traz um peso enorme.”
Os homens sabem disso há muito tempo. A liberdade masculina, através dos séculos, sempre teve como contrapartida uma carga elevada de responsabilidade e angústia. Isso talvez explique por que os homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. Ser dono de si, chefe da família, chefe no trabalho ou líder do país são tarefas estressantes – às quais se somam angústias e insatisfações íntimas, que têm de ser relegadas em nome do resto. Essas são contradições e dificuldades que as mulheres começaram a vivenciar apenas nas últimas décadas.
Tema de reportagem do New York Times no dia 20 do mês passado, o paradoxo da infelicidade feminina ficou semanas entre as mais lidas e comentadas da versão on-line do jornal americano. “Será que a emancipação feminina beneficiou mais os homens que as mulheres?”, escreveu a colunista Maureen Dowd, conhecida por suas posições antifeministas. Indo mais longe, se poderia perguntar: será que os conservadores, que sempre denegriram o feminismo como antinatural, teriam razão? Será que as mulheres seriam mais felizes se retornassem ao papel tradicional de mãe e esposa? O assunto dividiu opiniões no blog de ÉPOCA Mulher 7x7. “Estou cansada? Culpada pela pouca atenção aos filhos? Sim. Sempre querendo ser a melhor no trabalho e também cuidar da beleza? Sim. Mas ainda assim prefiro a liberdade”, escreveu a leitora Carolina. Outra leitora, Andréa, pensa diferente: “Ao mesmo tempo que nossos direitos se multiplicaram, como acesso à educação, voto, mercado de trabalho, nossas responsabilidades cresceram exponencialmente. Temos de gerenciar casa, carreira, filhos, marido e ainda ser magras, cultas e sexy. Isso é irreal”.
Outros estudos recentes mostram sob outro ângulo o “cansaço” feminino. Na semana passada, o Centro de Estudos Políticos da Grã-Bretanha apresentou uma pesquisa sobre mulheres e trabalho: apenas 12% das 4.600 entrevistadas disseram querer trabalhar o dia todo; 31% declararam que não gostariam de trabalhar fora; 49% das mulheres com filhos de menos de 5 anos disseram que, se o marido trabalha, elas gostariam de ficar em casa. Essa é apenas mais uma de dezenas de pesquisas que apontam para um desejo de “volta ao lar”. De acordo com o censo americano, a participação de mulheres casadas, com filhos, na força de trabalho do país caiu de 59% em 1998 para 55% em 2004, quando vinha em linha crescente nos 22 anos anteriores. Cerca de 5,6 milhões de mulheres ficaram em casa com seus filhos em 2005 – 1,2 milhão a mais que em 1995.
No livro The feminine mistake (O erro feminino, no original uma alusão a The feminine mystique, de Betty Friedan), a jornalista americana Leslie Bennetts, editora da revista Vanity Fair, conclama as mulheres a fugir do que considera um retrocesso histórico. Apresentando argumentos e pesquisas, além de relatos, ela defende a importância do desenvolvimento da mulher como indivíduo à parte da vida doméstica, algo que só se consegue por meio do trabalho e da independência financeira. “Se as novas gerações não acreditam que as mães que trabalham são bons modelos, devem rever seu julgamento”, afirma. “Ter uma família e trabalhar não dará um resultado perfeito, mas é o melhor que se pode ter.” Equilibrar papéis sociais e expectativas parece ser a chave para que as mulheres possam retornar ao caminho da felicidade. Para isso, no entanto, é preciso aceitar a imperfeição. Da vida e da condição humana.
Colegas, qual a opinião de vocês?